Maria, Peter
May 5, 2003
Maria e Peter
CdM 3307 CM/FM 7/00
Querida Família,
Deus abenèoe vocês, meus queridos! Nôs os amamos e estimamos a sua contínua fé e lealdade! Estamos muito orgulhosos de vocês e os admiramos por defenderem a verdade diante da adversidade!
2. Vocês jâ devem ter recebido "Permaneèa no Muro" (CM 3303, BN 902)‚ e oramos para que tenha sido uma ajuda. Recentemente, ataques à nossa fé, originados de distorèöes da verdade e mentiras descaradas, têm se multiplicado; eles têm se espalhado sobremaneira em algumas regiöes através de e-mail, sites da Web, e de boca em boca.
3. Temos recebido cartas de alguns de vocês que ficaram desanimados, deprimidos ou confusos por causa dos escritos de alguns ex-membros que estäo resolvidos a atacar, menosprezar e enfraquecer a nossa fé. O Senhor estâ permitindo tudo isso, porque sabemos que nada acontece sem a Sua permissäo expressa. A maioria dos nossos ex-membros permanecem favorâveis, Deus os abenèoe. Sentimos muito pelos poucos que se dispuseram a lutar contra nôs, pois gostaríamos que encontrassem satisfaèäo e realizaèäo na vida ajudando a outros e promovendo a causa de Cristo, em vez de investirem seu tempo criticando ou tentando combater ou parar os que fazem isso. É claro que eles näo admitem que é isso o que estäo tentando fazer. Encobrem suas verdadeiras intenèöes dizendo que estäo expressando suas frustraèöes, compartilhando seus pontos de vista ou explicando as suas aèöes, mas sua meta é minar e destruir, se possível, a sua fé.
4. Eles näo querem sô fazer com que vocês parem de confiar em mim‚ no Peter e nas doutrinas da Família, e que até nos odeiem‚ mas seu objetivo é fazer com que saiam da Família. Ao circularem amplamente todos os detalhes deplorâveis e duvidosos da razäo por que eles deixaram a Família, o fazem na esperanèa de que muitos outros se juntem a eles. Eles enviaram essas coisas tanto para membros da Carta como para membros fraternos, e até mesmo para ex-membros, mas seu alvo primordial é vocês, jovens, e os que estäo hâ pouco tempo na Família. Isso deveria deixâ-los p da vida! Desculpem–me a linguagem — e näo a recomendo para o uso cotidiano — mas isto me deixa furiosa, e deveria deixar vocês também!
5. É uma lâstima que pessoas que antes nos eram chegadas possam voltar-se contra nôs com tanta veemência. Eu e Peter näo guardamos rancor contra ninguém que discorde de nôs, e näo estamos indignados com nada que tem sido dito sobre nôs, como pessoas, porque sabemos que esse mesmo tipo de coisas foram ditas de Jesus, Seus discípulos e de Papai, de modo que nos consideramos em boa companhia. Sabemos que näo se pode agradar a todos o tempo todo e, como Papai nos ensinou, geralmente quando as pessoas deixam a Família, principalmente se ficarem rancorosas, seguem um determinado curso. De modo que näo estamos surpresos com tal antagonismo. Mas o que näo gostamos e näo vamos tolerar é quando as pessoas tentam deliberadamente dividir, enfraquecer e prejudicar vocês, nosso rebanho, com um absoluto ataque premeditado contra a sua fé na Palavra. Ao ridicularizarem a Palavra, elas estäo ridicularizando a Deus, vocês e suas crenèas, e nôs näo vamos ficar de braèos cruzados.
6. Tal como Peter e eu mencionamos em “Permaneèa no Muro”, näo temos tempo nem o Senhor nos mostrou para respondermos a cada acusaèäozinha que tem sido feita contra nôs, Papai‚ a Palavra, os WS e a Família. Seria inútil, porque assim que respondêssemos às acusaèöes‚ mâs interpretaèöes ou mentiras de hoje, nossos acusadores inventariam um outro tanto amanhä. Nesta BN‚ porém, tentaremos dar-lhes algumas respostas e explicaèöes generalizadas, as quais, oramos‚ ajudem a põr um fim a quaisquer dúvidas que possam ter em relaèäo a tudo isso, e a fortalecer a sua fé.
7. Ouvir relatos daqueles que antes estavam conosco mas que escolheram um caminho diferente, pode muitas vezes causar confusäo, principalmente quando eles afirmam estar por dentro e saber de coisas que você näo sabe. O problema é que essa gente insatisfeita tem um programa pessoal‚ embora o neguem, de modo que pintam um quadro muito distorcido. Dizem que seus testemunhos säo a verdade, quando, na realidade, näo passam de distorèöes da verdade e exageros, com fatos e detalhes omitidos quando näo sustentam seu ponto de vista tendencioso. Deturpam a verdade, levando o leitor a acreditar em muitas mentiras — e tudo com um propôsito: fazer com que você duvide‚ näo acredite e‚ por fim, abandone o servièo do Senhor. Esperamos que nossas respostas ajudem a responder às perguntas que vocês possam ter sobre esses assuntos.
Ler material anti-Família
8. Sugerimos energicamente em “Permaneèam no Muro” que näo se rebaixem a conceder sua atenèäo às diatribes desses ex-membros anti-Família, pois isso sô irâ distraí-los e cobrarâ de vocês espiritualmente. Assim que publicamos “Permaneèa no Muro” e ex-membros sem papas na língua conseguiram põr as mäos numa côpia, logo gritaram: "censura, controle, manipulaèäo," etc., dizendo que somos uma seita porque eu e Peter estamos tentando evitar que vocês leiam “informaèöes externas” e “opiniöes contrârias”. Nôs esperâvamos que essas pessoas contra a Família reagissem exatamente assim às sugestöes enérgicas que lhes demos de näo absorverem essas mentiras e perversöes da verdade contidas nessas cartas e artigos que se encontram em sites contra a Família e que têm por intuito enfraquecer a sua fé e destruir a sua vida e servièo para o Senhor.
9. Eu e Peter näo exigimos que vocês näo leiam este material. Estamos apenas informando-os de que fazer isso näo é escolher o bem e rejeitar o mal. Näo é nada que os farâ felizes, nem vai fortalecê-los espiritualmente. Muito provavelmente vai deixâ-los confusos — e sabemos qual é a origem de tudo isso, visto que Deus näo é autor de confusäo, mas sim de paz.
10. Hâ muito lixo nesse material e gostaríamos de protegê-los, por amor à sua paz de espírito, e é nosso dever como pastores das ovelhas do Senhor. Mas näo os impedimos, se quiserem ler; estamos apenas advertindo–os que é deprimente e cheio de dúvidas e engano. Se você realmente quiser ler esse material, sei que näo hâ nada que eu possa fazer ou dizer que vâ detê-lo.
11. Eu e Peter näo estamos tentando controlar vocês, e vocês sabem tanto quanto nôs que näo temos condièöes de fazer isso, mesmo se quiséssemos! Näo temos maneira de monitorar todas as suas comunicaèöes e contatos; tampouco queremos fazer isso. Respeitamos as escolhas e os desejos pessoais de cada um. Queremos, porém, o mâximo possível, ajudâ–los a permanecerem fortes espiritualmente e ocupados com o importante trabalho que o Senhor nos deu de pregar o Evangelho e alcanèar o mundo com a Sua mensagem.
12. Näo estamos tentando esconder nada de vocês; nôs os aconselhamos a näo lerem tal matéria negativa de pessoas que näo estäo mais conosco porque isso lhes causarâ problemas espirituais. É, tem um quê de verdade‚ mas näo passa do ponto de vista distorcido de apenas uma pessoa e a sua interpretaèäo de acontecimentos passados. Näo é a verdade na íntegra, aborda questöes que jâ foram respondidas e solucionadas, e contém mentiras descaradas.
13. Acredito que para aqueles de vocês que receberem tais cartas e optarem por näo lê-las podem atestar que fizeram isso porque acreditam de coraèäo que era a coisa certa a fazer — o melhor para você, näo para mim e Peter! Você pressentiu e acreditou que essa matéria sô ia arrastâ–lo para baixo no espírito e näo quis passar por isso. Ponto para você! Tem gente que talvez diga que isso é uma fraqueza, mas proteger o seu espírito, mente e canal näo se submetendo às injúrias de alguém contra a Família é uma demonstraèäo de forèa espiritual‚ convicèäo e sabedoria.
14. Para que passar pela dolorosa experiência de ler tudo sobre os rancores, ressentimentos e queixas de alguém? De certa forma, é como ler um tablôide. As pessoas que lêem esse tipo de coisas muitas vezes näo acreditam em metade do que lêem, mas, mesmo assim, gostam da fofoca e adquirem uma mentalidade crítica. É claro que ler algo que estâ tentando destruir a sua fé é mais perigoso espiritualmente do que ler fofoca que näo tem nada a ver com você. Você tem que se dar ao trabalho de analisar‚ separar a verdade das mentiras e as meias-verdades das um-quê-de–verdade. Infelizmente, porém, às vezes você näo consegue discernir entre a verdade e as mentiras, visto que tais escritos muitas vezes tentam se retratar como “informaèöes internas” de acontecimentos ou detalhes dos quais você näo tem conhecimento suficiente para julgar. De modo que o autor espera que você, ingenuamente, acredite no que ele diz pensando que deve ser verdade, senäo por que ele estaria dizendo tais coisas?
15. O Senhor nos admoesta na Palavra que “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amâvel, tudo o que é de boa fama, nisso pensai” (Fil. 4:8). E "guarda o teu coraèäo com toda a diligência, pois dele procedem as saídas da vida" (Pro.4:23). É, hâ coisas negativas em cada um de nôs e na vida como um todo, mas näo devemos viver pensando nisso, mas sim no Senhor. Se permitirmos que nosso enfoque penda mais para um lado ao ponto de nos concentrarmos no negativo, isso entäo vai distorcer a nossa percepèäo de como as coisas säo na realidade.
16. A Palavra também diz: "Examinai tudo. Retende o bem" (1Tes.5:21). Vocês talvez digam que, portanto, deveriam examinar por si mesmos se tem algo de “bom” e de valor nessas cartas e artigos na Web. Poderiam. Mas como eu, Peter e outros jâ examinamos a coisa, podemos lhes poupar o trabalho e lhes dizer que näo contêm nada que preste! Entäo “retenha” o que é bom. Como Paulo diz: “Conserva o modelo das säs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que hâ em Cristo Jesus” (2Tm.1:13). E como Jesus disse: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Apoc. 3:11).
17. Outro perigo de ler tais matérias contra a Família é que a natureza humana tem inclinaèäo para acreditar no negativo, em vez de no positivo. É estranho, näo acha, como as pessoas acreditam täo prontamente nas palavras negativas de alguém que nunca conheceram, e sobre as quais sabem muito pouco‚ em vez de nas minhas palavras e nas de Peter, quando nos conhecem hâ anos por meio das Cartas? Você estâ na Família hâ anos e anos, ou até mesmo toda a sua vida e‚ obviamente, estâ feliz na Família e quer servir o Senhor, ou näo estaria aqui. Mas aí, lê uma carta ou e-mail de um estranho que lhe diz como isso, aquilo e aqueloutro estâ errado‚ é mau ou pernicioso, e você fica todo abalado com a coisa e confuso. Näo o culpo, pois sei que esses escritos säo demoniacamente persuasivos. Mas por que você acha que isso acontece?
18. Considere as seguintes possíveis razöes:
Cada situaèäo tem muitos aspectos, e vârios ãngulos dos quais uma determinada histôria pode ser contada. Se alguém que estâ infeliz, amargurado e cheio de ressentimento conta algo que lhe aconteceu na Família, seu relato provavelmente serâ influenciado por esses sentimentos. É um simples fato da vida. Se outra pessoa fosse lhe contar a mesma histôria, você talvez ficasse surpreso com a diferenèa. Estou certa de que você jâ passou por isso ao contar algo que aconteceu hâ muitos anos e fazer o seu relato coincidir com o de outra pessoa que também esteve presente na ocasiäo. Todo mundo vê as coisas da sua perspectiva e, dependendo do que estâ lhe acontecendo no momento, a “cor dos ôculos” pode ser incrivelmente diferente e você pode ver algo numa luz inteiramente diferente. No caso de pessoas que säo dominadas pelo rancor, embora sua versäo da histôria possa conter alguma verdade, provavelmente hâ muito mais verdade que, se chegasse ao seu conhecimento‚ poderia mudar o quadro consideravelmente.
3) As pessoas muitas vezes têm tendência a ter a mente muito aberta ou a ser ingênuas, ao ponto de acreditarem em quase tudo o que ouvem.
4) Tem gente, também, que talvez ache que vai ser ignorante ou estar mal informada se näo receber o mâximo de dados possível de todas as direèöes. Essas pessoas näo se incomodam em estabelecer claramente seu sistema de valores pessoal e refinar a sua capacidade de discernimento para poderem avaliar as informaèöes que valem a pena levar a sério e as que näo valem.
5) Algumas pessoas consideram-se curiosas‚ analíticas ou cépticas e muitas se orgulham disso. Acham que essa atitude as protege, lhe dâ uma mente aberta e evita que outros se aproveitem delas. Infelizmente, porém, elas sô säo cépticas em relaèäo às coisas que lhes foram ensinadas toda a sua vida, e näo cépticas o bastante em relaèäo a estranhos ou gente que parece boa mas tem intenèöes duvidosas. Seria muito melhor que pessoas assim usassem seu carâter céptico e analítico, e sua mente curiosa, de uma maneira mais abrangente — em vez de apenas questionarem nossas crenèas e fundamentos, deveriam era questionar os que buscam minâ-los, e investigar, considerar, questionar e chegar à raiz do motivo por que essas pessoas dizem o que dizem.
6) Algumas pessoas näo têm tido muito contato com gente fora da Família, mas sabem muito sobre a Família e têm curiosidade em saber como os outros nos vêem. Conhecem suas ovelhas, amigos e contatos, que sabem sobre as nossas crenèas e métodos em diversos estâgios, mas näo conhecem muita gente que seja "neutra" ou negativa e que saiba muito sobre a Família. Entäo, quando ouvem falar de um ex-membro que esteve na Família por muitos anos, ou encontram-se com um deles, seu instinto natural é, acima de tudo, querer confiar na pessoa e acreditar nela; e‚ em segundo lugar, querer saber como a pessoa vê as coisas, para ter uma perspectiva mais “de fora”.
Se você quer saber a opiniäo de pessoas de fora, por que näo procura alguém que praticamente qualquer pessoa no mundo considera uma fonte objetiva: os muitos acadêmicos que têm estudado a Família? Aqueles que estiveram na Família antes väo, obviamente, estar envolvidos de uma maneira pessoal e teräo razöes pessoais para dizerem o que dizem sobre a Família, bom ou mau. A histôria é outra no caso de pessoas que nunca pertenceram à Família, mas que nos estudaram. Säo, na sua maioria, cientistas sociais prâticos e intelectuais que analisaram a Família detalhadamente.
A maioria desses acadêmicos que nos estudaram‚ ouviram e leram tudo o que hâ de mau e as mentiras publicadas sobre nôs. Näo é que tenhamos protegido-os e lhes dado uma versäo aèucarada da verdade. Eles leram todo o lixo, documentos de processos jurídicos contra nôs e depoimentos de ex–membros. Muitos deles leram toda a lit que tem sido usada contra nôs. Vârios leram um grande número de nossas publicaèöes. Eles basearam suas conclusöes num quadro bem equilibrado e de modo algum têm sido poupados das mentiras e acusaèöes que nos säo feitas.
Suas conclusöes säo basicamente que, embora nossas crenèas e estilo de vida atuais sejam decididamente um tanto incomuns, até mesmo estranhas‚ näo säo nocivas a ninguém; que deveríamos ter o direito de viver como quisermos e acreditar no que quisermos‚ e que ao fazermos isso na verdade prestamos uma contribuièäo positiva à sociedade. (Veja o artigo na pâgina 46, “Estudos de Acadêmicos sobre a Família.”)
7) A maioria de nôs também tem um quê de rebeldia. É a natureza humana. Significa que até mesmo quando se sabe a verdade e sabe-se que algo é certo, ainda assim, se é tentado a fazer o oposto, a questionar a coisa ou tentar fazer algo diferente, sô para näo nos submetermos à autoridade ou obedecermos.
8) Outra parte do problema é a familiaridade com o Senhor e a Sua Palavra. É um privilégio maravilhoso receber as Palavras do Senhor, tanto a impressa através dos profetas e líderes por Ele designados, como pessoalmente através da Sua voz de profecia. Mas, infelizmente, muita gente na Família ficou bem mimada nas duas coisas. Papai nos deu as Palavras, a visäo e as revelaèöes do Senhor por 25 anos‚ e agora temos tido uma abundãncia de profecias e instruèöes sobre uma infinidade de assuntos. Se você näo ficar em guarda e no temor do Senhor, pode perder o respeito pela Palavra e ficar demasiadamente acostumado com ela.
O que isto tem a ver com a questäo de acreditar nas palavras do homem em vez de nas Palavras de Deus? Ora, como somos humanos e muitas vezes temos tendência a usar mais a mente carnal do que o raciocínio espiritual, é mais fâcil receber as palavras de outro ser humano a quem podemos ver‚ sentir e ouvir audivelmente, do que acreditar e receber as Palavras do Senhor, que temos que aceitar por fé. Quando alguém expressa seus pontos de vista ou sua versäo “do que realmente aconteceu”, você revive o drama de tudo aquilo com ele, às vezes com grandes detalhes. Isso pode ser bem persuasivo, e as pessoas tendem a engolir qualquer coisa que outro diz, de cabo a rabo, especialmente se ele der detalhes que faèam parecer que ele se lembra de cada conversa e circunstãncia, com o peso adicional da frase “eu estava lâ!”
Volte-se para a Luz!
19. Você pergunta: “Mas por que ouvir ou ler tais coisas tem um efeito täo nocivo na minha fé, se é tudo mentira mesmo? Papai respondeu a essa pergunta hâ muitos anos na Carta "A Pirãmide de Cristal" (CM 214). A resposta é um princípio espiritual que a mente carnal näo compreende facilmente. Quando você lê tal matéria passa por uma mudanèa espiritual, entra numa batalha espiritual, de modo que a única maneira de entender o perigo que corre é ver essas coisas de um ponto de vista espiritual.
20. Vamos dar uma olhada na “Pirãmide de Cristal” e na ilustraèäo que Papai nos deu. O Senhor e Sua Palavra, a verdade e a voz de profecia representam a luz — a luz que pulsa e nos dâ todos os maravilhosos benefícios que temos quando vivemos as Palavras do Senhor e obedecemos a elas. Por outro lado, a escuridäo é o poder do Inimigo, e ele tenta atrair as pessoas para as trevas através de dúvidas, mentiras e qualquer outra tâtica que puder inventar.
21. A idéia principal salientada nessa Carta é como os cristais — um símbolo de nôs — precisam permanecer voltados para a luz, para, assim, a escuridäo näo exercer qualquer poder sobre eles. A Carta diz:
22. É estranho! Enquanto os cristais encaram a luz e a coluna, eles parecem absorver a luz, têm forèa, brilham intensamente e säo atraídos para ela, e as trevas näo têm qualquer poder sobre eles! Mas se voltam suas facetas ou faces para longe da Coluna, é como uma polarizaèäo! A posièäo invertida em relaèäo à Coluna parece impedir um pouco a Luz; ela fica cada vez mais tênue, quando o cristal se afasta!
23. Se ele se volta para as trevas, ao invés da luz, o cristal perde seu brilho, e é como se as trevas se aproximassem e tivessem maior poder! Como a luz diminui no cristal‚ as trevas têm mais poder para fazer com que näo seja täo rapidamente atraído para a Coluna — e até mesmo para afastâ-lo por completo! Quanto mais escuro o cristal fica, mais é atraído pelas trevas, jâ que estâ voltado para as trevas! No momento em que ele se vira para a Luz, imediatamente comeèa a irradiar com o grande brilho da Luz e do Poder e é imediatamente atraído para a Coluna, e as trevas näo têm poder sobre ele!
24. Você tem que se voltar para a luz! Você näo se atreve a voltar as costas para a Luz, ou olhar para trâs, pois assim parece que perde a Luz! Parece que somente o seu rosto consegue absorver a Luz. O cristal tem que encarar a Luz para se iluminar e brilhar com grande beleza, e principalmente com o Poder naquela Luz que expulsa as trevas!
25. Mas se o cristal volta as costas para a luz‚ como se estivesse tentando voltar–se ele mesmo e lutar contra as trevas com sua prôpria forèa, perde a luz e näo tem nenhum poder, a menos que enfoque a Coluna e receba aquele raio de Luz! Cada vez que ele volta as costas fica mais escuro, e a sua forèa enfraquece e mingua, pois a Luz vai diminuindo, ao tentar encarar as trevas, ao invés de encarar a Luz! (CM 214:45-48)
26. (Mamäe:) Quando você mantém sua face — o seu cristal — voltada para a luz, é atraído e aproximado mais, e vê as coisas como o Senhor as vê. Você consegue receber as Palavras dEle, Sua verdade, e é alimentado e cresce com elas. Mas se comeèar a dar ouvidos ao Inimigo, quer abertamente quer quando ele embrulha sua mensagem com muita astúcia na capa enganosa de um amigo que lhe conta toda as suas experiências ruins, compartilhando seu raciocínio, ou reclamando e queixando–se e metendo o pau na Palavra ou nos líderes da Família‚ você entäo comeèa a se voltar para a escuridäo. E, como Papai salientou, quando um cristal se volta nem que seja um pouquinho para a escuridäo, esta comeèa a exercer poder sobre ele, e você pode ser puxado cada vez mais para as trevas.
27. Se você se pergunta por que algumas pessoas täo fortes saíram da Família depois de ouvirem tais relatos de ex-membros, esta é uma razäo. Elas permitiram-se voltar as costas para a luz e, conseqüentemente, a escuridäo teve mais poder sobre elas. Cada vez que alguém dâ as costas para a luz, perde forèa e poder, até finalmente perder o brilho da luz e näo resplandecer mais sua beleza.
28. Infelizmente, foi o que aconteceu com muitas pessoas que antes estavam conosco, que brilhavam com a luz e eram muito solidârios e concordavam com as Palavras do Senhor e a maneira como Ele estava nos guiando, mas que agora vêem as coisas de modo diferente. E porquê? Porque deram as costas à luz e mudaram de posièäo. Por isso, näo vêem o brilho, a beleza, as bênèäos e o poder da luz como costumavam ver antes.
