Avante, Sempre Avante!

Maria, Peter
March 17, 2004

Por Mamäe e PeterCM/FM 3479 1/04

Querida Família

peter e eu os amamos muito e agradecemos ao Senhor por sua contínua fidelidade e amor. Temos boas notícias para lhes dar‚ sobre como o nosso Marido nos orientou a tomarmos medidas bem positivas para fortalecermos mais a Família. Esperamos que tenham tido a oportunidade recentemente de recapitular o conselho dado em "Desafio de Ano Novo para 2004" (CdM 3468‚ BN 1054), que apresenta a essência do discutido na Cúpula 2003 e uma visäo geral dos problemas persistentes que a Família enfrenta. Nesta BN queremos lhes explicar os prôximos passos que nôs vamos tomar juntos.

2. Esperamos pelo futuro com alegria e ansiosos para ver o que vai acontecer, sabendo que as respostas, as soluèöes e os novos planos que o Senhor deu seräo frutíferos e colocaräo todos nôs numa posièäo em que nos sentiremos mais felizes e realizados servindo-O. Teremos que publicar vârias BNs para explicar detalhadamente as muitas modificaèöes que ocorreräo no futuro. Portanto, nesta BN de introduèäo Peter e eu vamos lhes dar uma visäo panorãmica das decisöes tomadas em conselho com os COs, os membros dos comitês internacionais e outros participantes da Cúpula.

3. Nesta BN vamos lhes mostrar a “visäo geral”, e assim que possível, em BNs subseqüentes, os detalhes. Vocês talvez achem as metas e mudanèas para 2004 e 2005 um pouco complicadas, mas por favor, se tiverem alguma pergunta ou se näo entenderem algum aspecto desta BN, tenham paciência, porque nas prôximas semanas e meses tudo vai ser explicado detalhadamente.

4. E por favor, também tenham em mente que vamos explicar um plano de dois anos. Vai demorar para levarmos a Família a essa reestruturaèäo e fortalecimento. Trata-se de um empenho conjunto dos WS, da lideranèa no campo e de cada Lar e pessoa. Com certeza é um trabalho em equipe! Com a ajuda e orientaèäo do Senhor essas mudanèas ocorreräo de forma ordenada, justa e amorosa, entäo por favor, näo caiam na armadilha do Diabo de ficarem se preocupando com o futuro.

5. Jâ logo, antes de mais nada, Peter e eu queremos deixar bem claro que näo vamos abolir a Carta Magna. Nôs näo vamos tirar a classificaèäo nem retirar a condièäo de membro de ninguém. Nôs näo vamos determinar medidas duras nem disciplina, e näo vamos comeèar a mandar gente para fora da Família a torto e a direito, entäo näo precisam temer.

6. A Família vai ter um futuro fantâstico! O nosso sâbio e dedicado Marido‚ levando em consideraèäo todas as nossas necessidades e desejos, supriu para nôs uma maneira de nos tornarmos o corpo coeso de discípulos e de missionârios dedicados que precisamos ser. Sabemos que vocês querem fazer o melhor que podem e servir o Senhor, caso contrârio näo estariam na Família. A maioria jâ passou por grandes mudanèas durante o seu tempo na Família, e se chegaram até aqui‚ podem perseverar até chegarem .

7. Desde que a Carta Magna entrou em vigor surgiram vârios obstâculos que têm sido difícil transpor, principalmente nos últimos anos, mas estamos seguindo o Senhor passo a passo, progredindo e avanèando, e continuaremos ganhando impulso a cada mês e ano. É claro que para alcanèarmos nossas metas cada um de nôs terâ que efetuar mudanèas, mas o nosso negôcio é justamente esse: transformar vidas e coraèöes! A vida na Família é assim! Essa é a vida de um discípulo! Todo o nosso objetivo é esse: mudar, revolucionar, deixar o velho para trâs, abrir mäo do passado, avanèar para novos horizontes, desbravar terras e conquistar coraèöes. Esse é o espírito de David, o qual nôs ainda possuímos! Aleluia! Glôria ao Senhor!

Entrando na Era da Obediência

8. O nosso Amado deu muitas incríveis promessas sobre o futuro, jâ que estamos entrando no que Ele denominou a era da obediência. É emocionante ver tudo que estâ por vir, e temos razäo de sobra para estarmos esperanèosos e cheios de fé quanto ao futuro! A seguir temos uma mensagem de abertura que explica bem melhor do que eu poderia.

9. (Jesus: ) As trombetas celestes soam bem alto no início deste novo dia! Os arcanjos Miguel e Gabriel estäo ao Meu lado, bem como as multidöes de anjos e a nuvem dos exércitos celestes‚ que observam, vibrando, vocês, a Minha Noiva do Tempo do Fim, no limiar de uma nova era que promete coisas maravilhosas.

10. Vocês estäo na aurora de um ano de grandes mudanèas — um ano de reestruturaèäo seguido por um ano de fortalecimento. Tracei um plano para o futuro da Família com sabedoria, previsäo e promessas. Sussurrei segredos e coisas ocultas nos ouvidos de sua rainha e rei. Retirei o véu do futuro e revelei medidas vitais para o progresso e êxito do seu trabalho nos anos à frente. Esta informaèäo serâ como uma bússola espiritual e é um presente que estou dando a Maria e a Peter nesse momento de transièäo para a nova era.

11. Vocês estäo no início da era da obediência. Tiveram a Palavra por muitos anos, e vocês säo responsâveis por prestar contas, portanto agora vou passar a Família para a era da obediência. Essa é a única coisa que os separa de grandes vitôrias e das manifestaèöes grandiosas e poderosas das promessas que lhes dei‚ Minha Noiva do Tempo do Fim.

12. É hora de avanèar, näo sô para fazerem a grande e desesperada colheita desse mundo, mas também para colherem o cumprimento das muitas promessas que lhes dei. Entäo é hora de reestruturar e efetivar tudo o que é necessârio para estarem qualificados e capacitados a serem o exército forte, militante, cheio de fé e visäo, e sem concessöes, que precisam ser para fazer o trabalho. É hora de se unirem, fecharem as brechas, conquistarem o inimigo e avanèarem!

13. Este dia marca o início da reestruturaèäo da Família, e traz grandes mudanèas. É um dia glorioso, um dia feliz! Näo hâ nada a temer, pois esse é um passo em direèäo ao progresso e à vitôria. Os dias por vir traräo uma lufada fresca do vento do Meu Espírito‚ o qual renovarâ‚ revitalizarâ e darâ vida ao testemunho da Minha Nova Igreja. Vocês säo a Minha Nova Igreja, e precisam ser vivazes, vibrantes e Me servirem apaixonadamente para que a sua luz resplandeèa por todos os continentes e o calor do seu amor ultrapasse os mares. É isso o que realizarei com a reestruturaèäo da Minha Família. Mesmo que lhes pareèa entediante, prâtico ou técnico‚ darâ cem vezes mais fruto, que é a meta.

14. Portanto almejem alto e Me agradeèam pelas mudanèas! Esperem essa reestruturaèäo ansiosamente e com alegria, contando que depois que o trabalho estiver reestruturado e fortalecido a promessa se cumprirâ. Aí vocês comeèaräo a presenciar o cumprimento maravilhoso das muitas promessas que até agora acharam que estavam reservadas para o Fim propriamente dito. Esta nova era, de obediência, trarâ muitos frutos e bênèäos que hâ muito têm pedido em oraèäo mas ainda näo viram. Meus anjos de dispensaèäo e abundãncia seräo liberados e voaräo pela Terra derramando uma provisäo de bênèäos reservadas para essa era.

15. Vocês nunca viram tantas bênèäos e recompensas como as que lhes seräo disponibilizadas na era da obediência. Se obedecerem, os armazéns celestes se lhes abriräo. Se viverem a Palavra plenamente, as bênèäos do espírito seräo tangíveis nos seus Lares. Com essa reestruturaèäo e as muitas mudanèas que ela produzirâ, vocês cumpriräo a sua incumbência de maneira mais eficiente e colheräo uma grande safra. Todas as coisas realmente säo possíveis com as chaves do Reino. À medida que entrarem na era da obediência e aprenderem a viver absolutamente sob os Meus cuidados, tendo assim tudo o que precisam e felicidade garantida — por manifestarem a sua fé obedecendo totalmente — entäo acreditaräo e entenderäo melhor como essa promessa é verdadeira.

16. Näo hâ razäo para temer o futuro. As mudanèas que seräo implementadas impeliräo a Família para a frente e faräo o Inimigo recuar. Säo mudanèas que impulsionaräo a Família a novas alturas e maiores vitôrias. Näo se preocupe se entrar o novo ano se indagando quanto ao que ele lhe trarâ e que mudanèas ocasionarâ na sua vida. Näo se preocupe, tenha esperanèa! Näo tema, tenha ãnimo!

17. Aqueles que olham para o futuro com fé veräo que as mudanèas säo para o seu bem e que lhes seräo benéficas. Os que clamarem as chaves de confianèa, fé, estabilidade, coragem e determinaèäo superaräo e veräo que jâ demarquei um caminho bem claro para eles trilharem. Os que se submeterem e confiarem sentiräo muita alegria e paz, sabendo que essas mudanèas säo necessârias para a Família poder entrar nessa nova era. Aqueles que decidirem que väo obedecer e se apegarem firmemente à Palavra se veräo sobre um firme alicerce de fé, inabalâveis diante dos ataques do Inimigo.

18. As Minhas noivas que se apegam à Palavra‚ utilizam as chaves e mantêm um espírito de confianèa ficaräo dentro de uma bolha de proteèäo que as guardarâ em seguranèa, bem cuidadas e na Minha perfeita vontade durante essa transièäo para a era da obediência‚ a reestruturaèäo da Família e as mudanèas resultantes. Cada um estâ na palma da Minha mäo e Eu cuidarei amorosamente de cada um dos Meus filhos. Tenho um local de servièo e bênèäo para todos que Me entregarem seus coraèöes e vidas, e esta reestruturaèäo näo mudarâ isso. Cuidarei de todos os Meus filhos e suprirei para eles um local abenèoado onde possam Me servir.

19. Entrem este ano de reestruturaèäo e mudanèas sabendo que também estäo entrando na era da obediência, e que Eu vejo e recompenso de acordo. A reestruturaèäo da Família precisa ocorrer para ela estar na posièäo certa para a era da obediência florescer e se tornar a era de maiores obras e de maiores milagres. Esta nova era os aproxima mais dos Últimos Dias e lhes proporcionarâ a essência do seu treinamento para o Tempo do Fim.

20. Vocês receberam ao longo dos anos bastante treinamento para o papel que desempenharäo no Tempo do Fim, mas a era da obediência unirâ todo esse treinamento, porque obediência é a chave-mestra que abre as portas onde se encontram Minhas bênèäos e recompensas especiais. Näo se esqueèam do objetivo maior da reestruturaèäo — estâ relacionada ao seu treinamento para o futuro e estâ preparando a Família no geral, bem como individualmente, para fazer a colheita e cumprir o seu destino.

21. Este dia marca um grande passo adiante para os filhos de David, Maria, e Peter! A sua rainha e o seu rei ouviram a Minha voz e obedeceram às instruèöes que lhes dei. Eles Me buscaram desesperadamente quanto às necessidades e ao futuro da Família, e Eu lhes dei respostas e o Meu plano. Depois que for efetivado vocês veräo o fruto da Minha sabedoria. Veräo a Família avanèar como um movimento forte e unido. Cada Lar serâ unido e forte em espírito, bem como darâ mais fruto e terâ mais alegria. Veräo os antigos problemas caírem no esquecimento e as impossibilidades constantes serem transpostas. As batalhas prolongadas e antigas se transformaräo em vitôrias e veräo que os problemas seräo solucionados. A segunda geraèäo se manifestarâ como líderes e discípulos sôlidos. Veräo a Minha Palavra se cumprir e se concretizarem todas as Palavras que às vezes consideram promessas inatingíveis ou que pensam que sô se cumpriräo no futuro longínquo, talvez por outras pessoas.

22. Se aceitarem esta nova era de braèos abertos e seguirem as mudanèas por vir, veräo a Família do futuro ir sendo modelada e se levantar para cumprir a sua vocaèäo especial. Vocês säo essa Família, cada um de vocês. Por favor, entendam como esta mudanèa é importante. Näo é apenas uma reestruturaèäo prâtica, mas sim um movimento avante, um grande movimento no espírito que estou lhes apresentando. É o caminho para que as Minhas promessas se cumpram, e para chegarem lâ precisam passar pela parte da estrada que é a reestruturaèäo. No momento vocês desconhecem o caminho, mas Eu o vejo claramente e é um caminho positivo e emocionante. É o caminho que os levarâ a frutividade e à vitôria!

23. Se estiverem na Família de coraèäo e alma, vibraräo e ficaräo felizes com a perspectiva de mudanèas, porque säo boas mudanèas que daräo bom fruto. Elas os levaräo avante e para cima. É a nova revoluèäo atual, para este ano. Abracem-na, apôiem-na no espírito e concentrem-se no que podem fazer para ela se concretizar e verem como se encaixam na Família do futuro! (Fim da mensagem de Jesus.)

24. (Mamäe:) Como estäo vendo, querida Família, estâ acontecendo muita coisa. Nôs estamos sendo abenèoados e a perspectiva é extremamente positiva! É maravilhoso! Glôria ao Senhor! E é apenas o comeèo.

25. Alguns meses antes da Cúpula, o Senhor guiou Peter e eu a vârias possíveis soluèöes para os problemas constantes da Família, as quais Peter colocou em forma de propostas para serem apresentadas à lideranèa da Família. Nôs antes oramos sobre essas propostas e as discutimos, deliberamos e fizemos sintonia fina nelas dentro dos WS, e depois foram apresentadas na Cúpula. Elas sugeriam mudanèas de grande porte dentro da Família para obtermos soluèöes no curto prazo e em longo prazo. Ou seja‚ resolver os problemas atuais e evitar que voltem a acontecer.

