Ofertas!

Maria
March 17, 2004

Convicèäo versus concessäo e transigência, 10ª Parte

Maria 657 CM/FM 3463 8/03

Querida Família

Deus os abenèoe! Oro para que estas BNs sobre finanèas os ajudem. Peter e eu estamos orando e invocando as chaves para que vejam resultados imediatos e bênèäos especiais para cada um pessoalmente ao colocarem em prâtica o conselho dado pelo Senhor. Nosso amoroso Marido é generoso e, como somos Seus xodôs, adora nos mimar. Esperamos que vocês tenham em suas vidas evidência disso tanto hoje como sempre.

2. Nesta BN quero falar mais detalhadamente sobre ofertas. É um assunto que näo temos abordado a fundo jâ hâ muitos anos. Desde o início, as ofertas recebidas pelos WS têm desempenhado papel vital no seu funcionamento. Como sabem, antigamente, até Papai estabelecer a política do dízimo, os WS eram sustentados sô por ofertas. E estamos super agradecidos por vocês nos enviarem ofertas.

3. Uma oferta é quando vocês däo acima do dízimo e, no caso dos membros da Carta Magna, acima dos 14%. Dar ofertas näo é algo ultrapassado. A Carta Magna diz (de acordo com as "Emendas à Carta Magna 2003", ponto 34, BN 1033‚ pâg. 59):

Deveres bâsicos do Lar da Carta

C. Dar dízimo de no mínimo 10% da sua renda bem como contribuir com mais 1% para o Fundo de Auxílio à Família (FAF), e 3% para o Fundo Comum do seu continente, e compartilhar da sua abundãncia com os Servièos Mundiais através de ofertas.

(Trecho de explicaèäo que jâ consta nesse ponto na Carta:)

Como a Bíblia e as Cartas ensinam, o Senhor espera que o Seu povo dê o dízimo. … Além de darem o dízimo, o Senhor menciona que Ele também espera que Seus filhos dêem ofertas acima disso. Malaquias 3 diz: “Roubarâ o homem a Deus? Todavia vôs Me roubais, e dizeis: ‘Em que Te roubamos?’. Nos dízimos e nas ofertas alèadas.” Este trecho mostra que o Senhor näo sô disse que o povo O estava roubando por näo pagar o dízimo, mas também por näo dar ofertas e doaèöes voluntârias quando tinha condièöes financeiras para tal, e por isso Ele näo o estava abenèoando.

Entäo, além de dar o dízimo da renda que entra em dinheiro, espera–se que um Lar CM compartilhe a sua abundãncia com os Servièos Mundiais. Se um Lar recebe em grande abundãncia — por exemplo um membro do Lar recebe uma heranèa — espera-se que a coloquem aos pés dos apôstolos, de acordo com Atos 4:34 e 35. Näo estamos querendo dizer que o Lar deverâ dar tudo‚ mas que compartilhe a sua fartura. Nesse caso, a norma dos Servièos Mundiais tem sido sempre sugerir que a pessoa que recebe um legado inesperado use parte para as suas necessidades pessoais e/ou para o seu Lar e necessidades da sua regiäo‚ e depois compartilhe o mâximo possível com os Servièos Mundiais, para que a Família inteira possa usufruir do que Deus supriu.

Acreditamos que quando o Senhor supre uma grande heranèa, doaèäo ou qualquer outra quantia de dinheiro inesperada, Ele geralmente estâ dando näo apenas em resposta às oraèöes daquele Lar, mas também em resposta às oraèöes da Família no mundo inteiro por dinheiro. — E que Ele estâ usando a pessoa que recebe a doaèäo para ajudar a suprir a necessidade do trabalho todo. (Fim do trecho da Carta Magna.)

4. (Mamäe:) Dar o que a Bíblia denomina oferta voluntâria (acima do dízimo) näo se deveria limitar, porém, às ocasiöes quando recebem uma heranèa ou uma grande quantia de dinheiro, ou quando obviamente têm um superâvit. O Senhor enfatizou na Palavra que devemos dar mesmo quando näo achamos que temos “a mais”. As dâdivas que Ele mais abenèoou foram as provenientes de muito pouco e que foram um sacrifício para quem estava dando. Vejam o exemplo do ôbolo da viúva ou da viúva de Sarepta. Podem ler a lièäo de Papai sobre dar, mesmo quando näo têm muito, como a famosa histôria de dar uma gorjeta para a garèonete e a lièäo de “Nunca se perde por dar”. (Leia “Mais Pérolas Preciosas”, CdM 540:25-36.)

Reduèäo de donativos e ofertas

5. O Senhor decididamente näo considera a doaèäo de ofertas algo ultrapassado ou fora de moda, mas infelizmente, nos últimos anos houve uma reduèäo tremenda nas ofertas aos WS. Recentemente o encarregado das finanèas dos WS nos enviou algumas perguntas que foram feitas sobre dízimos e ofertas. Seguem-se trechos da palestra que Peter deu respondendo a isso. Certos trechos também constam na BN sobre dízimo “Você estâ Roubando de Deus?” mas este se refere especificamente a ofertas, entäo o incluo aqui. Estou partilhando isso com vocês porque mostra a que ponto chegou essa falta de ofertas aos WS. É sério‚ porque os WS devolvem à Família muito mais do que o dízimo dos Lares poderia cobrir, portanto precisamos de donativos e ofertas acima do dízimo para continuarmos produzindo tudo o que temos produzido.

6. (Peter:) Nestes mais de 30 anos de existência da Família, o dízimo tem coberto aproximadamente 85% das despesas dos WS, e os outros 15% tem sido coberto por ofertas a mais. Acontece que — e este é o ponto interessante da estatística — durante 10 anos, entre 1985 e 1994‚ ou pelo menos nos últimos anos de vida de Papai, as ofertas especiais compunham 25% de todos os donativos recebidos pelos WS! Na segunda metade da década de 80 as ofertas (acima dos dízimos) eram 20% da renda total dos WS, e na primeira metade da década de 90, compunham 30% dessa renda.

7. Näo sabemos exatamente o que aconteceu, mas depois que a Carta Magna entrou em vigor em 1995, os donativos e as ofertas além do dízimo sofreram uma reduèäo significativa, a ponto de agora os WS estarem lutando para continuar lhes prestando os servièos que têm lhes oferecido. Na última metade da década de 90 as ofertas para os WS caíram de 30% para 10%‚ e agora, desde que entramos no ano 2000, baixaram para apenas 5% da renda dos WS. Em outras palavras, por 10 anos, de 1985 a 1994, as ofertas dadas aos WS acima do dízimo compunham um quarto da renda dos WS, mas desde a Carta Magna, em 1995‚ caíram para os 5% atuais — apesar dos vultosos encargos financeiros que os WS assumiram durante essa época.

8. Logo que formamos os comitês tivemos que patrocinâ-los, e para isso näo imprimimos dinheiro. Foi uma luta para cobrir todas as suas despesas. Ouso dizer que os membros dos comitês e principalmente os VSs no momento batalham bastante para cobrirem as suas despesas. Se tivéssemos mais dinheiro, daríamos para esse pessoal trabalhador que realmente merece mais dinheiro, porque estäo ajudando muitíssimo a Família e suprindo uma grande necessidade que temos.

9. Por exemplo, o ano passado acabamos gastando muito mais do que recebemos. Se näo tivéssemos recebido um certo donativo/oferta bem grande‚ estaríamos realmente no vermelho. Nôs dependemos dessas ofertas e desses donativos! Até agora este ano näo recebemos nenhuma oferta mais alta para compensar a queda nas ofertas dadas aos WS, e estamos sentindo os efeitos! Os VSs também säo afetados, as unidades, as pessoas e os Lares que recebem donativos e verbas do WS também comeèaram a sentir os efeitos dessa queda de renda! (Obs.: Na ocasiäo em que Peter deu esta palestra tivemos que cortar uma certa percentagem de todas as verbas dadas pelos WS, por falta de dinheiro.)

10. Vocês talvez pensem das ofertas: “Ah, é um donativo a mais”. E alguns talvez pensem: “Näo quero dar mais dinheiro para os WS, porque eles jâ têm o suficiente. Talvez o gastem consigo mesmos.” Vou lhes dizer, säo essas ofertas, acima dos dízimos, que nos possibilitam continuar prestando tantos servièos à Família e suprindo tantas coisas para todos. Se näo tivermos esse dinheiro a mais vamos ter que cortar os servièos prestados. Vamos ter que comeèar a "cortar a gordura"‚ como Papai sempre fazia. Ele dizia: “Bem, cortem a gordura. Se näo têm dinheiro, fiquem com a carne e cortem fora a gordura”. Entäo comeèâvamos a cortar a gordura, como por exemplo as publicaèöes‚ música ou servièos que säo uma bênèäo para a sua vida ou para o seu Lar, mas que näo säo essenciais.

11. Entäo, quando pedimos donativos e ofertas, é algo a mais e entendemos isso, mas näo é dinheiro que os WS väo embolsar. As suas ofertas nos ajudam a prosseguir, säo essenciais; sem elas teríamos que cortar algumas dessas coisas e servièos que temos condièöes de lhes prestar. Entäo näo pensem: "Näo quero dar além do dízimo mínimo para os WS, porque vai ser a mais e eles näo precisam". Nôs precisamos. Näo é realmente um “extra” para nôs. Vocês estaräo dando a mais, ou extra‚ mas para os servièos que os WS prestam é essencial.

12. Graèas a Deus algumas pessoas que receberam heranèas e grandes donativos compartilharam abundantemente. Näo estamos falando de cada centavo de uma heranèa ou donativo inesperado que recebam. Mas se tiverem dinheiro a mais ou receberem uma heranèa, deveriam pensar e orar sobre darem parte disso para o Senhor, como uma oferta. Enviem aos WS uma soma considerâvel para podermos continuar lhes servindo e ao resto da Família, para podermos continuar lhes suprindo os bens e servièos bâsicos que lhes prestamos no momento. É importante.

13. É uma necessidade e, como o administrador das finanèas mencionou, “os WS funcionam com base nos dízimos e nos donativos e ofertas. Tudo isso junto é que nos permite fazer o nosso trabalho.” Em Malaquias, quando Deus estava täo bravo com os judeus, Ele disse: “Vocês Me roubaram nos dízimos e nas ofertas”. Eles näo estavam dando o dízimo nem donativos e ofertas. E o Senhor com certeza sabia que eram necessârias as duas coisas para cobrir os servièos oferecidos pelo templo ou para fosse o que fosse.

14. Repetindo, se você dâ‚ você recebe. E recebe näo sô dos WS, mas direto das mäos de Deus. Säo muitíssimos os testemunhos de pessoas que deram a mais e O Senhor as abenèoou grandemente. Existem também muitíssimos testemunhos de pessoas que retiveram o dízimo ou ofertas e donativos, e depois perderam o que tinham.

15. Lembrei-me do testemunho de alguém que recebeu acho que foi uma heranèa, e pensou: “Bem, näo tenho que dar. Prefiro investir na Bolsa para o dinheiro render, e depois eu poderei dar mais para a Família”. Mas aí veio a cacetada: a Bolsa sofreu uma queda e a pessoa perdeu a maior parte do dinheiro! Caso tivesse dado, o Senhor teria garantido uma retribuièäo! Quem sabe‚ talvez um rei, um amigo, um contato ou alguém lhe desse uma moradia de graèa por um ano. Vocês provavelmente podem pensar em testemunhos semelhantes. (Fim da palestra de Peter.)

Citaèöes de Cartas antigas

16. (Mamäe:) Para esclarecer um pouco mais a questäo das ofertas, quero compartilhar com vocês algumas citaèöes de Cartas antigas e até algumas de Cartas mais recentes. Espero que näo fiquem entediados por eu incluir nesta série citaèöes jâ publicadas. Faèo isso por diversos motivos. Primeiro, porque sei que existem muitos membros mais jovens da Família que provavelmente nunca leram estas citaèöes nas Cartas antigas. Segundo, porque sei que a maioria de vocês é ocupada e provavelmente jâ tem uma lista de assuntos sobre os quais precisa estudar ou que estâ estudando, por isso quero facilitar as coisas para vocês. Terceiro, quando abordamos um assunto que hâ muito tempo näo mencionamos, entende-se que até mesmo os adultos da primeira geraèäo que estäo acostumados com as Cartas antigas jâ tenham esquecido muitos dos detalhes mencionados por Papai. E por último, pelo fato de o Senhor estar enfatizando tanto a questäo de que näo temos desculpa e devemos prestar contas, é importante entenderem bem por que säo responsâveis, e isso sô pode ser transmitido claramente se lhes for mostrado o que jâ foi publicado e o que vocês têm o dever de saber e de seguir.

17. (Papai: ) O padräo original estipulado por Deus — de dar 10% da sua renda para o Fazendeiro e sua Família, para o Pastor e seu staff, para o sumo sacerdote e para os levitas do templo que fazem os sacrifícios e apresentam suas ofertas ao Senhor e lhes transmitem as instruèöes vindas de Deus — seria um bom comeèo para os que podem, para os dizimistas, além dos donativos a mais no caso daqueles que Deus abenèoou abundantemente, suprindo mais do que precisavam, para ajudar os pobres e compensar pelos que näo têm condièöes (CdM 315C:25).

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18. (Papai:) Mesmo que paguem fielmente os 10% exigidos sô porque têm que pagar... se roubarem o Senhor nas ofertas e nos donativos acima do seu dízimo, que poderiam ter dado e que podem dar‚ caso tenham condièöes de dar mais, além do dízimo, mas näo o faèam, entäo Deus vai fazer uma cobranèa!

19. Caso também näo Lhe dêem uma oferta quando podem, Ele vai fazer uma cobranèa, que irâ bem além do que poderiam ter dado! Entäo é melhor näo tentarem roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas! Ele diz: “Vôs Me roubastes nos dízimos e nas ofertas!” Entäo é melhor näo tentarem roubar a Deus o dízimo que Lhe é de direito, nem mesmo uma pequena parte!

20. E com certeza é melhor nem Lhe roubarem as ofertas que poderiam dar além do dízimo! Se podem dar mais, acima do dízimo, Deus espera que dêem liberalmente.