29. Quando refutamos comentârios de ex-membros sobre suas dúvidas, queixas e rancores‚ histôrias sobre profecias que näo aconteceram ou profecias falsas‚ relatos de coisas ruins que líderes da Família fizeram, etc., näo digo que tudo que um ex–membro fala é uma mentira total. Em alguns casos aconteceram coisas ruins a eles. Sentimos muito por essas coisas e jâ pedimos desculpa vârias vezes em publicaèöes impressas. Em muitos outros casos, porém, quando a pessoa que conta a histôria tenta fazer com que a Família pareèa ruim, ela lhe conta a coisa de uma forma que ressalta o negativo ao mâximo e näo lhe diz toda a verdade sobre a situaèäo. Se lhe contassem a histôria toda, você provavelmente teria um quadro da situaèäo muito diferente, mais positivo e equilibrado. Mas elas näo querem isso, pois estäo tentando convencê-lo de que foram muito maltratadas ou que a Família é terrível.
Estar na Família é a vontade de Deus para você?
30. Eu e Peter queremos colocar os pingos nos is nestas BNs. É nossa responsabilidade, como seus pastores, e coisa que aceitamos com alegria. O que você tem de perceber, porém‚ é que somos limitados. Podemos lhe dizer a verdade, dirigir a sua atenèäo para Jesus, dar-lhe Suas respostas, mostrar-lhe o outro lado e explicar princípios espirituais necessârios, mas näo podemos fazer a sua cabeèa.
31. Você tem que determinar aquilo em que acredita pessoalmente, aquilo para o que tem fé e no que tem fé. Existem pessoas que querem desacreditar Papai, eu, Peter‚ a Palavra e a Família. Qual é a sua posièäo? Você vai acreditar na palavra do homem ou na Palavra de Deus?
32. Isto näo é exagero, nem coaèäo nem abuso espiritual. Eu tampouco tenho que defender minha posièäo ou nossas doutrinas como se estivesse sendo levada a julgamento por ter feito algo errado. Näo sou perfeita. Sou apenas humana e também cometo erros. Mas tenho completa fé que a direèäo na qual eu e Peter estamos guiando a Família é a vontade de Deus. Acredito que o que publicamos nas BNs é a Palavra de Deus para hoje.
33. Se pensar bem na coisa, verâ que se trata de um debate sobre crenèas religiosas. Eu e Peter e os que escolheram estar na Família temos certas crenèas, como enunciadas nas Cartas. Os que desprezam ou detestam tais crenèas estäo tentando convencê–lo de que elas säo falsas, erradas ou que näo säo cristäs. É uma questäo de religiäo. Por que haveríamos de nos surpreender que haja quem discorde de muita coisa que faz da Família um grupo diferente — Papai, nossa liberdade sexual permitida pela Lei de Amor, o fato de ouvirmos espíritos, a revelaèäo “Amar Jesus”‚ o fato de querermos que nossos filhos sejam discípulos a tempo integral de Jesus e o Vinho Novo? E eles o consideram um robõ sem cérebro por acreditar em tais coisas. Näo é da conta deles o que você faz com a sua vida, como usa o dom de profecia, que tipo de relacionamento pessoal tem com Jesus e a maneira como cria seus filhos — conquanto eles näo estejam sendo prejudicados de forma alguma‚ e näo estäo, como os tribunais jâ provaram vez apôs vez!
34. Sempre foi assim. Näo tem nada de novo neste ataque. Os detalhes säo diferentes, mas a meta é a mesma: tentar convencê-lo de que as crenèas e prâticas da Família näo säo de Deus, na esperanèa de fazê-lo sair da Família e para essas pessoas se justificarem e a outros por terem partido.
35. Faèo-lhe agora uma simples pergunta: você acredita que é a vontade de Deus para você estar na Família? Essa é, na verdade, a pergunta crucial. Você acredita que estâ na vontade de Deus ou näo?
36. Se acredita que estâ — e estou certa a maioria de vocês acredita, senäo näo estariam na Família — entäo tem de escolher se vai deixar o seu coraèäo‚ mente e espírito serem influenciados. Se näo acredita que estâ na vontade de Deus, deveria ir para outro lugar. Mas, faèa o que fizer, deveria fazê–lo de todo o coraèäo; näo seja inconstante, permitindo-se ser levado por cada opiniäo contrâria que surge. Näo seja como alguns que dizem: “É, eu gosto da Família, mas näo concordo com algumas das nossas doutrinas. Gosto do que realizamos, mas näo gosto da maneira como Mamäe e Peter fazem as coisas, etc.” Se você tiver sérias dúvidas e grandes diferenèas de opiniäo, vai ter que confrontâ-las mais cedo ou mais tarde e tomar uma posièäo: ficar completamente dentro ou completamente fora.
37. Näo pode permanecer em cima do muro por muito tempo. Se quiser continuar conosco, nôs queremos que continue, mas por favor esteja aqui de todo o coraèäo. Se quiser ir embora, e tiver grandes dúvidas sobre a Família ou sobre nôs de modo que näo consegue ficar satisfeito com o que nôs, o Senhor ou os seus pastores lhe dizem‚ ou mesmo ao ouvir o Senhor pessoalmente, entäo, por favor, vâ embora. Você näo vai estar feliz ficando conosco nem conseguirâ realizar muito para o Senhor nesse estado de inconstãncia, porque, como a Palavra diz: “Näo pense tal homem que receberâ do Senhor alguma coisa” (Tg. 1:7).
38. Eu e Peter näo queremos de jeito algum tentar persuadir a ninguém a ficar na Família, se a pessoa näo estiver pessoalmente convencida de que é a vontade de Deus. Nôs o convidamos a sair; na verdade‚ queremos lhe pedir que vâ embora. E ao dizermos isto, näo estou jogando em cima de vocês nenhum dito “controle de intensa manipulaèäo espiritual” para fazê-lo se sentir culpado ou em condenaèäo, como algumas pessoas me acusam. Quero que cada um de vocês encontre o que o farâ feliz e o lugar onde darâ mais fruto para o Senhor, de acordo com a sua prôpria fé. A Família näo é para todos.
39. Agora que deixamos por sua conta no que vai acreditar, por favor näo permita que o Inimigo o convenèa de que sô porque você estâ um pouco abalado com este ataque‚ a Família näo é mais o seu lugar. O Inimigo estâ atacando feio, e é natural que você se sinta um pouco abalado ou que seja atacado com perguntas ou até mesmo dúvidas que nunca teve antes. Mas se realmente quiser acreditar, o Senhor pode ajudâ-lo a superar essas coisas — Ele jâ fez isso muitas vezes! Entäo, näo se espante com esse susto do Inimigo! Se estiver sendo atacado‚ näo significa que é alguém que duvida de tudo; significa que o Inimigo estâ tentando persuadi-lo a desistir! Näo permita que este ataque do Inimigo o intimide ao ponto de abrir mäo do seu lugar de servièo e da sua coroa! Agüente firme! Revide! Leia esta BN com a mente e o coraèäo abertos e pergunte ao Senhor qualquer coisa que näo foi esclarecida nela. Faèa o que lhe cabe para agüentar firme; a tempestade vai acabar passando e você ficarâ mais forte.
40. Ao ler esta BN, por favor reflita seriamente sobre suas convicèöes e crenèas pessoais. Porque näo quero que você sofra dessa incerteza täo infeliz e infrutuosa da qual alguns de vocês, pelo visto, têm sofrido. É triste e desnecessârio. Como jâ disse muitas vezes, existem muitas outras maneiras de servir o Senhor, e você näo tem de estar na Família para ganhar almas. Eu, pessoalmente, acho que a Família é o melhor lugar näo sô para servir o Senhor mas também para se preparar espiritualmente para o futuro. Mas a minha fé näo é suficiente para você. Você tem que decidir por si mesmo no que acredita e qual é a sua posièäo.
Estamos numa guerra espiritual e o Inimigo estâ lutando contra você!
41. Depois de dizer tudo isto, quero também salientar outro lado do quadro‚ que é crucial que você entenda. Cada um de vocês estâ sendo testado. Esses ataques à sua fé säo parte da guerra espiritual. O Inimigo estâ lutando contra você, portanto por favor, ore desesperadamente antes de abrir mäo do seu lugar de servièo na Família; certifique-se de que estâ totalmente convencido e que näo estâ apenas seguindo a avaliaèäo negativa de outra pessoa sobre a sua fé, crenèas religiosas e a minha lideranèa e de Peter.
42. Tem gente que fica um pouco ressentida ou chateada quando os problemas säo explicados em termos espirituais. Sei que alguns me acusam de explicar qualquer confrontaèäo‚ acusaèöes ou perseguièäo como “ataques do Inimigo” ou “o Senhor purificando a Família”. Hâ quem näo veja a realidade da situaèäo e, portanto, acha que este é o meu mecanismozinho de defesa. Entendo que você talvez pense assim‚ porque “o homem natural näo compreende as coisas do Espírito” (1 Cor.2:14).
43. Mas a verdade é que estamos travando uma guerra espiritual e o Inimigo estâ atacando. Ele sempre nos atacou! Näo tem de acreditar no que digo — leia a Bíblia! Ele estâ lutando contra você, contra mim, Peter e a Família como um todo‚ com todas as suas forèas! É a verdade! Para discernir verdadeiramente o que estâ acontecendo, você precisa ir acima da mente finita e limitada do homem e ver as coisas com os olhos do espírito. Considere os seguintes versículos da Bíblia‚ que você conhece muito bem. Peèa ao Senhor para ajudâ-lo a lê-los sob uma nova luz, aplicando-os à sua situaèäo atual:
Pois embora andando na carne, näo militamos segundo a carne. As armas da nossa milícia näo säo carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruièäo das fortalezas. Derrubamos raciocínios e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo o pensamento à obediência de Cristo. (2 Cor.10:3-5.)
Pois näo temos de lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados‚ contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forèas espirituais da maldade nas regiöes celestes. (Efé.6:12.)
Sede sôbrios, vigiai. O vosso adversârio, o diabo, anda em derredor, rugindo como leäo, buscando a quem possa tragar. (1 Ped.5:8.)
Para que näo sejamos vencidos por Satanâs. Pois näo ignoramos os seus ardis.
(2 Cor.2:10,11.)
Simäo‚ Simäo, Satanâs vos pediu para vos peneirar como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé näo desfaleèa. E tu, quando te converteres, fortalece teus irmäos. (Lucas 22:31-32).
44. Aceitar que hâ uma guerra espiritual é crucial para se entender o que estâ acontecendo e obter a fé e as forèas que se precisa para tomar decisöes sâbias. Como Papai nos ensinou‚ o Inimigo comeèa a atacar quando você sai da trincheira. Devemos estar fazendo algo certo para sermos atacados assim, agora. Hâ uma razäo por que ele estâ lutando täo duramente, e é o que o Senhor explica nas prôximas mensagens.
Cada um de vocês serâ posto à prova
45. (Jesus fala:) O fato de vocês terem entrado na era de aèäo significa que a aèäo foi aumentada em cada ârea — inclusive no tocante aos ataques do Inimigo contra vocês. Esta era estâ destinada a ser, de muitas formas‚ a maior que jâ houve desde o princípio do mundo, porque serâ a era de mais testemunhos que este mundo jâ presenciou até agora. Serâ uma era em que muitos seräo levados a tomarem uma decisäo, quando a Minha Palavra poderâ ser espalhada como nunca antes. O Inimigo sabe disso e estâ furioso, e estâ fazendo tudo ao seu alcance para impedir que os Meus filhos participem disso de todo o coraèäo. Este ataque à sua fé näo passa de um dos ataques dele.
46. Esta era estâ destinada a ser grandiosa. Esta é a era que muitos profetas e homens justos sonharam ver e na qual participar. Eles vêem o potencial que hâ da Palavra e da Minha mensagem ser dada nestes dias antes do confronto final. Sabem como é importante as pessoas receberem a Palavra para que estejam qualificadas a tomarem decisöes mais tarde. Sabem como esta era é importante — que, na verdade, os últimos acontecimentos do Tempo do Fim näo podem suceder até esta era ter terminado. Entäo, é claro que todos querem participar! Eles vêem o potencial para estes dias e sabem que esta poderia ser a era do maior testemunho de todos. É lôgico, que haja um preèo a se pagar para participar desta era de aèäo. E hâ mesmo. Todos vocês, Meus filhos de David‚ têm passado por provas e sido testados em muitas âreas. Têm havido obstâculos para se saltar, carne pesada para engolir, chamadas à obediência em coisas que lhes säo difíceis. Cada um de vocês atravessou o Jordäo e os que ainda estäo aqui têm agora um relacionamento mais íntimo Comigo.
47. Vocês talvez achem que, afinal de contas, merecem participar; e näo deveria haver dúvidas quanto a isso. Mas näo entendem como esta era serâ grandiosa, como os efeitos de suas aèöes e decisöes que tomarem durante este momento crucial seräo abrangentes. Esta é uma hora crucial na Histôria do mundo que vocês conhecem. Esta era serâ a última chance de muitos receberem a mensagem na sua totalidade, a carne da Palavra, nestes dias em que podem espalhâ–la por todo lado com uma certa facilidade. Esta é a oportunidade para muitos de conhecerem a verdade, tomarem as decisöes certas‚ Me receberem sem terem-Me visto. É uma época täo importante! Vocês nem fazem idéia!
48. O Inimigo estâ furioso, como jâ disse. Ele estâ lutando pra valer, e permitirei que cada um de vocês seja posto à prova. Essas provas näo seräo fâceis. Este desafio à sua fé é uma das provas. Aqueles de vocês que ouviram ou leram os pensamentos de alguns dos seus ex-membros podem dar testemunho do seu poder de persuasäo. Mas, aos Meus olhos, näo passam de mais de um dos ataques cuidadosamente engendrados que o Inimigo estâ fazendo contra as Minhas tropas especiais.
49. É hora de serem provados no campo de batalha, para ver o que faräo com as novas armas que aprenderam a usar, para ver o que faräo em circunstãncias extremas‚ porque os dias por vir estaräo cheios delas. Näo serâ a última prova, nem a única. Estejam preparados, Meus filhos, e prontos para lutar pelo seu lugar — porque é um lugar de grande honra, e vitôria é garantida. Näo é entregue de mäo beijada. Hâ um preèo a pagar. Se estiverem dispostos a pagâ-lo, Meus parabéns! Vocês participaräo de um show espetacular da Minha unèäo, poder e forèas — que lhes seräo dados gratuitamente para poderem completar esta fase da Histôria mundial. Todos os profetas sonharam com estes dias! (Fim da mensagem de Jesus.)
50. (Mamäe:) Faèamos uma revisäo das coisas principais que falamos até agora:
• Este é um ataque à nossa liberdade religiosa. Gente que despreza e detesta nossas crenèas e nosso estilo de vida estâ tentando convencê-lo de que säo falsos, errados ou näo säo cristäos, na esperanèa de que você saia da Família.
• Este ataque tem como alvo principal vocês‚ jovens.
• Disseram as mesmas coisas sobre Papai e coisas semelhantes foram ditas sobre Jesus.
• Hâ quem discorde de muito do que faz a Família diferente — Papai, nossas liberdades sexuais concedidas pela Lei de Amor, o fato de ouvirmos espíritos, a revelaèäo “Amar Jesus”, o fato de querermos que nossos filhos sejam discípulos de Jesus, a tempo integral, e o Vinho Novo.
• Você tem de determinar aquilo em que acredita pessoalmente e para o que tem fé. Vai acreditar na palavra do homem ou na Palavra de Deus?
• Acredita que é a vontade de Deus para você estar na Família?
• Você tem toda a liberdade de partir quando quiser. Quero que cada um de vocês encontre o que o farâ feliz e onde darâ mais fruto para o Senhor, de acordo com a sua prôpria fé.
• Eu e Peter näo exigimos que näo leiam os escritos de ex-membros. A escolha é sua‚ coisa sobre a qual espero que pergunte ao Senhor. Lembre-se do princípio espiritual da "Pirãmide de Cristal". Você deve manter-se voltado para a luz e absorvê-la. Se voltar-se para a escuridäo, para o negativismo, comeèa a perder a luz, o poder e a forèa que precisa.
• É muito mais fâcil acreditar no negativo do que no positivo.
• Hâ muitos lugares para se servir o Senhor. Se você näo acredita nas Cartas nem tem fé nas nossas doutrinas fundamentais, seria melhor ir para outro lugar em vez de continuar a viver uma vida que considera uma mentira.
• Estamos numa guerra espiritual e o Inimigo estâ lutando contra você.
• Cada pessoa serâ posta à prova antes de receber a unèäo total para participar da era de aèäo e partilhar de todas as promessas que ela encerra, mas as recompensas valeräo a pena a luta!
A morte de Papai e a partida de membros da Família
51. Hâ outra coisa que quero trazer à sua atenèäo antes de prosseguirmos e respondermos a algumas das acusaèöes feitas contra nôs.
52. Jâ faz quase seis anos que Papai foi para junto do Senhor. Embora tenha havido muito progresso durante esses últimos seis anos, eles näo têm sido anos fâceis. Papai foi o fundador do nosso movimento religioso. Ele foi nosso pastor na Terra por 25 anos. Todos estâvamos acostumados com o seu estilo de lideranèa e nos sentíamos confortâveis com a maneira como ele falava conosco através das Cartas.
53. Um dia, de repente, tudo mudou. Papai foi chamado para Casa, no Céu, e as rédeas da Família me foram dadas. Apesar disso näo ter sido uma surpresa, visto que Papai tinha deixado claro ao longo dos anos que eu seria a sua sucessora‚ e a transièäo era algo natural visto que nos anos anteriores à partida de Papai escrevi Cartas para a Família, ainda assim foi, de muitas maneiras‚ uma mudanèa: meu estilo de lideranèa é um tanto diferente, as BNs contêm mais profecias, o Senhor comeèou a guiar a Família de novas maneiras, nos deu algumas novas revelaèöes e amplificou algumas das que jâ tinha dado a Papai. Poucos meses apenas depois da partida de Papai, a Carta Magna foi publicada. Tudo isso, quando somado, significou muitas mudanèas para nôs, como seria o caso de qualquer movimento religioso.
54. Sociôlogos que estudam movimentos religiosos sabem que com a morte do fundador sucedem muitas dificuldades dentro do movimento. Muitas vezes, o que acontece é que hâ dificuldades com os líderes, coisa que enfraquece o movimento. Às vezes‚ essas dificuldades levam à formaèäo de grupos detratores‚ resultantes de pessoas prôximas ao topo terem inveja, sentirem-se inseguras ou acharem que, com o novo líder, näo têm mais o mesmo status que tinham com o antigo. Algumas têm dificuldade para aceitar a nova direèäo em que o novo líder estâ guiando o movimento. Algumas apenas gostavam das coisas como eram antes e querem que continuem assim e‚ quando isso näo acontece, ficam descontentes. Às vezes, tentam causar problemas e outras vezes väo embora; às vezes, fazem as duas coisas.
55. Desde que Papai se foi, uma boa porèäo de gente jâ deixou a Família. Algumas eram líderes ou membros antigos. Graèas a Deus, a maioria desse pessoal continuou com a sua vida.
56. Uns poucos dos que partiram comeèaram a falar bastante contra mim e Peter. Era de se esperar. A histôria dos movimentos religiosos estâ cheia de exemplos disto, depois da morte de seus fundadores. Estamos simplesmente agradecidos por o Senhor e Papai terem preparado a Família‚ por anos, para a morte de Papai e para que a tocha me fosse passada. Vocês, Família, se adaptam com muita facilidade, e a combinaèäo destas coisas tornaram a transièäo da lideranèa de Papai para a minha tranqüila.
57. Mas näo deveriam ficar surpresos por alguns ex-líderes ou gente que trabalhou conosco ou perto da lideranèa terem comeèado a falar depreciativamente contra mim e Peter, e os novos líderes. É de se esperar; jâ aconteceu vârias vezes ao longo da Histôria. Quando você ouve falar dessa gente falando assim, deveria procurar se lembrar que isso näo é incomum, mas algo que aconteceu a muitos outros que lideram movimentos religiosos depois da morte do fundador.
58. Vârios sociôlogos de religiäo fizeram estudos sobre pessoas que saem de movimentos religiosos. Eles salientaram que as pessoas decidem sair do grupo religioso por vârias razöes. A maioria continua com sua vida‚ ajusta-se à vida fora do grupo e, com o tempo, adapta suas crenèas de acordo com o sistema. A perspectiva dessas pessoas em relaèäo ao tempo que passaram no movimento varia desde lembranèas de um tempo feliz a uma época um pouco atribulada, da qual saíram.
59. Hâ, porém‚ quem depois de um tempo, por vârios motivos, comece a ver seu tempo no movimento como uma época extremamente negativa. Isso parece acontecer mais a miúdo quando estäo ligadas a alguém negativo ou a escritos negativos de alguém sobre o movimento, inclusive os envolvidos em “movimentos anti-seitas”.
60. Quando isso acontece‚ a pessoa que antes aderia firmemente às crenèas do movimento comeèa a considerar tudo ruim. Praticamente todo o seu envolvimento passado agora parece algo destrutivo; ela agora odeia aqueles que costumava amar. Basicamente, sô tem coisas negativas a dizer sobre o grupo, suas doutrinas e, principalmente, seus líderes.
61. Muito jâ foi escrito por alguns sociôlogos da religiäo, de vanguarda‚ sobre este estado, referindo-se a tais ex-membros como “apôstatas.” Embora os sociôlogos aceitem que hâ alguma verdade no que os apôstatas dizem, estudos indicaram que a maioria do que falam näo passa de um ponto de vista distorcido pela sua perspectiva e atitude negativas que, por conseguinte, näo podem ser simplesmente aceitas de boa fé.
62. Estou lhes dizendo isso porque vocês, às vezes, ouvem ou säo confrontados com matérias de pessoas que seriam consideradas “apôstatas”. Vocês deveriam levar esta informaèäo em consideraèäo quando decidirem se väo ou näo acreditar no depoimento delas.