26. Os comitês internacionais desempenharam um papel muito importante nesse processo ao se reunirem — junto com outros participantes da Cúpula que participaram das discussöes — para verem como enfrentar problemas específicos da Família dentro do ãmbito de suas colunas. Eles tiveram seis horas de reuniäo por dia durante um mês. Cada comitê se reuniu separadamente e o de VP, que é maior, se dividiu em três grupos para deliberarem sobre questöes diferentes. Isso significa que havia um total de oito grupos se reunindo todos os dias‚ cada um se concentrando num aspecto diferente das necessidades da Família na tentativa de oferecer orientaèäo e conselhos e superar os problemas. Milhares de horas-homem foram dedicadas a orar, discutir, ouvir o Senhor em profecia e registrar as conclusöes. O resultado foi um programa que näo sô vai evitar que nosso navio vâ a pique, mas vai transformâ-lo, pela graèa de Deus, na embarcaèäo mais râpida, aerodinãmica e de melhor navegaèäo que hâ.

O Brasil “abriu o caminho”

27. Peter e eu ficamos muito agradecidos pela maneira como o Senhor nos guiou passo a passo até aqui. É incrível! Jâ comentamos muitas vezes como estamos agradecidos por O termos seguido, mesmo quando näo tínhamos absoluta certeza aonde Ele estava indo ou exatamente qual seria o resultado. Queremos dar toda a glôria e honra ao Senhor apenas. É Ele quem estâ guiando. Ele é o Solucionador. Ele é o Guardiäo das Chaves que fez milagres para nos trazer até este ponto, no limiar de um progresso fantâstico.

28. Segue–se uma breve recapitulaèäo da maneira maravilhosa como o nosso grande Pastor nos guiou: Em novembro de 2002 fomos alertados sobre as graves fraquezas do campo do Brasil; conversamos sobre elas e ouvimos o Senhor a respeito. Em janeiro de 2003 ficou evidente que Peter (e suas ajudantes Misty e Joy) deveriam ir para o Brasil. Enquanto eles se preparavam para a viagem‚ oramos mais a respeito, nos aconselhando com outros nos WS e Mark CO no Brasil‚ e o Senhor comeèou a revelar a seriedade dos problemas naquele campo. (Obs.: Naquela época Mark era o único CO que morava no Brasil.)

29. O Senhor entäo nos mostrou que eu deveria gravar o vídeo “Ai” e que a Família no Brasil precisava ser punida pelos seus pecados e por sua desobediência. Como sabem, isso resultou no período de seis meses durante o qual todos os membros da Família no Brasil perderam a sua classificaèäo, jejuaram influências mundanas‚ etc.

30. A primeira viagem de Peter ao Brasil foi por cinco semanas no final de abril. Durante essa ocasiäo ele gravou 11 horas de vídeo, os quais foram exibidos para a Família no Brasil no final de maio, iniciando entäo o período de seis meses no dia primeiro de junho. Os vídeos que Peter e sua equipe produziram nessa primeira visita ao Brasil serviram de base para 6 BNs que todos vocês tiveram a bênèäo de receber (BNs 1035 a 1039, e 1042).

31. Mal Peter voltou para casa depois dessa primeira visita ao Brasil e o Senhor deixou claro que ele e sua equipe precisavam se reunir novamente com os COs do Brasil para discutirem e orarem sobre o plano para a reintegraèäo dos Lares. Era de especial importãncia articular o critério para a avaliaèäo dos Lares e informâ-los disso com antecedência, para que o julgamento pudesse ser justo. Durante essa segunda visita, que durou um mês, Peter gravou outras fitas, e prepararam formulârios a serem preenchidos pelos Lares e individualmente. A compilaèäo da Palavra impressa que se tornou a Carta "O que Significa ser um Discípulo em Tempo Integral?" foi publicada para ajudar os irmäos no Brasil a entenderem pelo que deveriam prestar contas e qual seria o critério para a avaliaèäo de seus Lares (CdM 3469, BN 1055-1056).

32. Tivemos apenas sete semanas depois da segunda visita de Peter ao Brasil para nos prepararmos para a Cúpula. Era pouco tempo, principalmente porque tínhamos planejado abordar, na Cúpula, outros aspectos do trabalho da Família. Mas o Senhor nos mostrou que os problemas no Brasil eram os mesmos da Família no mundo inteiro, entäo mudamos o enfoque da Cúpula. Como podem imaginar, escrever as muitas propostas para os participantes da Cúpula levou tempo e exigiu muita deliberaèäo e mais oraèäo. O Senhor tinha dito que o que Ele fez no Brasil “abriria caminho” para o futuro da Família. Apesar de que o que Ele mostrou ser necessârio para a Família no geral é bem diferente da maneira como Ele orientou-nos a agir no Brasil‚ a experiência, sabedoria, discernimento espiritual e compreensäo da condièäo da Família e de suas necessidades que adquirimos com certeza provaram ser o alicerce sobre o qual edificarmos a reestruturaèäo da Família inteira.

33. Foi na Cúpula que discutimos os planos e propostas para a Família em geral, com os muitos conselheiros deliberando, estudando e orando em detalhes a esse respeito. Isso ajudou a melhorar as propostas e tornâ-las convenientes para as diferentes condièöes dos campos no mundo inteiro.

34. Algumas semanas apôs a Cúpula, iniciamos os preparativos para a última reuniäo com os COs do Brasil, que ocorreu em dezembro. Nessa ocasiäo Peter e sua equipe puderam ajudar com o trabalho de base e detalhes dos procedimentos para a reintegraèäo, para que os COs pudessem comeèar a avaliar os Lares no Brasil. Aprendemos muito com as decisöes tomadas na Cúpula e ao tomarmos conhecimento das mudanèas que a Família no geral sofreria, e isso ajudou bastante no processo de avaliaèäo.

35. Como podem ver, o horârio foi bem apertado, com pouquíssimo tempo entre esses acontecimentos täo importantes, e se tivéssemos deixado de dar algum desses passos‚ estaríamos em grande desvantagem. Nem é preciso dizer que foi difícil para Peter e sua equipe passarem tanto tempo longe de casa e se concentrando quase que inteiramente nos problemas da Família, o que desviou sua atenèäo de seus outros servièos, e por causa disso algumas coisas foram prejudicadas, mas era necessârio. Foi um sacrifício, mas o Senhor mais do que retribuiu. Imaginem tudo o que teríamos perdido caso Peter tivesse decidido näo ir para o Brasil ou dirigir aquelas demoradas e cansativas reuniöes; caso ele näo tivesse despendido suas forèas e energia para gravar aqueles vídeos, e caso näo tivesse tido a paciência de analisar cuidadosa e minuciosamente os problemas e mergulhar fundo na Palavra para ver qual seria o segredo para o progresso; caso ele e outros näo estivessem dispostos a suportar o horârio desgastante de reuniöes na Cúpula‚ para encontrar o segredo para gerar progresso?!

36. Mesmo que näo tivéssemos desobedecido descaradamente o Senhor, se tivéssemos apenas demorado para atendê-lO, teríamos perdido o tempo perfeito por Ele determinado e o progresso feito teria sido muito mais difícil, mais estorvado ou talvez nem tivesse ocorrido. Mas o que aconteceu foi que vimos o Senhor fazer milagres enquanto ia desvendando cada fase do Seu plano, até chegarmos ao precioso tesouro — o plano que Ele tem para a Família no geral à medida que entramos na era da obediência. Muitas vezes Peter e eu ficamos estupefatos com a maneira maravilhosa como nosso Marido nos guiou até agora e como as promessas que nos fez floresceram e deram lindo fruto. Podemos confiar que‚ se continuarmos obedecendo, continuaremos obtendo tal êxito incrível.

37. Essa é uma lièäo bem séria sobre como é importante seguir o Senhor, agir na hora que Ele determina e estar em sintonia com Ele a cada passo. Quando você sente um cutucäo no espírito ou recebe um pressentimento de que deve fazer isto ou aquilo, consulte–O para confirmar e ouvir Sua orientaèäo na Palavra e em profecia‚ e depois aja de acordo. Se tivéssemos nos atrasado ou duvidado, poderíamos ter perdido o horârio de Deus e Seu plano. O mesmo se aplica a vocês e às decisöes que tomam. Entäo vamos clamar as chaves de obediência e ser praticantes da Palavra, näo apenas ouvintes, para podermos permanecer no centro do túnel da vontade do Senhor, onde Ele poderâ abenèoar todos nôs ao mâximo.

Propostas relativas aos Lares, apresentadas na Cúpula

38. Bem‚ de volta à reestruturaèäo da Família. Para lhes dar um “pano de fundo” compartilharemos algumas coisas que explicamos aos participantes da Cúpula sobre os Lares da Família e a importante funèäo que desempenham. Isso os ajudarâ a entender parte do raciocínio e da razäo destas mudanèas.

39. Uma das conclusöes importantes a que chegamos na Cúpula foi que a batalha pela Família serâ travada e ganha no nível dos Lares. O Lar é a peèa chave. Em 2004 e 2005, nos concentraremos em transformar nossos Lares nos modelos de discipulado que precisam ser. Faremos tudo ao nosso alcance para ajudar cada Lar a ser bem-sucedido tanto no aspecto espiritual quanto no prâtico. Vamos educar os membros dos Lares quanto ao papel vital que o Lar desempenha, os ajudaremos a desempenhâ-lo e cobraremos isso deles.

40. Segue-se um trecho das propostas redigidas por Peter e lidas para os participantes da Cúpula. Explica näo sô como cada Lar na Família é importante, mas também as qualidades e a estrutura de Lares bem-sucedidos.

A importãncia do Lar

41. (Peter para os participantes da Cúpula:) Lares bem-sucedidos säo os que possuem uma mesma meta. Os membros trabalham duro e se sacrificam para alcanèarem êxito; avanèam juntos e se sentem responsâveis por fazer o Lar dar certo. Por causa disso, estimulam um espírito de camaradagem que ajuda o Lar a alcanèar êxito. No geral säo relativamente bem pastoreados por pessoas que ajudam os membros a progredirem espiritualmente.

42. Lares bem-sucedidos geralmente têm uma boa quantidade de “membros-base” que têm um compromisso com o Lar, que ficam ali e continuam com a mesma equipe por um período significativo de tempo. Quando surgem problemas, os membros do Lar os resolvem em vez de entregarem o seu aviso prévio. No geral se vê que os Lares que ficam juntos, trabalham juntos e crescem juntos espiritualmente por um longo tempo säo os mais bem-sucedidos.

43. Por outro lado, embora tais equipes (com membros-base dedicados a fazer o Lar bem–sucedido) geralmente alcancem êxito, nem sempre é o caso. Muitas vezes os membros–base dedicados ao Lar säo os que abriram o Lar, normalmente um casal ou família. Foram eles que encontraram a casa, conheceram o dono, assinaram o contrato, etc. O nome deles consta nos documentos e säo responsâveis pela maioria dos aspectos do Lar.

44. Muitas vezes essas pessoas acham que o Lar é “delas”, e comeèam a agir assim. O Lar se torna “propriedade” dessas pessoas e elas se tornam os cabeèas, muitas vezes se tornando membros permanentes da equipe de pastores. Os membros do Lar passam a “entender” que essas pessoas têm que fazer parte da equipe de pastores. Isso ocorre principalmente se os “donos” do Lar säo também os donos da casa, talvez por terem adquirido ou herdado o imôvel.

45. No caso de um casal ou das pessoas que abriram o Lar serem bons pastores‚ líderes sensatos, abertos a conselhos, quererem desesperadamente colocar o Vinho Novo em prâtica e terem os dons necessârios para estarem na equipe de pastores, talvez a situaèäo näo seja prejudicial. Entretanto‚ nem sempre é o caso, e infelizmente, devido a essas circunstãncias, muitas vezes os Lares comeèam a ser administrados pelas pessoas que o estabeleceram. Elas montaram tudo do seu jeito, de acordo com suas regras pessoais, em vez de seguirem as regras da Família determinadas na Carta Magna e na Palavra. Os membros do Lar têm que agir de acordo com o que os “donos” querem ou näo podem continuar lâ. Isso às vezes chegou a ponto de os “donos” apresentarem uma relaèäo de suas exigências para quem quiser ir para aquele Lar, dizendo que caso a pessoa näo concorde näo pode fazer parte do Lar.

46. Freqüentemente tais exigências, quer declaradas quer näo, väo contra a Carta Magna. Por exemplo‚ “os meus filhos menores assistem muita televisäo porque estamos ocupados demais para cuidar deles. Se você vier para o nosso Lar precisa entender que é assim que funciona”. Ou, “nôs disciplinamos os nossos filhos de uma certa maneira (o que muitas vezes quer dizer que näo os disciplinam), e se você e os seus filhos quiserem ficar no nosso Lar ou fazer parte dele, têm que entender que vamos continuar disciplinando do nosso jeito, e se näo concordarem näo vamos deixâ-los vir para o nosso Lar”. É claro que tais declaraèöes väo contra a Carta, mas a verdade é que existem muitos Lares assim. Eles se tornam a “casa da mamäe e do papai”, e muitas vezes afundam bem abaixo do padräo CM‚ e na realidade säo Lares FM com o título de CM.

47. Mesmo que esses Lares näo estipulem regras ou normas contrârias à Palavra ou à Carta Magna, sô o fato de serem administrados como pequenos reinos‚ nos quais os encarregados estäo acostumados a fazer o que bem entendem e agir do seu jeito‚ vai contra a Carta Magna. Se a “mamäe” e o “papai” näo deixam os outros membros do Lar exercitarem seus direitos de escolha e de autodeterminaèäo para, com oraèäo, deliberaèäo, discussäo e votaèäo decidirem qual a natureza, metas, direèäo e atividades do lar, entäo näo säo verdadeiros Lares da Carta vivendo o padräo CM.

48. Existem também Lares CM que, por diferentes motivos, fazem pouco ou quase nada em termos de verdadeiro trabalho missionârio, e vivem bem aquém do padräo CM. Entre esses constam muitos Lares abaixo do tamanho mínimo, muitos Lares unifamiliares, alguns Lares sô com jovens, muitos em campos de origem e alguns até mesmo em campos de missäo.