21. Se você tem condièöes de dar além do dízimo mas näo o faz, Deus vai recolher e você vai se arrepender! Ele pode recolher muito mais do que você deveria ter dado... Entäo, se roubar dEle, quer em dízimos quer em ofertas, Ele o recompensarâ de acordo, dando-lhe mais despesas e perdas‚ mais gastos e problemas, mais doenèas e acidentes‚ menos renda e perda de emprego, servièos....

22. O dízimo näo é uma oferta, mas sim uma taxa‚ o 10% que pertence a Deus!... O dízimo vai para o seu templo, para os WS, para o templo espiritual moderno e para a autoridade administrativa atual da Igreja do Senhor‚ que na Família säo os Servièos Mundiais.

23. Deus tem um sistema perfeito de retribuièäo, dividendos, juros, reembolso, etc. — exatamente 100 vezes mais!... Ele realmente paga o preèo justo, muito mais justo do que qualquer outra pessoa! Ele realmente lhe devolve um dinheiräo!

24. Deus näo é päo-duro, sovina nem unha-de-fome! Quando você dâ para Deus Ele retribui com muito mais, näo apenas uma mínima fraèäo como fazem os bancos e mercado de valores egoístas! Ele lhe devolverâ muitas vezes mais!... Essa é a nossa opiniäo e a Lei de Deus quanto ao dízimo e ao dar.

25. Deus exige o dízimo de 10% para os ministérios do Seu templo nos WS, e espera também que dêem ofertas além disso caso possam... e Ele os recompensarâ e retribuirâ muito, muito mais, de mil por cento a 10 mil por cento mais! (CdM 928:233-236,253-254‚259-261).

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26. (Papai:) Dê até doer, porque é assim que Deus gosta que faèamos. O que dâ com alegria dâ até doer e gosta, porque sabe que vai ser utilizado para o que é necessârio‚ onde deve ser aplicado, e serâ um investimento eterno e imortal que renderâ dividendos eternos em termos de almas imortais! (CdM 1208:27).

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27. (Papai:) Se quiser continuar recebendo a bênèäo do Senhor, precisa obedecer-Lhe e dar-Lhe o que é devido, compartilhando com Ele as bênèäos que Ele lhe deu e dando o mâximo possível. — Näo sô o seu dízimo, uma décima parte, que é o mínimo, o dízimo, mas também donativos e ofertas, o mâximo possível para viabilizar o nosso täo abrangente trabalho.

28. …Por favor, näo falhem ao Senhor, a nôs e aos perdidos por negligência, preguièa e por deixarem de dar tanto quanto poderiam, näo sô em termos de dízimo, mas também de donativos especiais e ofertas como as Escrituras admoestam (Gên.28:22; 2Sam.24:24; 1Crõ. 21:24; Mal.3:8-10; Pro.3:27; Luc.10:7), para que näo tenhamos que ficar martelando no assunto e implorando por dinheiro — algo que raramente fazemos na nossa Família.

29. Mas se chega uma hora quando tenho que lhes implorar que sustentem o trabalho de Deus näo tenho vergonha nem receio de fazê–lo! Na verdade o faèo até com uma certa raiva, porque normalmente isso ocorre por vocês terem errado‚ deixando de cuidar do trabalho de Deus como deveriam e até poderiam! Entäo, amados, por favor, paguem os seus dízimos por completo e dêem donativos a mais e ofertas para näo falharem ao Senhor ou aos perdidos! (CdM 1251:56,60-61).

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30. (Papai:) Segundo a Palavra relata, Deus disse aos filhos de Israel no ultimo livro do Antigo Testamento‚ na última vez que falou com eles ou lhes deu um profeta ou a Sua Palavra por 300 anos! Ele disse o seguinte: “Roubarâ o homem a Deus? Todavia vôs Me roubais… nos dízimos e nas ofertas alèadas!” (Mal.3:8). Entäo Ele os abandonou e os tirou da terra de Israel e eles passaram por um dos piores períodos de suas vidas durante 300 anos, lutando contra seus inimigos nas guerras dos macabeus! Ficaram sem profetas e sem a Palavra de Deus! (CdM 1320:3–4).

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31. (Papai:) A nossa mensagem fundamental é grâtis! Podem até recebê-la nas ruas de graèa! Mas as outras bênèäos, que säo todas as outras publicaèöes, se recebe por merecimento, é preciso fazer por merecer e dependem de sua fidelidade em boas obras e em dar o dízimo!

32. …Custam-nos bastante! Custam bastante aos que as produzem‚ e imprimem e trabalham nas publicaèöes! — E alguém tem que pagar, ou seja, você! — Ou alguém pagar por você! Mais ou menos metade da Família dâ mais do que o suficiente para que a outra metade que näo pode dar tanto possa partilhar das bênèäos! De que metade você faz parte? Sô vamos poder compartilhar todas essas bênèäos se você der no mínimo o que pode. (CdM 1321:6-8).

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33. (Papai:) A mensagem que recebi foi que seríamos extremamente abenèoados financeiramente e que o Senhor nos daria um tremendo poder financeiro... E que Ele nos daria muito mais se nôs prôprios déssemos o suficiente financeiramente.

34. A questäo era: “Quem é que näo estâ dando como deveria?” De alguma forma, em algum lugar, alguém näo estâ dando o suficiente... Eu simplesmente sei que näo se pode dar mais do que Deus, e que se a Família estivesse dando o suficiente, o Senhor nos daria o suficiente em termos de dinheiro. A Família estâ dando mais do que o suficiente em termos de vida e de servièos, mas por que serâ que o Senhor näo os abenèoa mais financeiramente?

35. Quem é que näo estâ dando como deveria? Eu sô sei que neste sonho Deus disse especificamente que se déssemos o suficiente, Ele nos daria de volta mais do que o suficiente... Os Lares mal conseguem sobreviver e dar o seu 10%, mas o Senhor prometeu nos dar mais do que o suficiente se nôs déssemos o suficiente. Ele disse que “abriria as janelas do Céu e derramaria uma bênèäo tal que dela nos adviria a maior abastanèa”. — Mal.3:10. Mas Ele também disse naquela passagem que recebi: "Roubarâ o homem a Deus? Todavia vôs Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas" (Mal.3:8). Serâ que eles däo o dízimo mas näo däo ofertas? (CdM 2937:5-9, BN 604).

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36. (Mamäe:) Eu näo sei se vocês estäo cientes ou näo, mas nas denominaèöes atuais que acreditam mais na Bíblia e praticam mais o que ela diz, a maioria dos membros da igreja dâ o dízimo como vocês. Mas, na maioria dos casos‚ o que normalmente recebem pelo seu dízimo é um sermäo por semana, que o pregador prega durante uma hora, o prédio da igreja e às vezes um boletim semanal de quatro pâginas que muitas vezes se trata mais de um calendârio de atividades sociais do que um alimento espiritual. Mais nada! Qualquer outra coisa eles têm que pagar! Se quiserem ler um livro escrito pelo pastor ou pelo fundador da sua igreja, eles o compram. Se quiserem uma fita de música produzida pela igreja ou denominaèäo, a compram. Se quiserem um vídeo produzido pela igreja ou denominaèäo para os seus filhos, o compram.

37. Considerem a diferenèa entre isso e as bênèäos que o Senhor lhes dâ por darem os seus dízimos e ofertas fielmente. (CdM 3049:64‚65, BN 676).

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38. (Peter em janeiro de 1997:) Embora o aumento de 30% nos dízimos para os WS tenha feito uma grande diferenèa, os donativos e ofertas diminuíram consideravelmente. Embora a renda dos dízimos tenha aumentado, as despesas dos WS também aumentaram a ponto do dinheiro dos dízimos mal cobrir o que se produz cada mês. Se vocês se perguntam para onde estâ indo todo o dinheiro, basta darem uma olhada no aumento da quantidade de materiais produzidos pelos WS — publicaèöes‚ fitas cassetes e de vídeo que lhes foram enviadas...

39. Antes‚ embora os dízimos mensais fossem menores, os donativos e as ofertas eram muito mais altos. Quando alguém recebia uma heranèa ou algum grande donativo inesperado‚ geralmente dava uma grande porèäo deste dinheiro para a Família através dos WS, o que possibilitava aos WS darem à Família de diversas maneiras, inclusive fitas cassete e de vídeo, donativos para pioneiros e outros servièos especiais. A reduèäo desses donativos e ofertas faz com que seja muito difícil os WS continuarem a derramar tanto como estavam fazendo recentemente.

40. ... Embora estejamos muito agradecidos por vocês continuarem a dar através do seu dízimo mensal, pedimos que repartam também‚ por favor, qualquer abundãncia com que o Senhor os tenha abenèoado. Lembrem-se que quando däo para os WS, estäo dando para o Senhor e para toda a Família. Os WS usam todo o dinheiro que recebem cada mês para servirem vocês. Entäo, por favor, sejam fiéis em dar. (CdM 3102:68-70, BN 721).

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41. (Peter:) … Para assumirmos novos projetos, geralmente dependemos da renda em forma de doaèöes especiais e ofertas além do seu dízimo, ou de grandes donativos inesperados. Deus os abenèoe por darem fielmente! (CdM 3136:150‚ BN 746).

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42. (Peter:) Muitos de vocês recebem donativos pessoais que näo dizimam. Os pais de alguns de vocês decidem lhes dar grandes somas de dinheiro‚ ou recebem heranèas. Aí pensam: “Se receber este dinheiro, vou ter que dizimâ-lo.” Entäo pedem para sua mäe ou pai lhes comprar um carro ou uma casa, porque assim näo teräo que dar a Deus.

43. Alguns de vocês deixam coisas com seus pais ou familiares, apartamentos que eles alugam para vocês. E estäo acumulando riquezas lâ fora, e näo dando a Deus e confiando nEle para cuidar de vocês.

44. Acham que Deus näo vê isso? Näo acham que Ele deve pensar: “Que egoísmo! Eles nem querem dar a Mim. Näo sô näo querem compartilhar com os outros, mas nem querem dar a Mim. Ora‚ Eu sou Deus, sou Jesus, sou o seu Marido!” Vocês estäo retendo. (CdM 3453, BN 1038).

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45. (Peter ora no vídeo para o Brasil:) Jesus, Você disse que eles O roubaram de seus dízimos e ofertas, e que têm sido um mal testemunho por causa de sua falta de fé para Você suprir através do follow-up. Eles näo compartilham as suas bênèäos de suprimento nem querem compartilhar o mérito pelo que Você tem feito através deles. Têm sido enganados, achando que o seu prôprio braèo os salvou. Por favor limpe-os de sua falta de fé para provisäo, por dependerem do braèo da carne e näo compartilharem nem darem a Você o que Lhe devem. Encha-os de fé e de um espírito amoroso, sacrificado e doador — näo importa se diz respeito a bens materiais, tempo ou recursos financeiros — e ajude-os a saber que fazer isso é santo‚ aceitâvel a Você e o seu culto racional. (CdM 3455:244, BN 1039).

O que é que eu ganho com isso?

46. (Mamäe:) A esta altura vocês com certeza jâ entenderam onde Peter e eu queremos chegar, que é o fato de que vocês, querida Família, precisam ser mais generosos e dar ofertas aos WS. Nôs precisamos desesperadamente de dinheiro, e estamos pedindo sinceramente que nos ajudem. Infelizmente, junto com esta BN estamos também mandando um aviso de que se a situaèäo financeira dos WS näo melhorar näo poderemos continuar oferecendo os servièos que temos oferecido e que vocês precisam. Preferiríamos fazer mais e näo menos! Mas para isso precisamos de mais sustento em termos de dízimos integrais e ofertas.

47. Mas näo é tudo. Existe também o fato do que vocês väo ganhar se derem mais. Eu tenho pensado e orado bastante sobre ofertas, näo sô sobre como os WS precisam disso, mas também o que o Senhor pensa de ofertas e como Ele recompensa os que däo. Essa é uma parte muito importante da mensagem nesta BN‚ a questäo de “o que é que eu ganho com isso?” — que na minha opiniäo vocês väo achar interessante.

48. É natural que pensem sobre o que receberiam por darem. Sei que é um sacrifício para vocês darem ofertas em dinheiro sendo que precisam de tantas outras coisas e têm tantas outras despesas e um monte de coisas que — justificadamente — gostariam de fazer e comprar. Nôs estamos muito, muito agradecidos pelas ofertas que däo! O Senhor também sabe que é um sacrifício e entende que precisam ter um incentivo de que lhes serâ retribuído. Foi por isso que Ele deu tantas promessas de bênèäos para quem dâ. Ele näo estâ exigindo que dêem sem esperanèa de receber‚ mas praticamente implorando que dêem para Ele poder retribuir-lhes com bênèäos muito acima e além do que vocês deram. (Mais tarde abordarei este assunto em mais detalhes.)

Recapitulaèäo de

“Sonho sobre a Situaèäo

Financeira” que Papai teve

49. Quando eu estava pensando e orando sobre ofertas, me ocorreu que uma das últimas mensagens de Papai para a Família antes de ir para o Céu — näo sei se vocês se lembram — foi sobre dar, na Carta “Sonho sobre a Situaèäo Financeira” (CdM 2937). Vou incluir aqui algumas citaèöes para recapitularmos, jâ que provavelmente faz um bom tempo desde que a maioria de vocês leu essa Carta.

50. (Papai:) Tive um sonho com a mensagem de que se os filhos de Deus dessem abundantemente, o Senhor lhes daria mais do que abundantemente, e assim teriam uma renda fenomenal! No sonho o Senhor deu vârios exemplos de homens que deram para Ele, como R. G. LeTourneau. Ele comeèou dando 10%, e o Senhor o abenèoou de tal maneira que no final ele estava dando 90%. No comeèo ele dava 10% e vivia com os 90%, e o Senhor o abenèoou de tal maneira que logo ele estava vivendo com os 10% e dando os 90%! LeTourneau construiu uma grande fâbrica na Georgia e sustentava o Instituto Bíblico em Tecoa Falls e muitos missionârios. Quanto mais ele dava‚ mais o Senhor lhe dava, e ele näo conseguiu dar mais do que Deus!

51. E me veio que nôs deveríamos ser abenèoados até näo poder mais, a ponto de sermos extremamente poderosos financeiramente! Se déssemos mais, receberíamos mais!...

52. No sonho a Família estava sendo super abenèoada financeiramente. Como nôs demos tanto, o Senhor deu muito. Nôs näo sô seríamos uma potência espiritual, mas o Senhor nos transformaria numa potência financeira!