Acusaèöes e Respostas
63. Vamos entäo agora prosseguir com algumas das acusaèöes que vocês talvez tenham ouvido ou lido.
64. ACUSAÈÄO: Levou anos para Maria e Peter admitirem o ôbvio: que abuso de menores ocorreu na Família; que MO foi diretamente responsâvel por isso; e que é um pecado aos olhos de Deus. Nem MO, nem Maria nem Peter sentem muito, de verdade, por defenderem o contato sexual entre adultos e menores. No entanto, sentiram muito mesmo por terem sido forèados pelos tribunais, depois de anos, a admitirem que MO estava errado e que foi responsâvel pelo dano que crianèas sofreram.
65. (Mamäe:) É triste que coisas que jâ foram resolvidas hâ anos sejam novamente trazidas à baila , mas, como foram‚ vou falar sobre isso mais uma vez. Antes‚ porém, queria salientar que dizer que tanto eu como Peter näo sentimos muito por qualquer mâgoa ou dano ocorrido com alguém na Família, näo podia ser mais falso. Nôs sentimos muito mesmo por qualquer pessoa que tenha sido magoada, pedimos desculpa publicamente e pedimos perdäo em diversas Cartas e outras publicaèöes. (Cf. a Declaraèäo sobre Abuso de Menores‚ de 1992; “Nossas Crenèas Quanto à Lei do Amor Dada pelo Senhor!” CM 2858:50-51, publicada em 6/93; “Responder a Quem nos Perguntar!” CM 3016:18–20, 52-56, publicada em 9/95; Carta da Mamäe aos ex-membros “Construir uma Ponte!” CM 3068:101-108, publicada em 9/96; "Carta Aberta a Todos os Atuais e Ex-membros de a Família", CM 3091:3,10,15–22, publicada em 12/96.)
66. Se alguém decide näo acreditar ou aceitar nossas desculpas, é sua prerrogativa, mas Deus conhece nosso coraèäo. Sentimos muito por qualquer um que tenha sido magoado de alguma forma durante o tempo que passou na Família. Nôs näo sô sentimos muito, mas temos estabelecido regras rigorosas no tocante ao contato sexual entre adultos e menores‚ tornando isso, em 1986, um delito digno de excomunhäo. Nôs também incluímos regras e castigos bem claros na Carta Magna para nos assegurarmos de que näo haja nenhum tipo de dano relacionado a abuso sexual ou físico. Se isso acontecer‚ os culpados seräo disciplinados. Pedimos perdäo näo sô por palavras, mas também por aèöes que mudaram significativamente o governo da Família.
67. Tem gente que estâ tentando de tudo para convencê-lo de que as minhas intenèöes e as de Papai e Peter eram causar dano às crianèas, de propôsito, e que, maliciosamente, promovíamos o abuso de menores e enganâvamos as pessoas. Fico triste por este assunto ter vindo à baila mais uma vez, por vârias razöes:
68. Vocês que leram certos escritos de ex-membros tiveram que agüentar uma interpretaèäo confusa, deprimente e errada de nossa doutrina e de acontecimentos. Embora exista alguma verdade nisso‚ a coisa é decididamente tendenciosa, e as conclusöes‚ insinuaèöes e deduèöes de nossos motivos e raciocínio näo säo verdade.
69. É uma vergonha sermos mais uma vez arrastados para o passado e forèados a refutar acusaèöes de coisas que jâ foram resolvidas hâ muito tempo e pelas quais jâ pedimos desculpa. Tem gente que näo estâ satisfeita por termos dado testemunho em vârios tribunais de justièa em diversos países ao redor do mundo e por, em todos os casos, a Família ter saído vitoriosa. Algumas das nossas vitôrias foram recorridas, mas tribunais superiores rejeitaram o recurso. Em vârios casos, o Supremo Tribunal do país nos inocentou. Na Inglaterra‚ um juiz do Supremo Tribunal decretou que a Família é um lugar seguro para crianèas.
70. Infelizmente, parece que algumas pessoas colocam-se no papel de “justiceiras”, querendo interpretar “justièa” à sua prôpria maneira. Elas näo parecem dar muito crédito ao fato de em cada caso, os sistemas judiciârios de vârios países chegaram à mesma conclusäo: que a Família é um lugar seguro.
71. No final das contas, näo importa o que esses detratores digam, a verdade ainda é a verdade: grandes mudanèas foram efetuadas na Família. Qualquer dano causado a algum jovem no passado näo serâ repetido, e instituímos mecanismos para garantir isso. Nenhuma crianèa foi tirada permanentemente da Família‚ nas vârias perseguièöes que encaramos em larga escala. E depois de um caso de custôdia bem demorado, o Supremo Tribunal na Inglaterra decretou que a Família é um lugar seguro e deu a guarda da crianèa à sua mäe na Família.
72. Alguns dos nossos detratores dizem que a carta que Peter escreveu ao juiz, publicada em “Responder a Quem nos Pergunta!” (CM 3016, BN 653), foi uma tentativa frenética de encobrir a verdade para tirar o juiz das nossas costas. Isso näo é verdade. A mensagem nessa BN representa o que o Senhor mostrou a Peter e a mim depois de muita oraèäo e conselho durante muitos meses. O que escrevemos foi sincero‚ e sustentamos hoje o que dissemos, e a política da Família reflete essa postura.
73. Parece que muitos membros da Família näo entendem as explicaèöes que constam nessa BN. Talvez näo perceberam que contém uma mensagem importante para a Família‚ assim como para o juiz a quem foi escrita. Se você näo entendeu claramente essas coisas, sugerimos que estude a BN cuidadosamente.
74. Resumindo: O juiz que decidiu o caso na Inglaterra declarou que, para conceder a guarda da crianèa à mäe, precisava de garantias dos WS que assegurassem a seguranèa da crianèa. Resumidamente, elas encerravam:
> mudanèas nas regras disciplinares das crianèas da Família na Inglaterra.
> pontos sobre a educaèäo das nossas crianèas,
> abertura e contato contínuo com parentes,
> reconhecer que, por causa dos escritos de Papai, ele foi responsâvel pelo fato de algumas crianèas, no passado, terem sido submetidas a um comportamento sexual inapropriado e que, portanto‚ ele estava errado em escrever tais coisas.
75. Em “Responder a Quem Nos Pergunta!”, declarei: “Olhando para trâs e vendo bem as coisas‚ podemos ver que teria sido melhor explicâ-las mais claramente. Devíamos ter contado com problemas potenciais e aplicado regras mais severas para evitar que acontecessem, inclusive proibièöes em relaèäo a qualquer contato sexual entre adultos e menores. Como essas restrièöes näo estavam em vigor, algumas pessoas puderam agir de maneiras prejudiciais aos outros.
76. Devido ao conhecimento que Papai nos deu das Escrituras que nos concediam muita liberdade sexual‚ sem impor restrièöes explícitas e claramente delineadas que proibissem toda a atividade sexual entre adultos e menores, o resultado foi aèöes prejudiciais para algumas crianèas. Por isso‚ ele tem que assumir a responsabilidade pelo dano. Hoje é fâcil ver que foi errado näo criar restrièöes explícitas mais cedo, mas Papai näo viu a necessidade dessas regras explícitas quando apresentou as liberdades sexuais.” (CM 3016:16-17. BN 653.)
77. O prôprio Papai pediu desculpas desde o mundo do espírito, admitindo que magoou outros, às vezes, com suas palavras e aèöes. Ele agora sabe e reconhece que estava errado ao apresentar a Lei de Amor sem limites claros que proibissem o contato sexual entre adultos e menores. Tenho certeza que hâ quem despreze e rejeite seu pedido de desculpas depois de sua morte, mas o que mais podem esperar? Ele foi para junto do Senhor quando escrevi esta BN e Peter escreveu sua carta ao juiz. Quem acredita que Papai é capaz de falar desde o mundo do espírito, sabe que foi um pedido sincero de perdäo.
78. Hâ quem me critique fortemente e diga que eu protejo Papai cega e descuidadamente e me recuso a admitir que ele estava errado. Embora eu näo acredite que os princípios gerais da Lei de Amor, da maneira como o Senhor revelou a Papai, sejam errados‚ declarei claramente na BN mencionada acima que Papai estava errado ao näo estabelecer restrièöes claras e específicas que proibissem toda e qualquer atividade sexual entre adultos e menores, desde o princípio. Agora sabemos. Somos muito mais sâbios hoje do que ontem.
79. O que estou falando aqui näo é nenhuma novidade. Publicamos esta Carta hâ cinco anos e a maioria das pessoas aceitou o que escrevi, inclusive o meu pedido de desculpas e o de Peter. Algumas pessoas gostariam de fazê-los pensar que fizemos isso com maldade e que näo fomos sinceros. Isso näo é verdade. Falamos cada palavra com sinceridade. Declaramos tudo isto em 1995 e estamos simplesmente repetindo para mostrar como tais acusaèöes säo absurdas.
80. Näo nos esqueèamos de que hâ 14 anos, em 1986, Papai e eu banimos toda e qualquer atividade sexual entre adultos e menores. Isto aconteceu anos antes da Família ser envolvida em processos jurídicos e, portanto, näo podem nos acusar de termos banido tais coisas por pressäo dos tribunais ou do Sistema. Em 1988, mais uma vez anos antes de qualquer processo jurídico, sexo com menores tornou-se um delito digno de excomunhäo, e permanece explicitamente como tal na Carta Magna.
81. Em 1988 publicamos o folheto "Abuso de Menores?!" no qual Papai afirmou muito claramente que “näo aceitamos o sexo com menores e, portanto, renegamos qualquer escrito de qualquer pessoa da nossa Família que dê a entender tal coisa! Nôs o proibimos expressamente!” Isto mostrou claramente a posièäo de Papai em relaèäo ao assunto.
82. Mais tarde, na Carta “Responder a Quem Nos Pergunta!” usamos as definièöes das palavras em cada frase de modo a esclarecer nossa posièäo, e assim fala: “Nôs nos opomos e objetamos, näo consentimos oficialmente [nem extra oficialmente]; näo aprovamos nem sancionamos sexo com menores”. Como resultado do fato de näo aprovarmos sexo com menores, rejeito, renego, abandono e desisto publicamente de todo e qualquer escrito de qualquer pessoa na Família que possa aparentar que aprovamos tal coisa. Em termos explícitos e concludentes, nôs ordenamos categoricamente que os membros da Família näo se entreguem a sexo com menores”. (CM 3016:26; BN 653).
83. Nessa mesma declaraèäo de 1988, Papai renegou toda e qualquer literatura, inclusive seus prôprios escritos‚ que indicavam de alguma forma que atividade sexual com menores era permitida. Com base neste repúdio de tal literatura da Família‚ ele aprovou nossas limpezas das publicaèöes, que eliminaram toda a literatura desse tipo, näo importando quem fosse o autor, inclusive ele prôprio. Papai näo sô renegou seus antigos escritos, mas mandou que fossem destruídos.
84. A Carta "Abuso de Crianèas: A Última Advertência!" foi publicada em 1989, poucos meses depois da declaraèäo sobre abuso de menores ter saído em 1988. Nela declaramos: “Nôs jâ publicamos um comunicado urgente para a Família e para o mundo todo dizendo que nôs näo fazemos esse tipo de coisa e estamos falando sério, nôs näo fazemos isso! E qualquer pessoa que fizer vai se ver numa grande encrenca‚ näo sô com o mundo, mas conosco!” (CM 2536:10; BN 386.)
85. Também em 1989, a Carta “D.O. é para os Cumpridores da Palavra!” (CM 2531) foi publicada, na qual Papai enumera uma série de delitos dignos de excomunhäo, inclusive o seguinte:
14. Sexo com menores
Nôs näo defendemos nem praticamos sexo entre adultos e menores e tal prâtica é estritamente proibida dentro do nosso grupo. Qualquer pessoa que for culpada de tal coisa serâ automâtica e imediatamente excomungada — deixarâ totalmente de receber qualquer tipo de literatura ou de ter qualquer contato que seja com a Família! (Exato! — P.) (NUH 121:10; BN 378)
86. Segue-se um trecho da NUH 121, que também foi publicada em 1989:
10. "Aquele que ofender um destes pequeninos!"
Queremos reiterar que o folheto “Abuso de Crianèas” foi näo sô nossa declaraèäo oficial para o Sistema, mas também nossa declaraèäo oficial para qualquer membro da Família‚ membro part_time ou seja o que for, que tal prâtica é estritamente proibida dentro do nosso grupo e qualquer pessoa que for culpada de tal coisa serâ automâtica e imediatamente excomungada — deixarâ totalmente de receber qualquer tipo de literatura ou de ter qualquer contato que seja com a Família! (Exato! — P.)
87. Em abril de 1992, a Declaraèäo de Atitudes, Conduta, Crenèas e Ensinamentos Atuais em Relaèäo à Sexualidade”, foi publicada. Seguem-se trechos desse documento:
6. Relaèöes sexuais entre adultos e adolescentes
Embora em muitos países as leis permitam que adultos tenham relaèöes com adolescentes maiores de idade, nas nossas comunidades proibimos isso terminantemente. Os nossos membros concordaram unanimemente em respeitar a proibièäo total de qualquer contato sexual entre adultos (maiores de 21 anos) e qualquer pessoa com menos de 21 anos de idade, sob pena de excomunhäo. [Obs.: Nos “Delitos que Justificam a Excomunhäo” na Carta Magna hâ agora variaèöes específicas a esta regra para pessoas entre 18 e 27 anos de idade.] Também pedimos que os adolescentes se abstenham de qualquer atividade ou comportamento sedutor com o intuito específico de provocar uma reaèäo sexual num adulto. Os adultos e adolescentes podem ser carinhosos e demonstrar afeto fraternal entre si, mas näo pode passar de um comportamento social para um carâter abertamente sexual.
7. Abuso sexual de menores
Nôs somos absolutamente contra toda e qualquer forma de abuso sexual ou de exploraèäo sexual de crianèas. Todos os nossos membros estäo decididos a manter a sua decisäo de seguir e apoiar esta postura sob pena de serem expulsos de nossas comunidades e excomungados do nosso grupo. Nôs repudiamos e proibimos categôrica e oficialmente todos e quaisquer textos, especulaèöes filosôficas e teolôgicas anteriores ou opiniöes pessoais contrârias a esta postura, ou que pudessem ser interpretados de alguma maneira como recomendado‚ apoiando ou justificando qualquer contato sexual com crianèas. O nosso fundador, o Pai David, ordenou que fossem retirados de circulaèäo e destruídos todos os textos impressos considerados censurâveis.
Como todos os pais que se interessam por seus filhos, os nossos membros acreditam que devem demonstrar ou manifestar de forma física o seu amor pelos seus filhos, de um modo que eles entendam. Nôs acreditamos que mostrar afeto natural, terno e näo sexual às crianèas, como por exemplo um abraèo carinhoso, um beijo no rosto, um aperto de mäo ou um tapinha nas costas, é crucial para o seu bem-estar emocional. Contudo, é estritamente proibido em todas as nossas comunidades, qualquer afeto que vâ além do mencionado, envolvendo qualquer tipo de contato obviamente sexual com crianèas, ou até mesmo com qualquer menor. Temos certeza que as nossas comunidades säo, na realidade, lugares muito mais seguros neste aspecto do que se pode encontrar na maior parte da sociedade atual.
88. À medida que ficamos mais cientes de todas as complexidades dos processos jurídicos nos quais estâvamos envolvidos na época, tornou-se ôbvio que precisâvamos deixar mais claro a nossa posièäo oficial no tocante a sexo entre adultos e menores, do que a explicaèäo dada nos poucos parâgrafos acima. Assim, em 1992‚ uma segunda declaraèäo mais detalhada foi publicada sobre abuso de menores, intitulada: “A Nossa Resposta às Acusaèöes sobre Abuso de Menores”.
89. Preparar uma defesa legal é uma empreitada muito complexa que envolve muitos detalhes. Casos säo ganhos ou perdidos por causa da escolha de mínimas palavras. As leis säo muito específicas e, portanto, a explicaèäo da nossa defesa e direitos também tem de ser muito específica, e também apresentada nos termos legais nos quais os juízes estaräo julgando tais assuntos e baseando suas conclusöes. Tivemos que escolher palavras muito precisas na nossa declaraèäo oficial sobre as acusaèöes de abuso de menores. Seria considerado uma irresponsabilidade total apresentar uma defesa usando um vocabulârio qualquer e näo profissional que você acha que significa uma coisa, mas significa algo inteiramente diferente para o juiz; ou algo que näo é detalhado o suficiente para proporcionar uma defesa decente. Porque depois, se você se dâ conta de que algo que apresentou como evidência näo retrata os seus pontos de vista nem posièäo como gostaria‚ näo pode dizer: “Oh, puxa, näo era isso o que queríamos dizer. O que realmente queremos dizer é...” Por isto, e somente por isto, fizemos uma segunda declaraèäo sobre abuso de menores em 1992.
90. O pessoal nos WS, enquanto isso, também trabalhou muito duro para produzir as Declaraèöes de Princípios e Normas sobre muitos outros assuntos importantes. Temos certeza que todos os pais e mäes que receberam seus filhos de volta depois que essas falsas acusaèöes de abuso sexual foram descartadas estäo gratos por termos lidado com essas acusaèöes contra a Família com oraèäo e cuidadosamente.
91. Os trechos de Cartas e declaraèöes dados acima deixam ôbvio que temos regras bem definidas contra o contato sexual entre adultos e menores, desde 1986. Como eu disse em "Responder a Quem nos Pergunta!" deveríamos ter posto regras em vigor muito antes, o que teria evitado que qualquer dos nossos jovens tivesse sido magoado. Mas näo o fizemos e sentimos muito por isso, porque fez com que fosse possível alguns jovens serem magoados. Sexo entre um adulto e um menor é um delito digno de excomunhäo hâ 12 anos. Qualquer infraèäo sexual na Família é considerada um pecado e continua sendo um delito digno de excomunhäo, que serâ disciplinado de acordo com as diretrizes da Carta Magna. Se você estâ ciente de qualquer tipo de comportamento sexual inapropriado, sabe o que fazer: relatar! Na verdade, quem näo relata tais coisas é täo culpado como os que a praticam e estâ sujeito à mesma disciplina.
92. Temos sido acusados de vacilar na nossa postura sobre sexo entre adultos e menores. Mas isso näo é verdade. Estâ claro que hâ 14 anos‚ em 1986‚ Papai e eu banimos toda e qualquer atividade do gênero. Em 1988, hâ 12 anos, fizemos com que fosse algo digno de excomunhäo e tem permanecido assim desde entäo. Deixamos bastante claro que qualquer atividade desse tipo é errada e proibida em nossas comunidades. Embora a discussäo teolôgica tenha continuado, o fato é que qualquer atividade sexual entre adultos e menores é digna de excomunhäo. Em 1995 o Senhor falou explicitamente sobre o assunto. Segue-se um trecho dessa BN:
(Jesus fala:) “Os limites que estabeleci‚ como fui Eu que os estabeleci, säo as delimitaèöes e vocês näo podem ultrapassâ–los. Ultrapassâ-los é pecado, pois estes säo os limites que Eu estabeleci. Estabeleci estes limites para que estas coisas näo sejam um testemunho contra vocês. Estabeleci estes limites com sabedoria e com amor.
“Tal como os guio passo a passo, assim guiei passo a passo o vosso Pai David. E assim ele também aprendeu sobre a necessidade de se ter limites. E, por essa razäo, ele estabeleceu limites para a vossa proteèäo, para a vossa seguranèa. Entäo ficai dentro dos limites de Deus e näo pequeis, pois aquele que passa dos limites peca aos Meus olhos. Pois estes säo os limites de Deus, os limites que vosso David estabeleceu pela sabedoria de Deus. Permanecei dentro dos limites e sereis livres. Passai dos limites e pecais...”
(Mamäe:) Embora o Senhor tenha nos dado, na Família, muita liberdade‚ ainda assim existem algumas restrièöes. O Senhor diz claramente aqui que Ele, através de Papai, estabeleceu alguns limites para nôs. Depois diz que se passarmos desses limites, pecamos. Quais säo esses limites? Os limites que Papai estabeleceu para o sexo säo:
Todas estas regras estäo meticulosamente reiteradas na Carta Magna de Amor.
O que o Senhor estâ dizendo é que se quebrarem estas regras, se passarem destes limites, pecam. Ele disse que estes limites foram impostos por Ele. “Os limites que estabeleci, como fui Eu que os estabeleci, säo as delimitaèöes‚ e vocês näo podem ultrapassâ-los. Pois ultrapassâ-los é pecado, pois estes säo os limites que Eu estabeleci”.
O que é que nos dâ fé? A Palavra, näo é? “A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rom.10:17). Entäo, se a Palavra lhe dâ a fé para algo, como nos dâ para termos convívio sexual com outros adultos com consentimento mútuo, podemos ter tais atividades sem pecar. No entanto, quando a Palavra diz que näo podemos fazer algo, näo podemos ter a fé para fazê-lo porque estaríamos agindo em desobediência à Palavra de Deus. Por isso‚ passar dos limites que o Senhor, por meio da Sua Palavra, estabeleceu‚ é pecado. (CM 3016:81,82,85-87; BN 653)
93. Quanto a nôs, esta é a palavra final. Quaisquer dúvidas quanto a se é de algum modo possivelmente permitido o contato sexual entre um adulto e um menor, quer em teoria quer teologicamente falando, foram resolvidas. Isto anula qualquer outra coisa que jâ tenha sido escrita sugerindo o contrârio. Uma vez que o Senhor disse que é um pecado, nôs o anunciamos à Família e esta tem sido nossa postura desde entäo.
94. Quero enfatizar este ponto porque näo quero que ninguém fique pensando que nossa postura neste assunto é ambígua. O Senhor deixou claro na época de “Responder a Quem Nos Pergunta!” que qualquer contato sexual entre um adulto e um menor é pecado. E nôs o consideramos como tal. Estâ errado e o resultado é excomunhäo.
95. Todos sabem — e vârios tribunais o reconhecem — que colocamos em vigor sôlidos salvaguardas para proteger de abuso os jovens na Família‚ de modo que näo correm mais perigo de sofrerem algum abuso do que os jovens na sociedade em geral. Vocês que estäo na Família sabem que, nos últimos 12 anos, qualquer desvio sexual tem sido motivo de excomunhäo; sabem também que precisam proteger seus jovens na Família de qualquer situaèäo abusiva. Sabem que nossa postura oficial é que qualquer forma de sexo entre um adulto e um menor é pecado. Se tomarem conhecimento de qualquer infraèäo às regras da Carta, seu dever é relatar. Isto é assunto resolvido.