49. Quando os Lares que se esforèam para fazer o seu trabalho, pastorear o seu pessoal‚ se sacrificar para viver em comunidade e que däo duro para manter o verdadeiro padräo de discipulado vêem que as pessoas que näo agem assim têm a mesma classificaèäo que eles, comeèam a se perguntar por que deveriam trabalhar tanto e se sacrificar tanto se as pessoas que näo fazem nem metade do que eles estäo no mesmo nível. Com o tempo‚ esse tipo de situaèäo muitas vezes faz os Lares mais fortes se enfraquecerem, porque percebem que podem parar de trabalhar tanto, de se sacrificar e de obedecer à Palavra diligentemente e ainda continuarem CM. É claro que näo é a reaèäo certa, jâ que cada um deveria obedecer com base na Palavra em vez de se comparar com os outros, mas é o que tem acontecido. E com o tempo isso vai criando uma espiral descendente que gera concessöes e desobediências na Família inteira.

O Lar é responsâvel por seus membros

50. De acordo com a nossa estrutura atual, avalia-se pessoas para ver se estäo no nível de discipulado. Se uma pessoa näo estâ dentro do padräo CM, deveria ser transferida para a categoria FM. No presente, isso é julgado principalmente através do comitê de VP e suas visitas. Apesar da Carta Magna também conceder autoridade ao Lar e à equipe de pastores do Lar para disciplinarem as pessoas individualmente e eles serem responsâveis por isso, no geral isso näo acontece o suficiente.

51. Apesar do Lar ter autoridade para decidir colocar um de seus membros em Repreensäo, raramente o faz. Apesar do Lar ter autoridade para iniciar o processo para transferir um membro para a categoria FM, praticamente nenhum deles e nenhuma equipe de pastores inicia esse processo. Sendo assim, praticamente toda a disciplina mais grave é transferida para os VSs. Isso ocorre porque, como foi explicado em “Desafio de Ano Novo para 2004”, o pastoreamento nos Lares é fraco.

52. Se um Lar näo disciplinar um membro desviado‚ näo sofre nenhuma ou entäo sofre pouquíssima conseqüência em termos de disciplina. Apesar de ser possível utilizar o recurso de Suspensäo Condicional num caso assim‚ raramente é usado. O resultado é que os membros do Lar juntos ou individualmente näo se sentem responsâveis pela condièäo espiritual dos membros, mas acham que isso é servièo dos VSs, ou entäo dos pastores do Lar. Sô que muitas equipes de trabalho também näo se sentem capazes de tal tarefa, ou acham que näo deveriam fazê-la, ou que näo säo qualificados para disciplinar ou pastorear a pessoa.

53. Com isso, freqüentemente permite-se que um membro do Lar — que a maioria sabe näo estar vivendo segundo os requisitos para discípulos — cause danos espirituais permanecendo no Lar, jâ que ninguém nesse nível assume a responsabilidade de pastorear ou disciplinar adequadamente tal pessoa ou transferi-la para fora da Família CM. Afinal de contas, isso é trabalho dos VSs, ou pelo menos é esse o raciocínio. Na maioria dos casos, se a pessoa estiver dando muito trabalho, os membros do Lar votam para ela sair do Lar, resolvendo assim o problema deles, mas infligindo-o em outro Lar e na Família em geral.

54. Em alguns casos, os membros de um Lar votam para alguém sair do Lar por acharem que ela näo se encaixa, mas admitem que ela poderia ser uma bênèäo num outro Lar‚ entäo ao fazerem isso a estäo ajudando a encontrar um local melhor onde se sinta mais feliz. Mas na maioria dos casos, votam para alguém sair do Lar em vez de pastorearem a pessoa devidamente, a disciplinarem ou até mesmo a transferirem para a categoria FM‚ porque é difícil demais para os membros disciplinarem ou iniciarem esse procedimento.

55. Agir assim permite que um membro abaixo do padräo vâ de um Lar para outro, às vezes por anos‚ causando dano espiritual em Lar apôs Lar devido à sua fraca condièäo espiritual que näo foi corrigida ou disciplinada. Em vez de a pessoa ser pastoreada, disciplinada ou retirada da Família CM‚ deixam-na semear suas dúvidas, concessöes e pecados espirituais onde quer que more, até decidir sair da Família por livre e espontãnea vontade — o que geralmente acontece — ou até o dia em que os VSs a pegam e ela é disciplinada com base na Carta Magna, de acordo com o que precisa. O triste, porém, é que geralmente todos os Lares onde tal pessoa morou sabem que ela näo vive o padräo do discipulado, no entanto, näo fizeram praticamente nada para pastoreâ-la, disciplinâ–la ou retirâ-la da Família CM. Sendo assim, os males que tal pessoa causa se multiplicam à medida que ela vai passando de um Lar para outro.

56. Os prôprios Lares näo se sentem täo responsâveis por pastorear pessoas assim até elas alcanèarem o nível de discipulado total ou recomendarem que ela seja retirada da Família CM — apesar da Carta Magna deixar claro que é o que deveriam fazer. Geralmente os Lares sô se sentem responsâveis por retirar a pessoa problemâtica do Lar, entäo votam que ela deve sair, deixando por conta de outros o trabalho de retirâ-la da Família CM. Essa falta de pastoreamento‚ de disciplinar ou transferir para FM alguém que näo esteja vivendo de acordo com o padräo de discípulo, tem prejudicado os Lares e contribuído para o seu enfraquecimento.

57. Um outro fator que tem colaborado para o enfraquecimento dos nossos Lares é a falta de compromisso das pessoas para com seus Lares, algo que acontece quando väo parar num Lar que elas acham que näo tem futuro ou visäo, ou no qual elas näo têm direito de falar nada porque é “territôrio dos pais”, ou os “donos” näo aceitam pastoreamento ou sugestöes. Entäo as pessoas nem se incomodam de tentar mudar as coisas, mas simplesmente däo o seu aviso prévio de 30 dias e väo para outro lugar. Apesar de tentarem ajudar a mudar o Lar por um tempo, se a mudanèa näo acontece râpido, a tendência é sair de lâ. Com esse tipo de atitude as pessoas têm liberdade de sair de Lares infrutíferos, mas por outro lado criou a impressäo de que näo precisam se envolver totalmente, porque sentem que talvez näo väo ficar ali por muito tempo.

58. Tudo isso cria uma mentalidade de transitoriedade, que leva os membros a näo quererem assumir um compromisso com um Lar e participar do trabalho, entäo näo se dedicam totalmente. A sua ligaèäo com o Lar é fraca, o que significa que a sua ligaèäo com os ministérios do Lar é fraca. Eles näo consideram aquele o “seu” Lar, entäo näo se sentem responsâveis pela condièäo do mesmo ou pelo progresso necessârio. Essa falta de compromisso com o Lar e seu trabalho enfraquece o Lar.

O Lar é responsâvel coletivamente

59. A estrutura de disciplina segundo a Carta Magna se concentra principalmente no membro. Apesar de existirem normas que permitem a disciplina de um Lar inteiro, como Suspensäo Condicional e a subseqüente transferência para FM caso o padräo de discipulado näo melhore, esse método de disciplina näo é utilizado o suficiente. No geral é um membro ou uma família que é transferido para a categoria FM, mas até mesmo essa medida näo tem sido utilizada tanto. Devido a uma falta de VSs e condièöes financeiras, o que dificulta visitas freqüentes, permite-se que muitas pessoas que näo estäo vivendo dentro do padräo de discípulos continuem nos Lares.

60. Pelo fato da nossa avaliaèäo concentrar-se no membro individualmente em vez de na condièäo geral do Lar, existem Lares CM inteiros que näo estäo vivendo no nível de discipulado‚ apesar das pessoas näo estarem transgredindo regras ôbvias da Carta Magna. Esses Lares säo considerados CM‚ mas na realidade näo säo. Indivíduos säo disciplinados por infraèöes à Carta Magna, mas geralmente Lares que näo estäo vivendo dentro do padräo de discipulado estipulado no Vinho Novo e na Carta näo säo.

61. Mas, se um Lar näo estâ vivendo e agindo como um Lar de discípulos CM nem dando os frutos devidos, como é que as pessoas nesse Lar podem ser consideradas discípulas? Se as crianèas do Lar näo estäo recebendo treinamento espiritual ou educaèäo adequados, se näo têm comida suficiente ou roupas limpas, se o Lar näo testemunha, näo faz prosseguimento, näo ganha almas nem estâ estabelecendo um trabalho missionârio equilibrado com fruto duradouro; e se os membros do Lar têm empregos no Sistema nos quais näo testemunham, os adolescentes säo indicisplinados e uma vergonha para a causa; os membros vivem em constante desuniäo entre si ou com outros Lares, e quase näo se esforèam para obedecer e colocar em prâtica a Palavra nem vivem em comunidade, como é que podem ser discípulos?

62. Se um Lar näo vive de acordo com Atos 2:44 e 45; se suas crianèas estudam fora mas näo säo pastoreadas espiritualmente nem alimentadas como a Palavra e a Carta Magna determinam; se näo conseguem chegar a um acordo quanto a um padräo de disciplina; têm pouco ou nenhum convívio espiritual e devoèöes, e nenhum pastoreamento ou disciplina; se näo discutem suas questöes em amor e chegam a decisöes unidas e em oraèäo; se näo cumprem as reuniöes determinadas pela Carta Magna para decidirem a direèäo que o Lar vai seguir e suas metas em relaèäo a testificaèäo, crianèas, dinheiro e o bem-estar do Lar; se esforèam-se pouquíssimo para colocar as BNs em prâtica nas suas vidas pessoais, se mal testemunham; se angariam dinheiro ou ministram aos pobres sem ligaèäo com a Família ou em alguns casos nem com o cristianismo, como é que um Lar assim pode ser considerado um Lar de discípulos? No entanto‚ existem Lares CM que se encaixam nessa categoria.

63. Por quê? Säo muitas as razöes, algumas das quais foram explicadas em "Desafio de Ano Novo para 2004!" Mas uma delas é que o nosso sistema atual avalia o indivíduo para verificar se estâ cumprindo as suas responsabilidades como discípulo e membro CM, no entanto‚ deixamos de verificar se o Lar, coletivamente, estâ cumprindo os seus deveres, quando isso indica claramente se os membros estäo realmente obedecendo a Palavra e colocando-a em prâtica. Os dois aspectos säo necessârios: avaliaèäo periôdica do Lar como corpo e pastoreamento espiritual fiel dos seus membros.

64. Vejamos por exemplo um Lar que testemunha um pouco, mas sua principal atividade é angariar fundos. Os membros näo pastoreiam muito os adolescentes, entäo eles näo estäo muito bem espiritualmente‚ säo relaxados, sem iniciativa e tem uma mentalidade de “fazer o mínimo”. O Lar ajuda um pouco os pobres e os membros basicamente näo saem da linha quando se trata de regras da Carta. Aparentemente eles, como pessoas, estäo cumprindo o mínimo, entäo devem estar bem. Mas serâ que estäo mesmo? Serâ que esse Lar é um Lar de discípulos? Ou serâ que esses membros da Família se acomodaram e deixaram de viver a vida de discípulo, entäo o Lar afundou a uma condièäo em que todos estäo satisfeitos e näo existem frutos de um verdadeiro Lar de discípulos?

65. Apesar de que por fora eles talvez aparentem estar vivendo dentro do padräo de discípulos, serâ que estäo mesmo? Talvez näo estejam causando problemas, näo estejam quebrando regras ôbvias: tendo relaèöes sexuais com pessoas de fora, etc.‚ mas serâ que estäo vivendo de acordo com o padräo de discípulo? Talvez estejam guardando os "näo farâs", mas serâ que estäo cumprindo os “farâs”, que também säo parte integral da vida do verdadeiro discípulo? — Os: testemunharâs, obedecerâs à Palavra e a aplicarâs à tua vida; farâs prosseguimento de contato e alimentarâs tuas ovelhas; educarâs os teus filhos; superarâs teus problemas pessoais através de aconselhamento, pastoreamento e oraèäo; viverâs junto com os outros em amor e uniäo, compartilhando tudo — e as muitas outras exigências para um discípulo?

66. Serâ que o Lar estâ dando os frutos da obediência à Palavra? Existem frutos tangíveis dessa obediência? Näo basta os membros ou Lares sô näo causarem problemas. Isso näo é o suficiente para se qualificar para o discipulado. Eles precisam dar o fruto de discípulos, de obediência, de seguirem a Carta Magna e o Vinho Novo no espírito, os frutos de uniäo e de viver segundo a visäo de Uma Esposa; frutos de utilizar as novas armas‚ de boa testificaèäo, de dar prioridade ao Senhor e servi-lO o melhor que podem. Deveria ser fâcil saber se um Lar estâ vivendo o padräo de discípulos‚ é sô ver os seus frutos, tanto na testificaèäo como os frutos do Espírito no Lar. E a única maneira de um Lar realmente dar esse fruto é se os membros forem discípulos e viverem o discipulado, Se as pessoas ali näo säo discípulas, entäo o Lar näo vai dar esse tipo de fruto. E se ele näo estâ dando frutos do discipulado, entäo provavelmente as pessoas no Lar näo säo discípulas.

67. Nôs näo temos enfocado tanto quanto deveríamos no Lar como um corpo para ver se ele é produtivo. Näo fizemos a conexäo clara entre Lares cheios de pessoas que säo discípulas e por isso däo fruto, e os Lares com membros abaixo do padräo que näo estäo dando fruto. Precisamos comeèar a olhar para os Lares e entender o papel importante que eles desempenham ao manifestarem as qualidades de discípulo de cada pessoa.

68. O Lar é o ponto de início para se estimular e viver o discipulado na Família. A pessoa pode desejar ser discípula, mas é no Lar que ela vai desenvolver o discipulado. Sem dúvida existem cristäos que seguem um estilo de vida de discípulos de acordo com a verdade que têm na Bíblia, mas o nosso estilo na Família é determinado tanto pela Bíblia quanto pelas Palavras de David, e sô é possível cumprir as qualidades ímpares desse estilo de vida em um Lar da Família. Para alguém seguir a vocaèäo de discípulo com o exemplo especial de discipulado em tempo integral que o Senhor nos deu, é preciso estar num Lar da Família. Sendo assim, o Lar da Família se torna a base, o trampolim, o exemplo do discipulado no mundo de hoje segundo as Palavras de David, e‚ portanto‚ a unidade mais importante na estrutura da Família.