53. A questäo era: "Quem é que näo estâ dando como deveria?" De alguma forma, em algum lugar alguém näo estâ dando o suficiente.

54. Eu simplesmente sei que näo se pode dar mais do que Deus, e que se a Família estivesse dando o suficiente, o Senhor nos daria o suficiente em termos de dinheiro. ...

55. Os Lares mal conseguem sobreviver e dar o seu 10%, mas o Senhor prometeu nos dar mais do que o suficiente se nôs dermos o suficiente. Ele disse que “abriria as janelas do Céu e derramaria uma bênèäo tal que dela nos adviria a maior abastanèa” (Mal.3:10). Mas Ele também disse naquela passagem que eu recebi: “Roubarâ o homem a Deus? todavia vôs Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Mal.3:8). Serâ que eles däo o dízimo mas näo däo ofertas?

56. Talvez possamos considerar ofertas o que estäo dando no ministério de “atender aos pobres” e vârias outras coisas que estäo fazendo. Talvez sejam as ofertas que däo bem ali nos seus campos, algo além do dízimo. (Maria: Mas näo däo em dinheiro.) Bem, num certo sentido däo, porque lhes custa dinheiro irem a esses hospitais, instituièöes e lugares onde ministram. (Maria: É, é verdade, lhes custa o que estariam fazendo normalmente, que é sair para distribuir os materiais, etc. Eles deixam de fazer isso porque estäo fazendo outras coisas de graèa. Entäo é verdade.)

57. A mensagem era que Deus nos abenèoaria tanto financeiramente que poderíamos praticamente ficar no controle da situaèäo em vez de estarmos passando necessidade financeiramente, como é o caso agora. Depois o Senhor me deu um monte de exemplos de homens que deram bastante e como Deus os abenèoou muitíssimo financeiramente‚ e lhes deu muito mais do que eles deram. Em que sentido näo estamos dando? Sabemos que näo estamos buscando, batendo nem pedindo, por isso näo temos para dar. Mas a pergunta era: O que mais podemos dar que näo estamos dando?

58. Serâ que a Família näo estâ dando como deveria? Serâ que os WS estäo dando tudo que podem? (Maria: Os WS queriam dar mais, mas näo queríamos mexer nas nossas reservas, como você sempre nos ensinou.) Bem, uma coisa que me veio foi: serâ que demos o suficiente? Serâ que devemos guardar reservas‚ ou serâ que devemos dar? Guardar reservas significa reter. Talvez precisemos dar a maior parte das nossas reservas financeiras, compartilhâ-las com os nossos Lares.

59. Foi um sonho super vívido, um sonho com uma mensagem mostrando que alguém em algum lugar näo estâ dando! Serâ que somos nôs? Serâ que säo os Servièos Mundiais? Quem é? Essa foi a mensagem, que näo estamos dando o suficiente. Talvez nenhum de nôs esteja dando o suficiente. Talvez a Família, bem como os Servièos Mundiais, näo esteja dando o suficiente, caso contrârio Deus estaria nos abenèoando sobremaneira financeiramente, Ele estaria nos dando tanto que näo poderíamos conter‚ teríamos que repartir.

60. Bem, algo estâ errado! E a ênfase no meu sonho foi que até mesmo do pouco que o Senhor estâ dando nôs näo estamos repartindo o suficiente com os outros, caso contrârio o Senhor estaria derramando uma bênèäo tal que dela nos adviria a maior abastanèa!

61. Na verdade, nôs devolvemos à Família toda a renda que recebemos, porque até a pequena percentagem com a qual os WS operam é para o benefício da Família. A única coisa em que consigo pensar que talvez näo tenhamos dado suficiente é das reservas que temos para emergências.

62. Foi um sonho bem encorajador. Mostrou especificamente que se déssemos tudo que temos, o Senhor nos daria mais, até que disso nos adviesse a maior abastanèa! (CdM 2937:1‚2,3,6‚7‚9,10,13,15,19,21,22,38, BN 604.)

(Obs.: A Carta “Sonho sobre a Situaèäo Financeira” foi publicada em agosto de 1994. De outubro de 94 a janeiro de 95 os WS deram 50 dôlares a cada membro da Família DO para servir de semente para cada Lar poder encomendar um estoque mínimo de material para distribuièäo. Naquela mesma ocasiäo‚ em 1995, teve início o Fundo de Auxílio à Família, e esse FAF continuou dando 50 dôlares a cada novo membro que entrasse na Família ou cada recém-nascido, e os WS comeèaram a dar 10% de dízimo de toda a sua renda para o FAF, para beneficiar todos vocês.)

63. (Mamäe:) Esta palestra de Papai com certeza coaduna com o princípio espiritual de que nunca se perde por dar, e que se retivermos, se um de nôs näo der o suficiente, nossa fonte financeira pode secar.

64. Recapitular esta Carta levantou vârias perguntas: Serâ que os projetos de atender aos pobres realmente “contam” para Deus como ofertas? Em “Ministrem para os Ricos” o Senhor deu uma mensagem bem forte sobre o fato de muitos de vocês terem exagerado nos ministérios de atender aos pobres. Sendo assim, eu näo podia deixar de me perguntar se Papai por acaso näo teria mais conselhos sobre o assunto, näo sô por ele agora estar no Céu e ter uma visäo e compreensäo bem melhores da situaèäo‚ mas também pelo fato de que jâ se passaram vârios anos desde que ele teve esse sonho, e desde entäo muitos projetos de AaP tiveram que ser reduzidos ou até cortados para as pessoas se concentrarem em testemunhar e ministrar às pessoas ricas e cultas, que säo os líderes de trabalho.

65. Pedi a Papai uma informaèäo mais atualizada sobre a mensagem desse “Sonho sobre a Situaèäo Financeira”, jâ que é de suma importãncia que entendamos isso claramente. Peter e eu näo queremos pedir mais ofertas se o Senhor e Papai acharem que vocês jâ estäo dando o suficiente de outras formas. E, se este for o caso, entäo o Senhor teria um outro plano para suprir o dinheiro que os WS precisam, e nôs teríamos que descobrir qual é o plano.

66. Perguntei também ao Senhor se os WS poderiam dar mais de alguma maneira neste momento, para abrir caminho nesse sentido. No geral nôs jâ apertamos bem os cintos e nossos orèamentos estäo o mais baixo possível para podermos continuar a funcionar eficazmente sem termos que cortar os servièos que lhes prestamos. Mas perguntei ao Senhor se podíamos dar parte da nossa reserva, como o Senhor orientou Papai a fazer na época desse sonho. (Darei a resposta mais adiante nesta BN.)

67. Seguem-se mais conselhos e esclarecimentos que Papai deu sobre ofertas, projetos sociais e aonde estamos indo. Deus o abenèoe. Ele continua täo ungido pelo Senhor como sempre, e pöe o preto no branco, sem papas na língua. Alguns de vocês precisam desta mensagem mais do que outros, mas ela contém bons conselhos e boas lièöes para todos nôs, independentemente de quanto temos dado.

Novos conselhos de Papai sobre

ofertas e projetos de AaP

68. (Papai fala com a Família:) Desde que vim para o Céu, ficou claro para mim que muitos de vocês se tornaram bem päo–duros em relaèäo a certas coisas. Além de ter-se infiltrado na Família um espírito de divisäo, muito mundanismo e mente carnal e um monte de outras atitudes contrârias ao padräo e jâ mencionadas na série “Convièäo versus concessäo e transigência”, os donativos especiais para os WS também reduziram bastante, a quase nada. É uma falha triste que acaba prejudicando vocês e muitos outros que poderiam ter-se beneficiado desses donativos, além de decepcionar o Senhor.

69. Antigamente, no comeèo da Família, os WS sobreviviam quase que completamente à base de ofertas especiais, e mesmo depois que instituímos o dízimo, uma quarta parte do sustento dos WS ainda derivava de ofertas especiais. Mas com o passar do tempo e devido às influências egoístas que se infiltraram no coraèäo e na mente de algumas pessoas, a reaèäo natural se tornou “reservar mais pra mim mesmo”. Isso também é concessäo‚ se encaixa totalmente na condièäo de transigência. Deixar de dar ofertas foi apenas mais uma das concessöes que muitos de vocês abriram.

70. A maioria de vocês, näo todos, continua dando dez por cento. Mas querem saber o que Deus pensa? Ele näo sô observa se däo dez por cento da sua renda. Fica agradecido, mas e o seu amor por Ele acima e além do dever? Ele fica vendo o que sobrou no seu bolso e que você näo deu. Como é que o Senhor pode abenèoâ-los se vocês têm pego mais do que lhes é devido? Deus preenche os coraèöes famintos e também as carteiras vazias‚ mas se você escondeu dinheiro num cantinho da carteira näo vai ter espaèo para Ele preencher.

71. Vou lhes dizer uma coisa, se estiverem retendo de Deus e do Seu Trabalho, Ele com certeza vai reter de vocês! — Näo porque queira, näo porque Ele seja um Deus malvado que o odeia, mas simplesmente porque é assim que funciona o princípio espiritual da providência divina: se você dâ, Ele retribui. Se você retém uma parte‚ é como colocar uma pedra obstruindo o fluxo e impedindo a passagem.

72. É um princípio espiritual, e como Deus é um Espírito que age a partir do mundo espiritual, a única maneira de Ele suprir mais é se retirarem o bloqueio e compartilharem o que Ele jâ lhes deu. É muito simples: se derem, Deus retribuirâ. É assim que funciona! O que mais posso dizer?

73. Agora é hora da Família voltar a colocar esse princípio vital de dar no seu devido lugar, na base. Além de voltarem a ter uniäo, reduzirem influências mundanas, permanecerem apartados do mundo, pregarem a carne da Palavra, ministrarem aos ricos, serem fiéis à Revoluèäo da Palavra, etc., um dos maiores princípios regentes no seu modo de trabalhar deveria ser darem tudo o que podem para sustentar o trabalho financeiramente, e essa ajuda a mais deveria ir principalmente para os WS.

74. A Palavra diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”. Bem, onde fica a casa do tesouro? A casa do tesouro é a casa dos levitas, que na Família säo os WS, näo porque é ali que guardem o dinheiro, mas porque ali é recebida, processada e armazenada a Palavra do Senhor que é enviada näo sô para alimentar, mas para orientar e guiar a Família inteira! É também ali que se encontra o centro governamental e administrativo e‚ o que é mais importante, säo as pessoas ali que administram o dinheiro para suprir a grande demanda que vem constantemente do mundo inteiro!

75. Vocês por acaso jâ deram uma olhada nos quadros financeiros que os WS lhes enviam? Vejam todo o dinheiro que é enviado para missöes! — Säo donativos para a Europa Oriental e Âsia, para a Âfrica, China, para o Oriente Médio e América do Sul, bem como para o ministério Contato‚ para os comitês e presidentes regionais, para os VSs, para os presidentes nacionais, para as publicaèöes‚ traduèöes, centros de traduèäo nacionais‚ para a produèäo de material GP, para novos materiais de testificaèäo, para situaèöes de urgência e carência, para cobrir despesas funerârias de seus entes queridos, e donativos para cada recém-nascido.

76. Agora vocês talvez digam: “Ei, espere um pouco, Papai! Esses últimos donativos que você mencionou säo cobertos pelo FAF, para o qual nôs doamos!” Bem, o dízimo que os WS däo para o FAF é muito mais do que a contribuièäo de 1% dada pelos Lares CM. Entäo, sempre que vocês däo mais para os WS‚ 10% disso também vai para o FAF, de modo que até o FAF é beneficiado quando vocês däo donativos extras para os WS.

77. Puxa, quando se fala de dinheiro, dízimo e ofertas, as coisas ficam sensíveis, näo é? Por que serâ? Bem‚ um motivo é porque esse tipo de coisa muitas vezes demonstra o seu nível de fé e confianèa na provisäo do Senhor, o quanto é você quem carrega o fardo do seu sustento e o quanto confia no Senhor para carregâ-lo. Se estiver carregando uma parte maior do fardo, provavelmente vai dar menos para o Senhor e para os WS e guardar mais para si. Se verdadeiramente confia no Senhor e estiver deixando Ele carregar a maior parte do fardo, provavelmente vai dar mais e, como näo podia deixar de ser, Ele lhe retribuirâ com muito mais! É o contrârio de um círculo vicioso, é um círculo de amabilidade e generosidade, e depois que você entra nele continua girando, e quanto mais gira, mais alivia o seu fardo, até que você passa a simplesmente deixar o Senhor carregâ-lo sozinho!

78. Mas ouso dizer que, devido à desuniäo, mente carnal, influências mundanas e contendas que se infiltraram em muitos Lares — grande parte delas conseqüência de egoísmo — o nervo do bolso ficou mais sensível e inflamado‚ a ponto das pessoas passarem a perguntar o que devem dizimar e o que näo devem, e freqüentemente ficarem procurando maneiras de se esquivar do dízimo ou reter ofertas, em vez de verem maneiras de darem mais! Entendem o que estou dizendo?

79. Muita gente, quando se trata de administrar dinheiro, estâ caminhando mais no sentido de dar o mínimo que pode dar, e näo o mâximo. O que é que isso significa? Significa o seguinte: Aquele que retém se empobrece, pura e simplesmente (Pro.11:24-25). Entäo, essa é a razäo da pobreza na Família. Os membros da Família têm retido, näo sô parte do dízimo ou tentado escapar enviando apenas o mínimo em vez do dízimo integral, mas também retendo ofertas, donativos acima do dízimo. Em vez de enviarem para os WS uma boa porèäo de todo dinheiro a mais que recebem, eles retêm.

80. Vocês talvez se perguntem por que estou martelando na questäo de dar ofertas para os WS. E a questäo de dar para missionârios e campos de missäo‚ para quem tem um bom trabalho? Ou para outros Lares ou Lares de Servièo que precisam de ajuda? Isso estâ bem, é bom e importante, e a questäo näo é darem menos para essas pessoas. Mas se näo estäo sustentando o centro‚ o motor principal, e suprindo todo o combustível que ele precisa, preferindo sustentar os foguetes e os sistemas secundârios de apoio‚ bem, acho bom orarem feito loucos para que o motor principal consiga impulso para alèar võo com todos vocês. A questäo näo é vocês pararem de dar para outros missionârios que pedem ajuda, ou diminuírem seus donativos para projetos locais, mas sim aumentarem os donativos para os WS‚ que é o sistema central.