96. Aqueles que nos detratam‚ porém, continuam trazendo o assunto à baila e tentando documentar supostas transgressöes feitas por mim e Peter. Os fatos prevalecem. Jâ enfrentamos essas acusaèöes em muitos tribunais e ganhamos cada vez. Admitimos e pedimos desculpas pelo passado, pedimos perdäo e pusemos regras bem severas em vigor, e daí em diante seguimos com a vida. Minha pergunta é: por que eles näo fazem o mesmo?
97. Envolver-se num processo jurídico custa muito dinheiro. Graèas a Deus que Ele supriu os fundos que precisâvamos e nossos advogados foram muito generosos e fizeram um trabalho maravilhoso por um preèo muito reduzido. Em alguns casos, eles foram subsidiados pelo governo. Se tivesse havido uma maneira de terminar mais cedo os processos em que estivemos envolvidos, podem ter toda certeza que o teríamos feito. Qualquer um que tenha estado envolvido num processo jurídico, principalmente num muito complexo com muitas testemunhas, sabe que näo depende de você a rapidez com que as coisas säo resolvidas. Insinuar que nôs prolongamos esses processos deliberadamente porque näo estâvamos dispostos a fazer as declaraèäo contidas em “Responder a Quem Nos Pergunta!” e, portanto, desperdièamos uma enorme quantia do dinheiro do Senhor, é infundado! A idéia de que se tivéssemos escrito “Responder a Quem Nos Pergunta!” antes teríamos evitado todo o processo e nos poupado rios de dinheiro, é ridiculamente simplista.
98. Nôs seguimos o Senhor passo a passo, orando muito desesperadamente. E para quem talvez näo se lembre ou que näo esteve intimamente envolvido, näo era apenas um caso de custôdia, mas também uma batalha pelo nosso direito à liberdade religiosa! O caso na Inglaterra, que é mencionado em algumas matérias recentes contra a Família‚ näo era o único processo jurídico na época. Também estâvamos lutando em processos na Espanha, Argentina, Austrâlia e Franèa. Estâvamos numa guerra intensa pelo nosso futuro e nossos filhos, guerra essa que Papai‚ Peter e eu levamos muito a sério. Continuamos muito gratos ao Senhor pelas vitôrias que Ele entregou nas nossas mäos, embora, muitas vezes, fõssemos como o pequeno Davi combatendo o Golias do Sistema. Estamos eternamente agradecidos ao Senhor pelas decisöes sâbias dos tribunais, que nos permitiram exercer nossa liberdade religiosa para criarmos nossos filhos na doutrina e instruèäo do Senhor.
99. No tocante ao abuso físico sob forma de disciplina corporal excessiva, tempos de isolamento, etc.: eu e Peter sentimos muito pelo tratamento duro e severo que alguns dos nossos jovens receberam em alguns Programas para Vitoriosos. Tal tratamento é errado e os que os trataram assim estavam errados.
100. Peter revisou recentemente as publicaèöes escritas no final dos anos 80 e comeèo dos anos 90 sobre cuidar de nossos JETTs e adolescentes na época, e seu treinamento. Elas compreendiam REFs sobre acampamentos de Vitoriosos, a série de BNs sobre a Techi e umas outras poucas Cartas para e sobre jovens‚ seus pais e a necessidade da Família sintonizar nos nossos jovens.
101. O principal objetivo dessas Cartas era ajudar nossos JETTs e adolescentes, na época, a se conectarem ao Senhor e à Família. As REFs que explicavam o Programa de Vitoriosos enfatizavam a necessidade dos pastores se envolverem com a vida dos jovens, trabalharem com eles, conversarem com eles e os ensinarem e treinarem. Elas também falavam sobre disciplina. A disciplina sobre a qual escreveram no comeèo do Programa de Vitoriosos parecia apropriada para a situaèäo. Houve menèäo de restrièäo de silêncio e isolamento de outros adolescentes e jovens; porém, nunca teve como propôsito ser algo prolongado, segundo ouvimos falar mais tarde que ocorreu em algumas situaèöes.
102. Quando mencionei a restrièäo ao silêncio em “Vamos Entrar na Linha por Jesus! — 3ª Parte”, escrevi: “Alguns minutos de silêncio podem ser algo positivo‚ se usado com sabedoria, principalmente com grupos de crianèas mais novas que às vezes ficam täo barulhentas que praticamente a única maneira de conseguirmos restaurar a ordem é mandando todas ficarem quietas por uns momentos. Ou talvez uma dieta de silêncio um pouco mais longa faèa bem de vez em quando para JETTs ou adolescentes, desde que isso näo seja levado ao extremo.” (CM 2892:67; BN 577).
103. Sobre isolamento, escrevi: “Usar a palavra “isolamento” para esse método de disciplinar pode dar uma idéia errada, porque “isolamento” implica que a pessoa estâ totalmente sozinha como se estivesse numa solitâria. Mas, na verdade, quando uma pessoa problemâtica precisa passar um tempo longe dos seus colegas, näo é com a intenèäo de ficar separada em algum lugar completamente sozinha durante longos períodos de tempo, sem o apoio, o calor humano e o encorajamento dos outros. O objetivo dessa separaèäo é proporcionar à pessoa problemâtica um tempo a sôs orando e lendo a Palavra‚ com a ajuda e o conselho de um Pastor ou de alguém suficientemente forte no espírito para ajudar a pessoa a sair dos seus problemas. Tais tempos de separaèäo podem dar bom fruto‚ se isso for feito com amor e sabedoria, e sem abusar.” (CM 2892:66; BN 577).
104. Na mesma Carta, disse:
105. A necessidade de melhor pastoreamento, orientaèäo e direèäo näo é um sinal verde para vocês, adultos, recorrerem a um estilo de pastoreamento desamoroso, legalista e duro. Agora näo quero que väo ao outro extremo e tenham uma grande reaèäo e fiquem insuportâveis, mandöes‚ legalistas, autoritârios‚ sentindo_se superiores e forèando a sua vontade, e väo ao outro extremo e usem de disciplina dura, de restrièöes fortes, etc.‚
106. Disciplinar duramente näo é a maneira da Família nem do Senhor fazer as coisas! Papai e eu nunca fomos a favor de disciplina rígida, desamorosa‚ implacâvel e cruel! Que triste se as queridas pessoas que entraram numa Família de amor sô ouèam falar desse amor nas Cartas, e näo o sintam. Que tristeza se tudo o que vêem é dureza, legalismo, autojustièa, disciplina rígida, repressäo do Espírito‚ dependência no braèo da carne, inibièäo da iniciativa pessoal e rejeièäo de boas sugestöes e conselhos.
107. Tais medidas me lembram do que Papai disse em “Oraèäo por Amor e Misericôrdia”, sobre as enfermeiras que näo conseguem agüentar ver dor e sofrimento e, por isso, se endurecem e ficam com o coraèäo calejado, ao ponto de se tornarem quase carniceiras. “Ser duro e tirãnico é uma forma carnal de compensar isso, näo é a soluèäo do Senhor!” (Veja CdM 75.)
108. Eu näo concordo com isolamento ou dieta de silêncio quando isso é levado ao extremo. Passar algumas horas num trailer estudando a Palavra por ser um bom lugar onde ficar sozinho e sossegado‚ estaria perfeitamente bem em certas circunstãncias. Às vezes, simplesmente näo existe mais nenhum lugar calmo e livre para alguém passar um tempo em silêncio. E, em alguns aspectos, deveria ser considerado um privilégio poder afastar_se da agitaèäo de um Lar movimentado e passar umas boas horas num trailer sossegado, para se concentrar na Palavra.
109. Ou talvez, em alguns casos, um adolescente precise ser separado dos seus colegas para passar alguns dias em oraèäo e lendo a Palavra e sendo pastoreado de uma forma mais pessoal, se ele concordar e estiver se comportando täo mal que esteja contaminando os outros com os seus problemas e afetando todos muito negativamente. Se um adolescente estiver numa condièäo espiritual täo mâ assim que esteja arrastando todo o seu grupo e causando um caos total‚ requerendo tanta atenèäo do pastor de adolescentes que este tenha que negligenciar o grupo de adolescentes, entäo talvez seja melhor separar esse adolescente dos seus colegas. Mas essa separaèäo deveria ser um último recurso e por períodos de tempo muito limitados. (CM 2892:60–62, 64-65, BN 577)
110. Na época dos programas para Vitoriosos escrevi as 21 Cartas que constituem a série da Techi. Qualquer um que leu essas Cartas põde ver claramente que eu näo estava promovendo uma disciplina severa e cruel, mas sim o oposto: amor, paciência, ouvir, aconselhar, orar, etc.
111. Näo quero dizer com isto que näo aconteceram disciplinas severas nos programas de Vitoriosos‚ mas quero deixar claro que esse tipo de disciplina näo era a política de Papai nem a minha. Quando descobrimos o que estava acontecendo, pusemos um fim na coisa.
112. Portanto, embora tenhamos promovido os programas para Vitoriosos, näo tínhamos conhecimento de que alguns tinham se tornado täo severos. Ficamos tristes ao ouvir que alguns de vocês sofreram. Mais uma vez, reconhecemos que tal tratamento duro e severo estava errado. Sentimos muito por sô termos tomado conhecimento de que as coisas tinham ficado täo severas depois dos programas terem sido feitos. Eu pedi desculpas por isso na CM 3016 e o faèo novamente agora. Eu, pessoalmente‚ sinto muito mesmo por essas coisas terem acontecido, e Peter também, e pedimos desculpas a qualquer um de vocês que tenha sofrido como resultado dessas aèöes. Como sabem, estabelecemos algumas regras na Carta Magna para evitar que tais tratamentos severos voltem a ocorrer.
113. Os programas para Vitoriosos jâ näo existem hâ anos, e as condièöes que os tornaram possíveis jâ näo existem mais nos nossos Lares. Nossos filhos näo correm risco de serem disciplinados em demasia nem tampouco de serem magoados fisicamente pelas pessoas que cuidam deles, visto que a disciplina das crianèas na Família é regulada pelas Diretrizes Para a Disciplina na Família e a Carta Magna. Seguem-se trechos importantes da Carta Magna:
REGULAMENTO PARA DISCIPLINAR CRIANÈAS
A. A disciplina para crianèas na Família é determinada pelas regras publicadas em “Diretrizes para a Disciplina na Família”, CM 2919, BN 591.
DEVERES DOS PAIS
H. Disciplinar os seus filhos segundo o padräo que os membros do Lar concordaram em seguir, desde que esteja de acordo com o Regulamento para Disciplinar Crianèas, na pâgina 247 nas "Regras Fundamentais da Família", e explicado mais detalhadamente em "Diretrizes para Disciplina na Família" (CM 2919). Disciplinar de maneira apropriada os seus filhos cujo comportamento se tornou uma desonra para a causa de Cristo e/ou mancha na reputaèäo da Família.
… Ninguém tem permissäo de disciplinar seus filhos mais severamente do que é permitido em “Diretrizes Para a Disciplina na Família”. Se isso acontecer, estaräo violando os direitos da crianèa e as "Regras Fundamentais da Família", e correräo o risco de deixarem de ser membros da Carta. (Carta Magna de Deveres e Direitos, pâg.69–70,247).
114. Pedimos desculpas por mâgoas passadas nas Cartas 2858, 3016, 3068 e 3091. (Favor confirir as referências completas dadas no parâgrafo 51 acima.) Repetimos mais uma vez que, sinceramente, sentimos muito por qualquer membro da Família (ou ex-membro que esteja lendo isto) ter sofrido algum dano devido a qualquer experiência sexual negativa ou por ter sido tratado com severidade e falta de amor, ou maltratado nos acampamentos para Vitoriosos, ou por causa de qualquer outra coisa que alguém tenha lhe feito durante o seu tempo na Família.
115. Agora quero falar sobre Mene, por um momento. Mas, antes disso, quero dizer que sinto muito, Mene, por toda e qualquer coisa ruim ou mâgoa que você passou durante o tempo que viveu no nosso Lar ou em qualquer outro Lar. Faz uns anos, pedi a Sara que tentasse entrar em contato com você para que eu pudesse lhe pedir desculpas. A reposta que recebemos foi que você näo queria ter nenhum contato com membros da Família. Respeitei seu desejo e näo insisti mais no caso. Sinto que, visto que outras pessoas trouxeram o assunto à baila em cartas para membros da Família e na Web, vou ter de fazer alguns comentârios‚ mas queria antes de tudo pedir-lhe desculpa em público.
116. Por volta da época em que Mene deixou nosso Lar, publicamos a Carta "O Último Estado", que falava sobre o tempo que ela passou conosco e enfocava os seus últimos meses aqui‚ quando os problemas que ela estava tendo chegaram ao auge. Todos que leram aquela Carta sabem que, quando Papai confrontou a situaèäo, ele o fez com palavras extremamente fortes enquanto a sacudia e aplicava um castigo corporal, batendo-lhe com sua bengala. Foi assim que Papai se sentiu guiado a lidar com a situaèäo que tanto ele como nôs achamos ser um caso de opressäo ou possessäo demoníaca. Qualquer um que jâ teve experiência com exorcismo sabe que pode ocorrer gritos‚ coibièöes, etc.
117. Durante todos os anos que passei com Papai até entäo, eu nunca o vi lidar com uma situaèäo dessa maneira e, depois do acontecido, nunca o vi fazer nada parecido. Foi severo‚ e ao fazer uma retrospectiva e tendo aprendido muito mais sobre como lidar com os jovens com problemas semelhantes, eu diria que foi errado chegar ao extremo que Papai chegou no caso da Mene. Sinto muito näo termos‚ na época, a experiência e o conhecimento que temos agora, e como näo tínhamos, Mene passou por esta experiência.
118. É claro que é fâcil para as pessoas que nos criticam olhar para 12 ou 13 anos atrâs e dizer que deveríamos ter feito isto ou aquilo diferente. Näo foram eles que passaram meses do seu tempo cuidando de uma adolescente que precisava de ajuda a tempo integral, conversando com ela, lendo com ela, orando com ela, respondendo às suas perguntas, certificando-se de que ela näo estava se infringindo nenhum dano físico nem aos outros, etc. Aquelas pessoas se entregaram em amor para cuidar de uma pessoa amada que estava passando por sérios problemas. Elas näo eram duras, pelo contrârio, eram ternas e amorosas. Cada um dos envolvidos fez tudo ao seu alcance para ajudar Mene, e isso lhes custou grandes sacrifícios pessoais‚ inclusive Papai, que lhe demonstrou amor e interesse tanto antes como depois de ter gritado com ela.
119. Näo digo isto para desculpar ou justificar os gritos, sacudida e a agressäo com a bengala, mas quero colocar as coisas em perspectiva. Isto ocorreu sô depois de muitos meses de tentar ajudâ-la de outras formas — de maneiras bem amorosas. Aquelas coisas foram feitas como último recurso. Sinto muito por terem sido feitas sequer. Também sinto muito por termos publicado qualquer coisa sobre isso ou por termos nos referido a isso depois, pois colocou uma jovem, que estava tendo problemas, sob um prisma muito ruim.
120. Como eu jâ disse, näo é nossa política disciplinarmos severamente. Jâ escrevi vârias Cartas ao longo dos anos sobre usar de amor e compreensäo quando nos deparamos com os problemas dos nossos jovens, e temos regras de disciplina muito claras que refletem essa nossa política.
121. Nôs ainda acreditamos em impor as mäos e orar por quem tem problemas espirituais ou mentais. Se a situaèäo for séria a ponto da pessoa ser capaz de causar qualquer dano a si mesma ou aos outros, ou se depois de oraèäo näo houver uma melhora imediata, nesse caso recomendamos que busque a ajuda do sistema médico, coisa que aconteceu algumas vezes nos últimos anos.
122. Repito: quero pedir desculpas a qualquer pessoa que tenha sido vítima de aèöes erradas por parte de outros durante o seu tempo na Família. Pedimos o seu perdäo. Temos feito tudo ao nosso alcance para evitar que tais coisas voltem a acontecer. A Família mudou, e até o juiz que condenou täo fortemente algumas das coisas que aconteceram no passado declarou oficialmente na sua sentenèa por escrito que a Família é um lugar seguro para crianèas.
123. ACUSAÈÄO: Mamäe é maluca por controle. Embora a Carta Magna garanta os direitos de cada membro da Carta e enuncie os seus deveres‚ Mamäe ainda exerce todo o poder e controle através das BNs e profecia.
124. (Mamäe:) Quem mora no campo e usa a Carta Magna sabe que hâ um mundo de oportunidades para vocês controlarem a sua vida, seu Lar, ministérios e decisöes. Desde o tempo da implementaèäo da Carta, eu e Peter temos recebido muitíssimas reaèöes positivas sobre ela, e ninguém tem intenèäo de abrir mäo dela. Se fosse um documento täo inútil que coloca täo pouco poder nas mäos das pessoas e líderes locais, haveria uma grande onda de descontentamento e teríamos abolido a Carta Magna hâ anos. Mas esse näo tem sido o caso.
125. Cada um de vocês tem o direito de exercitar a sua iniciativa, fé e escolha pessoal no tocante ao uso de seus dons, talentos‚ instruèäo e experiência, como achar melhor. Também pode viver no Lar de sua escolha‚ conquanto o Lar o queira. Ou, como todos sabem, tem toda a liberdade para sair da Família quando quiser. Você tem o direito de apresentar qualquer assunto para discussäo no Conselho de Lar e fazer com que seja votado. Tem toda a liberdade de sair do Lar em que se encontra atualmente e ir para outro, ou abrir o seu prôprio Lar quando bem entender, depois de dar o seu aviso prévio de 30 dias. Tem o direito de ser informado do estado financeiro do seu Lar e, se tiver 18 ou mais, de participar das decisöes financeiras. Tem o direito de tomar quaisquer decisöes médicas em relaèäo a si mesmo ou aos seus filhos, e de comunicar diretamente com os seus pastores regionais.
126. Cada Lar da Família tem o direito de escolher seus pastores, determinar a natureza do seu trabalho‚ suas metas e maneiras de operar — inclusive como devem passar o seu tempo‚ que métodos de testificaèäo usaräo e onde väo morar. Cada Lar é livre para determinar o pessoal que vai ter e votar para revogar o direito de alguém ser membro do Lar, e também desfazer o Lar quando bem entender.
127. O seu Conselho de Lar tem poder para recomendar que alguém seja reclassificado ou excomungado. Vocês decidem juntos como väo educar os seus filhos, assim como disciplinâ-los e a qualquer membro do Lar que esteja fora do padräo. Vocês decidem se väo permitir ou näo que um jovem näo CM viva no seu Lar e sob que condièöes.
128. Eu e Peter temos muito pouco a ver com a maneira como vocês governam seu Lar no dia-a-dia. É, eu e Peter guiamos a Família espiritualmente como os pastores instituídos por Deus. Mas determinar com oraèäo a direèäo espiritual da Família e receber a Palavra do Senhor fresquinha do Céu näo é sinõnimo de “controle” — porque vocês estäo na Família de livre e espontãnea vontade. Vocês assinaram o contrato de Membros da Carta de livre e espontãnea vontade‚ de modo que decidiram livremente obedecer aos conselhos que o Senhor nos dâ através das BNs. É uma escolha sua, näo é controle.
129. (Jesus fala:) Maria e Peter säo Meus servos e fazem a Minha vontade. Eles compartilham com vocês o que Eu lhes mostro, e o fazem embora corram o risco de serem ridicularizados, zombados e até mesmo acusados falsamente. Sou Eu quem oriento a Família‚ mas preciso que seu rei e rainha sejam Minha personificaèäo para vocês. Eles näo pediram esta grande responsabilidade que carregam, mas eles a levam com alegria e com muita oraèäo e sabedoria, porque Me amam e Me temem, e foi isso o que lhes pedi para fazer.
130. Sou Eu quem guio a Família através dos seus pastores ungidos. As idéias näo säo deles‚ nem säo seus programas, suas palavras ou sua mensagem. É tudo obra Minha. Eles näo passam de vasos submissos nas Minhas mäos, servindo-Me humildemente e a vocês, sua Família, a quem amam tanto. De modo que, se vocês näo gostam da maneira como säo as coisas ou do modo como säo feitas, ou da Palavra que tem sido publicada, näo culpem a Maria e o Peter — eles estäo apenas Me seguindo. No final das contas, sou Eu que mando, e eles näo däo um passo nem mudam nada ou fazem nada sem a Minha aprovaèäo.
131. Seu rei e sua rainha estäo dando a vida por vocês. Eles passam horas na Minha presenèa dia apôs dia‚ semana apôs semana, anos apôs ano, para poderem ser mensageiros fiéis das Minhas Palavras para vocês. Eles näo escolheram este trabalho; fui Eu que os escolhi. Eles dependem de Mim, estäo desesperados Comigo e däo tudo de si — seu tempo, saúde, sangue, suor e lâgrimas — por vocês. Eles os estäo guiando aonde Eu lhes mostro. Estäo Me seguindo muito de perto e é por isso que os tenho mantido neste lugar de honra, como o seu rei e rainha. (Fim da mensagem de Jesus.)
132. ACUSAÈÄO: Mamäe e Peter se traem ao publicarem Cartas ridículas, bizarras e controversas. Superamos nossos problemas com perseguièäo, mas aí eles väo e publicam outra coisa que vai nos causar problemas. As pessoas tentam lhes dizer que seus ensinamentos e doutrinas väo atrair a ira do Sistema e do homem, mas eles näo däo ouvidos.
133. (Mamäe:) Quando ouvimos o que algumas pessoas dizem‚ parece até que estamos administrando alguma espécie de negôcio do Sistema em que nossos produtos säo produzidos de acordo com o mercado e as preferências do mundo. Mas näo estamos näo. Nôs somos uma revoluèäo! É, somos um movimento missionârio, uma casa publicadora, uma mâquina de follow–up em fase de crescimento. Temos todos esses “papéis” mas também somos uma revoluèäo, como sempre fomos desde o comeèo.
134. O que nos faz revolucionârios é a Palavra que recebemos do Senhor — o Vinho Novo. Por que acham que o Senhor o chama de “Vinho Novo”? Porque é novo!