69. Para fortalecermos a Família no geral, precisamos fortalecer os Lares, porque eles säo a base da Família. É ali que se vive o discipulado. Isso talvez mude na Grande Tribulaèäo ou em algum momento no futuro‚ mas por agora o Senhor deixou claro que Ele quer que os discípulos da Família vivam em Lares comunitârios. Os Lares da Família däo ao mundo o exemplo de que existe atualmente o verdadeiro cristianismo, vivo e vivido segundo o Novo Testamento. Lares verdadeiramente comunitârios de discípulos mostram ao mundo que existem cristäos vivendo 100% por Deus, dispostos a abrir mäo dos confortos e conveniências da vida egoísta no Sistema para se dedicarem a servir os outros. Estarmos dispostos a viver por fé, a testemunhar em tempo integral e confiar que Deus vai suprir as nossas necessidades à medida que compartilhamos tudo‚ é um testemunho de que existe um Deus verdadeiro mesmo, que cuida das pessoas e Se preocupa com elas. Existe pouquíssima evidência disso no mundo e, como Mamäe afirmou claramente na série “Convicèäo vs. Concessäo e Transigência”, o nosso exemplo nesse aspecto é importante.

70. Além do modelo de cristianismo comunitârio, existem outras razöes por que o Lar desempenha um papel täo importante na Família. É ali que se vive o discipulado, onde o padräo de discipulado se desenvolve, é colocado à prova e aprimorado. Viver em comunidade com outros discípulos supre um ambiente onde esse princípio de discipulado é alimentado e desenvolvido. Os Lares da Família proporcionam convívio, um objetivo comum e um retiro espiritual do mundo. Säo locais onde as pessoas comprometidas a servir o Senhor podem morar e trabalhar com outras que têm o mesmo objetivo. Viver num Lar faz com que as pessoas possam se unir e assim realizar as metas estipuladas pelo Senhor de uma maneira muito mais eficiente do que sozinhas.

71. Fora de um Lar da Família, o grau de discipulado da pessoa provavelmente enfraqueceria; a forèa espiritual que se adquire vivendo junto com outros discípulos é um elemento essencial para o grau de discipulado da pessoa. O fato da Família ter Lares comunitârios é o que nos distingue da maioria dos cristäos no mundo e torna a Família única; é onde o discipulado floresce e é uma parte vital da vida como discípulo.

72. O Lar supre um ambiente de apoio e convívio para ajudar a pessoa a viver o discipulado de acordo com o determinado pelo Senhor. Discipulado 100%, em tempo integral, significa ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda a criatura (Marcos 16:15); estar junto com pessoas que crêem, ter tudo em comum (Atos 2:44,45); negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz cada dia e seguir o Senhor (Luc.9:23,24); renunciar a tudo que possui (Luc.14:33); sair do meio deles‚ apartar-se e näo tocar nada imundo (2Cor.6:17); abster–se de servir a dois senhores, Deus e mamom (Mat.6:24); dar a vida pelos irmäos (1Joäo 3:16); confiar que Deus suprirâ todas as suas necessidades (Fil.4:19); permanecer na Palavra (Joäo 8:31,32); glorificar o Pai dando muito fruto (Joäo 15:8); mostrar que é discípulo pelo amor que têm uns pelos outros (Joäo 13:35).

73. É muito difícil para as pessoas viverem o discipulado sozinhas, provavelmente uma das razöes por que o Senhor promoveu a vida comunitâria jâ desde a Igreja Primitiva. Ele sabia como seria difícil viver o padräo de discipulado e, na Sua sabedoria, sabia que precisaríamos nos ajudar mutuamente. Ele disse aos Seus primeiros discípulos para largarem suas redes de pesca, servièo de coletor de impostos‚ empregos e família, e seguirem-nO. Quanto êxito serâ que teriam obtido aqueles primeiros discípulos se tivessem continuado pescando todas as noites e recolhendo impostos todos os dias? Serâ que teriam tido condièöes de ser discípulos? Serâ que teriam seguido até o fim e disseminado o cristianismo pelo mundo inteiro? Provavelmente näo.

74. Eles precisavam estar junto de Jesus noite e dia; precisavam do encorajamento uns dos outros e de ajuda para perseverarem quando as coisas ficavam difíceis. Eles precisavam estar juntos numa sala depois que Jesus foi crucificado e enterrado para animarem a fé uns dos outros. E a partir do Dia de Pentecostes‚ “todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um” (Atos 2:44,45). Eles precisavam viver e trabalhar juntos, compartilhando a carga, para conseguirem viver o discipulado.

75. Por que serâ que o Senhor estabeleceria a Sua Igreja Primitiva colocando os discípulos para viver juntos? Provavelmente porque Ele entendia a natureza humana; que sem ajuda, encorajamento e um pouco de incentivo por parte de outros, seria fâcil demais ir perdendo o compromisso com o discipulado. “Melhor é serem dois do que um, se um cair, o outro levanta o seu companheiro” (Ecl.4:9,10). Além dos nossos Lares comunitârios darem ao mundo um exemplo de cristianismo vivo, também suprem forèas e salvaguardas para cada um manter o seu nível de discipulado. Nôs estamos vivendo juntos, vemos o exemplo uns dos outros, sentimos quando alguém estâ saindo da linha, duvidando ou perdendo a fé, e podemos ajudar a pessoa. Somos salvaguardas uns dos outros.

76. O Lar, na realidade, é uma equipe formada por todos os seus membros. Quando os membros do Lar vivem, trabalham e obedecem juntos, um cuidando do outro‚ formam uma equipe vencedora. Uma equipe que se torna verdadeiramente uma unidade, com todos os membros trabalhando pela mesma meta, pela vitôria‚ serâ forte e serâ vencedora. O Senhor nos colocou em Lares porque sabe que apesar de ser extremamente difícil para uma pessoa, por si sô‚ viver plenamente o padräo de discipulado estipulado por Ele, quando estamos juntos, unidos em equipe com um apoiando o outro‚ é muito mais fâcil. Sendo assim, o papel do Lar se torna vital para viver o discipulado. (Fim do texto escrito por Peter para os participantes da Cúpula.)

77. (Mamäe:) É muito importante entenderem como é vital o papel dos Lares para o sucesso da Família. O Lar pode fazer a pessoa ser ou deixar de ser um discípulo. Muitas vezes as pessoas, principalmente os jovens, decidem sair da Família porque ficam desapontadas por o Lar onde viverem näo ser um Lar de discipulado, por näo fazerem nada nem terem visäo. É muito triste perder gente boa por causa de Lares ruins.

78. Por outro lado, jâ ouvimos testemunhos de pessoas que ficaram desapontadas com o seu Lar e se mudaram para outro onde se vivia o verdadeiro discipulado e isso reacendeu o seu entusiasmo; elas ficaram inspiradas, se sentiram realizadas e continuaram servindo o Senhor.

79. No resto desta BN Peter vai apresentar o conselho que o Senhor deu. Ele passou semanas e semanas orando, se aconselhando e refletindo sobre o plano que o Senhor nos inspirou a realizar, e tem condièöes de apresentar muito bem todos os detalhes.

Edificando Lares vencedores

80. (Peter:) O Lar é vital. O segredo para a Família näo afundar é ter Lares verdadeiramente de discipulado. Os nossos Lares precisam se tornar equipes, equipes vencedoras. Precisam ser Lares unidos, que avanèam e produzem. Os Lares precisam entender que para vencerem, para serem uma equipe vencedora, precisam trabalhar juntos com a mesma visäo e meta, e estarem decididos a vencer.

81. É de suma importãncia edificar Lares com equipes vencedoras. Se näo pudermos transformar os Lares que temos atualmente em Lares com equipes vencedoras, a Família no geral jamais progredirâ como o Senhor quer que aconteèa. Perderemos. Nôs perderemos o nosso lugar no Seu exército do Tempo do Fim e a vocaèäo especial que Ele nos deu. Perderemos as promessas que Ele nos deu todos esses anos e seremos os perdedores da Igreja Antiga, em vez de uma Noiva Nova, vibrante e vencedora.

82. Precisamos nos tornar vencedores! Precisamos fazer o que for preciso para que nossos Lares se tornem Lares vencedores repletos de discípulos vencedores. A questäo é, como transformar nossos Lares em equipes vencedoras?

83. Quais säo as características de uma equipe vencedora?

  1. Jogadores dedicados.
  2. Desejo de vencer.
  3. Uniäo.
  4. Uma boa equipe técnica.
  5. Entender que vencem ou perdem juntos.
  6. Entender que uma equipe perdedora sofre conseqüências.

No. 1: Jogadores dedicados

84. Para a equipe ser vencedora é preciso ter jogadores dedicados ao esporte e ao time. Näo basta os jogadores serem qualificados‚ é preciso dedicaèäo e um desejo ardente de jogar para ganhar. Em termos da Família‚ isso se chama verdadeiro discipulado, e para um Lar ser um Lar vencedor, precisa ser composto por discípulos compromissados.

No. 2: Desejo de vencer

85. Para uma equipe ser vencedora, os seus membros precisam ter a visäo para isso. Precisam entender que é preciso dar duro, ter autodisciplina e estar disposto a fazer qualquer coisa para vencer. O Lar bem-sucedido precisa agir assim também. Precisa ter visäo para vencer, näo sô para sobreviver. Precisa de uma maneira de avaliar se estâ vencendo e progredindo‚ se é um Lar vencedor. Precisa estudar e seguir as regras do jogo, principalmente as mais recentes e melhores tâticas que säo apresentadas no Vinho Novo. Precisa trabalhar duro para alcanèar êxito, fazendo o que o Senhor disse que é necessârio para ser um Lar de discipulado vencedor.

No. 3: Trabalhar em equipe

86. Uniäo é o segredo para a vitôria. Uma equipe dividida e que perde a agilidade por causa de desuniäo e discôrdia jamais vencerâ. Se os membros näo se däo bem, se alguns deles näo têm visäo‚ se esperam que um ou dois membros os levem à vitôria sem a ajuda dedicada do resto da equipe, ou se alguns tentam jogar de forma independente sem se aconselharem com os outros e se unirem em equipe, vai perder. Os membros do Lar precisam trabalhar juntos como uma equipe, cada um fazendo a sua parte para ajudar o Lar a realizar o seu trabalho.

No. 4: Uma boa equipe técnica

87. Uma equipe vencedora sempre tem uma boa equipe técnica, técnicos que os ajudam a melhorar, que sabem ministrar motivaèäo e correèäo na dose certa. Os técnicos ajudam os jogadores e avaliar seu desempenho, mostram âreas fracas na performance da equipe e dos jogadores e os ajudam a crescer e aprender a jogar melhor. Às vezes precisam tomar a iniciativa de ajudar a equipe a decidir se um membro deve continuar ou ser transferido para outra equipe‚ ou mudar para um time numa outra divisäo. As equipes de pastores do Lar säo os técnicos e, ao contrârio dos técnicos no mundo, eles participam do jogo também, lado a lado com os outros jogadores, ajudando–os na partida. E quando aparecem outros técnicos com mais experiência, que seriam os VSs ou COs‚ eles estäo dispostos a ser ensinados, para que eles e sua equipe possam realizar um trabalho ainda melhor.

No. 5: Entender que vencem ou perdem juntos

88. Uma equipe é um grupo de pessoas trabalhando unidas. Apesar de ser composta por indivíduos, formam um sô grupo. Quando a equipe vence, todos os membros vencem; quando perde‚ todos perdem. Os membros de uma equipe perdedora näo podem dizer: “A equipe perdeu mas eu venci”. Se a equipe perde, todos perdem; se ela vence, säo todos vencedores.

No. 6: Entender que uma equipe
perdedora sofre conseqüências

89. As equipes vencedoras entendem que se perderem existem conseqüências, principalmente se sempre perderem. Além do interesse de cada membro e da equipe no geral de ganhar, as conseqüências para quem perde servem de super incentivo para lutar pela vitôria. Equipes que sempre perdem sofrem conseqüências, passam para outra divisäo, os técnicos säo despedidos, jogadores säo trocados ou aposentados, a equipe perde fäs e com isso perde renda. Quando a equipe vive perdendo, todos sofrem.

90. Para a Família mudar‚ progredir e sermos os vencedores que o Senhor espera, e na verdade estâ exigindo que sejamos, precisamos ajudar cada um dos nossos Lares a se tornar uma equipe vencedora. Essa é a meta e a base para a reestruturaèäo que ocorrerâ na Família. Vemo-nos diante da missäo de transformar a Família inteira em vencedores. Nôs, como Família‚ näo podemos estar sempre perdendo, porque se isso acontecer todos nôs sofreremos conseqüências, as quais o Senhor jâ deixou bem claras.

91. Na Cúpula o Senhor nos guiou a desenvolver um plano para ser implementado durante os prôximos dois anos, e que, se for desenvolvido de acordo com as Suas diretrizes, transformarâ os nossos Lares nos vencedores que eles têm o potencial para ser. — E se conseguirmos montar equipes de Lares vencedores, a Família no geral serâ vencedora.

92. Seguem-se as medidas que vamos tomar para nos tornarmos vencedores.

?Modificar a mentalidade transigente da administraèäo superior. A lideranèa em todos os níveis passou a aceitar a Família do jeito que ela estâ, justificando um fraco desempenho, desobediência, concessöes e falta de dedicaèäo. Eles näo fizeram o seu trabalho adequadamente; näo disciplinaram os membros ou Lares desviados o suficiente. Os líderes que participaram da Cúpula passaram por uma transformaèäo enorme no seu modo de pensar e se comprometeram a fazer o trabalho da maneira certa de agora em diante. O desempenho da lideranèa em níveis superiores serâ revisto todos os anos, e aqueles que näo estiverem seguindo as Cartas como deveriam e realizando o trabalho como o Senhor quer que seja feito näo poderäo continuar nos seus cargos.

?Declarar um período de "renovaèäo". Esse período de renovaèäo serâ para se fazer um jejum das coisas que levaram a Família a abrir concessöes e que a enfraqueceram espiritualmente. Näo é um castigo, mas sim um período durante o qual os membros da Família poderäo reavaliar sua vida espiritual sem todas as distraèöes normais que os afastam das coisas do Espírito. Nesse tempo a maioria das publicaèöes dos WS deixarâ de ser enviada para todos terem tempo de recapitular tudo o que o Senhor disse nos últimos anos. (Obs.: Continuaremos publicando BNs e outras publicaèöes relacionadas com a reestruturaèäo e fortalecimento da Família.)