81. Tenho também ficado muito decepcionado com a perfídia que se infiltrou na mente de muita gente na Família acerca dos WS. Temos aqui os WS, o sistema central da Família‚ de onde provém a Palavra e a administraèäo, composto por pessoas que se dedicam a servir e ajudar, e alguns membros da Família ficam falando mal deles?! Estäo cuspindo no prato onde comem! Qualquer pessoa em sä consciência discerne que essa é uma atitude de divisäo diretamente dos abismos do Inferno, e com certeza näo é algo que o Senhor abenèoe. Essa é uma outra atitude que empobrece.

82. Entäo, o que estou querendo dizer, querida Família, é que precisam voltar a ser generosos. Isso significa näo sô darem a percentagem integral, mas donativos a mais para os WS e depois para os outros sistemas de apoio. Näo é que näo possam dar para outras partes da mâquina, mas sim que precisam agir em oraèäo‚ consultar o Senhor e depois distribuir seus donativos e ofertas de acordo com a perspectiva do Senhor, que é a certa.

83. Se alguém recebe uma heranèa inesperada de digamos‚ 20 mil dôlares, e a pessoa é CM, deveria pagar os 14% e depois orar para ver o que fazer com os 17.200 que restarem. Mas quer você seja CM quer FM, decididamente deveria pensar em dar parte para os WS. Näo precisa ser todos os 17.200, mas deveria ser uma quantia considerâvel, para você sentir que realmente ajudou o motor principal. Vou lhes dizer uma coisa, se agirem assim, veräo melhoras näo sô no seu Lar, mas veräo o trabalho em geral prosperar e aumentar. A Carta Magna também recomenda que coloquem qualquer dinheiro a mais e ofertas aos pés dos WS, como as pessoas na Igreja Primitiva fizeram colocando tudo aos pés dos apôstolos.

84. Em uma das últimas mensagens que lhes dei enquanto estava na Terra (“Sonho sobre a Situaèäo Financeira”), conjeturei sobre a possibilidade dos ministérios de atender aos pobres serem os donativos extras que a Família dava. Mas agora que estou aqui vi que näo dâ para despir um santo para vestir o outro. Em outras palavras, näo dâ para tirar da igreja principal ou do trabalho administrativo para sustentar o trabalho missionârio. Em última anâlise, vocês têm que sustentar os WS com donativos a mais‚ por menor que seja a quantia. Se näo estiverem fazendo isso näo väo prosperar como o Senhor quer que prosperem.

85. E vemos agora que alguns projetos sociais têm distraído vocês e os têm desviado da meta principal. Em alguns casos têm sido uma bênèäo, mas em outros os têm desviado de ministrar para os verdadeiros pobres, os pobres espirituais, que säo os ricos. Sendo assim, näo vigora mais a idéia de que sustentar um projeto social é a maneira dos Lares darem ofertas para a obra, donativos além do dízimo. Em muitos casos o trabalho social que vocês fazem näo sô os têm impedido de dar para os WS, mas também de alcanèarem uma das nossas metas principais na Família.

86. Por isso näo posso mais dizer que dedicar seu tempo para trabalhos de atender aos pobres é o mesmo que dar donativos a mais para os WS. Simplesmente näo é. Mesmo que o seu projeto social seja uma parte genuína do seu trabalho para o Senhor, que muitos säo mesmo‚ näo os isenta da obrigaèäo de dar ofertas para os WS. Näo existe desculpa para näo darem ofertas a mais para os WS. Näo tem que ser tudo para os WS, mas se estäo se esquecendo dos WS na hora de darem um donativo a mais, entäo precisam avaliar seriamente a sua perspectiva geral e ver se ela coaduna com a maneira como a mâquina da Família funciona.

87. Espero ter dito o suficiente‚ mas caso näo tenha, simplesmente revejam a grande quantidade de Cartas publicadas sobre a questäo de dar. Observem! Se derem mais‚ väo ver a Família prosperar como nunca! Amo vocês! (Fim da mensagem de Papai.)

O fundo para projetos especiais

88. (Papai fala:) Quero lhes explicar sobre um outro aspecto do doar que também diminuiu bastante nos últimos anos‚ tanto que agora praticamente nem se faz mais, que säo os donativos para Mamäe e Peter. Talvez pensem que é o mesmo que dar para os WS, mas näo é.

89. Quando Mamäe e Peter têm um projeto especial que acham que precisa ser feito, ou se o Senhor lhes mostra algo — e estou me referindo a projetos que beneficiam vocês, querida Família — eles dependem desses donativos que vocês enviaram especificamente para eles‚ cujo dinheiro usam para concretizar esses projetos, dar donativos a mais ou sustento. Sempre que surge algo que näo estâ incluído na verba dos WS, que na realidade sô cobre as coisas essenciais e näo dâ liberdade para muitos projetos a mais, outros donativos ou despesas, Mamäe e Peter dependem desses donativos específicos para eles para fazerem essas coisas.

90. Quaisquer donativos para os WS säo automaticamente colocados para cobrir as verbas dos WS, para os tradutores, Lares em países em situaèäo delicada, para a impressäo‚ para os comitês e para os muitos outros projetos sustentados pelos WS. Mas quando Mamäe e Peter recebem um donativo específico — ou antes era para Mamäe e para mim — ele é separado para eles investirem no projeto que o Senhor colocar em seus coraèöes, ou enviarem para ajudar numa situaèäo de carência que surja. E quando näo existem donativos nesse fundo, entäo eles ficam tolhidos quanto ao que podem fazer caso o Senhor lhes mostre uma situaèäo que precisa de ajuda ou algo que precisa de atenèäo mas para o qual precisariam de dinheiro. Entäo, quando pensarem em enviar suas ofertas, pensem neles também. Provavelmente a maioria de vocês näo sabia que essa seria uma designaèäo específica, mas é, entäo achei que gostariam de saber. (Fim da mensagem de Papai.)

91. (Mamäe:) Querida Família, vamos lhes dar um voto de confianèa e dizer que talvez näo estejam dando ofertas para os WS porque, devido aos comentârios de Papai sobre projetos sociais‚ realmente näo achavam necessârio. Pode ser o caso, mas espero que este novo conselho os ajude a ver que apesar de Papai ter achado que era assim quando ele estava na Terra, com certeza agora ele mudou de idéia. Entäo por favor, näo continuem achando que o tempo que investem em projetos de atender aos pobres é uma oferta, porque isso deixou de ser aceitâvel.

WS abre o caminho no

tocante a ofertas

92. Agora vamos falar um pouco mais sobre os WS ajudarem. Peter e eu temos perguntado ao Senhor‚ como Papai fez, quem é que näo estâ dando. Acreditamos que vocês, querida Família, näo estäo dando tanto quanto deveriam ou poderiam. O Senhor e Papai confirmaram isso. Mas e os WS? Precisâvamos saber se o Senhor esperava que déssemos até "doer" também, e tirâssemos do único lugar que podíamos: nossas reservas. Väo ficar felizes em saber que o nosso generoso Marido confirmou, liberando que tirâssemos de nossas reservas para dar à Família. Compartilharemos mais detalhes a respeito depois desta mensagem que Ele nos deu.

93. (Jesus fala:) Com certeza! Sem dúvida! Os WS säo a Minha lideranèa, e ela sempre abre o caminho‚ como Moisés quando enfrentou o faraô‚ Josué quando guiou o povo à Terra Prometida, os levitas sendo os primeiros a cruzarem o Jordäo, e Gideäo guiando suas tropas à vitôria. O Meu povo é composto de ovelhas, eles seguem, e seguem acima de tudo o que vocês fazem muito mais do que o que dizem.

94. Se os vêem subindo a montanha e vocês os chamam para notarem que estäo subindo, eles väo seguir o pastor! Mas se ouvem vocês dizer: “Subam a montanha, ovelhas”, väo simplesmente levantar a cabeèa, dar uma olhadinha e ver que vocês näo estäo fazendo nada, e continuar pastando! Vocês têm que chamâ-las e depois comeèarem a subir a montanha, e quando as ovelhas virem que estäo falando sério, väo tentar comer uma última graminha e seguir logo para näo ficarem para trâs.

95. Eu sempre ensinei e orientei vocês a terem uma reserva para o caso de uma emergência. Essa é a razäo do FAF para a Família. Trata-se de uma reserva de emergência que qualquer Lar CM pode utilizar‚ e aqueles que jâ precisaram dele sabem que foi uma mäo na roda. E apesar de em períodos tranqüilos até desejarem utilizar o dinheiro do FAF para diferentes situaèöes, quando surge uma emergência ficam muito felizes por, segundo as Minhas ordens, terem mantido o fundo, de forma que têm o dinheiro para usar em caso de emergência.

96. Esse princípio näo mudou, e ainda é muito importante vocês terem uma reserva. Neste caso, porém‚ para exemplificar à Família o que quero dizer quando peèo que dêem, mesmo que custe um pouco, mesmo que näo achem que “têm a mais”, permito que tirem uma certa parte das suas reservas. — Näo tudo, mas uma boa quantia, e depois confiem em Mim para reabastecê-la. Como estäo agindo com uma permissäo especial e aconselhando-se Comigo‚ Eu os protegerei e guardarei e, até vocês terem completado a sua reserva, näo permitirei que ocorra nenhuma situaèäo através da qual näo consigam sobreviver. Vocês têm seguido Minhas instruèöes e se sacrificado para ter essa reserva‚ mas agora é hora de liberâ-la e investi–la na Família!

97. Poderiam ajudar muitíssimo a Família agora se investissem esse dinheiro. As necessidades säo muitas, e sei que vai ser difícil para vocês determinarem quais säo as mais importantes. Mas se Me consultarem Eu lhes mostrarei. Eu lhes mostrarei as prioridades, o que vai fortalecer a Família no geral e efetivamente beneficiar cada pessoa, lubrificando a maquinaria para que no geral vocês sejam um movimento missionârio mais produtivo. O resultado é que eles retribuiräo mais a vocês, dando início a uma maravilhosa reaèäo em cadeia de dar e receber as Minhas bênèäos, e todos sairäo ganhando! À medida que vocês aliviarem a carga deles, eles aliviaräo a sua! (Fim da mensagem de Jesus.)

98. (Mamäe:) Foi uma notícia maravilhosa para nôs, jâ que, é claro, adoramos dar para vocês, querida Família! Damos o mâximo que podemos, e a única razäo porque näo tocamos em nossas reservas foi devido às instruèöes explícitas do Senhor para näo o fazermos. De modo que foi realmente uma notícia maravilhosa quando o Senhor nos disse que podemos investir parte dela para prestar mais servièos e cuidar de outros projetos para vocês, queridos cõnjuges, amigos e colegas‚ e confiar que Ele vai reabastecê-las!

99. Peter vai se aconselhar com os COs para verem qual é a maior necessidade‚ e no comeèo do ano vocês estaräo vendo os resultados desse investimento em vocês‚ a Família. O Senhor deu instruèöes específicas sobre esse investimento a ser feito na Família, o qual vamos seguir à risca e esperar que Ele retribua suprindo abundantemente depois! Por favor orem para o Senhor nos proteger e suprir para nôs depois que dermos uma parte do que seria normalmente a nossa reserva, pois Ele prometeu näo sô reabastecer as nossas reservas, mas nos proteger de qualquer emergência além das nossas condièöes até estarmos com as reservas no nível normal. Querida Família, nôs também temos certeza que vocês väo atender ao desafio apresentado pelo Senhor nesta BN e que a Família no geral serâ mais abenèoada do que nunca por todos, nos diferentes níveis, darmos mais. Estamos invocando as chaves de provisäo para vocês e para que tenham o que precisam, sabendo que o nosso fiel Marido, que tanto quer nos agradar, vai cumprir cada promessa.

Com muito amor e gratidäo por sua generosidade,

Mamäe

Promessas das chaves que podem clamar:

Com as chaves você pode ter fé para dar muito mais, mesmo que lhe doa‚ o que abrirâ as janelas das Minhas bênèäos na sua vida.

Quando você clama as chaves de fé, fica mais fâcil dar‚ mesmo quando é difícil, e obtém grandiosos lucros espirituais e físicos.

Se clamar as chaves de fé, é possível dar financeiramente para Mim e outros, mesmo estando em necessidade, e o abenèoarei grandemente da maneira que serâ mais significativa para você.

P.S. O que você tem a ganhar!

100. Quero compartilhar com vocês alguns testemunhos de como Deus abenèoou pessoas que deram para o Seu trabalho ou para outros. Se a sua experiência no trabalho missionârio é significativa e você jâ deu até doer, provavelmente também tem testemunhos de como o Senhor fez milagres. Se for o caso, por favor envie e tentaremos publicâ-los quando possível. Até lâ‚ publico nas prôximas pâginas alguns testemunhos que sei que väo inspirâ-los.

101. Vocês ouviram o “sermäo” de por que é bom dar e como nunca podem dar mais do que Deus, mas espero que estas histôrias verídicas dêem mais realidade a esses princípios espirituais. Uma coisa é conhecer a teoria, mas é totalmente diferente ter no coraèäo a luz da fé para você sentir que também consegue fazer o mesmo.

102. Algumas dessas histôrias foram recebidas de espíritos em profecia, e outras selecionadas de um livrinho cristäo que alguém no meu Lar encontrou por acaso. Quero deixar claro que näo estou “pegando emprestado” ensinamentos espirituais nem doutrinas de pregadores do Sistema, nem nos deixando guiar por um livro do Sistema em questöes prâticas. Trata–se simplesmente de testemunhos de pessoas que confirmam a verdade que o Senhor deu. As histôrias neste livreto corroboram näo sô o Vinho Novo, mas também as que foram recebidas do Céu.

103. Ao lerem algumas destas histôrias, por favor tenham em mente que, quer a pessoa tenha ajudado uma igreja, quer um avivamento numa tenda ou seja o que for, näo vem ao caso. A Palavra é a mesma para esses cristäos, mesmo que eles tenham dado a uma causa diferente ou a outra pessoa. Alguns de vocês talvez até achem que essas pessoas jogaram dinheiro fora ao darem para a igreja. Mas näo é essa a questäo, porque o Senhor abenèoou o fato de darem, porque deram como para Ele.