135. A responsabilidade primordial, tanto minha como de Peter, perante o Senhor é receber a Sua Palavra e passâ–la a vocês. Sua responsabilidade primordial é receber essa Palavra e dâ-la ao mundo! A Família é diferente. Ao contrârio do que acontece com outras igrejas e movimentos religiosos, nossa preocupaèäo näo é sermos populares. Como Papai disse: “Os profetas näo profetizavam para ver a reaèäo do público, para ouvirem as gargalhadas, o alarido, os améns e os aplausos. Eles sô falavam as Palavras de Deus, desse no que desse, vivessem ou morressem, afundassem ou nadassem, subissem ou caíssem, e era isso e mais nada!” (CM 303A:69)
136. Nôs certamente que näo procuramos causar problemas e reaèöes negativas nas pessoas fora da Família‚ deliberadamente. Mas se chegar ao ponto de termos que escolher entre obedecer a Deus ou transigir por medo do homem, vamos obedecer a Deus. Essa sempre foi a política de Papai, e a nossa também.
137. Existem muitas outras igrejas e irmandades de cristäos muito sinceros que amam o Senhor e querem estar perto dEle, que têm uma doutrina muito mais aceita pela sociedade em geral, se é isso o que vocês estäo buscando. Mas se permanecerem na Família, podem esperar novas revelaèöes, novas verdades e novas orientaèöes, porque Deus ainda fala hoje em dia!
138. Sejamos realistas, näo nos esqueèamos de colocar Deus na equaèäo. As BNs näo säo uma invenèäo minha e de Peter. Elas contêm a Palavra do Senhor como Ele nos dâ. Nossa responsabilidade perante o Senhor é dar-lhes o que Ele quer que vocês tenham. Näo podemos retê-la nem censurâ-la para tornâ-la mais “normal” e mais de acordo com o que é geralmente aceito na sociedade.
139. Nôs näo somos apenas os seus pastores‚ líderes e ministros do nosso movimento religioso: somos profetas, como vocês! E se a mensagem de Deus näo é convencional, ora, os profetas de Deus sempre foram conhecidos pelas suas mensagens e aèöes radicais, bizarras, estranhas e nada convencionais, e foram muitas vezes ridicularizados por causa delas.
140. Olhem o Noé. Ele passou mais de 100 anos construindo a arca‚ pregando que Deus ia destruir o mundo com um grande dilúvio, e sô a sua esposa e seus filhos e respectivas esposas acreditaram nele. Mas ele estava certo!
141. Olhem Abraäo. Deus disse-lhe para deixar sua família e amigos e ir para onde ele näo sabia‚ para uma terra num lugar que Deus iria dar-lhe de alguma forma. E aí, quando ele chegou lâ, Deus lhe disse que ele teria um filho, quando jâ tinha 100 anos de idade. E näo sô isso, mas quando recebeu seu filho, Deus lhe disse para levâ-lo para o monte Moriâ e matâ-lo! Mas Abraäo acreditou em Deus‚ obedeceu e passou a ser conhecido como o pai da fé por causa da confianèa que tinha em Deus, apesar de Suas ordens incomuns.
142. Olhem Moisés. Moisés deixou o Egito e, com certeza, era procurado por homicídio, e passou 40 anos no deserto sem fazer outra coisa a näo ser cuidar de ovelhas. Depois, quando Deus o enviou de volta‚ para enfrentar o Faraô, ele pregou e profetizou que Deus ia livrar os hebreus do império mundial da sua época, o Egito‚ totalmente por fé! Ele näo tinha nenhum exército, e tinha tanta dificuldade para se comunicar que seu irmäo‚ Aaräo, teve de falar por ele!
143. Olhem Josué. Ele foi maluco o bastante para acreditar que podia mandar seus homens marchar ao redor do muro de Jericô, soando suas trombetas, e que o muro cairia. Mas os seus homens acreditaram nele, e Deus cumpriu Sua promessa.
144. Olhem Gideäo. Deus lhe disse que ele poderia derrotar um exército de 120 mil midianitas com apenas 300 homens. Ele estava täo certo da vitôria que mandou 32 mil homens de volta para casa‚ os que duvidaram disso, ficando apenas com aqueles que estavam totalmente convencidos da vitôria, como ele. E Gideäo venceu, comeèando com trombetas, tochas e jarros de cerãmica.
145. Olhem Sansäo, Elias e Eliseu, e suas mensagens e aèöes bizarras, olhem Samuel e o Rei David de antigamente. E olhem os profetas que vieram depois. Isaías recebeu instruèöes para andar nu por três anos, como um testemunho de como Deus ia despojar Israel. Ezequiel recebeu instruèöes para passar o ano deitado de lado na frente de uma maquete de Jerusalém e comer bolos cozidos com estrume, para servir de testemunho. Oséias recebeu instruèöes para se casar com uma prostituta‚ para demonstrar o amor do Senhor por Israel.
146. E se quiserem um profeta com uma mensagem invulgar, dêem uma olhada em Jesus! Estamos muito familiarizados com as Suas Palavras e mensagem hoje, mas pensem como era radical naquela época — e ainda é: “Näo podeis servir a Deus e a mamom” (Mat. 6:24). "Näo andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Näo é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuârio?" (Mat.6:25). “Segue-Me, e deixa aos mortos o sepultar os seus prôprios mortos” (Mat.8:22). “Näo penseis que vim trazer paz à Terra. Näo vim trazer paz, mas espada. Pois Eu vim trazer divisäo entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mäe, entre a nora e sua sogra” (Mat.10:34,35). “Quem näo é por Mim, é contra Mim; e quem Comigo näo ajunta, espalha” (Mat.12:30).
147. “Se a tua mäo te escandalizar, corta-a. Se o teu pé te escandalizar, corta-o. E se o teu olho te escandalizar, lanèa-o fora” (Mr.9:43,45,47). “Minha mäe e Meus irmäos säo aqueles que ouvem a Palavra de deus e a executam” (Luc.8:21). “Qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-â; mas qualquer que, por Minha causa, perder a sua vida, esse a salvarâ” (Luc.9:24). “Se alguém vier a Mim e näo aborrecer a seu pai, e mäe, e mulher, e filhos, e irmäos, e irmäs, e até mesmo a sua prôpria vida, näo pode ser Meu discípulo. Qualquer de vôs que näo renuncia a tudo o que tem, näo pode ser Meu discípulo” (Luc.14:26, 33). "Os que forem havidos por dignos de alcanèar o mundo vindouro, e a ressurreièäo dentre os mortos, näo häo de se casar, nem ser dados em casamento" (Luc.20:35).
148. “Se näo comerdes a carne do Filho do Homem e näo beberdes o Seu sangue, näo tereis vida em vôs mesmos” (Joäo 6:63). “Vem a hora em que qualquer que vos matar pensarâ estar oferecendo culto a Deus” (Joäo 6:12). “Aqueles aos quais perdoardes os pecados, säo-lhes perdoados; aqueles aos quais näo perdoardes, ser-lhes-äo retidos” (Joäo 20:23).
149. Entäo, se todos os profetas pregaram e praticaram uma mensagem radical, e o Filho de Deus também, porque as pessoas haveriam de achar que é assim täo estranho nôs fazermos o mesmo?
150. ACUSAÈÄO: As profecias nas BNs säo editadas ou compiladas para “distorcer” um pouco o que o Senhor disse. Mamäe näo dâ valor às profecias que säo contrârias ao que ela quer dizer e sô publica as que confirmam isso. Assim, ela usa profecia para “controlar” a Família, para dar mais credibilidade e peso aos seus pontos de vista e desejos‚ dizendo que o conselho é do Senhor, recebido em profecia, quando na verdade sô estâ dizendo o que Mamäe quer que diga. Ela manipula e coage as pessoas através de profecia.
151. (Peter:) Papai chamou a Mamäe muitas vezes de “mulher insaciâvel”. Desde que casei com ela e comeèamos a ouvir o Senhor juntos, com freqüência, entendo melhor como essa declaraèäo de Papai é verdadeira! Para Mamäe, näo hâ quantidade que baste das Palavras do Senhor! Ela faz uma pergunta atrâs da outra, de todos os ãngulos possíveis, porque quer o quadro todo. Ela, geralmente, pede a vârias pessoas para orarem sobre a mesma pergunta, ou pelo menos por vârios aspectos da mesma pergunta, sô para se certificar de que a resposta é bem completa. E quando trabalha numa das nossas publicaèöes ou BN, ou até mesmo quando escuta profecias para diferentes pessoas, quase nunca exclui nada ou quer reduzir o assunto, a näo ser que seja muito amplo, geral e difícil de se aplicar. Ela sempre quer expandi-lo‚ para receber algo sobre os outros aspectos que ainda näo foram abordados, para perguntar ao Senhor sobre o outro lado, confirmar com o Senhor que aquela é realmente a mensagem que Ele quer dar e o no tom que Ele quer dar. Ela näo mede esforèos para se certificar de que näo estâ perdendo nada.
152. Papai às vezes era bem extremista. O Senhor muitas vezes usava este aspecto da sua natureza para fazer com que nôs, a Família, nos mexêssemos. O papel da Mamäe quando estava com Papai era sempre salientar o outro lado. Era ela que geralmente fazia perguntas sobre outras situaèöes e como elas seriam afetadas, ou dava um voto de confianèa. E ela ainda tem o mesmo papel agora que trabalha com o Senhor. Em vez de fazer com que as profecias pendam para um lado ou para o outro, ela sempre faz mais perguntas ao Senhor, porque se houver um outro lado‚ ou um conselho mais completo, ela quer ouvi-lo e dâ-lo a vocês! Ela procura desesperadamente ser uma boa representaèäo do Senhor e da Sua mensagem, de todas as maneiras possíveis.
153. Existem ocasiöes em que ela pede ao Senhor para falar sobre um assunto específico. Por exemplo: “Vamos pedir a Papai para nos dizer o que ele acha sobre isso assim, assim. Nôs precisamos muito de uma mensagem para a Família sobre esse assunto, porque estamos tendo estes problemas...” Mas mesmo quando ela faz uma pergunta que parece vir de um certo ãngulo, estâ aberta para seja o que for que o Senhor der, e encoraja os que väo ouvir o Senhor a estarem abertos também. E depois que recebe a dita mensagem, ela näo pâra aí. Ela vai e pergunta sobre outros ãngulos e o que mais o Senhor gostaria de dizer, ou se algo estâ faltando‚ que é preciso para fazer a mensagem mais completa. Ela também recebe confirmaèäo apôs confirmaèäo sobre a direèäo geral da coisa.
154. Sempre que hâ uma BN com uma orientaèäo ou mudanèa de maior porte, Mamäe e eu conversamos sobre o assunto exaustivamente e oramos repetidas vezes. Nôs também nos aconselhamos com os CROs sobre tais assuntos, e eles näo säo gente que sô concorda com tudo e näo tem nenhuma opiniäo. Eles fazem comentârios sobre aspectos que poderiam vir a afetar seu campo, e salientam qualquer problema em potencial que antevêem.
155. Podem estar tranqüilos, querida Família, que quando chegam a receber uma BN, Mamäe jâ fez muitíssimas perguntas ao Senhor sobre o seu conteúdo, e vârios dos seus canais jâ oraram sobre isso, sobre muitos aspectos da coisa. Além disso, nos aconselhamos sobre isso. Mesmo depois que ela prepara uma BN e estâ satisfeita, vârias pessoas nos WS fazem uma revisäo do texto‚ e têm toda a liberdade de perguntar qualquer coisa que elas queiram, e também se ora sobre cada uma dessas perguntas. Se em qualquer momento, enquanto uma BN é preparada para vocês, o Senhor fizer referência a uma exceèäo, ou ao outro lado da histôria ou salientar alguma coisa que poderia contribuir para o conselho ser mais completo, ela sempre quer incluir tal coisa na BN. Muitas vezes acrescenta mais coisas no último momento, se surgirem entäo, sô porque näo quer perder nada — e também näo quer que vocês percam nada!
156. É claro que o x da questäo é a sua fé e crenèa na Palavra — e isso é algo sobre o qual você tem de orar. Sinto muito mesmo por saber que alguém poderia achar que as profecias säo distorcidas ou manipuladas, porque se você näo consegue ter fé na Palavra que o Senhor estâ derramando através da Mamäe e de mim, é compreensível que seja muito difícil implementâ-la ou fazer progressos na direèäo que o Senhor estâ orientando a Família.
157. Nossa fé na Palavra — e na unèäo que o Senhor deu à Mamäe como Sua degustadora de vinho por Ele escolhida — é uma das nossas crenèas bâsicas. Näo condeno quem tenha tido batalhas‚ se perguntando se a Mamäe realmente recebe a coisa certinho, mas é importante ver o que essa batalha è realmente — um ataque sério do Inimigo para fazer com que você duvide das Palavras do Senhor e para destruir a fé que você deposita nelas.
158. Acreditar na Palavra é essencial para se ter uma vida espiritual sadia. Sendo assim, se você estiver batalhando com dúvidas deve levar isso a sério. Estou feliz por podermos abordar esta pergunta sobre as BNs‚ para que aqueles que se perguntam sinceramente possam saber — ainda que por fé — como a Mamäe opera. Mas se você näo consegue aceitar o papel dela como a profetiza ungida do Senhor para guiar a Família, entäo, por favor, peèa para o Senhor ajudâ-lo‚ porque com esta atitude você näo terâ a fé na Palavra que precisa. Você näo serâ capaz de seguir com plena fé na direèäo em que o Senhor estâ guiando a Família, porque estarâ sempre se perguntando se serâ mesmo a direèäo certa.
159. Se você acha que a Mamäe näo estâ lhe dizendo tudo nas BNs, ou que estâ retendo algo ou tentando manipular as coisas para que aconteèam do jeito que ela quer, em vez do jeito que o Senhor estâ guiando, peèa ao Senhor uma confirmaèäo sobre a orientaèäo dEle. Senäo, quando uma nova BN sair, a Palavra näo terâ o efeito na sua vida que deveria ter: lhe dar vida‚ forèas, resistência aos ataques do Inimigo, etc.
160. Ore sobre isso e leve a coisa a sério. Reconheèa que é um ataque do Inimigo. Parta para o ataque e ore contra isso, e depois näo entretenha os pensamentos e mentiras e dele. Ele farâ com que pareèa muito razoâvel, mas säo meias verdades cujo único propôsito é destruir a sua fé — que é o seu único escudo contra ele. Näo tente combatê-lo com a lôgica da mente carnal. As únicas armas eficazes contra este tipo de ataque säo as espirituais — a Palavra, oraèäo, louvor, oraèäo em conjunto e ouvir você mesmo o Senhor. (Para mais sobre este assunto leia “A Fé em Crise,” CM 3088-90, BNs 713-715, e “Acreditar em Profecia”‚ CM 3130, BN 740.)
161. ACUSAÈÄO: Se Maria näo distorce as profecias para ficarem do seu jeito‚ entäo e as histôrias que ouvimos sobre revelaèöes importantes que foram mudadas durante a produèäo, quando as pessoas reclamaram de alguma coisa ou expressaram uma opiniäo contrâria? As revelaèöes näo estavam erradas? A Mamäe é a porta-voz de Deus e Sua degustadora de vinho‚ mas ainda assim isso näo parece lhe dar o direito de mudar a Palavra de Deus. Além disso, por que ela näo recebeu a coisa certa, jâ de cara?
162. (Peter: ) Como expliquei acima, cada BN passa por um determinado processo. Depois que eu e Mamäe trabalhamos nela, ela é lida por uma série de revisores, que chamamos “locais” (uma abreviaèäo de "revisores locais"). Säo cerca de 25 pessoas de todas as idades, ministérios e vârias nacionalidades. Essas pessoas fazem comentârios por escrito sobre qualquer coisa que‚ no seu parecer, näo estâ clara, que revelaria onde moramos, que suscita perguntas na sua cabeèa ou sobre as quais eles acham que as pessoas no campo väo se perguntar ou gostariam que fosse esclarecido‚ etc.
163. Os locais säo gente sem papas na língua, e gostamos que eles sejam assim. Se sô quiséssemos um monte de “puxa-sacos” que concordam com tudo, nem nos preocuparíamos em lhes dar nada para ler. Eles podem realmente meter bronca, de modo que Mamäe estâ muito acostumada a receber críticas sobre as BNs. Säo geralmente críticas construtivas — apesar de que jâ aconteceu as pessoas ficarem exaltadas e irritadas e se expressarem com côlera se algo näo lhes parecia bem. Mamäe näo se importa de ouvir a opiniäo das pessoas, mesmo quando a apresentaèäo näo é a melhor. Ela näo se ofende. Duvido que haja muitas pessoas que agüentem receber a quantidade de opiniöes que ela recebe sobre algo em que estäo trabalhando. A maioria das pessoas é muito sensitiva. Mamäe valoriza a franqueza das pessoas e leva seriamente em consideraèäo cada sugestäozinha ou comentârio‚ e pede a alguém para perguntar sobre o assunto ao Senhor. Digo isto literalmente. Ela considera em oraèäo cada sugestäozinha e ora sobre elas.
164. É claro que ela nem sempre concorda com o ponto de vista de cada pessoa. Às vezes, as pessoas dizem: “Isto é forte demais! Vai escandalizar os jovens! As pessoas väo ter uma reaèäo muito forte. Melhor näo publicar isto.” Mas se depois de considerar seriamente, procurar conselho e buscar o Senhor ela ainda assim acreditar que é a vontade de Deus, ela publica. Ele estâ determinada, como Papai estava, a näo reter a Palavra de vocês. A sua responsabilidade primordial é dar a Palavra.
165. Quanto às BNs mais controversas ou que acarretam as maiores mudanèas na Família, a Mamäe busca o conselho näo sô dos revisores locais, mas também de todos os CROs. Ela faz isso porque é sâbia o bastante para saber que hâ milhares de circunstãncias diferentes na Família. Afinal de contas, hâ pessoas de vârias idades e culturas e diversas situaèöes incontâveis. Ela näo acha que entende cada aspecto da vida no campo e exatamente como as pessoas em todas as situaèöes seräo afetadas. Por isso, se aconselha‚ o que demonstra sabedoria.
166. Ela entäo estuda cuidadosamente cada sugestäo feita pelos CROs. É, ocorrem mudanèas com base nos comentârios deles. Mas em vez de verem isso como uma espécie de fraqueza ou erro, deveriam considerar isso um ato de amor. Ela faz isso por vocês, e dificulta muito mais o seu trabalho e consume muito do seu tempo‚ mas ela quer que a Palavra que é publicada — principalmente revelaèöes mais importantes ou campanhas que afetaräo a vida de vocês grandemente — seja o melhor possível, abranja o mâximo de aspectos possível e responda ao mâximo de perguntas possível. Ela näo quer dificultar as coisas para vocês nem que sejam desencaminhados ou fiquem confusos por causa de algo importante no qual ela näo pensou. Ela acredita firmemente que “na multidäo de conselheiros hâ seguranèa” (Pro. 11:14). Mamäe sabe quando recebe a Palavra do Senhor, mas também sabe que hâ uma vasta gama de maneiras de se apresentar e aplicar a Palavra, e é aí que ela precisa se aconselhar com os outros.
167. Algumas BNs com revelaèöes ou passos do Espírito de maior porte foram modificadas até um certo ponto‚ como resultado das reservas que algumas pessoas tinham. Vejamos a revelaèäo “Amar Jesus”, por exemplo. Tem gente falando que a versäo original indicava que quem näo praticasse a revelaèäo estava se submetendo ao Diabo! Ha! Isso näo é verdade! Claro que acrescentamos muitas coisas à série “Amar Jesus” como resultado das perguntas das pessoas. Certas coisas também foram excluídas porque o Senhor indicou que certas maneiras de expressar as coisas ou ilustraèöes eram desnecessârias e poderiam tornâ-la mais difícil de vocês aceitarem-na. Foi acrescentado um monte de esclarecimentos sobre o homem ser uma mulher no espírito. Ficou claro na versäo final das BNs que a revelaèäo Amar Jesus näo é uma crenèa fundamental da Família.
168. Todo mundo concorda que é mais sensato apresentar uma revelaèäo radical dessas o mais fâcil de engolir possível, certo? Por que alguém haveria de achar isso ruim? Por que criticaria a Mamäe por ouvir os comentârios das pessoas que tiveram mesmo muita dificuldade com a apresentaèäo original e por tentar adaptâ-la, para facilitar as coisas para vocês? A maioria dos trechos que eram “carne pesada demais” na introduèäo à revelaèäo original, foram subseqüentemente publicados ao longo dos anos. Obviamente, foi um plano sâbio, visto que, assim, vocês tiveram oportunidade de se acostumar a ela pouco a pouco.
169. A revelaèäo “Amar Jesus” em si näo foi mudada como resultado das sugestöes das pessoas ou até mesmo reclamaèöes; ela permaneceu intacta. Mas foram feitos muitos acréscimos‚ à medida que se respondia a perguntas; e por isso a série ficou täo longa. Mas sô porque foram feitas algumas mudanèas — adièöes, esclarecimentos e omissöes para ajudar a Família a recebê-la — isso, com certeza, näo fez dela uma profecia ou revelaèäo falsa. Qualquer um que pense assim certamente näo sabe muito sobre profecia e tem um conceito muito limitado da maneira como o Senhor trabalha em equipe conosco. Como väo ver, assim que toda a série sobre "Entender Profecia" seja publicada, o Senhor espera que voltemos a buscâ-lO e a receber mais dEle sempre que houver uma pergunta ou esclarecimento que precisa ser feito. Isso näo é adulterar profecia, mas sim ser sâbio!
170. Na época em que estâvamos recebendo a revelaèäo “Amar Jesus”, alguns dos nossos colegas de trabalho imploraram inflexivelmente à Mamäe e a mim para näo a publicarmos. Eles disseram que ia destruir a Família. Ameaèaram ir embora. Mas foi aí que fixamos o limite. Responder a perguntas e adaptar as coisas aqui e ali para ajudar as pessoas a receberem a verdade é uma coisa‚ mas näo publicarmos a verdade é outra coisa completamente diferente! Sabíamos que Deus tinha dado aquela mensagem e que queria que vocês se beneficiassem dela. É aí que Mamäe e eu devemos obedecer a Deus e näo aos homens!