?Redefinir o Lar CM de modo a formarmos equipes vencedoras. Precisamos realizar mudanèas significativas no conceito que os Lares têm de si mesmos. Eles precisam pensar em termos de serem equipes que ficam juntas e trabalham unidas para vencer. Precisam dos componentes necessârios para serem equipes vencedoras, entre eles jogadores dedicados‚ desejo de vencer, trabalharem unidos, alcanèarem as metas da equipe, terem uma boa equipe técnica e entenderem que vencem ou perdem juntos.

?Aumentar o tamanho do Lar CM para que os Lares tenham mais chance de serem vencedores. O Senhor deixou claro o que espera dos Lares de discípulos, e no geral näo é possível atingir isso com quatro pessoas ou menos. Para alcanèarem as metas determinadas pelo Senhor os Lares têm que ser maiores. Às exceèöes quanto ao tamanho dos Lares seräo poucas — se é que haverâ alguma.

?Deixar claro para os Lares o que se espera deles. No decorrer dos anos o Senhor declarou claramente o que um Lar CM deve fazer para ser considerado um Lar de discipulado. Serâ feita uma coletãnea de toda essa informaèäo e colocada num formato fâcil de entender para ajudar os Lares a entenderem o que se espera deles e ao mesmo tempo poderem avaliar como o Lar estâ se saindo, näo sô os seus membros.

?Conferir o desempenho dos Lares regularmente para ver se estäo vencendo ou perdendo. Como acontece com qualquer equipe, os Lares precisam saber se estäo ganhando ou perdendo. Até agora näo foi feita nenhuma avaliaèäo específica e prâtica dos Lares‚ entäo muitos deles se tornaram locais onde se faz pouco ou näo se acompanha o padräo. Os Lares precisam ser avaliados regularmente‚ e os que näo estiverem no padräo teräo que ser transferidos para um outro nível de servièo onde näo se espere tanto deles. Um Lar CM de discipulado tem que dar os frutos necessârios, caso contrârio perderâ tal classificaèäo. A Família CM serâ formada por discípulos vivendo em Lares de discipulado que däo fruto de discípulos. Essa avaliaèäo dos Lares sô entrarâ em vigor oficialmente em 2005, sendo feito uma primeira, sem compromisso, em abril e a oficial em outubro de 2005. (Estas datas estäo sujeitas a alteraèöes, jâ que tudo isso serâ melhor definido com o tempo, mas säo uma meta.)

?Enfatizar mais o treinamento das equipes de pastores dos Lares. Muitas das nossas equipes de pastores näo pastoreiam nem administram adequadamente os Lares, principalmente quando se trata de pastorear o aspecto espiritual. Os pastores atuais precisam de treinamento em todos os aspectos do trabalho. Além disso, os membros do Lar precisam de treinamento para saberem o que um pastor deve fazer‚ para comeèarem a aceitar serem pastoreados‚ jâ que hoje em dia muitos näo säo täo receptivos ou até rejeitam isso. Os pastores do Lar precisam aprender a ser bons técnicos de modo a levarem seus Lares à vitôria. Comeèaremos um programa para treinar os pastores de Lar para serem os técnicos bem-sucedidos que precisam ser.

?Alterar um pouco a direèäo do trabalho de VS, para eles se concentrarem em treinar os pastores de Lar. O trabalho dos VSs deve parar de ser disciplinar pessoas com problemas. Agora serâ ajudar os pastores do Lar e ensinâ-los a pastorear e administrar o Lar. Os VSs precisam trabalhar junto com a equipe de pastores: ajudando-os a resolverem os problemas do Lar e ensinando-os a pastorear direito os membros, para que através disso, os problemas das pessoas sejam resolvidos antes de aumentarem a ponto de comeèarem a puxar o Lar para baixo. E os VSs podem ensinar a equipe de pastores a lidar com as pessoas e pastorear, a promover um espírito de equipe vencedora, a entender melhor como fazer do Lar um local feliz, inspirador e motivador; a usar bem os talentos de todos os membros e se certificar que todos se sentem realizados e têm o que precisam; e a criar um Lar unido e bem-equilibrado que vai dar fruto duradouro.

?Criar uma nova categoria de membros da Família, além de CM e FM. Esta nova categoria serâ bem mais parecida com a CM do que a categoria FM que temos no momento. Ela terâ regulamentos específicos que refletiräo a mesma fé e muitos dos requisitos espirituais da Família CM, mas que lhes permitirâ viver de forma diferente. Por exemplo, as pessoas nessa categoria näo teräo que viver em comunidade, mas teräo que testemunhar, promover o programa Contato e viver bem mais de acordo com o padräo CM do que os membros fraternos. Esta categoria serâ denominada membros missionârios, ou MM. Teräo que dar o dízimo, contribuir para o FAF e para o Fundo Comum. Continuaräo recebendo todas as publicaèöes que a Família CM recebe no momento e poderäo usufruir do FAF e de alguns outros servièos. Serâ um nível de servièo ativo. O processo para transferir essas pessoas ou Lares para CM serâ bem mais râpido do que ocorre com os membros fraternos no momento.

?Montar um novo nível para pessoas que crêem como a Família‚ pessoas salvas e que jâ concluíram o curso As 12 Pedras do Alicerce. Serâ para as pessoas que querem ser membros da Família, de certa forma semelhante aos membros de uma igreja. As que completarem o curso 12 Pontes poderäo passar para o nível MM ou até CM.

93. Agora vou tentar explanar mais essas medidas para vocês poderem entender melhor o que elas acarretaräo e o impacto que teräo na Família. Vou agrupar algumas para ficar mais claro.

Os Lares CM

94. Nossa meta é levar os Lares a serem equilibrados, bem pastoreados e que dêem os frutos de obediência à Palavra. Algumas mudanèas seräo feitas de modo a efetuar isso.

95. A primeira é elevar o tamanho mínimo do Lar CM para seis adultos de 18 anos ou mais. Embora seis serâ o mínimo, no geral, serâ necessârio ter mais pessoas para sermos os Lares equilibrados de discípulos que o Senhor disse querer. E elevar näo sô o tamanho mínimo do Lar, mas também a idade mínima — de 16 para 18 anos — para contar no tamanho mínimo de Lar‚ eliminarâ os Lares que säo “casas da mamäe e do papai” — aqueles que consistem da mäe, do pai e de seus adolescentes, os quais näo säo Lares comunitârios —, bem como os Lares que tenham menos membros que o mínimo e que säo pequenos demais para serem eficazes. Isso afetarâ cerca de 60% dos atuais Lares CM.

96. Lares maiores permitem melhor pastoreamento, mais trabalho em equipe, dispensa-se melhores cuidados às crianèas e melhor educaèäo, melhores oportunidades de pastorear e satisfazer as necessidades de JETTs e adolescentes, melhor testificaèäo, melhor prosseguimento e mais convívio. Lares pequenos de quatro pessoas raramente constituem um Lar bem equilibrado ou däo o fruto resultante de uma equipe de discípulos. Lares maiores e comunitârios teräo muito mais chance de serem equipes vencedoras. É claro que Lares pioneiros teräo um certo tempo para aumentarem o número de membros, e isso permitirâ que equipes menores pioneirem um trabalho. (Detalhes viräo mais tarde.)

97. Para um Lar ser bem-sucedido, precisa saber o que o Senhor e nôs esperamos deles. Esse padräo foi estipulado nas BNs ao longo dos anos; entretanto, estâ espalhado em vârias BNs. De modo a ajudar os Lares a poderem se concentrar mais nas prioridades, cada um dos seis comitês — VP, JTA, DIT, PFE, DEF e RP — fez uma relaèäo do que se espera dos Lares em relaèäo à sua coluna, de acordo com o vinho novo e a Carta Magna.

98. Cada comitê publicarâ as coisas que o Senhor disse que têm que ser feitas na sua respectiva coluna, assim os Lares CM saberäo especificamente o que precisam fazer em cada uma das seis colunas da vida na Família, tanto as pessoas individualmente como o Lar coletivamente. Os comitês formularam uma relaèäo de perguntas que os Lares podem responder, para eles prôprios avaliarem o seu desempenho em cada coluna. Essas listas seräo publicadas para auxiliar os Lares, e cada comitê também produzirâ um “manual” baseado na Palavra provendo uma assistência técnica para ajudâ-los a cumprir seus deveres respectivos àquela coluna.

99. De modo a ajudar os Lares a trabalharem mais como equipe, com cada membro se sentindo responsâvel pelo Lar e seu desempenho, trabalharemos com o conceito de responsabilidade coletiva. Em outras palavras, você, como membro do Lar, faz parte de uma equipe e tem a mesma responsabilidade que todos os outros membros dela. Sendo assim, se o seu Lar näo seguir o critério estipulado para o nível CM e, portanto, for colocado na categoria MM, cada membro do Lar serâ transferido para esse nível de servièo. Se um Lar inteiro näo estiver desempenhando as suas funèöes, todos os membros seräo transferidos para o nível que reflita o seu estilo de vida e padräo.

100. Essa percepèäo mudarâ o funcionamento do Lar, fazendo os membros assumirem mais responsabilidade pelo estado do Lar e uns pelos outros. Se o desempenho ou estado espiritual de um membro do Lar estiver baixo e, portanto, puxando–o para baixo ou afetando-o negativamente, é muito mais provâvel que os outros membros pastoreiem tal pessoa e a ajudem a melhorar espiritualmente se souberem que isso pode afetar o seu lugar na Família CM. Se um Lar näo estiver cumprindo as estipulaèöes de uma certa coluna e isso puder causar a sua reclassificaèäo, é provâvel que o Lar inteiro se esforce para melhorar, em vez de esperar que apenas uma ou duas pessoas, ou a equipe de pastores, resolvam o problema.

101. Os Lares seräo avaliados regularmente e a lideranèa näo permitirâ que baixem o padräo a ponto de näo estarem vivendo o que o vinho novo e a Carta Magna exigem de Lares CM. Ao avaliarmos regularmente o desempenho de cada Lar, serâ fâcil ver quais estäo falhando em algum aspecto, para que possam receber ajuda dos VSs ou do comitê relacionado a essa coluna.

102. Cada Lar CM serâ avaliado duas vezes ao ano e receberâ um “boletim de avaliaèäo” dos COs que moram em sua regiäo‚ refletindo o seu desempenho em cada uma das seis colunas. Haverâ dois períodos de avaliaèäo, um no meio do ano e o outro no fim do ano. Os Lares que näo passarem na revisäo de fim de ano seräo transferidos para o nível apropriado, de acordo com o seu desempenho no último ano. Os que näo se saírem bem na revisäo do meio de ano receberäo atenèäo dos VSs e dos comitês com o intuito de ajudâ-los a elevar o seu padräo de discipulado e melhorarem seu desempenho. Essas avaliaèöes têm duas metas:

  1. ajudar o Lar e a lideranèa a ver quais säo seus pontos fracos e ajudâ-los a melhorar,
  2. passar os Lares que näo estiverem vivendo o padräo de discipulado CM para o lugar adequado de servièo de acordo com o seu desempenho, e assim preservar a integridade de cada categoria de membros da Família.

103. A avaliaèäo por colunas ajudarâ os Lares a se concentrar em seus pontos fracos, e eles receberäo assistência no sentido de melhorarem o seu desempenho. Ao mesmo tempo saberäo que, caso se saiam mal consistentemente na avaliaèäo, väo prestar contas como equipe, e todos os membros do Lar seräo reclassificados segundo o seu estilo de vida e padräo espiritual. Eles säo uma equipe, atuam como equipe, e aqueles que tiverem um mau desempenho constantemente sofreräo as conseqüências. Esse processo serâ conhecido como a revisäo do Lar, e serâ explicado de forma mais completa numa outra BN.

Aumentar o tamanho do Lar

104. Na época em que a Carta Magna foi redigida muitos Lares eram grandes combos com 50 a 100 pessoas, e o tamanho médio deles era de 40 pessoas. Eram muito difíceis de pastorear, organizar‚ sustentar e manter em equilíbrio. Portanto‚ quando a Carta Magna foi publicada, ela apresentou regras para o tamanho do Lar estipulando o limite mâximo de 35 membros, e o mínimo de quatro. No comeèo nossa preocupaèäo era que os Lares se tornassem grandes demais, näo pequenos demais. Na Carta Magna sugerimos que o tamanho do Lar fosse entre 20 e 25 membros, o que geralmente seria uns 10 a 15 adultos‚ dependendo do número de crianèas.

105. Quando a Carta Magna entrou em vigor‚ muitos de vocês saíram dos Lares grandes e foram pioneirar novas cidades ou países entäo, do final de 1994 até um ano apôs a publicaèäo da Carta, o número de Lares aumentou em 163% (de 222 Lares DO para 585 Lares CM) e nos estabelecemos em mais 23 países (de 44 passamos para 67).

106. Essa mudanèa foi fenomenal, e deu um impulso e tanto à nossas estatísticas de testificaèäo. Por exemplo, antes da Carta ganhâvamos cerca de 770 mil almas por ano. 12 meses apôs ela entrar em vigor a Família tinha ganhado 908 mil almas, ou 18% a mais, e o número de almas ganhas ficou por volta de 900 mil nos dois anos seguintes, até que no final de 1997 estâvamos ganhando um milhäo de almas por ano, e tem ficado acima de um milhäo hâ sete anos! Na testificaèäo pessoal, no ano antes da Carta Magna, a Família testificava pessoalmente 5,5 milhöes de vezes. Nos 12 meses depois da Carta passou para 7,3 milhöes, ou 33% a mais!

107. Embora desmanchar os Lares maiores e criar mais Lares menores inicialmente tenha tido um grande impacto no sentido de nos levar a pioneirar e testemunhar mais, ao longo dos anos também teve um efeito negativo, os quais foram claramente explicados na série CvsCT e em outras BNs nos últimos anos. (Veja a CdM 3362:43–44, BN 958; CdM 3363:96-98‚ BN 959.) Com o passar do tempo, cada vez mais Lares optaram por ter esse tamanho mínimo, até que, atualmente, 16% dos nossos Lares CM (ou 109 Lares no mundo inteiro) têm quatro membros, enquanto outros 21% dos nossos Lares CM (ou 137 Lares) estäo abaixo do tamanho mínimo, ou seja, têm menos de quatro membros votantes. Isso dâ um total de 37% (ou 246 Lares) de todos os Lares CM que estäo no tamanho mínimo ou abaixo.