DFO

Um casaco para

George Lambart

Num inverno mais frio do que o normal‚ na época do Natal, George Lambart, que fazia trabalho missionârio na China, veio visitar a nossa cidadezinha no estado da Geôrgia e ficou hospedado em casa comigo, minha esposa Emily e nossos sete filhos.

George Lambart fora criado naquela regiäo e recebera o nome do estado. Ele passou a maior parte da vida na China, como missionârio, desconhecido no mundo ocidental‚ mas tendo com certeza causado grande impressäo na vida e no coraèäo de muitos‚ guiando–os a receber o Senhor.

George jâ estava ficando velho e era muito frâgil. Fora visitar a nossa cidadezinha no interior da Geôrgia por pouco tempo, apenas para enterrar o seu último parente naquele estado. Voltaria na véspera do ano novo para a China, e ninguém acha que ele viveria o suficiente para voltar.

Apesar de sua falta de dinheiro, confortos‚ roupas boas e até boa saúde, George tinha um brilho que sô se tem depois de servir o Senhor de todo o coraèäo por um bom tempo. Ele também tinha a paciência de um santo e era uma pessoa muito alegre e animada, sempre contando histôrias maravilhosas sobre o campo de missäo e sempre pronto com uma piada na ponta da língua, um abraèo ou para fazer um carinho na cabeèa de alguém. Apesar de sermos pobres e näo termos muito para lhe oferecer além do nosso lar e carinho‚ estâvamos felizes por recebê-lo.

Na véspera de Natal, mais ou menos uma semana antes dele partir, minha esposa e eu estâvamos deitados e ela me disse: “Você reparou no casaco do George? Estâ puído, e os sapatos… acho que seria uma vergonha deixarmos ele voltar para a China assim, sendo que nôs, apesar de termos täo pouco, temos todo o bâsico. Eu devia pelo menos me oferecer para remendar o casaco dele e colocar uma nova sola no seu sapato”.

Concordei com minha esposa que era uma ôtima idéia e fomos dormir. Naquela noite sonhei que fui à loja da cidade e comprei um casaco de pele que estava em liquidaèäo e que achei que ficaria perfeito nele. Quando acordei‚ na véspera de Natal, nem pensei no sonho, achando que näo era importante.

Depois de um café da manhä bem farto, a pedido de minha esposa, meu filho Billy, de oito anos‚ e eu, fomos para a cidade, que graèas a Deus näo ficava muito longe. Precisâvamos comprar uns presentinhos de Natal bem simples para nossos filhos e um pouco de comida e provisöes que precisâvamos desesperadamente. Näo sei por que, mas naquele ano nosso mantimento acabou subitamente antes do que esperâvamos. Provavelmente foi porque nosso filho e filha tinham voltado do internato para passar o feriado conosco, e também George estava comendo conosco, apesar de que ele comia muito pouco.

Chegamos à cidade tiritando de frio mais ou menos à uma da tarde. Empurrei correndo a porta da loja, que tocava um sininho. Näo via a hora de entrar num local quentinho.

— O que foi, pai? — Billy me perguntou ao reparar que eu estava de queixo caído de tanta surpresa! Fiquei ali em pé‚ chocado.

— Paiêe! Deixa eu entrar na loja! — Billy pediu, puxando a luva na minha mäo.

— Ah! — disse surpreso, dando um passo para o lado para meu filho poder sair do vento cortante e do frio. — Sinto muito, filho. De repente me bateu um negôcio...

Para minha surpresa, ali, diante dos meus olhos arregalados, estava um casaco exatamente igual ao que eu vira no meu sonho, num manequim. Eu nem conseguia acreditar.

— Quanto custa? — perguntei à jovem vendedora.

— Oito dôlares e 75 cêntimos‚ senhor. — ela respondeu.

— Oito dôlares e 75 cêntimos! — disse surpreso em voz alta! — Era muito dinheiro naquela época, e eu levara comigo dez dôlares e 25 cêntimos para tudo o que precisava comprar: comida‚ provisöes e presentinhos para as crianèas. E lâ em casa sô tínhamos praticamente essa mesma quantia.

— É, é um casaco caro‚ mas vale isso e até muito mais, porque é feito de uma pele muito boa‚ e estâ novinho em folha, senhor! — me explicou a atendente em treinamento.

Agradeci à jovem e fui na direèäo dos barris de alimentos. Fui amontoando caixas cheias com as necessidades bâsicas e tentei näo pensar mais em George e no casaco. Eu näo era rico, e com certeza näo tinha condièöes de comprar um casaco täo caro, apesar de que no fundo, desejava ser rico o bastante para comprar o casaco para ele e as botas de inverno forradas de pele que estavam logo abaixo do casaco.

Nesse instante meu filho se aproximou:

— Pai, pai! O senhor näo acha que o seu Lambart ia adorar aquele casaco? O senhor viu o dele? É horrível e estâ cheio de buracos. Podemos comprar pra ele? Podemos, pai? Pra dar de Natal?

Comecei entäo a explicar a Billy por que näo tínhamos condièöes de comprar o casaco.

Mas antes de eu continuar, Billy disse com tanto amor: “Se fizestes a um destes pequeninos irmäos, a Mim o fizestes”.

— Foi o que eles nos ensinaram no acampamento de veräo da escolinha dominical. Pai, eu gosto do seu Lambart e näo faèo questäo de ganhar presente este ano. O senhor pode comprar o casaco para ele em vez de comprar presente para mim.

Tive que rir da ignorãncia dele quanto ao valor das coisas e do preèo do casaco em comparaèäo com o presentinho que ele ia ganhar. Mas quando ouvi o meu filho falar com tanta convicèäo, vi que era o que devia fazer.

Coloquei o casaco no braèo e entäo também me veio à lembranèa um versículo que memorizei quando menino: “Cada um contribua segundo propõs no seu coraèäo, näo com tristeza ou por necessidade, pois Deus ama ao que dâ com alegria”.

Aí senti a convicèäo de que deveria comprar também as botas, entäo fui, as peguei e me dirigi ao balcäo para me informar acerca do preèo.

— Um dôlar e 75 cêntimos — respondeu a atendente.

— Que pena — disse desapontado.

— O que foi? — indagou ela, e entäo lhe expliquei que estâvamos hospedando um missionârio que trabalhava na China cujas roupas e principalmente o casaco e sapatos estavam velhos e rotos, e que eu queria comprar aquele casaco e as botas para ele antes de voltar para a China, mas me faltavam 25 cêntimos.

— O senhor näo estâ se referindo a George Lambart, estâ?

— Ele mesmo! — respondi, ainda sem entender aonde essa conversa ia chegar.

— Ele foi o primeiro amor da minha mäe. Ela disse que teria feito qualquer coisa por aquele homem, mas Deus o chamou para ir para a China, e ela nunca mais o viu. Näo sei‚ mas sinto que devo pagar os 25 cêntimos que faltam para ele poder ter estas botas.

Aceitei a gentil oferta da mocinha e depois que ela tinha embrulhado para presente, meu filho e eu comeèamos o caminho de volta à casa. Näo tínhamos comprado nada do que precisâvamos, mas sentíamos uma felicidade ímpar. Até o Billy estava excepcionalmente inspirado.

Fiquei imaginando o que a minha esposa ia pensar… e os meus filhos… mas eu tinha certeza de que tomâramos a decisäo certa.

Quando viramos a esquina, de onde dava para ver nossa casa, reparei que tinha uma carroèa enorme parada lâ em frente. Eu nem imaginava quem poderia ou teria saído num dia täo gelado, com tanto vento e neve, para ir nos visitar. A maioria das pessoas estava sentada confortavelmente em casa ao lado da lareira, bebendo sidra.

Alguns minutos depois minha esposa se aproximou‚ com um xale pesado de lä nas costas chamando:

— Archer, oh Archer! — era o meu nome. — Aconteceu algo maravilhoso! Maravilhoso! — Ela näo parava de repetir.

Meu filho mais velho agarrou a rédea do meu cavalo e se dispõs a ir guardar a carroèa enquanto Billy e eu entrâvamos com a mäe.

A entrada da casa estava abarrotada de caixas. — Caixas com roupas, alimentos, ferramentas e muitas e muitas outras coisas.

— De onde veio tudo isso? — perguntei, e Emily, minha esposa, esclareceu que como o seu pai falecera‚ sua mäe tinha se mudado da Inglaterra para a Geôrgia.

— Querido, ela mandou estas coisas para as crianèas e para nôs, com um bilhete dizendo que quer fazer as pazes. Ela quer vir passar o Natal conosco amanhä.

A mäe de Emily, uma senhora muito rica, passara anos brigada conosco porque detestou o fato da filha ter se casado com um americano pobre.

Que milagre para nôs, e na hora certa! Expliquei para Emily e as crianèas sobre o casaco e as botas, e eles ficaram muito felizes por podermos dar um presente ao querido George Lambart.

Aquela noite tivemos presentes e comida suficiente para todos. Foi uma ocasiäo muito feliz, e todos nôs aprendemos que é muito mais bem-aventurado dar do que receber, e nos foi retribuído näo sô com a mesma medida que demos, mas cem vezes mais. O melhor presente naquela noite, porém, foi ver a reaèäo de George quando abriu os seus presentes. Ele sentiu nosso amor e o amor de Jesus por ele através daqueles presentes‚ e viu o que tinha nos custado.

Se você tem, dê!

(Ron Murray fala:) Voltando para casa um dia, reparei num outdoor que dizia: “Se você tem, dê!” Apesar de todas as histôrias que eu tinha ouvido sobre as pessoas sentirem-se chamadas a fazer algo realmente grandioso por Deus, ali estava eu, com 22 anos de idade, nascido e criado numa família freqüentadora de igreja em Yonkers, e nunca sentira o mínimo desejo de fazer nada extraordinârio para Deus. — Na verdade pra ninguém.

E naquele momento eu bem quisera realmente nunca ter sentido. Por que é que justamente agora, Deus estava me pedindo para dar? Por que agora?! Eu tinha economizado e finalmente consegui guardar 500 dôlares para comprar o meu prôprio laptop. Näo era justo, e eu odiava o fato de sequer estar pensando em abrir mäo daquele dinheiro.

Näo conseguia parar de pensar nisso, e além do mais tinha que passar na frente daquele outdoor todos os dias. Pensei em dar parte do dinheiro — até metade seria bastante. Mas senti aquele calafrio de “päo-durismo” e percebi que chegara a minha vez. Deus estava pedindo para mim, e eu tinha que dar tudo. “Por que näo posso dar outra coisa? Por que tem que ser o meu dinheiro?” Mas eu sabia que se tentasse fazer menos do que Ele me pedira, näo daria certo.

Fui até a Primeira Igreja Batista e depois de contar a minha histôria ao pastor eu lhe dei o dinheiro. Sabia que seria útil a alguém e que estava indo para uma boa causa, mas por outro lado sentia falta do meu laptop e bem quisera tê-lo. Para ser sincero eu nem tive grandes sentimentos positivos por ter dado. Fiquei até pensando: “E entäo, Deus, qual é a vantagem pra mim? Sei que eu deveria me sentir satisfeito e tudo o mais, e acho que até me sinto mais assim. Mas é sô isso?” Eu näo sô me sentia mal por ter dado o meu dinheiro‚ mas também näo estava tendo uma atitude muito cristä. Estava um pouco preocupado, achando que Deus talvez me julgasse por reclamar.

Passados alguns meses eu jâ nem pensava mais nisso. Foi entäo que‚ passando por um quadro de anúncios na faculdade, li: “Você nunca ganhou nada? Pois agora vai”. E, como dizem, aquelas palavras me acertaram em cheio e até fiquei meio sem fõlego. Tive a sensaèäo de que aquilo era para mim, apesar de sempre ter considerado essas coisas uma perda de tempo, e que as probabilidades de ganhar säo mínimas. Mas desta vez fui escolhido dentre 10 mil alunos para fazer uma visita à NASA. — Quem näo gostaria disso? E ganhei também um laptop e me ofereceram um trabalho quando eu me formasse. Isso é que é retribuièäo!

O Senhor foi bom para mim, apesar de eu achar que nem merecia. Ele‚ porém, näo sô me deu muito mais de volta, mas ainda me mostrou que o que conta é a obediência, nem tanto como você se sente quando estâ obedecendo.

O testamento do tio Thomas

Eu sabia que depois que o tio Thomas morresse eu ia receber muito dinheiro. Näo sabia se ia ficar milionârio, mas achei que ia chegar quase lâ. Tentei näo ficar pensando no dinheiro‚ porque, afinal de contas, näo deveria ser a coisa mais importante. Eu gostava muito do tio Thomas e näo queria que ele morresse sô para eu poder receber o dinheiro. Essa idéia me parecia ruim demais. Mas eu näo podia deixar de pensar no que faria com todo aquele dinheiro. Era bastante dinheiro, e eu poderia fazer o que quisesse. Como tinha 16 anos, decidi que ia pagar uma boa faculdade com ele, e que estudando medicina ou direito eu estaria feito na vida.

Optei pela Universidade da Pensilvãnia. Entäo, quando terminei o segundo grau passei uns fins de semana conhecendo a universidade, procurando um apartamento com as coisas bâsicas, como por exemplo, piscina‚ ginâsio, jardim no telhado, etc. Realmente, essa universidade era uma boa opèäo, mas eu precisaria de um carango pra ir para a aula, entäo decidi que um Corvette seria um bom carro.

Nessa época os médicos deram ao meu tio de seis meses a um ano no mâximo de vida. Eu me senti meio egoísta. Näo que eu estivesse causando a morte dele‚ mas era um cabo-de-guerra no meu íntimo quanto ao que fazer com todo aquele dinheiro.

Ele morreu no dia 5 de agosto, e o testamento foi lido no dia 9. Qual näo foi minha surpresa quando o advogado leu: “Para o meu sobrinho, Douglas Eisenhower Weiss, deixo a minha propriedade e pertences, no valor de 750 mil dôlares. É para você, contanto que use tudo para construir e desenvolver casas e escolas para famílias carentes em Chicago. Quero que entenda, Doug, que para isso vai ter que abrir mäo do seu sonho de fazer faculdade, porque se quiser fazer um bom trabalho vai ter que trabalhar nisso o tempo todo. Caso näo aceite, esta oferta serâ transferida para o seu irmäo Clayton.”

“Como o senhor foi fazer uma coisa dessas comigo, tio Thomas? O senhor sabe que eu detesto Chicago, detesto favelas, e a última coisa que quero na vida é trabalhar num programa de auxílio aos carentes!”