171. Estamos determinados a publicar a Palavra como o Senhor no-la dâ. E para aqueles entre vocês que agora se sentem à vontade para amar Jesus intimamente, näo estäo felizes por termos feito o que fizemos? Vocês que praticam a revelaèäo “Amar Jesus” regularmente, provavelmente chegaram a um ponto na sua vida agora que acham que é bem natural e confortâvel. É assim que acontece com as pessoas no nosso Lar. É tipo: “Qual é o grande problema?” De modo que vocês falam palavras de amor simples para o Senhor quando O louvam todos juntos; escutam as fitas de Amar Jesus, que, a propôsito, säo das prediletas da Família, no momento; dizem palavras de amor no nível de erotismo que se sentem à vontade para falar quando passam um tempo a sôs de louvor, ou dizem o que se sentem guiados a dizer durante o sexo, quer sozinhos, quer com outra pessoa. Torna-se uma parte normal da vida e näo é o bicho de sete cabeèas que aqueles que nos caluniam querem fazer parecer. Vocês também jâ testemunharam as recompensas e as bênèäos de amar o Senhor desta forma. A revelaèäo "Amar Jesus" é nossa firme crenèa religiosa, e um assunto pessoal! (A propôsito, ninguém, que saibamos, foi reclassificado ou ameaèado de tal por näo acreditar nem praticar a revelaèäo “Amar Jesus”, visto que näo é uma crenèa fundamental da Família. Na verdade, deixamos bem claro, repetidas vezes, que ninguém é obrigado a acreditar nessa revelaèäo para poder permanecer um membro CM.)
172. Alguns estäo preocupados com a nossa seguranèa, porque publicamos uma versäo bastante editada‚ porém ainda assim bem detalhada, das BNs sobre “Amar Jesus”, para adolescentes juniores. Nôs oramos sobre isso desesperadamente, buscando o Senhor repetidas vezes. A razäo para o Senhor nos guiar a publicar isto foi porque esta série foi lida pela Família durante a Celebraèäo de Aniversârio e queríamos contar aos adolescentes juniores antes deles descobrirem através dos seus irmäos mais velhos. Alguns dizem que a leitura dessas BNs foi uma pedra de tropeèo para os adolescentes juniores‚ mas o Senhor indicou que era seguro para eles estarem informados. Porque se eles tivessem ouvido sobre ela de forma exagerada, através de fofoca ou até mesmo zombaria por parte de outros jovens, poderia lhes causar muita confusäo. No tocante ao aspecto sexual‚ o interesse dos adolescentes juniores em sexo e suas experiências pessoais variam, mas posso dizer com seguranèa que a maioria dos adolescentes de 14 e 15 anos se masturbam, ou pelo menos jâ ouviram falar sobre masturbaèäo. Como näo consideramos a masturbaèäo um pecado e isso näo os encoraja ao ato sexual com outra pessoa, näo hâ razäo para guardarmos tanto segredo sobre isso.
173. A classificaèäo da versäo para adolescentes juniores da série “Amar Jesus”, porém‚ mudou, de modo que pode ser lida para eles a critério dos pais, e vocês mesmos podem decidir isso. Os seus adolescentes juniores, no momento provavelmente näo estäo nem pensando sobre a revelaèäo Amar Jesus, entäo é claro que näo estäo muito ansiosos para que seus irmäos mais velhos lhes contem a histôria toda. As circunstãncias hoje säo muito diferentes da época da Celebraèäo quando a revelaèäo foi apresentada, o que, claro, chamou muita atenèäo para ela.
?
174. OK‚ passando a outro assunto: hâ boatos circulando por aí sobre o “casamento das geraèöes”, expressäo descartada como resultado das reclamaèöes dos CROs. Isto se refere a um passo do Espírito do qual alguns de vocês estäo cientes e que foi apresentado na Cúpula de 96. Este foi um passo para aproximar as duas geraèöes — um passo que foi muito do Senhor e que ainda estâ em andamento.
175. É verdade que numa ocasiäo a Mamäe estava pensando em apresentar o “casamento das geraèöes” na Celebraèäo de Aniversârio da Família de 1998. Os CROs leram as BNs, como geralmente fazem com o material da Celebraèäo ou assuntos controversos. Alguns expressaram sua preocupaèäo de que o termo "casamento das geraèöes" poderia ser mal-interpretado; o que seria um problema. Outros disseram que a Família näo estava pronta para isso, que näo haviam salva–guardas suficientes em vigor e que era capaz das mulheres da segunda geraèäo se sentirem pressionadas a fazerem amor com homens da primeira.
176. Depois de ouvir os CROs e orar mais, ficou ôbvio que a Família näo estava pronta para o “casamento das geraèöes”. É verdade que näo haviam salva-guardas suficientes em vigor e näo havia um entendimento satisfatôrio da Lei de Amor. Näo houve ameaèa por parte dos CROs de que a Família se desintegraria se esse passo do Espírito fosse publicado, mas havia uma preocupaèäo pela felicidade da geraèäo mais jovem, particularmente das mulheres mais jovens. Mudanèas muito significativas foram feitas às BNs principalmente para proteger jovens mulheres de se sentirem sob pressäo indevida para fazerem sexo com homens mais velhos, bem como para prevenir problemas em casamentos como resultado de relacionamentos extra–conjugais descontrolados.
177. Além disso, à medida que continuamos a orar sobre o assunto, o Senhor deixou muitíssimo claro que o “casamento das geraèöes” era muito mais que compartilhar sexualmente. Compartilhar sexualmente era apenas uma minúscula parte dele, mas essa parte minúscula podia possivelmente ser exagerada, mal interpretada e abusada. A essência do “casamento das geraèöes” era uma uniäo de coraèäo e espírito que provém do respeito mútuo e de trabalharem juntas‚ como acontece no nosso Lar. Para nos certificarmos de que a ênfase principal era essa, e näo sexual, a apresentaèäo da necessidade de uniäo entre as geraèöes foi modificada. O termo “casamento das geraèöes” näo foi usado, em vez disso o Senhor nos mostrou para usarmos o termo “uniäo das geraèöes”, que soa muito menos “sensual”. Foi uma mudanèa pequena porém importante. Além dessa, houveram outras mudanèas.
178. Foi ruim näo promovermos o “casamento das geraèöes” na Celebraèäo de Aniversârio da Família de 1998? Serâ mesmo täo horrível modificar a apresentaèäo da orientaèäo do Senhor de modo a evitar mal-entendidos e que pessoas sejam magoadas? Certamente que näo!
179. Algumas das mesmas pessoas que nos acusam de näo sermos sensíveis o bastante para prever possíveis problemas com a Lei de Amor e mudar nossas Cartas de acordo com isso agora nos acusam de fazer exatamente isso! Primeiro nos atacam por näo estabelecermos mais salvaguardas para proteger os nossos jovens, e depois nos atacam por fazer isso.
180. Näo temos planos de publicar BN alguma sobre o “casamento das geraèöes” porque isso jâ estâ acontecendo naturalmente. Com a publicaèäo das BNs sobre uniäo, a série sobre a Lei de Amor e a nova série sobre a uniäo das geraèöes, as duas geraèöes estäo se aproximando em espírito e têm menos obstâculos entre si, o que é o principal "casamento" que o Senhor queria ver acontecer. (Cf. a CM 3092:118-120, BN 725; 3095:20–22,25-36, BN 717)
181. Estâ acontecendo, aos poucos e dentro das diretrizes e normas estabelecidas e articuladas na série de BNs sobre a Lei de Amor, que incluem: näo pressionar ninguém a compartilhar sexualmente; quaisquer relaèöes em que pessoas casadas participem serem feitas em conselho com seu cõnjuge e levando-o em consideraèäo; o homem assumirâ uma responsabilidade no caso de gravidez‚ etc. (Confira "Superar o Abismo Entre Geraèöes", CM 3161, BN 767; “Vitôrias de Ouro”, CM 3162, BN 768; A série "Viver a Lei de Amor do Senhor!" CM 3201–3211, BNs 804–814; “Autojustièa — A Grande Barreira Entre as Geraèöes!” CM 3293, BN 897.)
182. A Mamäe näo é perfeita, nem afirma ser. Ela sabe disso, e sabe que assim como o Senhor colocou todos vocês em equipes de trabalho, ela também precisa de uma equipe. É o plano do Senhor para todos nôs‚ que trabalhemos em equipe e em conselho com os outros.
183. De todas as pessoas que conheèo na Família, diria que a Mamäe é a que mais aceita a sua necessidade de trabalhar em equipe e a ajuda dos outros. Ela é aberta a mais conselho de mais pessoas do que a maioria de nôs e considera escutar os outros parte da responsabilidade que Deus lhes deu.
184. Ela näo afirma que as BNs estäo perfeitamente explicadas e que säo exatas depois de ela ter trabalhado nelas e antes de ter se aconselhado com outros sobre as mesmas. Ela sô considera que as BNs estäo exatamente como o Senhor quer que estejam para instruir e edificar vocês, depois dEle ter usado a grande equipe de revisores locais dela bem como quaisquer outros que tenhamos que consultar ou com quem tenhamos que nos aconselhar, e depois de termos orado e, se necessârio, voltado a orar sobre tudo.
185. Quando recebem uma BN‚ depois do Senhor confirmar que estâ pronta para ser publicada, podem estar tranqüilos de que é täo abrangente, exata e "perfeita" quanto o Senhor sabe que precisa ser na ocasiäo. Antes, porém, de uma BN ser enviada à Família‚ ela ainda é um “rascunho” e o Senhor e a Mamäe esperam que hajam mudanèas. Na multidäo de conselheiros hâ seguranèa. O Senhor näo permite que nenhum de nôs seja auto–suficiente, nem mesmo a Mamäe. Ele faz com que seja necessârio ela também ter conselheiros.
186. Mamäe e eu sô fazemos as coisas depois de nos aconselharmos com outros, e nem pensaríamos em tomar decisöes de outra maneira. Até quando temos bastante certeza de que estamos certos e pedimos uma confirmaèäo ao Senhor, ainda debatemos o assunto e confirmamos decisöes importantes com os nossos conselheiros. Isso acontece näo sô no nosso trabalho nas BNs mas também com quaisquer decisöes que afetem a Família, nosso Lar, colegas de trabalho, a lideranèa da Família, etc.
187. ACUSAÈÄO: Ao encorajar a Família a viver a Lei de Amor, e inclusive a compartilhar sexualmente‚ mais uma vez a Família estâ fomentando um ambiente demasiadamente sexual no qual, mais uma vez, as crianèas correräo perigo de presenciarem um comportamento imprôprio por parte de adultos.
188. (Peter: ) A série de BNs sobre a Lei de Amor näo foi publicada para promover sexo imoderado e irresponsâvel. Foi publicada principalmente para promover uniäo, que é o objetivo de se compartilhar sexualmente nos Lares, bem como para abordar assuntos muito necessârios como: mulheres que ficavam grâvidas sem que os homens assumam a responsabilidade, a responsabilidade mínima do pai da crianèa, diretrizes para relacionamentos quando um dos envolvidos é casado, compreender e superar os ciúmes, certificar-se que é dada atenèäo devida às mulheres APGs e a viver a visäo de Uma Esposa para que pessoas solitârias como as mäes solteiras possam receber o amor e a ajuda que precisam. Tocamos no assunto de compartilhar sexualmente, mas muito levemente, e ele certamente näo é a ênfase principal. Na verdade, essa série foi muito prâtica e enfadonha, dificilmente um documento "quente" e sensual, promovendo orgias loucas ou dizendo à Família que “deveriam passar muito mais tempo fazendo sexo, quer queiram, quer näo”.
189. As circunstãncias atuais nos nossos Lares em relaèäo à prâtica do aspecto sexual da Lei de Amor säo muito diferentes do que eram hâ anos, antes da Carta Magna. Com a publicaèäo da série sobre a Lei de Amor e as muitas novas regras da Carta Magna que governam as nossas relaèöes sexuais, existem muitos salvaguardas. Hâ muito menos chance de alguém se exceder de alguma forma.
190. Se vir alguma atividade ou interaèäo imprôpria entre pessoas de qualquer idade, é o seu dever relatar tal coisa. Existem regras e conseqüências para quem quebrâ-las.
191. ACUSAÈÄO: Mamäe e Peter näo escutam as pessoas. Têm a mente fechada. Estäo determinados a fazer as coisas do seu jeito näo importa o quê.
192. (Peter:) É interessante como as mesmas pessoas que nos acusam de errarmos por levarmos em consideraèäo os comentârios e opiniöes dos outros em oraèäo e modificarmos a apresentaèäo das BNs, também nos acusam de ter uma mente fechada e näo escutar os outros. Como líder‚ você tem que tomar a decisäo final. Quando escuta as pessoas e modifica a sua posièäo para concordar com a perspectiva delas, ficam felizes. Quando as escuta mas näo muda a sua posièäo, näo ficam felizes. Näo é que fiquem incomodadas por você näo as escutar, como os detratores querem que os outros acreditem, é que você näo concordou com o ponto de vista delas. Por mais gentil que você seja e por mais que leve os pontos de vista de alguém em consideraèäo, ore sobre eles e tente acomodâ-los, se no final a sua decisäo divergir do ponto de vista da pessoa, ela fica zangada e ressentida, mas a desculpa é que “eles näo escutam”.
193. Como expliquei acima, eu e Mamäe escutamos os outros e buscamos conselhos o mâximo possível. Além dos muitos milhares de comunicaèöes que recebemos cada ano dos CROs, VSes e indivíduos na Família, também tomamos conhecimento de muitos comentârios e sugestöes que nos enviam nos TRFs. Além disso, temos uma reuniäo de Cúpula aproximadamente a cada dois anos em que discutimos os principais problemas da Família e oramos sobre eles com os CROs.
194. Entre escutar o Senhor, os CROs, VSes e vocês através das minhas visitas ao campo e das muitas cartas‚ e–mails, comentârios e sugestöes que eu e Mamäe recebemos de vocês, passamos a maior parte do nosso tempo escutando! E näo sô escutamos, mas fazemos mudanèas baseadas no que ouvimos e o que vocês nos escrevem. É por isso que receberam a Carta Magna e uma multidäo de novas Cartas nos últimos cinco anos, inclusive a nova “Série de Aèäo”. Damos muito valor aos seus conselhos, comunicaèöes e agimos com base neles.
195. ACUSAÈÄO: Mamäe e Peter maltratam as pessoas, principalmente as que näo säo totalmente leais ou näo seguem de perto os novos passos. Säo líderes abusivos‚ controladores, manipuladores, egocêntricos‚ enganadores e insensíveis, dispostos a fazer praticamente qualquer coisa para manter sua reputaèäo e preservar sua imagem.
196. (Mamäe:) Ouvi que alguns ex-membros têm essa opiniäo de mim e Peter. Sei que é difícil para vocês, querida Família, quando ouvem pessoas que supostamente nos conhecem muito bem e trabalharam de perto conosco falarem sobre nôs. É muitíssimo confuso quando gente que esteve nos WS conta histôrias que nos fazem parecer monstros, terrivelmente egoístas, pessoas que näo se importam com os outros, que säo manipuladoras, interesseiras e que sô pensam em si mesmas. Essas histôrias säo apresentadas em detalhes, com "ela/ele disse isso" ou “ela/ele fez aquilo” e parecem muito fâceis de se acreditar.
197. Tudo que posso dizer é que tais histôrias geralmente representam situaèöes complexas em que um minúsculo momento de interaèäo ou uma diminuta parte de uma conversa é apresentada‚ o que distorce a verdade. Qualquer um que tenha estado na Família por qualquer quantidade de tempo sabe que trabalhar com pessoas e ajudâ-las com seus problemas é um processo complicado. Peter e eu temos tentado ser amorosos e gentis ao mâximo com aqueles no nosso Lar e nos WS. Se mandarmos ou dermos profecias do Senhor ou de Papai a pessoas, o fizemos junto com pastoreamento pessoal sempre que possível. Temos sido muito pacientes e damos a todos bastante tempo para superarem seus rancores e problemas espirituais. Näo eliminamos simplesmente as pessoas sem mais nem menos nem lhes dizemos (via profecias ou por outros meios) que estäo cheias do Diabo, nem ameaèamos mandâ-las embora ou separâ-las de sua família. Eu amo e aprecio as pessoas com quem trabalho. Amo David e Techi como mäe e a Trevor como avô. Amo e respeito os jovens que escolheram fazer o sacrifício de viver nos bastidores. Algumas pessoas talvez tentem convencê-los do contrârio.
198. É estranho como duas pessoas podem lembrar–se de uma situaèäo de modo täo diferente, näo é? Sei que nossos detratores escrevem relatos estranhos e têm toda certeza de que estäo certos. Vociferam: “Eu estava lâ! Foi assim que aconteceu!” Mas, freqüentemente, a histôria tem muito mais coisas que, se fossem contadas e sabidas, nos retrataria, e a todos os envolvidos, de modo muito diferente.
199. Outro método muitíssimo convincente de pessoas que estäo descontentes e infelizes com a Família, com algum aspecto da Palavra, da nossa lideranèa ou vida, é quando se apegam a um acontecimento e o interpretam à sua maneira, dizendo que estava errado. Depois usam aquele exemplo para validar seu argumento que “como isso estava errado‚ todo o resto também deve estar”.
200. Peter e eu näo temos como refutar cada histôria que contam sobre nôs e de como somos täo horríveis, malvados e cruéis, assim como Papai também näo podia. Estamos ocupados demais tentando cumprir a incumbência que o Senhor nos deu de alimentarmos as ovelhas para gastarmos nosso tempo escrevendo pâginas e pâginas explicando a verdadeira histôria de cada situaèäo que nossos detratores salientam. Deixaremos que as nossas obras testifiquem por nôs, como o Senhor disse aos Seus detratores (Joäo 5:36).
201. É como a histôria do homem que ajudou a construir o canal de Panamâ:
Enquanto competia com o os diversos problemas geogrâficos e climâticos na construèäo do canal do Panamâ, o coronel George Washington Goethals, teve que aturar as críticas e censuras de incontâveis intrometidos nos Estados Unidos que livremente prediziam que ele nunca completaria sua grande obra. Mas o construtor resoluto prosseguiu com a sua obra,s sem dizer nada.
“Você näo vai responder aos seus críticos?” indagou um subordinado.
“Um dia desses”, respondeu Goethals.
“Como?”
O grande engenheiro sorriu ao responder: “Com o canal”. (Cf. o Good Thots 1‚ pâg. 757, Nº25.)
202. Näo temos tempo para refutar cada histôria sobre nôs‚ mas podemos lembrâ-los da Escritura, “... porque näo receberam o amor da verdade para se salvarem, por isso o Senhor lhes envia a operaèäo do erro, para que creiam na mentira” (2 Tes.2:10-11). Algumas dessas coisas säo histôria reescrita por eles, mas esses ex-membros realmente acreditam no que escrevem. Essa é uma das razöes por que eles parecem täo sinceros e convincentes e fazem com que você sinta pena deles e os considere umas pobres vítimas. Mas lembrem-se, sô porque eles dizem que algo aconteceu näo quer dizer necessariamente que seja verdade!
203. Você talvez se pergunte como é que alguém pode ser leal e fiel durante tanto tempo na Família e depois sofrer uma enorme mudanèa de coraèäo e se tornar täo negativo, rancoroso e vingativo. Tais mudanèas de coraèäo e mentalidade comeèam pouco a pouco, lentamente. Näo acontecem da noite para o dia sô com uma grande coisa que alguém tem dificuldade em aceitar, e por causa dessa grande coisa a pessoa resolve deixar para trâs a vida que antes amava. Mas uma vez que faèa isso, ela‚ pouco a pouco, se esquece ou decide bloquear as coisas que costumava entesourar — os anos de servièo fiel‚ todas as vezes que o Senhor e a Família supriram para ela e cuidaram dela, todas as bênèäos da vida na Família, a alegria, o sentimento de realizaèäo e desafio do servièo missionârio a tempo integral.
204. Infelizmente, essas pessoas ficaram enfraquecidas espiritualmente por terem permitido que as mentiras do Inimigo se infiltrassem na sua mente. O fluxo constante das dúvidas e mentiras do Inimigo sobre isso e aquilo foi desgastando lenta e continuamente as suas convicèöes.
205. A pessoa que estâ enfraquecendo em coraèäo e mente, talvez nem note. Talvez a princípio näo pareèa nada demais; é sô um pensamentozinho negativo, sô alimentar um pouquinho de rancor ou ressentimento. Mas o problema é que tais pensamentos do Inimigo tornam-se um hâbito, uma parte normal da sua mentalidade e maneira de pensar.
206. Quando alguém fica pensando ou aceita pensamentos de ressentimento, rancor, dúvida e as mentiras do Inimigo, e näo procura se limpar nem se lavar dessas mentiras, sua convicèäo enfraquece um pouquinho. Quanto mais tempo e mais freqüentemente alguém permite que sua mente e seu espírito pensem no negativo, em vez de resistir a isso, mais fâcil fica a pessoa comeèar a acreditar nas mentiras como se fossem fatos e a verdade. Quando resistimos à verdade, ela perde o poder que tem sobre a nossa mente. Quando alguém se afasta da verdade ou recusa-se a ser humilhado pela verdade, comeèa entäo a aceitar e a acreditar na mentira.
207. Em tais casos, a mente da pessoa comeèa a distorcer a verdade‚ a deturpar os fatos e a interpretar mal os acontecimentos por causa dos meses e anos de pensamentos errados, atitudes erradas e de desejar intensamente se justificar e culpar os outros. Mesmo que a verdade seja ôbvia para os outros e todos possam ver‚ ainda assim, a pessoa näo consegue ver o que estâ bem na frente do seu nariz, porque preferiu acreditar numa mentira para poder sustentar a sua posièäo. É muito difícil, humilhante e devastador para o seu orgulho admitir que estâ errado, que tem andando errado sobre muitas coisas; de modo que ela se agarra à mentira e permanecem firme na sua posièäo.
208. Ela acredita na mentira porque escolheu acreditar. Resolveu rejeitar a verdade e abraèar a mentira, e por terem tomado esta decisäo no coraèäo e mente, até a sua perspectiva dos acontecimentos ou fatos passados fica distorcida e deturpada. É assim que as pessoas ficam obcecadas com pensamentos que näo säo verdadeiros nem corretos, pensamentos sobre coisas que nunca aconteceram ou näo aconteceram da maneira que elas acham.
209. Sô porque alguém diz que algo aconteceu de uma certa maneira näo quer dizer que seja sempre o caso. Sô porque alguém lhe diz que‚ “foi assim que aconteceu, eu estava lâ”, näo significa que seja verdade: ou se for, talvez haja muito mais coisas que näo estäo revelando. As pessoas às vezes podem estar convencidas da justièa de sua causa, mas, infelizmente, estäo enganadas porque resistiram à verdade e a rejeitaram.