108. Embora a Carta Magna tenha permitido um mínimo de quatro membros votantes, e até menos em certas exceèöes, quando houvesse justificativa, Mamäe deixou bem claro em “Convicèäo versus Concessäo e Transigência” que Lares pequenos assim säo incapazes de ter uma obra missionâria completa. Ela disse:

Apesar de cumprirem os requisitos mínimos, Peter e eu näo achamos que ter quatro membros votantes em um Lar, principalmente no caso de um homem com sua esposa e dois filhos adolescentes, é a melhor situaèäo para se viver em comunidade ou segundo a visäo de Atos 2:44 e 45. Papai considerava que seis a 12 adultos era uma boa quantidade de pessoas para se ter um Lar bem–sucedido e equilibrado. Entäo, apesar de poderem passar raspando porque estäo cumprindo os requisitos de ter quatro membros votantes com apenas a sua pequena família‚ näo conseguem realizar muita coisa. É por isso que o Senhor, na Sua sabedoria e previsäo, fez a Igreja Primitiva, e a Família no início, viverem em comunidade. (“Apartai-vos”, CdM 3363:97‚ BN 959).

109. Hâ mais de dois anos, a série CvsCT explicou que para poder cumprir os requisitos de um Lar CM de discipulado‚ era necessârio ter um trabalho missionârio completo, e que no geral um Lar de quatro pessoas seria incapaz de alcanèar esse padräo abrangente de discipulado. Entretanto, hoje em dia 37% dos nossos Lares, ou seja‚ um terèo‚ estäo nesse nível ou abaixo dele, säo mini-Lares, que normalmente näo vivem à altura de um Lar de discipulado segundo o descrito em “Convicèäo versus Concessäo e Transigência”. Embora existam Lares frutíferos de quatro pessoas, säo de longe a minoria.

110. Naturalmente, existem Lares de quatro pessoas que estäo pioneirando de verdade e dando fruto, mas até esses Lares com o tempo teräo que ter mais pessoal de modo a edificar um trabalho missionârio duradouro. Talvez consigam fazer o trabalho inicial de pioneirar com uma equipe pequena, mas, com o tempo, se näo conseguirem mais gente, fica muito difícil cumprir a meta de manter um trabalho frutífero e em desenvolvimento.

111. De modo a ser uma equipe vencedora, o Lar tem que ser grande o bastante para fazer o trabalho. Se considerarmos tudo o que o Senhor disse sobre testemunhar fielmente, ganhar almas, distribuir a Contato, fazer prosseguimento, ensinar e treinar novos cristäos, cuidar dos nossos filhos e educâ-los, satisfazer as necessidades dos nossos jovens, edificar um trabalho duradouro e sermos exemplos de discípulos em tempo integral, fica ôbvio que é preciso ter uma equipe bem equilibrada e completa. No geral, os Lares mais bem-sucedidos hoje em dia säo os que têm pessoal suficiente para fazer tudo o que é preciso para ser bem–sucedido, normalmente de oito a 12 adultos, ou até mais. Com isso eles possuem mäo-de-obra suficiente para realizar todas as tarefas que um Lar bem-sucedido precisa realizar regularmente.

112. Nôs recomendamos um aumento no número de membros para terem Lares equilibrados, que funcionem e alcancem êxito. Nossa sugestäo é que aumentem para mais de 8 adultos (de 18 anos para cima) ou quantos precisarem para fazer o trabalho. Papai achava 12 melhor, e na sua situaèäo talvez seja preciso mais gente. O número de pessoas para se ter um Lar bem-sucedido vai depender de vârios fatores. Estamos mantendo a regra do tamanho mâximo de 35 membros para ser possível administrar os Lares. Näo queremos voltar aos blobes de antes da Carta Magna, mas sim encontrar um meio–termo entre grande e pequeno demais, e no momento a Família no geral estâ inclinada para o lado do “pequeno demais”.

113. Com a reestruturaèäo da Família sendo feita tendo em mente a formaèäo de equipes vencedoras os Lares väo precisar ter pessoal suficiente. Embora sugiramos mais de oito adultos, estipulamos o tamanho mínimo do Lar CM seis membros votantes de 18 anos para cima. Jovens com 16 e 17 anos ainda seräo membros votantes, mas näo contaräo na populaèäo de membros votantes para o tamanho mínimo do Lar. Esse mínimo garantirâ que Lares CM sejam comunitârios, mais aptos a alimentar o discipulado e dar fruto. Seriam poucos — ou nenhum — os Lares compostos por seis membros votantes de 18 anos para cima todos da mesma família biolôgica. Sendo assim, as “casas da mamäe e do papai”‚ os antigos Lares CM unifamiliares, naturalmente se tornaräo Lares comunitârios CM.

114. A lideranèa no campo näo mais concederâ exceèöes para Lares abaixo do tamanho mínimo, sem permissäo dos WS. Haverâ regras específicas para tratar com Lares que caiam abaixo do tamanho mínimo, permitindo-lhes tempo suficiente para voltarem ao mínimo, mas se näo voltarem, näo haverâ exceèöes, exceto quando os WS as conceder. O segredo nesta mudanèa é aumentar o tamanho do seu Lar para bem acima dos seis adultos (de 18 anos ou mais) para que possam trabalhar bem. Se estiverem um pouco acima do tamanho mínimo e uma ou duas pessoas forem embora, ainda estaräo acima do mínimo. Mas se o seu Lar estiver no tamanho mínimo e alguém tiver que ir embora de repente, ficaräo abaixo do mínimo e correräo o risco de ser transferidos para outro nível caso näo consigam alcanèar o tamanho mínimo dentro do tempo permitido.

115. O novo tamanho mínimo para Lares entrarâ em vigor no TRF de Janeiro de 2005, o que significa que teräo cerca de nove meses desde quando receberem esta BN para aumentarem a populaèäo do seu Lar a um mínimo de seis membros votantes com 18 anos ou mais. Se o seu Lar estiver abaixo deste tamanho mínimo no TRF de janeiro de 2005, näo poderâ continuar sendo um Lar CM.

116. Quando for se unir a um Lar, convidar outros para o seu, fechar o seu Lar ou juntâ-lo a outro, lembre-se do objetivo principal desta reestruturaèäo da Família: formar uma equipe vencedora. Isso significa que devem escolher seu novo Lar ou os novos membros para o seu Lar com sabedoria e em oraèäo, porque essa vai ser a sua equipe‚ uma equipe que trabalharâ unida, lutarâ junta, e vencerâ.

117. Embora o tamanho mínimo do Lar seja determinado pelo número de adultos com 18 anos ou mais‚ a intenèäo näo é desincentivâ-los a aceitar famílias grandes ou mäes solteiras. Em muitos casos uma equipe vencedora também conterâ famílias grandes e pais ou mäes solteiros(as). Vocês väo precisar de uma equipe equilibrada e completa para terem um trabalho bem-sucedido e serem um bom exemplo de um Lar de discípulos. Isso inclui mäes, pais, jovens, provisionadores, pastores de JETTs e adolescentes‚ testificadores, professores e pessoas para cuidar das crianèas‚ e muito mais. Como Papai sempre disse, crianèas de todas as idades muitas vezes säo o nosso maior testemunho, a prova dos noves, um exemplo incrível, e podem ser um benefício valiosíssimo para um Lar frutífero de discípulos.

118. Além das oportunidades de testificaèäo que as crianèas abrem‚ viver a visäo de Uma Esposa é um princípio fundamental do nosso exemplo e servièo para o Senhor. É um daqueles conceitos espirituais importantes que Papai nos ensinou‚ e é vital näo perdermos a motivaèäo amorosa e altruísta que faz de nôs uma Família unida. Somos Uma Esposa, e todos temos a responsabilidade de cuidar, criar e treinar nossas crianèas. Para tal precisamos ter Lares amorosos e ambientes que apôiem nossas famílias grandes e pais/mäes solteiros, locais onde nossas preciosas crianèas possam ser criadas e disciplinadas na instruèäo do Senhor.

119. O amor, abnegaèäo e interesse que mostram ao abrirem as portas do seu Lar para uma família grande ou pai/mäe solteiro näo sô trarâ as bênèäos do Senhor, mas também é uma parte importante do seu testemunho. Entäo, por favor, lembrem-se disso ao formarem sua equipe vencedora: precisam de famílias, pais/mäes solteiros, crianèas e solteiros. Somos uma família, composta de todo tipo de gente, e precisamos de todos para fazer esse trabalho!

120. Muitos dos atuais Lares CM precisam avaliar sinceramente e em oraèäo se têm os elementos e a base necessârios para ser um Lar modelo de discipulado. Se näo, pensem em fechar o seu Lar e os membros se mudarem para outros Lares CM, ou unir o seu a outro Lar pequeno, para que juntos alcancem o padräo de discipulado. Cada Lar CM precisa ficar maior, mas é importante entender que a meta näo é necessariamente preservar cada Lar CM aumentando o número de membros votantes. A meta é criar Lares modelo de discipulado, o que em muitos casos talvez signifique Lares menores se desmancharem e se unirem a outros Lares, ou equipes pequenas CM se juntarem.

121. Uma tendência que vimos em Lares pequenos no Brasil foi que quase todos esperavam que alguém se mudassem para o seu Lar para poderem continuar o seu prôprio Lar e trabalho‚ o qual muitas vezes näo era extraordinariamente frutífero. No final das contas, a maioria desses Lares menores agora passou para a categoria MM. Essa mentalidade de apegar-se ao “seu Lar” a todo custo pode ser um obstâculo ao fortalecimento da Família CM. O contrârio disso seria se confiassem no Senhor, renunciassem a tudo e fizessem a coisa humilde fechando o seu Lar e unindo-se a outros para formar um novo Lar que näo "pertence" a ninguém, mas é um Lar de discipulado novinho em folha.

122. Embora o novo tamanho mínimo para Lares sô entre em vigor em janeiro de 2005, achamos que seria bom ficarem a par desta informaèäo agora para terem bastante tempo para orar, prepararem-se e escolherem a sua equipe maior. Em breve publicaremos mais detalhes sobre Lares pioneiros, porque jovens de 16 e 17 anos näo contam no mínimo de seis pessoas, e como isso se aplica a países em situaèäo delicada, novos discípulos e pessoas voltando para a Família.

123. Quando forem orar sobre como esta mudanèa afetarâ o seu Lar, por favor, lembrem-se da responsabilidade coletiva que vigora na nossa reestruturaèäo. Ou seja, o conceito da sua equipe avanèar e ganhar junta. O tamanho mínimo para um Lar serâ seis membros com 18 anos ou mais, mas näo significa que esse número seja o mâximo, a meta suprema. A meta é formar um Lar vencedor que faèa um bom trabalho. Se você acha que viver com o mínimo possível de pessoas é o ideal, ou se tem vivido num Lar de quatro pessoas sô com a sua pequena família porque ou näo quer viver com outros ou porque quer ser dono do prôprio nariz, ou porque é difícil os outros viverem com você devido aos seus problemas pessoais ou familiares, ou CPMs, e você acha que vai poder continuar esse estilo de vida num Lar de seis pessoas, pense bem.

124. Na verdade‚ o novo tamanho mínimo para Lares possivelmente vai exigir que mude näo sô sua mentalidade, mas sua situaèäo física também. Se a casa em que estäo no momento é pequena demais, ou näo encontrarem outros para viver com vocês, talvez tenham que fechar o seu Lar e ir morar com outras pessoas: ou entrando para um Lar ou fundindo Lares. Se quiserem evitar a reclassificaèäo‚ näo väo poder se apegar teimosamente à sua casa atual ou prender-se às suas atitudes diante das mudanèas necessârias. Väo precisar estar abertos, conseguir mais pessoal e casas maiores, angariar mais dinheiro e ter uma dose maior de fé. O Senhor pode suprir tudo isso através de suas oraèöes desesperadas no poder das chaves. E todas essas coisas säo degraus para maiores vitôrias. Por favor, orem desesperadamente‚ clamando o poder das chaves por uma mudanèa de atitude e até nos seus desejos pessoais e gostos, para que possam fazer os avanèos necessârios na questäo de se mudarem para um Lar maior.

125. Cada Lar CM passarâ pela revisäo de Lar, e se näo passar na revisäo de fim de ano, perderâ o seu lugar na Família CM. A aprovaèäo nessa revisäo dependerâ muito do fruto que o seu Lar dâ e do seu estado espiritual e físico. O Lar serâ considerado um Lar de discipulado bem equilibrado dependendo do fruto que der em cada uma das seis colunas. Para serem frutíferos‚ väo precisar de um bom quadro de pessoal. Em alguns casos uma equipe de seis adultos (com 18 anos ou mais) talvez consiga seguir os critérios de cada comitê‚ mas muitos Lares desse tamanho näo conseguiräo. Se näo conseguirem‚ näo passaräo na revisäo e, portanto, perderäo a classificaèäo CM, mesmo se estiverem cumprindo o requisito quanto ao tamanho mínimo.

126. Em todas essas coisas, a atitude das pessoas näo deveria ser de procurar se safar com o mínimo: com o tamanho mínimo para o Lar, o mínimo de testificaèäo e sô dando o fruto mínimo necessârio para manterem um pé dentro da Família CM. Isso näo é vencer e nôs temos que ser vencedores. Entäo assuma a mentalidade de um vencedor. Ore por um espírito vencedor e näo procure fazer o mínimo, mas sim o mâximo! Forme uma equipe que vencerâ! E näo sô de vez em quando, mas que venèa sempre. Forme uma equipe de vencedores composta de discípulos totalmente dedicados que estejam determinados a fazer o mâximo possível dentro do trabalho — uma equipe campeä! Faèa o mâximo! Seja o melhor! Você consegue! — Junto com outros e com a ajuda do Senhor através do poder das chaves!