Fiquei tentando pensar em maneiras de conseguir dinheiro sozinho para pagar os seis anos de faculdade e näo tive nenhuma idéia vâlida. Acho que por um lado eu queria ser da classe alta e andar por aí com outros alunos ricos e quase alcanèara o meu sonho. Ah! Meu irmäo que ficasse com o dinheiro e o servièo. Por que me preocupar com algo que eu detestava?

Contudo, algo dentro de mim dizia que era o que eu devia fazer. E comecei a imaginar se foi assim que Moisés se sentiu quando foi chamado para viver no deserto 40 anos, montando e desmontando tendas para o povo. “É”, pensei, "mas aquelas crianèas realmente precisam sair das favelas, e até mesmo uma boa barraca num bairro onde houvesse seguranèa, para elas seria um sonho se tornar realidade".

Depois que tomei minha decisäo voltei ao escritôrio do advogado e lhe disse que estava pronto para assinar os documentos e aceitar a oferta do meu tio. Ali estava eu, sem dinheiro‚ sem carro, sem apartamento e sem faculdade. Mas, fiquei boquiaberto quando o advogado pegou novamente o testamento do meu tio e leu uma outra clâusula que foi chocante demais: “Parabéns, Doug. Seguindo a minha orientaèäo, assim que você aceitar os meus termos o meu advogado lhe entregarâ 750 mil dôlares para ser usado para os pobres em Chicago, e a mesma quantia para você usar como achar melhor. Eu sabia que você tinha um bom coraèäo e interesse pelas coisas que realmente valem. Sô queria que você nunca esquecesse isso”.

(Obs.: A maioria das prôximas histôrias foi relatada por um evangelista no livreto cristäo mencionado anteriormente.)

Aquilo é a minha vaca!

Certo dia, numa cruzada evangélica, um rapazinho de doze anos de idade ensinou todos os presentes como se deve doar.

Anos atrâs em Seattle, nossa tenda de reuniäo foi totalmente destroèada por dois furacöes. Quem destruiu aquela tenda foi o Diabo, näo Deus. Mas Ele pode pegar uma catâstrofe para virar o jogo a Seu favor e para a Sua glôria. Ele é mestre nisso.

Näo era possível continuar tendo reuniöes na tenda‚ entäo procurei um auditôrio público. O da Prefeitura estava à disposièäo pelos prôximos 17 dias, entäo näo cancelamos nenhuma reuniäo. E antes de irmos embora daquela cidade, conseguimos dinheiro para comprar uma tenda novinha em folha. O Diabo realmente näo pensa bem. A primeira tenda estava toda esburacada. Deus nos deu uma novinha em folha!

Mas tudo comeèou com a atitude de um menino de 12 anos.

Certa noite recebi as ofertas e por acaso vi esse rapazinho vindo pelo corredor com uma nota de cinco dôlares na mäo e lâgrimas no rosto. Você sabe como nôs, seres humanos, muitas vezes tiramos conclusöes precipitadas e ficamos com a primeira impressäo influenciada pela maneira como pensamos. Eu me indaguei sobre a razäo do choro, achando que a mäe tinha lhe dado os cinco dôlares e que ele talvez näo quisesse ir até ali entregâ–los.

Ele foi direto até o balde que eu estava segurando e eu lhe perguntei:

— Por que você estâ chorando?

Ele entäo jogou os cinco dôlares no balde e respondeu:

— Irmäo, aquilo ali é a minha vaca!

— A sua o quê? — perguntei eu, olhando dentro do balde. Mais uma vez eu estava errado. Näo fora a mäe que o mandara ali com os cinco dôlares. Sabia que havia uma histôria por trâs disso, entäo o chamei para o lado e pedi–lhe que me contasse o que estava acontecendo, e ele comeèou:

— Eu sempre quis ter uma vaca, mas como morâvamos em zona urbana, por causa da lei de zoneamento é proibido ter vacas no quintal. Mas nove meses atrâs meu pai nos levou para a zona rural. Depois que estâvamos lâ ele disse que agora eu podia ter uma vaca‚ sô que eu tinha que arranjar o dinheiro. Entäo passei nove meses poupando meu dinheirinho, fazendo servièos diversos, entregando jornal. Eu me levanto às quatro da manhä para entregar jornais e levei nove meses para conseguir economizar cinco dôlares!

Eu lhe perguntei:

— Entäo por que você estâ colocando o dinheiro da sua vaca no ofertôrio?

— É que eu ouvi a voz de Deus. — ele respondeu.

Meu Deus, isso para mim é um milagre! Dar cinco dôlares näo é um milagre‚ mas imagine um menino de doze anos de idade ouvir a voz de Deus?

— Como você sabe que foi Deus?

E ele explicou:

— Ele me chamou pelo nome e disse que se eu desse o dinheiro da vaca Ele me daria a vaca.

— Você tem certeza que foi Deus que lhe disse isso?

— Sem dúvida. Ele me disse isso!

— Entäo enxugue as lâgrimas, porque é você que vai sair ganhando nessa histôria! As outras pessoas continuavam trazendo suas ofertas e eu, segurando o ombro do rapazinho, contei a todos ali naquela auditôrio o que acabei de relatar sobre ele. Foi entäo que um dos porteiros, um homenzarräo de mais de 90 Kg e 1,80m de altura, usando macacöes, se levantou chorando e foi aproximando-se.

Eu lhe perguntei entäo por que ele estava chorando, ao que ele esclareceu:

— Deus acabou de falar comigo.

— E o que ele lhe disse?

— Para eu dar uma vaca a esse garoto.

Olhei-o de cima a baixo e sô para garantir perguntei:

— Irmäo‚ você por acaso tem uma vaca? (Queria ter certeza que o rapazinho ia ganhar a vaca mesmo.)

— Milhares delas. — explicou. Ele era o maior criador no estado de Washington.

No Sâbado seguinte ele tirou uma foto Polaroid do menino com sua vaca.

— O senhor precisava estar lâ. Aquele rapazinho chegou com o pai num reboque alugado para ir buscar a vaca e eu mandei escolher qualquer uma. E näo é que o malandrinho pegou a melhor que eu tinha?! Ele abraèou a vaca com um braèo e, levantando o outro disse:

— Obrigado, Jesus, pela minha vaca!

Ele fez o que deveria fazer mesmo‚ porque a Deus pertence o gado em milhares de colinas! (Sal. 50:10). E Ele sabe como falar com alguém para liberar uma delas.

Minha frota de

caminhöes usados

O irmäo Clendennen estava comigo em Tampa, Flôrida, alguns anos atrâs quando montamos nossa tenda naquela cidade. Tínhamos umas carretas tipo caminhäo-tanque e precisâvamos jejuar e orar para conseguirmos chegar com eles aos diferentes locais.

Aquilo me incomodava, porque eu era um homem de Deus pregando em tendas pelo país e viajando pelas rodovias com um monte de caminhöes barulhentos sendo ultrapassado e quase jogado para cima do acostamento pelas modernas carretas de cerveja. Tínhamos uma placa bem grande na lateral de uma das carretas que dizia: "Sinais, Maravilhas e Milagres!" Parecia que o milagre era o nosso caminhäo sair do lugar! Enquanto isso o Diabo tinha o equipamento mais caro que se podia adquirir. Eu costumava dizer que a maioria do nosso equipamento tinha chegado nas caravelas, de täo velho que era.

Por fim comecei a ter um pouco de fé para melhorar a qualidade do equipamento. Um cara que nos vendeu uns cavalos da marca Kenworth, que säo o Cadillac dos cavalos mecãnicos, disse que eu tinha crédito e que se estivesse interessado, ele podia conseguir para mim seis cavalos mecãnicos para eu pagar em prestaèöes.

Uma certa noite a tenda estava abarrotada de gente, umas três mil pessoas, e Deus falou comigo. Havia mais ou menos 20 pregadores no palco, e Deus me disse: “Filho, dê um dos seus caminhöes para o pastor fulano de tal ali no palco”.

Ele näo estava me pedindo para dar 20 dôlares, mas sim um caminhäo que valia milhares de dôlares. Entäo fui até o palco e peguei o microfone. Sabe‚ às vezes a melhor maneira de dar é subir na frente de 3 mil pessoas e anunciar que vai fazê-lo, porque aí você dâ a sua palavra e tem que cumprir. Essa é uma boa maneira de dar um soco no Diabo.

Entäo fui lâ na frente de todos e, apontando para a pessoa, declarei:

— Deus me disse para dar um dos nossos caminhöes para aquele pregador.

De repente o poder de Deus o acertou‚ ele saltou do palco e comeèou a correr pela tenda gritando. Voltou e me pediu que danèasse com ele!

Eu lhe disse:

— Dance você! É você quem ganhou o caminhäo. Eu näo vou danèar.

Eu näo sentia vontade de danèar. Às vezes Deus lhe diz para fazer algo e você näo entende o motivo e näo se sente muito bem. A situaèäo foi assim para mim.

Na segunda–feira de manhä eu sabia que a minha secretâria ia estar no escritôrio, entäo liguei e lhe disse para enviar os documentos do caminhäo para aquele pregador, ao que ela respondeu:

— Você vendeu o caminhäo?

— Näo senhora. Näo vendi. Eu dei.

— Deu? De graèa? — perguntou?

— É, geralmente quando se dâ algo é de graèa.

— Por que você fez isso?

Era ela que cuidava da contabilidade e pagava todas as contas.

— Eu fiz porque Deus me mandou fazer! — lhe expliquei.

— Ah! Aí é outra histôria.

É diferente mesmo, näo? Näo se faz algo sô porque um pregador lhe diz, mas quando Deus lhe diz, é melhor fazer. Essa é a essência da coisa. E aprendi jâ hâ muito tempo. Quando Deus lhe diz algo, é para o seu bem.

Aí a minha secretâria disse:

— Você pode por favor se sentar? Porque tem um caminhoneiro aqui no escritôrio.

— Eu näo preciso de motoristas de caminhäo. Na verdade, acabei de me desfazer de um caminhäo e tenho um motorista sobrando. — respondi.

Ela explicou:

— Ele näo quer um emprego! Ele viaja pelo país, levando carga de Pittsburgh para Säo Francisco e de volta. Ele ouve o seu programa na radio na ida e na volta. Agora disse que Deus o chamou para pregar, entäo ele vai fazer faculdade bíblica, e quando estava passando pelo estado de Iowa, jâ tarde da noite, estava ouvindo a sua pregaèäo quando o Espírito Santo falou com ele e lhe disse para levar a sua carreta diesel Kenworth até Ellwood City, na Pensilvãnia e dâ–la para o evangelista.”

— Para mim? Peèa para ele assinar os documentos râpido.

Foi o nosso primeiro Kenworth. Hoje nôs temos seis Kenworth, todos quitados, e todos de Deus.

A casa de 100 dôlares

Apresentei a 3.500 pessoas na platéia o desafio:

— Eu os desafio a darem a Deus a nota mais alta que têm no bolso ou na bolsa.

Passei o balde e disse:

— Abra mäo, irmäo.

Meu amigo disse:

— Cara, você näo sabe o que tenho na mäo.

— O que é? — lhe perguntei.

— Tõ com uma nota de 100 dôlares, cara.

— Entäo vai ser preciso muita fé para soltâ-la. — eu lhe disse.

— Sô que näo é minha.

— Entäo o que estâ fazendo na sua mäo?

— Bem, ele disse. Eu ultrapassei o limite de velocidade e ganhei uma multa de 100 dôlares e ia pagâ–la amanhä.

— Entäo vâ pagar a multa — o aconselhei.

— Mas eu quero a bênèäo — ele explicou.

— Entäo solte a nota.

— Mas e a multa?

— Pague-a — eu lhe disse.

— Mas quero a bênèäo.

— Você näo vai me envolver nessa decisäo. Enfrente o Diabo sozinho.

Enquanto isso as pessoas estavam indo e colocando notas de 20 e de 10 dôlares no ofertôrio. Finalmente ele foi e jogou os 100 dôlares lâ dentro.

Ouvi muitos testemunhos de pessoas que foram abenèoadas porque deram, porque aceitaram o desafio.

Na segunda noite mais pessoas deram esse tipo de testemunho. E mais uma vez, quando perguntei ao meu amigo o que ele tinha recebido, a resposta foi: Nada! — E foi o mesmo nas duas noites seguintes.

Na quinta noite, quando eu ia comeèar a pregar, as portas do fundo se abriram e ele entrou saltitando. E declarou:

— Este pregador me ensinou que Deus nem sempre retribui com uma bênèäo em vinte e quatro horas. Às vezes temos que esperar. Tenho batalhado nas últimas noites ouvindo os testemunhos de todos vocês. Eu dei o mâximo também, mas vi que vocês receberam uma recompensa, e estava ali sem entender qual seria o meu problema. Eu tinha dado 100 dôlares. Mas hoje cedo recebi um telefonema de um cristäo que me disse:

— Irmäo, você pode estar no meu escritôrio às 13 horas? Preciso lhe dar algo.

Ele foi visitar o empresârio — que näo conhecia. E‚ com lâgrimas no rosto, meu amigo lhe contou sua situaèäo: "Minha esposa e eu temos pregado aqui por três anos, morando num cõmodo com nossos três filhos, e chegamos até a duvidar do chamado de Deus. Serâ que Ele realmente nos chamou? Se nos chamou, por que temos que passar por isso? A outra noite eu estava na reuniäo de um outro pregador, com os meus últimos 100 dôlares — que nem me pertenciam, na verdade. Mas Deus agiu no meu coraèäo para eu abrir mäo daquele dinheiro! E como estou feliz que Ele tenha conseguido. Tive que ficar na lona mesmo. Mas como foi que o irmäo me encontrou? O meu nome näo consta na lista telefõnica e você näo sabe onde moro."

O empresârio respondeu:

— Eu sei. Disse ao Senhor que näo sabia como entrar em contato com você nem onde você morava, mas Ele me deu o seu telefone. Deus me deu o seu número hoje cedo quando liguei para você‚ e me disse que pedisse para você vir ao meu escritôrio.

Quando meu amigo terminou de contar a histôria, colocou a escritura da sua casa (nova, no valor de 50 mil dôlares) na minha mäo. Eu vi e li. Fui a primeira pessoa a quem ele a mostrou.

Vinte e seis milagres!