210. Peter e eu os amamos muito e tentamos expressar este amor de todas as maneiras possíveis. Temos tentado ser täo abertos quanto possível através das BNs. Escrevemos sobre o nosso casamento, nosso Lar, nossas atividades e batalhas pessoais. O mâximo de pessoas possível visitaram o nosso Lar. Peter viajou a quase cada continente, conheceu e conversou com milhares de membros da Família. Ele também fez vídeos que foram vistos por milhares de pessoas. Eu viajei e conheci vârios CROs. Peter e eu fizemos 15 horas de vídeos que foram vistos pelos CROs e VSes. Vamos continuar a pedir ao Senhor para nos mostrar o que podemos fazer para ajudâ-los e servi–los melhor, querida Família. Além disso, näo sei o que mais podemos fazer.
211. Agora fica por sua conta determinar se väo acreditar que o que vêem, ouvem e lêem sobre nôs é a verdade. Sei que querem acreditar, e estou orando por vocês, para que sua fé näo desfaleèa.
212. ACUSAÈÄO: Mamäe e Peter falam sobre toda essa “limpeza” da Família, como a S2K, se você näo estiver seguindo de perto os novos passos do Espírito‚ mas isso porque querem se livrar de qualquer um que tenha uma opiniäo contrâria. Näo querem que ninguém discorde deles; sô querem na Família pessoas sobre as quais têm completo controle através de profecia. Descrenèa e dissensäo näo säo tolerados.
213. (Mamäe:) Nos últimos cinco anos o Senhor tem falado muito sobre a necessidade de mais uniäo na Família. Naturalmente, estâ falando de uniäo no espírito, de estarmos todos lutando pela mesma causa e trabalhando juntos para as mesmas metas. Algumas pessoas querem que acreditem que a busca de tal uniäo é uma conspiraèäo desonesta da minha parte e de Peter para que possamos descobrir e nos livrarmos de qualquer um que näo concorde com a nossa opiniäo pessoal porque simplesmente näo agüentamos ser confrontados nem que argumentem conosco. Nossos detratores lhes diriam que näo permitimos opiniöes contrârias às nossas. Näo é verdade. Estamos gratos por outras opiniöes; apreciamos muito quando as pessoas säo honestas com a gente. Conhecemos e aceitamos a admoestaèäo nas Escrituras para nos aconselharmos, e é o que fazemos. Quem nos conhecem bem sabe que quase nunca tomamos uma decisäo sem nos aconselharmos com outros, e quanto maior o impacto que a decisäo terâ sobre outros ou sobre a Família em geral, mais nos aconselhamos. Além disso, oramos sobre as nossas decisöes e ouvimos o Senhor em profecia sobre elas, às vezes repetidamente‚ recebendo muitas confirmaèöes näo sô nôs mas também da boca de vârios canais.
214. Como explicamos anteriormente, cabe a mim e a Peter tomar as decisöes finais, e nem sempre concordamos com as opiniöes de outros ou fazemos o que dizem que devemos. É assim com qualquer um que dirija qualquer tipo de organizaèäo, negôcio, corporaèäo ou igreja. Alguém tem que tomar a decisäo final‚ e näo se pode nunca agradar a todos o tempo todo. Algumas pessoas ficam irritadas‚ näo porque näo as escutemos, mas sim porque näo seguimos os seus conselhos.
215. A idéia de que promovemos a uniäo para limpar a Família de qualquer suposta “opiniäo inteligente divergente” näo é verdadeira. O tipo de uniäo que o Senhor e nôs buscamos näo reduz todos a robõs autõmatos. Estamos falando de uma uniäo em que as pessoas podem se aconselhar, ter um diâlogo, buscarem o Senhor juntas e tomarem decisöes em amor e fé. Estamos falando da uniäo que faz do seu Lar um lugar alegre e tranqüilo, um testemunho maravilhoso para pessoas de fora.
216. Vocês conhecem com base nas Escrituras e nos ensinamentos de Papai que a uniäo é importante e traz as bênèäos de Deus. A falta de uniäo é um problema e pode levar o Senhor a retirar as Suas bênèäos. Näo é nada novo.
Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma näo subsistirâ. (Mt.12:25)
Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;
E todos foram cheios do Espírito Santo e comeèaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram–se quase três mil almas. (At.2:1, 4, 41)
E era um o coraèäo e a alma da multidäo dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua prôpria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
E os apôstolos davam‚ com grande poder, testemunho da ressurreièäo do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graèa. (At.4:32–33)
Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocaèäo com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidäo, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Para que näo sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade‚ cresèamos em tudo naquele que é a cabeèa, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operaèäo de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificaèäo em amor. (Ef.4:1-3, 14-16).
217. É claro que näo queremos pessoas na Família que näo acreditam nas Cartas ou na Carta Magna. Isso näo passa de bom senso. Por que é que alguém ficaria täo chateado por näo poder estar na Família se é täo contrârio às nossas crenèas e regras? Por que isso seria sequer motivo de polêmica? Acho perfeitamente lôgico termos o padräo e as expectativas que temos. E näo é sô a Família que espera que seus membros adiram aos ensinamentos ou princípios da organizaèäo.
218. Acham que o executivo chefe de uma companhia ficaria feliz se alguns dos seus gerentes e empregados estivessem constantemente fazendo pouco caso das metas da companhia ou da sua lideranèa? Duvido que essas pessoas durariam muito tempo na companhia. Por quê? Porque o paträo é um ditador implacâvel, insensitivo e manipulador? Näo, mas porque quer que a sua companhia seja bem-sucedida.
219. Se alguém näo quisesse ser medico ou näo concordasse com as prâticas estabelecidas da medicina, por que iria querer permanecer na faculdade de medicina? Ou serâ que hâ lugar na Ordem dos Advogados para o advogado que decide criar o seu prôprio côdigo de ética? Eu poderia listar exemplos infindâveis de outros campos em que a lealdade, devoèäo‚ metas e crenèas unidas säo necessârias e obrigatôrias; monastérios, conventos, times esportivos, unidades militares especiais‚ etc. É assim que é em todas as esferas da vida, você se torna integrante de um grupo porque acredita nas crenèas e prâticas dele. Esse näo é um conceito estranho.
220. É natural que qualquer discípulo na Família queira viver com pessoas que acreditam de todo o coraèäo e säo totalmente dedicadas à visäo, metas e crenèas da Família. Näo seria um empecilho ter alguém no seu Lar que fala mal da Palavra‚ das regras da Família e fala negativamente aos seus filhos a respeito de tudo que vocês, pais‚ estäo tentando ensinar-lhes? É muito desanimador quando pessoas que sô estäo aqui pelo “estilo de vida” vêm e destroem o ambiente espiritual forte no seu Lar que você trabalhou duro para ter de modo a ser um bom exemplo para as ovelhas que os visitam. Simplesmente näo funciona ter descrentes no seu Lar. Näo fortalece o seu trabalho pelo Senhor, näo traz alegria ao seu Lar, e permitir que pessoas que nem acreditam na Palavra continuem no seu Lar tampouco as estarâ ajudando.
221. Parece lôgico que alguém näo acredita no Vinho Novo, que orienta as normas e crenèas da Família‚ seria mais feliz e estaria melhor se vivesse fora da Família. Naturalmente, as nossas crenèas bâsicas permanecem as mesmas: amor pelo Senhor e alcanèar os perdidos com o Evangelho; e ficamos felizes em trabalhar com qualquer um que tenha os mesmos valores, quer gostem de todas as nossas crenèas‚ quer näo. Mas é preciso fazer mais do que simplesmente concordar nessas coisas bâsicas para ser-se membro da Família. Essas säo as nossas crenèas bâsicas mas, para alcanèâ-las do modo específico em que o Senhor nos deu o desejo de fazer requer um certo nível de espiritualidade e fé que sabemos que näo é para todos.
222. Fico muito decepcionada quando ouèo falar de pessoas que ficaram na Família por anos quando sabiam que näo acreditavam nas profecias‚ näo tinham fé em Peter e em mim como os líderes do Senhor para este movimento e näo concordavam com as nossas doutrinas. Uma pessoa chega a admitir que ficou na Família por dois anos e oito meses depois de ter jurado nunca defender as doutrinas da Família e nunca mais levantar um dedo para apresentar a Família de forma positiva. Ele basicamente parou de ler as BNs e tinha vergonha de ser membro da Família. Acho isso muitíssimo triste. É lamentâvel pensar que alguém passaria anos da sua vida num dos nossos Lares quando näo tinha mais a convicèäo pessoal de que estava onde o Senhor queria que estivesse.
223. Se alguém ama Jesus e os perdidos, mas quer servi-lO sem as coisas que fazem a Família um grupo diferente, essa pessoa certamente poderia encontrar outra igreja ou organizaèäo de caridade no qual se encaixaria melhor. Existem muitas igrejas progressistas, carismâticas e que estäo crescendo em muitos países ao redor do mundo que ficariam felizes em ter tal pessoa como membro, e onde ele seria uma grande bênèäo.
224. Sei que os nossos detratores têm a teoria de que säo “institucionalizados” e se perguntam se conseguiräo sobreviver no mundo maior, mas eu näo caio nessa! Vocês, membros da Família, säo pessoas inteligentes que sabem tomar iniciativa. Ainda mais depois da Carta Magna‚ visto que tiveram que tomar suas prôprias decisöes sem tanta ajuda e supervisäo de seus pastores. Vocês säo “sobreviventes”, säo flexíveis, adaptâveis, espertos e têm experiência, geralmente muito além dos seus anos. Estäo bem acostumados a angariarem seu prôprio sustento, estabelecerem seu prôprio trabalho e acomodaèöes, ensinarem seus filhos, etc. Entäo, na minha opiniäo, essa desculpa de terem ficado aqui durante anos sendo supostamente pisoteados, manipulados e controlados é fraca e ridícula! É verdade que algumas pessoas deixaram a Família e näo foram bem-sucedidas, mas muitas partiram, foram bem-sucedidas e continuam confessando serem cristäs que amam o Senhor.
225. Se você conhece pessoas descrentes na Família, que deram as costas para a Palavra e para a Carta Magna e sô querem destruir o que estamos tentando construir, entäo tem o dever de encorajâ-las a procurarem outro lugar, ou recomendar que sejam reclassificadas. Por que iriam querer viver uma vida na qual näo acreditam e com a qual näo concordam? Deveriam ter suficiente forèa de carâter para viver o que acreditam em vez de se esconder detrâs de algum tipo de desculpa dizendo que väo usar a estrutura da Família para fazer algum bem. Se näo acreditam no nosso modo de vida, doutrinas, crenèas e prâticas religiosas, hâ muitos lugares onde se fazer o bem sem ter que se sujeitar a essas coisas! Simplesmente näo faz sentido para uma pessoa inteligente!
226. Permita-me perguntar-lhes uma coisa: Vocês iriam querer encarar algum tipo de perseguièäo séria com um descrente de meio coraèäo ao seu lado? Agora mesmo, dois membros de um Lar no México estäo presos acusados por estarem testificando. Se fosse você, quem iria querer ao seu lado? Alguém que acredita na Palavra, estâ disposta a defender a verdade e tem fé que Deus o livrarâ? Ou alguém que odeia a Palavra, as nossas doutrinas‚ Peter e eu e tudo o que defendemos? Pense nisso. Poderia acontecer a você.
227. ACUSAÈÄO: As Cartas ensinam que qualquer um que duvide um pouquinho do Vinho Novo estâ em apuros e, com o tempo, passarâ a duvidar de todas as Cartas, da Bíblia, de Jesus e de Deus. Acreditar em tudo seria tornar–se um autõmato sem cabeèa, eliminando qualquer bom senso‚ sabedoria, discernimento e conceitos de acordo com as escrituras do que é certo ou errado.
228. (Mamäe:) Vamos examinar isso. Parece que os que estäo tentando dizer que as Cartas ensinam isso se referem à Carta “Acreditar em Profecia”, publicada em 1997. Esta BN, porém, näo diz que se alguém duvidar um pouquinho que seja do Vinho Novo, sem exceèäo‚ vai acabar duvidando de tudo, inclusive da Bíblia, de Jesus e de Deus.
229. O que essa BN tentava explicar é que se você comeèar a duvidar e rejeitar as profecias publicadas na BN, se näo se limpar, pedir oraèäo e receber as respostas do Senhor às suas perguntas e dúvidas, estâ no caminho que possivelmente poderia levâ-lo a duvidar de tudo. Näo acontece a todos, mas sim a muitos. Como a BN explica, hâ uma reaèäo em cadeia que pode ser iniciada quando você permite que dúvidas se infiltrem na sua vida, dependendo de você dar lugar a elas ou näo.
230. A reaèäo em cadeia é a seguinte: quando você duvida das profecias nas BNs, duvida de mim‚ e vai acabar duvidando de Papai‚ porque ele disse que eu teria o seu manto e unèäo; e se achar que Papai estava errado sobre isso, poderâ concluir que ele poderia estar errado sobre qualquer coisa. Entäo vai acabar por näo acreditar nos escritos de Papai; e jâ que o que Papai escreveu era baseado na Bíblia, como vai acreditar na Bíblia?
231. Sei de gente que trilhou esse caminho, e ele as levou a näo acreditarem mais na Bíblia nem em Deus. Acontece. Mas näo significa que vâ suceder a todo o mundo, nem que se você duvidar um pouquinho de profecia, vai perder a fé em Deus. Se, entretanto, tiver dúvidas sobre isso e näo fizer algo para superâ-las, essas dúvidas podem causar graves danos ao seu espírito. Se as suas dúvidas o levarem a rejeitar a Palavra, escarnecê-la ou falar contra ela‚ você estâ seriamente encrencado espiritualmente e precisa de ajuda e oraèäo. A BN mencionada acima, como muitas outras, explica a importãncia da fé e os perigos da dúvida. Duvidar da Palavra é algo sério, e uma das armas prediletas do Diabo.
232. Jesus disse nessa BN: “O Inimigo da sua alma quer enfraquecer e acabar destruindo você. A maior arma que ele tem, a sua arma secreta, a arma mais oculta que ele tem hoje em dia, é o seu ataque descarado à profecia. Ele encontrou uma maneira de atacar sutilmente a Minha Palavra e fazer você duvidar dela e, sem nem perceber‚ duvidar até de Mim” (CM 3130:78, BN 740).
233. Avisar a Família dos perigos de se duvidar da Palavra näo significa que cada membro agora seja obrigado a aceitar cada profecia nas BNs e aplicâ-la cegamente à sua situaèäo “tornando-se um autõmato sem cabeèa, eliminando qualquer bom senso, sabedoria, discernimento e conceitos de acordo com as escrituras do que é certo ou errado”.
234. Segue-se um trecho de uma mensagem de Papai que se encontra na BN mencionada acima sobre a diferenèa entre aplicar e rejeitar profecia.
235. (Papai fala: ) É claro que eles precisam entender que existem vârios tipos de profecia, querida. Algumas säo revelaèöes divinas sobre assuntos espirituais ou que däo orientaèöes [para a Família] ou acontecimentos do Tempo do Fim. No caso dessas mensagens, o Senhor espera que os Seus filhos as recebam por fé‚ de todo o coraèäo, quer entendam quer näo, confiando que, com o tempo‚ tudo vai ficar mais claro.
236. Mas hâ outros tipos de profecia de encorajamento e instruèäo sobre assuntos prâticos e pessoais, nas quais o Senhor dâ uma certa abertura às pessoas‚ e elas podem aplicar ou näo as profecias conforme se encaixarem na sua situaèäo. Mas existe uma grande diferenèa entre näo aplicar uma profecia e näo acreditar numa profecia. Existe uma grande diferenèa entre querer ver como as Palavras do Senhor se encaixam na sua situaèäo e o que você pode fazer para segui-las, usâ-las e colocâ-las em prâtica, e simplesmente rejeitar, negar e duvidar das Palavras do Senhor.
237. No caso de profecias assim, as pessoas precisam e deveriam ter flexibilidade. Elas näo precisam ficar presas à letra da lei nem limitadas, achando que precisam aplicar cada profecia publicada nas BNs direta e rigorosamente à sua situaèäo. Precisa haver uma certa flexibilidade, uma certa abertura para serem guiadas pelo Espírito, de acordo com a sua fé.
238. Näo tem nada de errado fazer isso; isso é ser guiado pelo Espírito. É colocar em prâtica uma profecia. Näo é duvidar, ser céptico, zombar ou criticar profecia. Existe uma grande diferenèa, e a Família precisa entender e saber a diferenèa para poder aprender a manejar bem a Palavra, aplicâ-la e fazê-la funcionar na sua situaèäo, sem ficar presa ou limitada à letra da lei, tentando aplicar a Palavra de Deus rigidamente e de forma inflexível e desamorosa.
239. Nisso existe espaèo para preferências pessoais, para escolhas pessoais, para a pessoa ser guiada pelo Espírito de acordo com a situaèäo e circunstãncias. E näo tem nada de errado nisso. Mas quando você rejeita profecia‚ duvida, fala contra ela, zomba, duvida dos canais e espalha as suas dúvidas e pensamentos, tentando fazer os outros terem a mesma opiniäo que você‚ isso é errado e perigoso. (CM 3130:114-118; BN 740).
240. Como podem ver com este trecho (e com outros trechos dessa BN se tomarem tempo para lê-la na íntegra), näo hâ nada de errado em näo ter nenhuma dificuldade em aceitar ou implementar uma profecia em particular, ou até escolher deixâ-la de lado na sua vida‚ quer temporariamente, quer a longo prazo. Mas é perigoso comeèar a escarnecer as profecias nas BNs, concluir que näo passam dos pensamentos do homem ou resolver que uma mensagem estâ errada, é uma mentira ou que näo é do Senhor. E pior ainda se comeèar a espalhar sua opiniäo pelos outros.
241. A BN “Acreditar em Profecia” expöe o princípio que uma vez que você duvida de uma coisa, fica mais fâcil duvidar de outra. Por experiência pessoal, acho que a maioria das pessoas concordaria que é um conceito correto. Uma vez que comeèa a ver as coisas negativamente, geralmente continua, a näo ser que faèa algo para mudar de mentalidade. Hâ muito que nôs na Família ensinamos que as sementes de dúvida, como as de rancor, crescem; elas formam raízes se permitirem que permaneèam no seu coraèäo. É uma conclusäo lôgica que uma vez que comeèa a rejeitar a Palavra de Deus de alguma forma, isso pode levâ-lo a trilhar o caminho que o levaria a pensar: “Se isso pode estar errado, por que é que isto, aquilo e aqueloutro também näo estäo?” É uma reaèäo em cadeia. Jâ vi esse princípio espiritual acontecer vârias vezes, vocês näo?
242. ACUSAÈÄO: A Família é culpada por näo proteger ou promover suficientemente a liberdade de escolha das crianèas na Família, para que elas possam escolher o seu prôprio futuro sem sofrerem pressäo demais por parte de seus pais para acreditarem nas doutrinas da Família ou decidirem viver como missionârias na Família.
243. (Mamäe:) Nossa esperanèa, desde o princípio‚ é que os nossos jovens escolham ser missionârios a tempo integral na Família. É uma prâtica divina treinar os seus filhos nos ensinos cristäos. “E todos os teus filhos seräo discípulos do Senhor; e a paz de teus filhos serâ abundante” (Isa. 54:13). “E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sâbio para a salvaèäo, pela fé que hâ em Cristo Jesus” (2 Tim.3:15). Sô em anos recentes se vê com desdém os pais que querem que seus jovens tenham as mesmas crenèas que eles e que os treinam ativamente nessas crenèas. Hâ muitas geraèöes, isso era a norma. Na verdade, era considerado irresponsâvel näo fazer tal coisa.
244. Papai desde o comeèo nos deu a visäo de que os nossos jovens eram a esperanèa do futuro. Talvez fomos um pouco ingênuos, irrealistas ou otimistas demais achando que todos os nossos jovens seguiriam nas pegadas de seus pais, e, à medida que cresceram e alguns resolveram seguir outro caminho, tivemos que aprender a conviver com isso. É verdade, vocês‚ pais, tiveram que se adaptar e houveram tempos difíceis em que ficaram de coraèäo partido. É uma reaèäo natural, porque vocês, pais, acham que servir o Senhor na Família é a melhor vocaèäo. Mas jâ superaram, e com o tempo aceitamos que nem todos os nossos filhos väo permanecer na Família. Isso foi abordado claramente em “Quando os Adolescentes Saem da Família” em 92‚ e enfatizado repetidas vezes desde entäo. (Cf. CM 2942; BN 608.)
245. É uma mentira total que Peter e eu nos “opomos inexoravelmente a qualquer liberdade de escolha dos jovens”. Mas acreditar no livre arbítrio näo significa parar de treinar nossos filhos na doutrina e admoestaèäo do Senhor, como nos sentimos guiados a fazer. Vocês, pais na Família‚ têm todo o direito de treinar e alimentar seus filhos com as publicaèöes da Família, inclusive as BNs adequadas para a idade delas, as CMCs‚ o Zine, as Esperanèas em Quadrinhos, as Espadas, os LinkUps, os Passarinhos e as histôrias e livros do Heaven’s Library.
246. Sô porque vocês, pais na Família, treinam seus filhos para amar o Senhor e testemunhar, e fazem todo o possível para preparâ–los para serem missionârios, näo significa de maneira alguma que abandonamos a verdade de que cada jovem tem que decidir por si mesmo se quer acreditar em Jesus e servi-lO na Família. Na verdade, por percebermos a importãncia do livre arbítrio‚ näo obrigamos e nem sequer permitimos aos nossos adolescentes seniores assinarem o contrato de Membro da Carta. Apesar de, segundo a Carta Magna, terem direito a votar, sabíamos que näo estavam preparados para uma decisäo täo monumental e que precisavam de mais tempo para estarem inteiramente seguros em sua prôpria mente antes de assumirem um compromisso com a Família. “A Sacudida” diz: “O Senhor, eu e Peter, bem como os seus pastores e pais, sabemos que estäo enfrentando grandes decisöes na vida, e näo queremos pressionâ-los a decidir por um compromisso total antes de estarem prontos. Mas o contrato provisôrio mostra claramente qual é o padräo de conduta que serâ esperado.