127. E isso se aplica a qualquer classificaèäo na Família, seja CM, MM ou FM. Nôs vamos ser uma Família de vencedores: CM vencedores, MM vencedores e FM vencedores. Seja qual for a sua classificaèäo, vocês precisam ser vencedores na sua divisäo. Precisam fazer o que é esperado de vocês. Precisam ser os melhores. Precisam avanèar e vencer. Os Lares CM näo seräo os únicos a serem avaliados; quem estiver na Família MM e FM também passarâ por algum tipo de revisäo. Se forem uma equipe vencedora, seräo parte de nôs; se näo forem, näo seräo. É simples. Ninguém vai de carona. No nosso servièo para o Senhor, vamos jogar na divisäo em que pudermos‚ mas seremos vencedores nessa divisäo.

Equipes de pastores de Lar

128. Um dos segredos para um time vencedor é a equipe de técnicos. A chave para serem um Lar vencedor de discipulado é a equipe de pastores. Durante 2004 desenvolveremos um amplo programa para o treinamento dos membros das equipes de pastores‚ o qual serâ implementado no início de 2005.

129. Esse programa incluirâ publicaèöes, vídeos, seminârios, visitaèäo e outras iniciativas, conforme a necessidade. O comitê internacional de VP, junto com vârios COs e VSs e os WS, produzirâ o material necessârio para este treinamento. O comitê internacional de VP jâ fez o trabalho de base para esse programa e se concentrarâ em produzir este material no final de 2004. Nesse mesmo período, cada comitê internacional também produzirâ um manual para o seu comitê, o qual auxiliarâ na administraèäo dos Lares e os ajudarâ a se prepararem para as avaliaèöes regulares.

130. Parte desse programa incluirâ reformular o trabalho do VS, de modo que os VSs estaräo disponíveis para ajudar, treinar e dar assistência às equipes de pastores de Lar. A meta é que, com o tempo‚ as equipes de pastores de Lar aprendam a pastorear espiritualmente o Lar com cada vez menos ajuda dos VSs.

Membros missionârios

131. Com a nova categoria de membros missionârios teremos um novo nível de membros em servièo ativo dentro da Família, um lugar para pessoas que säo missionârias, testificadoras e praticantes da Palavra, mas que por alguma razäo näo podem ou preferiram näo viver o estilo de vida do discipulado total como CM. Serâ um lugar para aqueles que acreditam no mesmo que a Família CM‚ mas näo teräo que cumprir todas as regras da Carta Magna. O padräo espiritual individual para membros missionârios é semelhante àquele para membros da Carta; a principal diferenèa é no estilo de vida.

132. Em breve receberäo uma BN explicando tudo sobre a categoria MM, inclusive o estatuto para esse nível de servièo missionârio ativo. Ali constaräo as normas e crenèas exigidas, entäo näo vou entrar em detalhes agora. É importante entender, contudo, que membros missionârios acreditam e praticam. Eles teräo que acreditar em Papai e Mamäe, reduzir ao mínimo influências mundanas, acreditar nas crenèas fundamentais da Família, tomar uma atitude para superar suas CPMs, viver em uniäo e segundo os princípios da Lei de Amor, viver um estilo de vida que passe uma impressäo positiva da Família: resumindo, seräo bons membros da Família e missionârios.

133. Membros missionârios receberäo as mesmas publicaèöes que a Família CM agora recebe; daräo 14% por mês e teräo direito aos benefícios do FAF. Encorajaremos membros MM a viverem em comunidade, mas näo serâ exigido.

134. Os Lares MM seräo avaliados periodicamente‚ e se näo estiverem vivendo de acordo com os seus regulamentos‚ perderäo essa classificaèäo. Lares FM ou indivíduos que queiram se tornar membros missionârios poderäo ingressar para esta categoria, se forem qualificados, depois de janeiro de 2005. Todos os detalhes, regras, critérios‚ etc., relativos ao nível MM seräo publicados em breve numa BN.

Período de renovaèäo

135. Em junho de 2004, a Família CM e MM entrarâ num período de renovaèäo por seis meses. Durante esse período nôs faremos um jejum de influências mundanas de modo a nos concentrarmos nas mudanèas que o Senhor estâ pedindo que efetuemos em nossas vidas. Até lâ teräo uma compreensäo melhor da reestruturaèäo da Família‚ de tudo que envolve, de como vai afetar a sua vida e dos desafios que precisarâ enfrentar para transformar o seu Lar no Lar vencedor que precisa ser.

136. Esse tempo de renovaèäo serâ diferente do jejum de influências mundanas que a Família no Brasil fez. Embora os WS väo refrear um pouco a produèäo de muitas das publicaèöes mensais de modo a concentrarmos nossas energias e tempo em outras publicaèöes e material que precisa ser criado, ainda receberäo algumas publicaèöes relativas à reestruturaèäo da Família, segundo a orientaèäo do Senhor. Continuaräo recebendo quaisquer novos materiais GP, livros e CDs de música GP que estiverem dentro do cronograma de produèäo durante esse período. A estrutura de comitês continuarâ ativa, embora talvez um pouco menos do que o normal porque seus membros estaräo se concentrando em suas vidas pessoais, mudanèas nos seus Lares, etc. Todos preservaräo o direito de transferência e näo perderäo a sua classificaèäo.

137. Nesse período, filmes, TV, música e livros do Sistema, jogos de computador e Internet (exceto para negôcios) estaräo vetados. Serâ diferente do jejum do Brasil, pois näo teräo que renunciar a convívios e festas entre mais de quatro Lares (como aconteceu com a Família no Brasil), nem pediremos que se abstenham do consumo moderado de bebida alcoôlica. Esse tempo de renovaèäo näo é um castigo, mas sim um período para ajudâ-los a deixar de lado distraèöes do mundo para cada um e os Lares poderem se concentrar em nos tornarmos os discípulos e Lares vencedores que o Senhor nos incumbiu de ser.

138. Mesmo que seja um sacrifício, é importante se lembrar dos muitos avisos que o Senhor deu sobre o estado da Família e as conseqüências se näo mudarmos. Todos nôs certamente deveríamos estar dispostos a abrir mäo dessas coisas por um tempo para permitir que o Senhor mude nossos hâbitos e, na verdade, a nossa vida. As recompensas väo valer os sacrifícios.

139. Publicaremos mais detalhes sobre como explicar esse período de renovaèäo para os seus filhos, e por que o Senhor também estâ pedindo que eles deixem influências mundanas de lado durante esse tempo. Talvez haja exceèöes para as crianèas, como houve no Brasil. Isso serâ explicado em outras publicaèöes.

140. Membros fraternos näo teräo que observar o período de renovaèäo de seis meses (embora a reduèäo de publicaèöes também os afetem), mas é claro que recomendamos que o observem. Vocês que säo membros fraternos podem orar sobre isso e fazer o que o Senhor os guiar segundo a sua fé‚ desejo e circunstãncias.

141. (Pergunta: ) O Brasil acabou de fazer um jejum de influências mundanas por seis meses, os Lares CM e MM lâ também väo participar desse período de renovaèäo?

142. (Jesus:) Minha vontade suprema é que os Lares CM e MM no Brasil também participem desse período de renovaèäo. Embora as Minhas noivas no Brasil tenham saído recentemente de um jejum parecido a este de influências mundanas, aquilo foi parte do Meu castigo; isto é uma renovaèäo. Hâ uma grande diferenèa, näo sô nas diretrizes que estabeleci, mas também nas bênèäos e tesouros espirituais que seräo dados aos que participarem desse período de limpeza, renovaèäo e reabastecimento espiritual.

143. Eu desafio a Família no Brasil a encarar este período de renovaèäo como um período de bênèäos no espírito, porque é isso. De certa forma, os membros no Brasil tem uma vantagem porque jâ comeèaram a diminuir seu apego às coisas do mundo e a influências mundanas devido ao outro jejum. Isso darâ um impulso a mais nas vitôrias que eles estäo tentando conquistar, e sei que näo väo querer perder as bênèäos espirituais que a Família no mundo inteiro vai estar recebendo de Mim durante esse tempo especial. (Fim da mensagem de Jesus.)

O plano de dois anos

144. O Senhor nos deu um plano de dois anos para a reestruturaèäo da Família, dividido em dois períodos:

O Período de Reestruturaèäo

(Janeiro a dezembro de 2004)

O Período de Fortalecimento

(Janeiro a dezembro de 2005)

145. Durante o período de reestruturaèäo, a Família vai continuar operando sob as regras atuais. A Carta Magna e as BNs "Convicèäo versus Concessäo e Transigência" (inclusive a série “Cadê a Grana?”) seräo o padräo pelo qual os Lares e indivíduos seräo julgados. Haverâ umas poucas emendas à Carta Magna para incorporar a categoria MM e incluir outras ligeiras alteraèöes.

146. No início de 2004, os COs e VSs väo transferir para o nível FM os Lares CM que estäo obviamente vivendo esse padräo. Quando os regulamentos para membros missionârios forem publicados daqui a alguns meses, a categoria MM estarâ ativa, e vocês na Família CM que quiserem se tornar membros missionârios poderäo fazê-lo. Lares e indivíduos que näo estiverem vivendo à altura do atual padräo CM, conforme a Carta Magna e a série CvsCT‚ mas que também näo estiverem vivendo o padräo FM, seräo colocados na categoria de membros missionârios, onde poderäo continuar testificando e recebendo as mesmas publicaèöes sem que seja exigido deles o alto grau de alta dedicaèäo que se exige de membros da Carta. (Obs.: Pedimos que qualquer Lar ou indivíduo na Família FM por favor näo peèa para voltar à Família MM ou CM no momento, porque informaèöes relativas a este procedimento viräo na prôxima série de BNs.)

147. Entre agora e junho de 2004, publicaremos vârias BNs explicando em detalhes os diferentes aspectos do período de reestruturaèäo.

148. No dia 1º de junho comeèarâ o período de renovaèäo, durando até 30 de novembro.

149. Lares teräo até o TRF de janeiro de 2005 para alcanèar o novo tamanho mínimo de seis adultos de 18 anos para cima.

150. Incluímos um cronograma na pâgina 24 para poderem ver o período de reestruturaèäo (2004) numa linha de tempo.

151. Durante 2004 investiremos mais tempo, conselho e oraèäo planejando os detalhes do período de fortalecimento em 2005. O Senhor com certeza nos revelarâ mais sobre esse período à medida que ele for se aproximando, e mais para o final de 2004‚ publicaremos mais detalhes e planos do período de fortalecimento de 2005‚ bem como o cronograma proposto, se Deus quiser.

152. Durante o período de reestruturaèäo (2004), que comeèou com a publicaèäo de "Desafio de Ano Novo para 2004" (CdM 3468‚ BN 1054), muita coisa tem que acontecer em todos os níveis da Família. Segue-se uma lista dessas coisas:

No Lar

?153. Os Lares deveräo procurar formar uma equipe vencedora elevando o tamanho mínimo CM para a quantidade de pessoal necessâria para edificar um trabalho missionârio equilibrado e completo. (Mínimo de seis adultos de 18 anos para cima com prazo até o TRF de janeiro de 2005.)

?154. Todos os membros CM e MM passaräo pelo período de renovaèäo, quando recapitularäo tudo o que o Senhor nos mostrou nos últimos anos para o Lar e seus membros se fortalecerem dando ênfase ao crescimento espiritual, à obediência e ao progresso.

COs e VSs

?155. Devem superar seu modo de pensar tolerante e aplicar a disciplina apropriada para membros e Lares desviados; comeèar a transferir Lares e membros para o seu nível adequado na Família.

?156. Os COs se reúnem com os VSs de sua ârea e exibem o vídeo que Peter fez para eles na Cúpula para entenderem melhor as mudanèas que seräo efetuadas e o seu trabalho no período de reestruturaèäo. (Essas reuniöes ocorreram em dezembro de 2003 e janeiro de 2004.)

?157. Reúnem-se com os Conselhos Regionais para discutir planos gerais e iniciativas dos comitês, para ter certeza que estäo em conformidade com a reestruturaèäo da Família e a complementam.

?158. Aconselham-se e oram sobre Lares e indivíduos, visitando quando necessârio‚ para determinar que Lares säo CM, MM ou FM.

?159. Montam um escritôrio regional em cada regiäo.

Os comitês internacionais

?160. Cada comitê vai finalizar e publicar as normas e uma lista de avaliaèäo para a sua coluna, para serem usados na revisäo do Lar.

?161. Cada comitê vai compilar e publicar o seu manual para orientar os Lares sobre como cumprir as normas determinadas por tal comitê.

?162. Cada comitê formularâ um sistema para avaliar o desempenho na sua coluna, a ser usado na revisäo do Lar.

?163. Em alguns casos, os comitês internacionais teräo que se reunir para realizar essas metas.

Mamäe, Peter e os WS

?164. Produziräo as BNs necessârias para explicar todos os aspectos das mudanèas, inclusive a “responsabilidade coletiva”‚ o período de renovaèäo, a revisäo do Lar e o sistema de avaliaèäo, etc.

?165. Finalizaräo e publicaräo o estatuto para MM com todas as crenèas, deveres, direitos e regras pertinentes.

?166. Publicaräo mais informaèöes explicando as mudanèas decididas na Cúpula relativas a membros externos em todos os níveis (inclusive membros ativos, externos, etc.), com a intenèäo de integrâ-los mais à estrutura da Família e ajudar os Lares a cuidarem melhor deles e os alimentarem melhor. Isso serâ publicado nos prôximos dois meses‚ se Deus quiser.

?167. Faräo emendas à Carta Magna conforme o necessârio para refletir as vârias mudanèas e novos níveis de membros na Família.

?168. Trabalharäo em conjunto com o comitê internacional de VP para criar o programa‚ aulas e outros materiais de treinamento para pastores de Lar e o papel dos VSs de treinar as equipes de pastores.

?169. Modificaräo o TeleTRF para refletir as mudanèas necessârias.

?170. Faräo um programa de computador para ajudar no processamento das revisöes dos Lares.

?171. Ajudaräo os comitês internacionais a publicarem suas normas, listas de conferência e manuais.