Nunca me esquecerei do maior milagre que jâ testemunhei depois de uma oferta. Uma moèa levou à nossa reuniäo o seu filho que sofria de 26 doenèas graves. Ele nasceu cego, surdo e mudo. Os dois braèos eram aleijados e deformados. Os cotovelos eram tortos e quase entravam na sua barriguinha; os joelhos estavam curvados quase até aos cotovelos. As duas pernas eram aleijadas e os pés virados para dentro. Quando ele nasceu os médicos disseram que ele näo chegaria a fazer um ano, mas estavam errados. Ele jâ tinha quase quatro. É claro que o seu estado quebrava o coraèäo da mäe. Ela passou a semana toda indo às nossas reuniöes e eu fiquei preocupado com aquele menino.

A mäe veio até mim e disse:

— Sô tenho 20 dôlares. Paguei o hotel, mas tenho comido no restaurante, vindo aos três cultos do dia e ajudado em cada ofertôrio. Näo tenho mais dinheiro. Nesse momento o evangelista surgiu no palco e disse: “Esta noite vamos receber uma oferta de fé. Caso näo saibam, uma 'oferta de fé' significa dar para Deus algo que você näo tem condièöes de dar. É uma boa definièäo, näo é? Se você tem condièöes entäo näo depende de fé. Portanto dê a Deus algo que você näo tem condièöes de dar.”

Assim que ele disse isso‚ vi a mäe do menininho correr pelo corredor‚ sob a vista das três mil pessoas presentes naquele local em Birmingham, e colocar algo no balde de ofertas. Nunca vi ninguém com tanta pressa para dar e admito que fiquei curioso. Desci do palco para ver o que ela tinha dado, e sabem o que vi lâ dentro? Uma nota de 20 dôlares.

Eu sabia que era todo o dinheiro que ela tinha. Viajara de carro de Knoxville, no Tennessee, até à reuniäo em Birmingham, no Alabama. Ela näo sabia como ia voltar para casa, o que ia comer ou dar de comer para o seu bebê na volta. Fui para trâs do palco e chorei, orando: “Senhor, passei a semana tentando ensinar essa moèa sobre fé. Mas neste momento Eu lhe peèo que me dê fé como a dela!”

O evangelista estava pregando hâ uns 15 minutos quando de repente parou e disse: "Estou sendo levado no espírito. Estou dentro de um hospital, e tenho certeza aonde estou indo, porque ouèo o choro de bebês. É a ala da maternidade. Vejo cinco médicos ao redor da mesa de cirurgia. Nasceu um bebezinho, e ele tem 12, näo, 16, näo 26 enfermidades!"

E prosseguiu: “26 enfermidades. Os médicos disseram que ele nunca chegaria a completar um ano de idade, mas näo é verdade. Ele jâ tem quase quatro. Agora estou vendo a mäe arrumar as malas, porque eles väo viajar. E tem uma outra senhora. O bebê estâ num cestinho que estâ no banco de trâs de um Ford bem antigo. Elas estäo na rodovia e vejo a fronteira entre os estados de Alabama e Tennessee. O veículo estâ entrando no estacionamento. Essa senhora estâ conosco hoje. Traga o bebê até aqui que Deus vai lhe dar 26 milagres!”

Aquela mulher veio correndo pela segunda vez aquela noite e colocou o bebê nos braèos do pregador. Eu vira a língua dele pendurada para fora da boca a semana inteira, mas depois da oraèäo a primeira coisa que vi foi a língua voltar para dentro da boca como um elâstico esticado voltando ao normal. Pela primeira vez em quatro anos a língua daquele menininho estava dentro de sua boca. Antes, no lugar dos olhos eu sô via uma massa branca e nem dava para perceber se eram azuis, castanhos ou que cor eram os seus olhos. Mas durante a oraèäo aquela massa se definiu e vi dois olhinhos castanhos novinhos em folha! Eu sabia que Deus abrira os olhos dele e que‚ se abrira os olhos, entäo abrira os ouvidos ensurdecidos.

Depois os bracinhos comeèaram a se endireitar como se fossem pedaèos de madeira com dobradièas sendo esticados, e pela primeira vez ele esticou os braèos. As pernas fizeram um barulho parecido com o de madeira queimando, e de repente vi Deus formar dedinhos naqueles pés retorcidos com a mesma facilidade que uma crianèa faz uma figura com massinha de modelar. Os espectadores a essa altura estavam vibrando incontrolavelmente! Nunca vi as pessoas gritarem e se regozijarem tanto na minha vida.

Vi aquela criancinha ficar em pé e comeèar a correr pela primeira vez na vida. Ele nunca tinha visto a prôpria mäe, nunca proferira uma palavra, mas comeèou a correr pelo palco e eu atrâs dele tentando pegâ-lo. Ele pulou nos braèos da mäe e ouvi as suas primeiras palavras: “Mamäe!”.

Foi um momento de milagres incríveis, e o poder de Deus desceu, comeèando com os 26 milagres para aquele menininho.

No sâbado seguinte apôs sua cura‚ recebi da mäe uma carta prioritâria. Ela sabia que eu tinha um carinho especial pelo seu filhinho, entäo me escreveu. Disse : Levei meu filho ao hospital segunda-feira de manhä e os médicos näo querem que ele saia de lâ. Eles o mantiveram lâ a semana inteira para todos os médicos do país que jâ participaram do caso dele o verem. E declararam que ele estâ curado de 26 moléstias graves”.

Nôs, é claro, obtivemos as declaraèöes juramentadas dos médicos de que a vida da crianèa era um verdadeiro milagre.

Mas num P.S. — o que sempre significa que hâ mais à histôria — ela declarou: “Lembra-se naquele domingo quando lhe disse que sô tinha 20 dôlares? Deus sabe que era tudo o que eu tinha. Mas quando aquele homem de Deus disse para darmos o que näo tínhamos condièöes de dar, corri para o corredor para dar. Naquele momento‚ pela primeira vez na vida ouvi o Diabo falar. Ele me disse: ‘Você näo pode dar esse dinheiro porque näo é seu. 15 dôlares säo para pagar o médico e cinco para a gasolina para voltar para a sua casa’. Quanto mais eu corria mais râpido ele falava. Mas assim que joguei o dinheiro no ofertôrio ele parou de falar, porque näo adiantava mais, eu näo tinha mais o dinheiro! Estava no cesto do ofertôrio!

Irmäo, você sô viu aqueles 26 milagres mas tem um que você nem imagina. As pessoas permaneceram ali depois que você saiu, porque queriam ver o meu menino e o que Deus tinha feito. Todas me cumprimentaram com um aperto de mäo. Quando uma certa senhora me cumprimentou senti um pedaèo de papel entre as palmas de nossas mäos. Quando abri vi que era uma nota de 20 dôlares. E todos que estavam na fila para me cumprimentar colocaram na minha mäo uma nota de 20 dôlares. Quando fui ao banheiro contei 235 dôlares!

Näo é típico de Deus? Ele näo sô me deu 26 milagres para o meu filhinho, mas me permitiu ficar no hotel por uma semana, pagar todas as minhas contas, comer fora três refeièöes por dia, dar três ofertas cada dia e ainda voltar para casa com mais dinheiro do que eu tinha no início da viagem!”

Por mais que tentemos, é impossível dar mais do que Deus. Aleluia! Com base no que vi, acredito de todo o coraèäo que o milagre teve início com aquele dom da fé.

A tenda de 600 dôlares

Vi um senhor bem vestido que obviamente era um pregador. Ele estava chorando‚ aos prantos, vindo na minha direèäo com seis notas de 100 dôlares que colocou na minha mäo.

— Por que você estâ chorando, irmäo? — eu lhe perguntei. E ele explicou:

— Eu sou um evangelista e perdi a minha tenda e estava guardando dinheiro para comprar outra. E enquanto eu estava sentado ali Deus me disse para lhe dar o dinheiro que economizei para a tenda, prometendo que se eu desse Ele me daria uma tenda.

— Entäo pare de chorar. — E segurando suas mäos orei por ele: "Senhor, näo lhe dê apenas uma tenda, mas cadeiras que combinem. E jâ que estâ fazendo isso também lhe dê um ôrgäo novinho em folha e, no processo, dê também um caminhäo novo para transportar a tenda."

Seis meses depois aquele mesmo jovem evangelista me puxou de lado dizendo:

— Obrigado, pastor! Muito obrigado por ter aceitado aquele dinheiro!

E eu lhe disse que gostaria até de registrar aquele fato: alguém me agradecendo por aceitar uma oferta!

Ele disse:

— Deus atendeu às suas oraèöes e me deu uma tenda novinha com cadeiras‚ palco, um ôrgäo Hammond e um caminhäo 0km, e näo tive que pagar um centavo! Graèas a Deus eu obedeci quando ouvi a Sua voz!

Quando você confia em Deus e dâ uma oferta, talvez näo receba o mesmo de volta. Ele sabe exatamente o que você precisa e age de acordo com a sua fé e obediência. Quando confiamos em Deus‚ mesmo na hora de necessidade, Ele sabe como abrir as portas que nunca imaginamos que poderiam ser abertas!

Um carro novo

Uma pessoa que trabalhava comigo economizou para comprar um lindo Pontiac 1963. Era um carro bonito mesmo! Era usado, mas ele deu uma boa polida e deve ter pago uns 650 dôlares. Naquela época era muito dinheiro. E como ele se orgulhava daquele Pontiac! O carro vivia täo polido que dava até para pentear o cabelo olhando nele. Depois que o carro estava bem polido e bonito Deus lhe disse:

— Dê esse carro para aquele homem que acabou de entrar na tenda.

Meu amigo respondeu:

— O quê? Eu nem conheèo aquela pessoa!

Mas Deus reiterou:

— Eu conheèo. Dê o carro para ele.

Ele tinha passado o dia polindo o carro para ficar perfeito, e agora Deus estava lhe dizendo para dar para um perfeito estranho que tinha acabado de entrar na tenda! Meu amigo podia ter segurado, mas ele era täo sensível no espírito que foi e entregou as chaves ao homem, dizendo:

— Pra você. Deus me disse para lhe dar as chaves do meu carro, e aqui estäo os documentos.

O senhor ficou emocionadíssimo e disse que era maravilhoso, pois hâ três dias ele estava orando por um carro!

Meu amigo ficou com a cara no chäo.

— Três dias? Pelo amor de Deus, eu passei um ano orando por um carro até que finalmente consegui comprâ-lo. E näo fiquei nem dois dias com esse carro e Deus vem e me manda dar para você, que sô orou por três dias! — Mas mesmo assim ele obedeceu a Deus.

Na noite seguinte alguém se aproximou dele e lhe entregou as chaves de um Pontiac 0km dizendo:

— Pra você‚ Deus me disse para dar para você.

Deus lhe deu um carro novinho para substituir o velho que ele tinha dado! Você näo precisa de um carro, precisa de um carro 0km. Quando você larga algo e coloca nas mäos de Deus, obedecendo à Sua voz, nada a näo ser bênèäos o seguem por todos os dias da sua vida.

Vale a pena obedecer

Um certo homem possuía um caminhäo, mas precisava de um diferente, porque o dele na verdade estava bom para o ferro velho. Você jâ andou num caminhäo assim? É preciso impor as mäos antes de ligar e depois para ele parar também!

Este homem deu uma oferta e o Senhor viu o seu coraèäo. Muitas vezes quando precisamos de dinheiro, achamos que Deus talvez vâ dizer para alguém que é rico nos ajudar. Mas nem fique imaginando como Deus vai fazer, porque Ele vai fazer justamente da maneira oposta. Este homem voltou com uma das histôrias mais malucas que jâ ouvi na minha vida.

Ele estava dirigindo aquele caminhäo caindo aos pedaèos pelas ruas do Brooklyn, em Nova Iorque, e Deus o mandou parar, sair do caminhäo e abrir o capõ. Ele obedeceu. Deus entäo lhe disse para olhar no carburador.

O homem estava olhando debaixo do carburador quando de repente lhe veio:

— Serâ que eu estou ficando louco? Estou procurando mas näo vejo nada a näo ser um carburador. — Entäo fechou o capõ e continuou seu caminho. Mas Deus repetiu:

— Eu lhe disse para parar e procurar perto do carburador.

Parando, ele levantou novamente o capõ e disse ao Senhor que estava procurando. Foi entäo que Deus o mandou “procurar com as mäos”.

Às vezes näo dâ para ver com os olhos, principalmente no lugar do carburador, e é preciso procurar com as mäos. Quando ele colocou a mäo perto do carburador encontrou algo que näo era para estar lâ — um rolinho cheio de ôleo. Tirou e encontrou um monte de notas de 100 dôlares cobertas de gordura. O antigo dono do caminhäo provavelmente escondeu o dinheiro ali, e era um esconderijo täo bom que depois que ele morreu ninguém encontrou o dinheiro. Deus esquematizou as coisas de tal maneira que o meu amigo comprasse aquela velharia. Näo demorou muito e ele trocou o caminhäo por um 0km. Deus realmente tem jeito para resolver as coisas!

Companheiros do poder

No nosso ministério temos o que denominamos "companheiros do poder". Säo pessoas que näo sô oram comigo, mas ajudam financeiramente este trabalho todos os meses com 25 dôlares, e Deus as abenèoa por isso.

Em Nova Iorque fiquei conhecendo um irmäo Negro, chamado Irmäo Pennaman. Quando fui pregar no Madison Square Garden, ele me enviou uma carta. Ao abrir o envelope caiu de dentro dele um cheque de 100 dôlares. Sacudi novamente e caiu um cheque de 500 dôlares. Aí entäo chacoalhei bem o envelope, mas näo caiu mais nada, sô uma das cartas mais lindas que jâ li na minha vida.

Ele me disse: “Desde que você comeèou o programa Companheiros do Poder, eu quis ajudar, mas dependia de uma pensäo do governo. Sabe, quando você vive com essa pensäo näo tem dinheiro para tudo. Mas eu lhe enviava 25 centavos por semana, ou seja, um dôlar por mês, e Deus comeèou a me abenèoar. Näo demorou muito e eu jâ tinha condièöes de lhe enviar cinco dôlares por mês. Você estava orando por mim e as pessoas no seu escritôrio também, e entäo comecei a enviar dez dôlares por mês, e por fim me tornei um Companheiro do Poder. Aí entäo Deus me tirou dessa pensäo do governo.”