172. Como podem ver, a reestruturaèäo da Família vai exigir a participaèäo e trabalho de todos os níveis na Família. Recentemente, Mamäe e eu dissemos aos Lares dos WS: “Essa reestruturaèäo vai exigir uma tremenda quantidade de trabalho dos WS, que terâ prioridade sobre o nosso trabalho normal nos prôximos meses. Significa que a maioria dos departamentos terâ que mudar seu foco para as questöes pertinentes à reestruturaèäo da Família. Teremos que concentrar nossos recursos e esforèos nessas mudanèas. Precisaremos da ajuda de todos. Cada um terâ que fazer a sua parte para ajudar a evitar que o nosso navio afunde.”

173. Vai ser trabalho duro para todos nôs, pura e simplesmente. Mas numa situaèäo de emergência como a nossa é necessârio trabalhar duro. Para sermos vencedores temos muito trabalho duro pela frente, mas muitas vitôrias e bênèäos também.

174. (Mamäe:) Uma coisa que precisamos ter em mente é que o Inimigo näo vai ficar chupando dedo enquanto erguemos nossas defesas‚ treinamos nossas tropas e preparamos um ataque que vai derrotâ-lo. Ele jâ tem nos atacado de muitas formas desde o fim da Cúpula, e vai continuar assim‚ tentando nos derrotar, se possível. Ele quer deter a Família agora, antes que possamos lanèar esta grande ofensiva contra as fortalezas que ele tem tido nas mentes e coraèöes de tantos membros da Família. Segue–se uma profecia dada no final da Cúpula que explica o que estâ pela frente.

175. (Jesus: ) Serâ um período de grandes mudanèas, muitas dificuldades, grandes batalhas e uma grande limpeza, mas näo pedirei nada que Minhas ovelhas näo possam suportar.

176. O seu rebanho se fortalecerâ com tudo isso. Muitos que se permitiram ficar fracos através de concessöes porque ninguém estava cobrando se arrependeräo e ficaräo encorajados com essas mudanèas. Väo recuperar os seus mantos de unèäo como valentes de Davi e vesti-los de novo, renunciando aos seus pecados e falta de convicèäo, e avanèaräo Comigo.

177. É por isso que o Inimigo estâ täo assustado e atacando com tanta ferocidade. Ele sabe que, de todas as revoluèöes que a Família teve recentemente, esta vai desferir o golpe mais devastador ao seu reino e domínio nos coraèöes dos Meus filhos.

178. Ele sabe que muitas pessoas väo abrir os olhos e que estâ para ser derramada uma nova porèäo do Meu Espírito que vai exterminar cada conquista sua nos últimos anos.

179. Ah, ele se julgava täo forte e achava que estava täo seguro! Mas agora estou utilizando o Meu armamento pesado e de repente ele estâ percebendo como sua posièäo é fraca. Seus ataques agora säo desesperados e estäo ficando cada vez mais patentes e ôbvios. Mas vai causar a sua derrota, porque estâ gerando muito mais aèäo em oraèäo contra ele.

180. Ele sabe que estâ destinado à derrota, mas nesse meio-tempo, numa última e desesperada tentativa, vai querer perturbar o mâximo possível e levar consigo o mâximo possível de pessoas, quando cair.

181. A fé de muitos serâ testada, cirandada como trigo, mas Eu orei por eles‚ para que sua fé näo desfaleèa. E quando os primeiros forem convertidos, fortaleceräo muitos dos seus irmäos — como Pedro foi fortalecido e‚ mesmo tendo caído mais do que todos os outros discípulos exceto Judas, se tornou uma testemunha poderosa que estimulou todos a agirem e os colocou de volta na linha.

182. Existem muitos Pedros na Família agora, que talvez tenham Me negado e ao seu legado como discípulos, mas que seräo fortalecidos por essas revoluèöes e, depois que eles prôprios se converterem e o poder do Meu Espírito Santo cair sobre eles de novo, se manifestaräo para fortalecerem os seus irmäos.

183. Também existem muitos Tomés e Mateus e Natanaéis e Joäos, alguns que estäo duvidando, ou trabalhando, ou simplesmente sentados debaixo de uma ârvore esperando para serem chamados, esperando o som claro de “Venham e Me sigam”. E o ouviräo, e viräo, e seguiräo, e seräo discípulos novamente. E quando estiverem todos num sô lugar, unãnimes, derramarei o Meu Espírito sobre eles‚ e a unèäo para o ministério por vir descerâ sobre eles. E iräo por todo o mundo e seräo conhecidos em todo lugar como os Meus verdadeiros discípulos destes Últimos Dias. (Fim da mensagem de Jesus.)

184. (Mamäe:) Que promessas mais lindas! Entäo o que acham, Pedros, Tomés, Mateus e Natanaéis? Väo reassumir o seu legado como discípulos? Väo recuperar e vestir de novo os seus mantos de unèäo como valentes de David? Väo aceitar o desafio de serem parte de uma equipe vencedora? Väo fazer o que for preciso para transformarem seus Lares em Lares vencedores?

185. Você vai fazer a sua parte para que a Família seja o que Deus quer que ela seja? Vai orar e, com uma perspectiva realista, encontrar o seu nível dentro da Família e ficar satisfeito nele? Vai ser o melhor que pode dentro da sua classificaèäo e nível?

186. Por favor se lembre que parte dessa reestruturaèäo significa que você terâ que avaliar em oraèäo a que nível pertence na Família. O novo nível de membros missionârios — que é muito semelhante ao CM, mas sem certas restrièöes e exigências — é para aqueles que querem servir o Senhor e participar ativamente da Família mas que‚ por algum motivo, näo podem ou preferem näo viver a vida completa de um discípulo CM. O nível de membro missionârio exige mais dedicaèäo do que o de membros fraternos. Os requisitos säo claros: você precisa testemunhar e dar fruto, ter um alto padräo espiritual, obedecer a regras e, se falhar‚ perderâ a classificaèäo de membro missionârio. É um nível de servièo ativo, um lugar para "praticantes".

187. Peter e eu acreditamos que muitos de vocês, principalmente os que têm se mantido na Família por um fio, se sentiriam muito mais felizes‚ realizados e seriam até mais produtivos na Família MM. Ainda receberäo as BNs e diversos servièos da Família. A categoria MM terâ menos pressäo e restrièöes, e permitirâ que muitos de vocês operem num padräo mais de acordo com a sua fé e preferências pessoais. E vocês que säo FM atualmente e continuaram ativos no servièo ao Senhor (e que cumprem os requisitos para a categoria MM) talvez estejam qualificados para esta nova categoria na Família.

Por que ser CM?

188. Alguns de vocês talvez se indaguem por que alguém iria querer ficar na Família CM‚ com todas as obrigaèöes relacionadas a ela, se poderiam estar na Família MM e seria muito mais fâcil. Ou talvez se perguntem qual é a vantagem de ser CM em vez de MM. E se näo hâ benefícios significativos, entäo por que ser CM?

189. As razöes para ser CM säo pessoais, entre você e o Senhor. Näo é questäo de ter um salârio mais alto. Na verdade, espera-se que lute mais, sacrifique-se mais, mantenha um alto padräo espiritual, supere fraquezas, viva altruisticamente, dedique-se totalmente a ganhar os perdidos, e muito mais. Por que iria querer fazer isso quando pode conseguir quase os mesmos benefícios se näo o fizer?

190. Essa é uma pergunta que sô você e o Senhor podem responder. Qual é o chamado de Deus para você? Você é chamado para o estilo de vida do discipulado CM? Se for, entäo vai querer cumprir esse chamado. Você é chamado para servir o Senhor como membro missionârio? Se for, entäo vai querer cumprir esse chamado.

191. Até agora, muitos de vocês que querem servir o Senhor ativamente sô tiveram duas escolhas dentro da Família: CM ou FM. Para muitos, a diferenèa entre esses dois níveis era bem grande. Queriam ser mais que FM, mas no fundo sabiam que o estilo de vida CM estava além do que conseguiam cumprir. Mesmo assim, näo queriam deixar o servièo ativo‚ e como a dedicaèäo e compromisso no círculo FM variavam muito de um para outro membro fraterno, achavam que passar para o nível FM significava deixar de ser ativo.

192. Embora existam pessoas na Família FM que fazem o melhor que podem para manter o padräo, testemunham fielmente e säo muito ativas no servièo da Família, nem todos säo assim, e isso tem sido motivo de desãnimo para muitos que se viam diante da opèäo de serem CM ou FM. Agora temos uma opèäo muito boa para aqueles que näo acham que conseguem continuar na Família CM. No nível MM podem servir ativamente e se espera e até se exigi bastante, mas näo tanto quanto é esperado de um membro da Carta.

193. (Pergunta: ) Entäo näo existem benefícios a mais para quem for CM, nem físicos nem espirituais?

194. (Jesus:) É claro que existem benefícios específicos para quem for CM, e vocês que viverem a vida CM como plenos discípulos teräo bênèäos magníficas. Entretanto, neste momento da reestruturaèäo, estou chamando-os para obedecerem por fé, näo por causa de recompensas ou benefícios. Lembrem-se que a obediência tem que vir antes da bênèäo, antes da recompensa. E esta é a era da obediência.

195. As maiores bênèäos e os melhores benefícios säo resultado da obediência completa, submissäo total, e de Me seguir bem de perto. Ser discípulo é isso. Entäo, antes de comeèar a inspecionar sua sacola de bênèäos‚ recompensas e benefícios, verifique primeiro o seu padräo de discipulado. As recompensas, bênèäos e benefícios viräo quando você estiver vivendo-o completamente, e prometo que os terâ em grande abundãncia. (Fim da mensagem de Jesus.)

196. Peter e eu queremos que cada um ore pessoalmente e o Lar também, para ver onde o Senhor quer que sirvam. Também queremos que estejam abertos aos seus COs e VSs caso sugiram que a vida de discipulado na Família CM näo é o melhor no seu caso. Em alguns casos‚ as pessoas väo optar voluntariamente por fazer parte da Família MM; em outros, os supervisores regionais tomaräo medidas para transferi-las para essa categoria de servièo, jâ que talvez algumas que se encontram na Família CM näo percebam que näo estäo nem têm vivido à altura dos requisitos para o discipulado.

197. Agora é a hora de perguntarem a si mesmos (e ao Senhor, é claro): serâ que o nosso Lar deveria ser um Lar MM comunitârio? Serâ que a nossa família deveria ser um Lar MM unifamiliar? Serâ que eu pessoalmente deveria ser um membro missionârio? Serâ que fui chamado para servir como membro missionârio? E se for essa a sua vocaèäo, cumpra–a. Comprometa–se a servir o Senhor nesse nível e faèa-o com fé, sabendo que estâ cumprindo a vontade de Deus.

198. Se for chamado para servir o Senhor como membro da Carta‚ entäo faèa–o com fé, sabendo que estâ cumprindo a vontade de Deus, e do mesmo modo se for chamado a servir o Senhor como membro missionârio. Faèa o que fizer de todo o coraèäo. Näo se esforce para ser CM sô por orgulho, ou porque sempre foi CM. Tome uma decisäo com base na sua vocaèäo, no que o Senhor o chamou para fazer pessoalmente. Se ser CM näo é o seu chamado, entäo seja um MM vencedor, ou um FM vencedor. Você vai ver que näo vai dar certo tentar se agarrar ao seu título CM se näo estiver vivendo o estilo de vida de um discípulo, e o Senhor e seus pastores ajudaräo a colocâ–lo no nível adequado de servièo para você.

199. Precisamos de ambos: membros da Carta e membros missionârios. Ambos estäo em servièo ativo, pregando o Evangelho e ganhando o mundo, que é o propôsito da Família. Muitos de vocês‚ membros fraternos, também se encaixam nessa categoria, e como veräo na prôxima BN desta série, daqui a pouco vocês também poderäo estar na categoria MM se forem qualificados.

200. Nossa meta é alcanèar o mundo por Jesus e sermos vencedores em cada nível. Precisamos de membros da Carta que sejam vencedores, membros missionârios que sejam vencedores, e membros fraternos que sejam vencedores. Daqui em diante seremos uma Família de vencedores, porque estamos determinados a fortalecer espiritualmente cada nível da Família. Näo vamos perder a guerra contra Satanâs nem deixâ-lo nos enfraquecer e destruir. Näo vamos mais aturar gente que dilacera e destrôi a Família por dentro através de concessöes, desuniäo, descrenèa e dissensäo. Estamos avanèando. Vamos ter Lares vencedores cheios de vencedores que juntos väo ganhar o mundo como nunca!

201. Nôs os amamos e estaremos orando por vocês, invocando as chaves de convicèäo, fé‚ perseveranèa e progresso ao entrarmos nessa era de obediência e período de reestruturaèäo.

No amor do nosso Marido‚

Mamäe e Peter

PERÍODO de REESTRUTURAÈÄO da FAMÍLIA 2004

JANEIRO

• A BN “Desafio de Ano Novo para 2004” anuncia a reestruturaèäo.

• COs e VSs comeèam a aplicar a Carta Magna como ela deveria ter sido aplicada.

FEVEREIRO

• A BN “Avante, Sempre Avante” dâ o quadro maior, anuncia o novo nível de membros missionârios e os novos requisitos para tamanho do Lar.

ABRIL

• Uma explicaèäo completa da categoria de membros missionârios é publicada junto com os estatutos MM.

• Membros da Carta säo elegíveis para a categoria de membro missionârio.

• BNs com explicaèöes mais detalhadas da reestruturaèäo saem neste período.

• Lares e indivíduos, com ajuda da lideranèa, encontram o lugar de servièo adequado a eles: membro da Carta, membro missionârio ou membro fraterno.

JUNHO a 30 de novembro

• WS sô produz publicaèöes relacionadas à reestruturaèäo.

• WS e comitês internacionais fazem publicaèöes relacionadas à restruturaèäo e fortalecimento da Família‚ a serem publicadas no final de 2004 e em 2005.

PERÍODO DE RENOVAÈÄO

(Jejum de influências mundanas)

Todo 2004

• O padräo é a Carta Magna e a série de BNs CvsCT.

• Suspensäo condicional serâ usada mais consistentemente como medida disciplinar para Lares CM.

• Lideranèa ajuda a colocar indivíduos na categoria de membros Fraternos‚ ou, de abril em diante‚ também na categoria MM.

• Lares aumentam em tamanho até o final do ano.

• Regras atuais valem para todo 2004.

Copyright © 2004 por A Família

(fim de arquivo)