E a carta continuava: “Comecei a ser abenèoado. Consegui um trabalho na prefeitura como zelador de um prédio. Eu comecei a ganhar tanto dinheiro que passei a dar 25 dôlares por mês. A bênèäo de Deus continuou caindo sobre mim e eu tinha tanto dinheiro que nem sabia o que fazer com tudo, entäo comecei a dar 50 dôlares por mês.”

E continuava: “Agora eu administro dois prédios para a prefeitura e estou lhe enviando 100 dôlares por mês. Nunca ganhei tanto dinheiro na vida. Este cheque de 100 dôlares é o meu compromisso para a campanha Companheiros do Poder. O de 500 dôlares eu estou mandando porque tenho tanto dinheiro que nem sei o que fazer. Pode usar como você achar melhor.”

É um homem que vivia de uma pensäo do governo, que näo tinha condièöes de dar 25 cêntimos por semana!

Quando você comeèa a dar primeiro para Deus e se compromete‚ Ele vai garantir a sua bênèäo. Quando for dar o dízimo, näo dê a Deus a sobra. Muitas vezes tiramos o dinheiro do aluguel primeiro, depois da conta de telefone e de luz, e dizemos: “Senhor, sô sobrou isto. Vou lhe dar um pouco”.

Estâ totalmente errado. Näo é de admirar que a sua vida estâ uma confusäo. Você deve primeiro tirar o que pertence a Deus e dizer: “Senhor, este dinheiro é seu, porque você tem prioridade na minha vida”. Depois que comeèa a dar a Deus o que Lhe é de direito, você estâ a caminho da maior bênèäo da sua vida.

O päo

Eu me chamo Bobbie Ida‚ e sou a bisavô desta garotinha aqui [o canal]. Venho de uma família boa e, apesar de ser mestièa de índio fui criada como um branco. A minha mäe era índia pura, uma mulher grandona, forte e saudâvel que teve muitos filhos. Eu mesma tive nove, depois fui para o Céu. Mas essa é uma outra histôria.

Casei–me com Bud Crow, um homem respeitado no lugar onde morâvamos. Ele era um bom fazendeiro, com uma vida estâvel e tinha boas lavouras e bons filhos, e éramos todos felizes, apesar de näo sermos ricos. Tínhamos o suficiente e vivíamos com o que nos rendia a colheita de cada ano. Näo comprâvamos muita coisa a näo ser os tecidos para nossos vestidos e outras roupas, querosene para os lampiöes e alguns môveis de vez em quando. A maior parte da nossa alimentaèäo provinha do que cultivâvamos ou dos animais que matâvamos. Tínhamos o suficiente, näo abundãncia.

Bem, um dia pensei: "Vou fazer um päo", porque tínhamos um pouco de farinha e era o suficiente para o päo. Naquela época isso era muito especial, porque demorava bastante tempo para fazer e era preciso usar fermento biolôgico, que precisâvamos comprar. Jâ que nossas plantaèöes muitas vezes näo rendiam tanto, nem sempre tínhamos dinheiro para comprar coisas como, por exemplo, fermento biolôgico. Entäo, usar o fermento para um päo era algo especial. Mas senti que Deus estava me pedindo para fazer isso.

Peguei a lenha, deixei o fogo bem forte e sovei o päo. Depois deixei ali crescendo na cozinha quentinha. Eu näo via a hora de servir o päo pro meu marido e nossos filhos! Eu o amava muito. Ele era um homem bom e respeitado, e para mim era uma honra estar casada com ele. Eu era mestièa mas ele näo tinha preconceitos‚ e tanto ele quanto sua família me aceitaram e amavam, e eu me sentia honrada por poder fazer parte da família dele.

Minhas irmäs e primas também tinham se casado bem e estâvamos muito felizes por fazermos parte de famílias brancas. Para nôs isso era uma honra e fazíamos o melhor que podíamos para sermos boas esposas e mäes e ajudarmos quem precisasse — vizinhos mais pobres do que nôs‚ ou qualquer um que precisasse de ajuda.

Foi por isso que quando o estranho bateu à minha porta aquela dia, eu quis lhe dar o que pudesse. Tinha acabado de tirar o päo do forno — e estava lindo — e passado um pouco da nossa preciosa manteiga em cima, para derreter e ficar brilhando e bonito. Ia ser uma surpresa para o jantar.

Mas sabem o quê? O estranho entrou, sentou-se e perguntou se eu tinha algo para lhe servir para comer. Dava para perceber que ele estava viajando, porque suas roupas eram velhas e empoeiradas, e ele tinha uma mochila com algumas coisinhas lâ dentro. Ele olhou para mim com os olhos arregalados meio turvos, tristes‚ como se sentisse fome e estivesse desanimado, desejando ser ajudado. Sô Deus sabe pelo que ele jâ tinha passado e o que tinha visto para ter um olhar täo triste. O que eu haveria de dizer? Disse que ele podia ficar com aquele päo saboroso e bonito que eu acabara de tirar do forno.

Puxa, precisava ver a alegria estampada no rosto dele! Ele ficou täo feliz com aquele päo que comeèou a ficar com âgua na boca. Embrulhou-o num lenèo grandäo que tinha, colocou na mochila e me disse:

— Muito obrigado. A senhora hoje deu muita alegria a alguém. Vou comer este päo e agradecer a Deus, e estou muito, muito agradecido à senhora também. Isso me faz pensar que Deus estâ cuidando de mim‚ apesar de eu às vezes duvidar.

Depois que ele saiu foi a minha vez de chorar, entäo me sentei e lavei a alma. Näo porque fiquei triste por ter dado o päo, mas de emoèäo por ver aquele homem ficar täo feliz. Ele ficou muito agradecido! E o que é mais, aquele meu ato devolveu-lhe a fé em Deus. Quando ele chegou dava para perceber que ele estava desanimado e achava que eu näo o ajudaria muito, talvez sô um pouco de torresmo ou algo do balde de lavagem ou raèäo de galinha. Era isso que a maioria daqueles peregrinos ganhava, porque normalmente as pessoas näo tinham muito para dar, e quando viam alguém como aquele homem näo tinham muita admiraèäo, porque näo sabiam de onde ele vinha nem por que estava viajando. Mas quando eu lhe dei aquele päo grandäo, lindo, brilhante e quentinho‚ ele ficou extremamente feliz, e isso o ajudou a voltar a ter fé em Deus‚ que Deus estava cuidando dele e o amava.

Estâ vendo? Foi a maneira como testemunhei para Jesus naquele dia. Eu näo saía muito e näo tinha contato com muitas pessoas novas. Passâvamos a maior parte da vida vendo sempre as mesmas pessoas, os vizinhos, e aqueles com quem éramos criados. Mas o Senhor levou aquele caro homem, täo carente por encorajamento até mim para eu poder lhe dar o päo. E acredito que eu me senti muito melhor do que ele! Naquele dia quem saiu ganhando foi eu, porque me fez muito bem ver a felicidade dele e saber que eu tinha ajudado alguém fazendo o que eu podia.

Você talvez esteja se perguntando qual foi a recompensa que ganhei? Alguma bênèäo física, talvez? Ou monetâria? Bem, encaro da seguinte maneira: vimos muitas pessoas perderem tudo, se arruinarem com dívidas, dificuldades ou perdendo toda a sua colheita. Ou terem problemas em casa, de relacionamento, com doenèas ou uma morte inesperada. Vimos muita gente ficar amargurada e zangada com Deus e com outros quando as coisas desandaram.

Mas na nossa família isso näo acontecia de jeito nenhum! O Senhor nos protegia, abenèoava e nos dava felicidade. Tínhamos sempre muito prazer em compartilhar o que possuíamos, e por causa disso sempre tínhamos o suficiente! Näo dizíamos: “Näo, é o meu último isto ou aquilo, entäo näo vou lhe dar!” Quando alguém precisava ou o Senhor tocava o nosso coraèäo, nôs dâvamos, e com orgulho. Para nôs era uma bênèäo poder ajudar os necessitados.

Por causa disso acredito que o Senhor nos protegeu em muitas ocasiöes horríveis que deixaram outras pessoas amarguradas, zangadas ou com ôdio. Ele nos protegeu e abenèoou‚ e sempre tivemos tudo o que precisamos. Näo tínhamos abundãncia e näo éramos ricos, mas éramos pessoas de bem, uma boa família, e fazíamos o que podíamos. E “o que podíamos” muitas vezes era compartilhar com quem precisava. Sempre que dâvamos o Senhor nos retribuía — nem sempre em dinheiro, mas cuidando de nôs, nos protegendo, consolando e nos fazendo felizes. E nunca nos deixou ficar sem o dinheiro necessârio! Sempre tínhamos o suficiente para nôs e para compartilhar. Entäo, eu lhe pergunto, o que mais poderíamos desejar? Nada! Tínhamos tudo o que precisâvamos e era o bastante. Essa foi a recompensa e retribuièäo que recebemos: podermos ser felizes e ter condièöes de compartilhar com quem precisasse.

E é claro que a maior recompensa foi quando chegamos aqui no Céu e vimos os resultados da nossa generosidade e recebemos recompensas em abundãncia do nosso maravilhoso Salvador — tanto que o pouco que demos na Terra nem poderia ser considerado um sacrifício. Foi na realidade um investimento!

Retribuièäo: Bênèäo

(Charles Partridge fala: ) Eu näo sou nada nem fiz nada especial na Terra em termos do que é realmente importante para o Senhor. No entanto, a minha vida foi abenèoada quando influenciada por uma pessoa muito preciosa e importante aos olhos do Senhor: Mary Slessor. Fui colocado como comissârio distrital pelo governo britãnico na regiäo onde Mary Slessor montara sua missäo, um lugar onde nenhum outro missionârio tinha tido coragem de se estabelecer, por ser bem menos seguro do que a regiäo litorãnea, que era mais pacata.

Apesar de eu me considerar agnôstico‚ Mary viu o meu íntimo e percebeu que eu queria descobrir a verdade e que precisava de amor. Ela nunca deixou de orar por mim e também de compartilhar comigo as verdades da Palavra que ela täo bem conhecia. Entäo, apesar de mim mesmo, no fundo me tornei um crente, e graèas a isso hoje posso falar como um cidadäo do Céu.

A costa oeste da Âfrica era um lugar bem agreste naquela época. O meu salârio era baixo e eu fora à Âfrica em busca de aventura. Mary Slessor era uma das mulheres mais aventureiras que jâ conheci‚ independentemente de ser missionâria. Ela trabalhava arduamente sem se importar com os altos e baixos da vida e perseverava, de modo que quando a conheci ela jâ tinha mais idade e aprendera muito bem a se adaptar, a se sustentar e à sua numerosa família, composta de ôrfäos africanos que ela adotara, com pouquíssimo dinheiro.

Bem, naquela época eu näo era lâ muito generoso. Acho que me definiria mais como indiferente. Mas a determinaèäo e o seu exemplo de abnegaèäo e de amor sincero pelo povo que ela se sentira chamada a ajudar‚ quebraram a minha visäo sovina da vida e o meu estilo egoísta de viver. A presenèa dela naquela parte täo remota da Âfrica estava levando luz às trevas, e era inegâvel — até mesmo para um pragmatista sem crenèa no pôs-vida — que ela era portadora do Espírito de Deus e estava transformando os coraèöes e as vidas dos que se submetiam àquele Espírito.

Nossa amizade foi crescendo com o passar dos anos e se tornou uma das coisas mais valiosas que eu possuía. Comecei a ajudâ-la financeiramente com ofertas de vez em quando, que eu tirava do meu prôprio salârio. A presenèa dela jâ facilitava bastante o meu trabalho em contraste com o que poderia ter sido, jâ que eu trabalhava para o governo e‚ num certo sentido, levava a civilizaèäo para aquele fim de mundo. Sempre que eu a ajudava com dinheiro Deus me retribuía. Meu trabalho prosperava; problemas que poderiam ter assumido proporèöes imensas e arruinado todo o meu esforèo eram dissipados por uma mäo invisível. Fui promovido a governador. Eu realmente sentia que conhecer Mary Slessor foi cem vezes mais benéfico para mim do que para ela.

No final, e em retrospectiva da minha vida depois que Mary Slessor partiu para receber a sua recompensa no Céu, percebi que os momentos mais preciosos da minha vida foram conseqüência direta do fato de eu ter abenèoado Mary Slessor da maneira que eu podia na ocasiäo.

Um sacrifício e uma bênèäo

Vou lhes contar a minha histôria, que é de sacrifício e de bênèäo. Como näo sou contador de histôrias nem escritor, este relato vai ser simples.

Sou do Camboja. Nôs éramos pobres em moradia e comida, mas ricos em fé e filhos. Um missionârio e sua esposa foram morar no nosso vilarejo e nos ensinaram sobre Deus e liam a Bíblia para nôs. Nôs entäo Lhe pedimos para mudar nossa vida e nos livrar do medo.

Era a época das chuvas, e o missionârio näo podia sair da vila para pegar o trem, porque näo dava para ir a pé. Ele precisava de um cavalo. Na vila nôs tínhamos três cavalos que eram fortes e poderiam carregâ-lo pelas pedras e pela floresta até ele chegar ao trem.

Meu amigo me chamou e disse que precisâvamos comprar um cavalo para o missionârio. Eu tinha vârios filhos e nôs cultivâvamos nossa comida e fazíamos nossas roupas, mas precisâvamos de dinheiro para comprar remédios, e minha esposa ia ter bebê logo. Um cavalo ia custar todo o dinheiro que eu e meu amigo tínhamos. Quando oramos, Deus nos disse que nos daria bênèäos se ajudâssemos o missionârio.

Passaram-se muitos meses depois que o missionârio viajou até vermos a bênèäo. Minha esposa teve outro filho, mas näo estava bem. Naquela noite, quando olhei para ela, vi que ela ia morrer. Oramos a Deus e Lhe disse que Ele prometeu que se déssemos o dinheiro do remédio para o missionârio Ele cuidaria de nôs. Fiquei com ela a noite inteira, lendo a Bíblia para ela e orando até que caí no sono. Sonhei que Deus a tocou a saiu uma luz bem forte da mäo dEle e penetrou no corpo dela. Quando acordei ela estava bem e mais linda e vivaz do que nunca. Deus fez o que o remédio näo poderia ter feito, e foi porque nôs demos o dinheiro para o Seu missionârio.

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(fim de arquivo)