247. Neste momento näo estamos esperando um compromisso total dos adolescentes seniores às crenèas fundamentais da Família, nem que vivam como um discípulo a tempo integral. Nôs e os seus pais e pastores sabemos que talvez precisem de tempo para entenderem e aceitarem por completo algumas coisas sobre as doutrinas, a mensagem ou o estilo de vida da Família. Assinar o contrato provisôrio näo é sinal de que estâ totalmente convencido de tudo o que a Família defende. Pode assinar o contrato e ainda assim estar indeciso quanto a algumas coisas” (CM 3257:147,148; BN 857).
248. O prôprio Contrato Provisôrio de Membro da Carta declara nitidamente aos adolescentes seniores que "assinar este contrato näo significa aceitar completa e plenamente todas as crenèas e doutrinas da Família". Isso parece a abordagem de alguém que estâ tentando coagir e manipular os jovens?
249. Nossos filhos foram treinados em primeiro lugar para serem missionârios. Quando decidirem que querem fazer outra coisa, aí sim, teräo que aprender sobre outro estilo de vida, um que näo seja em comunidade e que exija que aprendam coisas novas e assumam responsabilidades diferentes. É parecido com crianèas que deixam suas casas e väo para a universidade. Elas estäo sempre perfeitamente preparadas? Näo, claro que näo, porque a vida é um grande processo de aprendizado, e a maioria dos adolescentes tem muito que aprender, independente de onde ou como cresceram. Leva tempo.
250. Nôs estamos sempre aprendendo novas maneiras de ajudar os nossos jovens que resolvem deixar a Família a se adaptarem às suas novas carreiras, estudos‚ condièöes de vida, etc. Todos nos preocupamos com isso. Recentemente, publicamos três BNs sobre o assunto: tanto conselho para pais sobre a melhor maneira de ajudar seus filhos quanto uma carta aberta a todos os jovens que saíram da Família ou que estäo pensando em partir. Oramos que seja uma bênèäo para vocês, e certamente oramos por todos vocês, pais e jovens que se encontram nesta situaèäo, para que o Senhor os guie a uma soluèäo que funcione e satisfaèa as necessidades de todos os envolvidos. Por favor leiam “Leve-Me Com Você!” e “Eles Sempre Seräo Meus” (CMs 3299-3300; BNs 898–900).
251. Uma das razöes por trâs das pessoas se oporem täo inexoravelmente à maneira como criamos nossos filhos näo é porque o ambiente nos nossos Lares näo seja amoroso e bom, ou porque o cuidado que recebem näo seja adequado, mas sim porque estamos treinando missionârios em vez de encorajando as nossas crianèas a fazer__em parte do Sistema. Eu näo tenho vergonha disto, e vocês também näo deveriam ter.
252. Nunca vamos convencer as pessoas seculares ou até cristäos näo dedicados que a vida e o estilo de vida de missionârio é a melhor coisa do mundo. Para nôs‚ é algo que faz uma diferenèa por toda a eternidade; almas salvas e vidas mudadas säo para sempre! Tudo o mais passarâ, mas o que for feito para Jesus e as vidas tocadas por Ele duram. É por isso que somos missionârios, esta é a razäo para tudo.
253. Para descrentes ou pessoas que estäo salvas mas mal conhecem o Senhor, esse tipo de crenèa é extremismo, fundamentalismo ou fanatismo religioso, e elas acham que jâ é ruim o suficiente acreditarmos nisso, quanto mais ensinarmos aos nossos filhos. A sua conclusäo é que a vida de missionârio näo é täo importante, que existem muitas outras coisas úteis que poderíamos ensinar aos nossos filhos, ou que pelo menos deveríamos ser abertos a eles aprenderem outras aptidöes sem estarmos sempre martelando sobre “ganhar almas”. Ou, pelo menos poderíamos deixâ–los serem "treinados adequadamente" como clérigos, se quisermos fazê-lo da maneira correta.
254. Entendem, se todos vocês se dedicassem a crr seus filhos para serem professores ou bombeiros, arquitetos, engenheiros ou geôlogos, näo ouviriam um pio de ninguém. Quase näo haveria objeèäo. Mas quando falam de treinâ–los para serem missionârios, e na Família ainda por cima‚ onde vivemos em comunidade, por fé, compartilhamos tudo e praticamos o que as pessoas de fora consideram radicalismo religioso, aí é que säo elas.
255. Mas, tendo em mente o fato que näo väo convencer muitos de seus acusadores, seguem-se alguns pontos que expöem a posièäo da Família nestes assuntos e que podem compartilhar com quem estiver sinceramente buscando a verdade, ou que pelo menos seja razoavelmente objetivo:
? Esperamos e oramos que os nossos filhos se tornem missionârios, mas eles têm toda a liberdade de escolher o caminho que quiserem seguir na vida. Ao longo dos anos, centenas escolheram outros caminhos, e sempre vamos amâ-los, pensar neles e orar por eles.
257. Como todos os pais, queremos que os nossos filhos sigam nas nossas pegadas. Muitos pais esperam que seus filhos se tornem parte do negôcio da família. Nôs também. Um médico muitas vezes espera que seu filho torne-se médico para se beneficiar da sabedoria dele e continuar a sua profissäo. Nôs nos consideramos médicos de alma, näo importa o que os outros pensem que somos, e praticamos a cura espiritual. É uma profissäo de auxílio, e uma que, esperamos, terâ conseqüências eternas.
258. Mas se os nossos filhos näo quiserem seguir nesse caminho, têm liberdade para seguir outro. Na verdade, se näo quiserem, preferimos que sigam outro caminho em vez de continuar na Família sô para agradar a nôs, seus pais, ou fazer o que os amigos estäo fazendo.
259. Se näo estiverem aqui pelas razöes certas‚ deveriam estar em outro lugar, e temos-lhes dito isso ao longo dos anos, inclusive duas vezes recentemente. Em “A Sacudida”, pedimos a todos — todo mundo, jovens e velhos — para honestamente avaliarem sua vida para o Senhor. Se näo quiserem viver à altura do padräo dos discípulos da Carta a tempo integral, podem se tornar membros part-time, Membros Fraternos. Se também näo tiverem o desejo de ser membros nesse nível‚ podem simplesmente ser amigos ou conhecidos da Família. A decisäo cabe somente a eles, e näo deveria haver nenhum estigma em relaèäo aos que decidirem partir, assim como eles näo deveriam estigmatizar ninguém que resolve ficar.
260. Além disso, escrevi recentemente uma Carta aos nossos jovens expressando o nosso amor e desvelo por eles, “Leve-Me com Você”. Peter e eu achamos importante encorajâ-los dizendo-lhes que os amamos e que nos importamos com eles näo importa o que escolherem fazer. O nosso amor pelos nossos filhos é incondicional. Ainda säo nossos filhos, näo importa o quê, e vamos ajudâ-los sempre que pudermos.
261. A vida na Família é voluntâria, como sempre foi. Respeitamos os direitos e a liberdade daqueles que escolherem outro caminho; outros também deveriam respeitar os nossos.
262. Como muitos estudiosos lhe diräo, o que pode parecer “pressäo” para alguns, simplesmente faz parte do estilo de vida de uma comunidade religiosa. É verdade que os nossos filhos estudam livros e ensinamentos religiosos e até memorizam trechos da Bíblia. Mas o mesmo acontece com as crianèas de muitas outras pessoas de fé no mundo.
263. É verdade que os nossos filhos em muitos países estudam em casa? É, e por vârias razöes, exatamente como mais de um milhäo de crianèas sô nos Estados Unidos também o fazem. Muitas pessoas de fé têm procurado ensinar seus prôprios filhos‚ e os tribunais em vârios países no geral respeitam esse direito. Vejam os amish nos EUA. O seu caso jurídico chegou até ao Supremo, e agora os seus filhos têm o direito de parar de estudar aos 16 anos de idade.
264. É verdade que os nossos filhos participam da nossa religiäo desde pequenininhos? É, exatamente como os filhos de muitos judeus ortodoxos, muèulmanos, catôlicos e de membros de outras religiöes ou denominaèöes. No geral nossos filhos adoram cantar‚ danèar, fazer apresentaèöes musicais, compartilhar a sua fé com outros, distribuir literatura do Evangelho e ajudar os que fazem o mesmo. Näo säo obrigados a fazerem isso caso näo queiram, mas, como qualquer outra crianèa no mundo‚ ainda estäo sujeitos aos seus pais até completarem a maioridade.
265. Os nossos filhos se envolvem na nossa religiäo em parte pelo fato de nossas casas serem também a nossa igreja. Vivemos‚ trabalhamos e ministramos no mesmo lugar, e como os nossos filhos säo criados ali, vêem e vivenciam tudo diariamente. Eles nos vêem dar aulas bíblicas; falar com estudantes solitârios, executivos infelizes, ou donas-de-casa frustradas; estäo presentes quando fazemos telefonemas para angariar sustento para o nosso trabalho e nos acompanham nas viagens de evangelizaèäo. Como podemos separar os nossos filhos da nossa vida?
266. Como disse, nossos filhos têm liberdade para seguirem o caminho que quiserem. Mas näo vou negar que consideramos a vida missionâria o melhor caminho e esperamos que muitos deles escolham esse caminho‚ como milhares têm feito. Näo foram coagidos, forèados nem doutrinados para se tornarem missionârios. Säo missionârios porque querem, porque consideram que Deus os chamou para isso, e podem ir embora quando bem entenderem.
267. Mas, enquanto estiverem aqui, geralmente se sentem muito realizados por saberem que estäo verdadeiramente ajudando as pessoas. Ao difundirem a salvaèäo a outros‚ estäo dando-lhes vida eterna no Céu. Melhoram as vidas dos outros na Terra ajudando-as com seus problemas e dificuldades. Iluminam a vida de pessoas que têm pouca esperanèa ou fé fazendo shows ou trabalhando em orfanatos, asilos e acampamentos de refugiados, e ao auxiliarem desastres e ajudarem com projetos de auxílio humanitârio, däo encorajamento e distribuem provisöes muitíssimo necessârias simultaneamente.
268. Acreditamos que estamos fazendo uma diferenèa no mundo‚ e näo temos vergonha de falar e promover isso. É claro que ficaremos tristes se os nossos filhos näo escolherem seguir, mas entendemos que cada um tem que escolher que caminho tomar. Acreditamos na liberdade de escolha e sô pedimos que os outros respeitem as nossas escolhas e crenèas religiosas como nôs respeitamos as deles.
269. ACUSAÈÄO: Nossos acusadores dizem que as nossas “doutrinas estranhas” estäo impedindo a Família de dar fruto; que os membros da Família näo querem ganhar outros para um movimento com crenèas täo bizarras como a revelaèäo “Amar Jesus”.
270. (Mamäe:) Se isso estâ acontecendo com algum de vocês, sinto muito. Sinto muito que se sintam intimidados pelas opiniöes dos outros e tenham receio que seus amigos e contatos se afastem se lhes ensinarem ou explicarem nossas doutrinas mais radicais. Entendo por que talvez sintam isso, mas também sei que muitos näo pensam assim. Existem irmäos que estäo ensinando seus convertidos a ouvir o Senhor, Papai e outros espíritos que jâ partiram, bem como a base bíblica da Lei de Amor e o conceito de amar Jesus como Sua noiva. Em alguns países da América Latina, onde hâ um ministério de prosseguimento prôspero, muitos membros externos amam Jesus intimamente em diversos graus.
271. Peter e eu näo adaptamos a Palavra que recebemos do Senhor e que publicamos para a Família ao que seria aceito no geral pela vasta maioria de pessoas fora da Família. Publicamos o que o Senhor nos dâ para vocês, e confiamos que Ele vai trazer ovelhas que estejam espiritualmente famintas e sejam garrafas novas o suficiente para também acreditar na Palavra! O Senhor vai aumentar nossos números e a base da nossa igreja através do ministério do Contato‚ mas esperamos que esse aumento seja de pessoas que acreditam, pessoas que seguem os ensinamentos — näo sô membros fracos que näo sabem nada sobre nossas crenèas e que näo têm convicèäo em relaèäo à Família.
272. Quando treinamos novos convertidos e novatos na fé, acreditamos em lhes apresentar todas as nossas crenèas, ainda que pouco a pouco, Carta a Carta, preceito apôs preceito. Foi por isso que preparamos toda uma série de material para as pessoas que assinam o programa Contato‚ e que vocês também podem usar para aqueles a quem ministram e alimentam pessoalmente‚ mesmo os que näo fazem parte do programa Contato. Pessoas novas precisam ser instruídas na fé passo a passo, como Paulo disse: “Ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos orâculos de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e näo de alimento sôlido” (Heb.5:12). Näo é sâbio nem amoroso fazer os principiantes tropeèarem dando-lhes alimento sôlido. Mas isso näo quer dizer que nunca devamos apresentar nossas crenèas radicais a novos membros. O objetivo é ajudar cada um a se tornar seguidor dos ensinamentos no nível para o qual tem a fé, seja ele qual for.
273. Segue-se uma mensagem do Senhor sobre o assunto que, espero, aumente sua fé:
274. (Jesus fala: ) Eu disse aos Meus acusadores: “A Minha doutrina näo é Minha, mas dAquele que Me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerâ se ela é de Deus ou se Eu falo de Mim mesmo. Quem fala de si mesmo busca a sua prôpria glôria; mas o que busca a glôria daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e näo hâ nele injustièa”. Estas palavras säo täo verdadeiras hoje como quando fui acusado de curar no Sâbado. Isso era täo anâtema para as pessoas daquele dia como a Minha doutrina de Me amar intimamente é para as pessoas de hoje.
275. Os que praticam estas coisas conhecem a verdade. Conhecem o bom fruto que däo e näo se envergonham delas. Por outro lado‚ existem aqueles que se retraem, que têm vergonha, que temem as opiniöes dos homens. Säo esses que näo ganham outros por terem vergonha das nossas doutrinas particulares. Mas, mais uma vez digo que, se praticarem essas coisas, saberäo se essa doutrina é de homens ou de Deus. Aqueles que partilham plenamente do Meu amor testificaräo do fruto e das grandes bênèäos que foram derramadas sobre suas vidas — das mudanèas milagrosas que ocorreram em seu coraèäo e mente, da proximidade que passaram a ter com o mundo espiritual e as bênèäos que vivenciaram no domínio material. Eles sabem que esta doutrina é de Deus, näo se envergonham dela e däo testemunho disso.
276. Eu sabia que seria difícil para muitos. Os princípios espirituais säo difíceis de entender, principalmente para os homens, por serem täo opostos ao físico. Mas näo é mais difícil de aceitar do que foi para as pessoas da Minha época aceitarem a doutrina de comer a Minha carne e beber o Meu sangue. Naquele tempo‚ quando apresentei a doutrina de que Eu era o Päo da vida, quando disse: "Se näo comerdes a carne do Filho do homem e beberdes o Seu sangue, näo tereis vida em vôs mesmos", sabia que muitos iriam recusâ-la.
277. Essa doutrina era carne pesada, e muito dos Meus discípulos näo Me seguiram mais. Até os que eram mais leais a Mim responderam com hesitaèäo quando lhes perguntei se também queriam Me deixar. Mas como tinham andado Comigo, decidiram confiar em Mim, e comeram e beberam. E quando o fizeram, souberam que o que Eu disse era verdade, e isso lhes deu poder. Na ocasiäo näo foi fâcil para eles entenderem, mas agora todos os Meus filhos em todo o mundo tomam a comunhäo. É um dos fundamentos do Cristianismo. Alguns o fazem com mais freqüência do que outros. Uns fazem de um jeito e outros de outro, mas todos comem o Meu corpo e bebem o Meu sangue, e näo é mais um duro discurso.
278. Esta doutrina de Me amar intimamente näo é diferente. Se participarem dela, reconheceräo se é de Deus ou dos homens. Eu disse vez apôs vez que é uma coisa particular e pessoal, um relacionamento íntimo entre as minhas preciosas noivas e Eu. Algumas das Minhas Noivas säo mais livres e usam palavras mais explícitas do que outras‚ e Eu as abenèõo. Mas também abenèõo as que usam palavras menos explícitas. Näo importa exatamente que palavras usam. Existem tantas maneiras de expressar palavras de amor por Mim quanto o número de esposas que tenho. Mas, independentemente das Palavras que digam, se praticarem a doutrina, teräo as bênèäos, tanto espirituais como materiais. Pois as bênèäos säo reais, e se näo se retraírem‚ descobriräo isso e veräo claramente.
279. A melhor maneira de responderem aos seus acusadores é dizerem como Eu disse: “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerâ se é de Deus ou näo”. (Fim da mensagem de Jesus.)
280. ACUSAÈÄO: Alguns dizem que a Família tem um ministério frutífero, bons CTPs, bons materiais para alcanèar o mundo, etc., mas o fruto que damos näo tem nada a ver com as Cartas. Os membros da Família säo maravilhosos, os Lares säo um refúgio de paz e amor‚ mas a Palavra‚ as doutrinas e os líderes säo ruins.
281. (Mamäe:) Uma ârvore ruim pode dar bom fruto, ou uma ârvore boa dar fruto ruim? Näo! É por isso que a Palavra diz: “Pelos seus frutos os conhecereis!” (Mat.7:18-20).
282. É a mesma acusaèäo com que confrontaram Papai. "Os resultados säo bons, o fruto é bom, a Família é maravilhosa e seu trabalho missionârio é excelente, mas o pai David é perverso, näo presta, é malvado, manipulador e megalomaníaco!" Lembram–se quando Papai ficou desanimado e desencorajado por causa disso, sentindo-se mal e nesse momento, sua mäe lhe apareceu claramente no espírito e disse: “Filho, o fruto do justo é ârvore de vida!” Ele era fruto da sua mäe, uma ârvore de vida para multidöes de pessoas através das suas palavras e aèöes. E vocês também säo uma ârvore de vida e têm dado bom fruto: nova vida para os milhöes para quem têm pregado o evangelho e ajudado a salvar.
283. Foi a resposta na ocasiäo e é a resposta agora! Apesar da lama que essas pessoas descontentes ou rancorosas jogam, o fruto da Família sô aumenta. O seu fruto, o seu trabalho, sô estâ aumentando! Estâ prosperando! E agora vocês têm o Contato e todos os maravilhosos novos materiais resultantes dessa nova campanha!
284. Por que vocês acham que estäo dando este fruto? É por causa da seiva! Por causa da Palavra! Por que é que outros cristäos, os que sô têm a Bíblia e os materiais de sua igreja, näo estäo fazendo o mesmo? Por que näo estäo evangelizando tantos países quanto a Família? Por que têm täo poucos missionârios em comparaèäo com o número de cristäos que freqüenta a igreja? Por que é que os nossos missionârios ainda estäo ativos numa idade em que os seus semelhantes nas igrejas estäo pensando seriamente em se aposentar? É por causa do Vinho Novo que o Senhor derramou para Papai‚ e agora para Peter e eu.
285. O Vinho Novo talvez pareèa a âgua na Carta “Estranhas Verdades” — talvez tenha todo o tipo de criaturas esquisitas que preocupam as pessoas, doutrinas como Amar Jesus, ouvir o Senhor em profecia a respeito de tudo, ouvir de espíritos que jâ partiram e por aí vai. Mas vocês que beberam das âguas por fé, que nadaram nelas, sabem que essas âguas lhes däo as forèas e o poder para pregarem o Evangelho.
286. Negar o poder da Palavra é como alguém chegar num oâsis no meio do deserto e dizer: “Estas palmeiras säo maravilhosas‚ as tãmaras säo deliciosas e os arbustos luxuriantes, mas vejam a nascente! Nunca vi âgua assim, entäo deve ser perigosa! Deve ser mortífera! Vamos cobrir a nascente com areia! Acabemos com esta nascente ruim! Este oâsis é maravilhoso; se simplesmente nos livrarmos desta estranha nascente de âgua‚ ficarâ perfeito!” Estäo vendo, o que eles näo entendem é que o oâsis é apenas o fruto da nascente!
287. Se fossem sâbios, espertos e francos, iam ver que a nascente é algo belo e que dâ vida. Veriam que‚ embora eles näo tenham fé para beber da âgua nem nadar nela e prefiram näo ficar perto dela, este maravilhoso oâsis que admiram e os frutos que säo alimento para os viajantes famintos que passam säo resultado direto da nascente!
288. Leiam “Estranhas Verdades” e “A Ârvore”! Papai falou isso hâ 25 anos e ainda é verdade hoje! (Cf. CM 319, 360.)
289. ACUSAÈÄO: Dois ex-membros que fizeram exames psicolôgicos foram diagnosticados como sofrendo de "pegadas nas costas". Aparentemente, isso indica que foram espezinhados e humilhados. Esses ex-membros concluíram que todos os membros da Família säo oprimidos.
290. (Peter: ) Muitas pessoas ficam impressionadas com qualquer avaliaèäo do departamento de psicologia, por mais incompleto que seja, e pensam: “Ah, se eles dizem que é verdade, entäo é claro que deve ser verdade!” Mas nôs sabemos que nem sempre é assim. Os profissionais dessa ârea nem sempre baseiam o seu raciocínio, avaliaèöes ou conclusöes em padröes corretos, e com certeza näo se baseiam no padräo das Escrituras. Sendo assim, como podemos põr o que eles descobrem na perspectiva certa? Quando oramos a respeito, o Senhor nos ajudou a entender essas avaliaèöes psicolôgicas.
291. Embora talvez seja verdade que alguns ex-membros sejam avaliados como tendo essas “pegadas” emocionais, se psicôlogos e sociôlogos fossem estudar um grupo qualquer de 100 homens, mulheres e crianèas tirados de diversas culturas e backgrounds no mundo inteiro, provavelmente encontrariam uma percentagem muito maior de pessoas que foram “reprimidas”‚ por assim dizer — emocional‚ mental e espiritualmente — do que se estudassem igual número de pessoas que em alguma ocasiäo receberam treinamento e instruèäo na Família.
292. Outro ponto a considerar é que muitos psicôlogos e terapeutas do mundo têm conceitos muito negativos e errõneos no que se refere aos princípios espirituais bâsicos, principalmente em relaèäo aos ensinamentos cristäos e as doutrinas baseadas em humildade, fé e amor. Como jâ têm um preconceito em relaèäo às coisas do Espírito, é comum fazerem um diagnôstico errado de características como humildade e altruísmo: e as confundirem com evidência de abuso emocional e humilhaèöes. Como estäo procurando especificamente essas “marcas” no quadro psicolôgico de ex-membros de “seitas”, o mais provâvel é que os encontrem. Estas avaliaèöes näo säo científicas; säo meras acusaèöes infundadas, semelhantes ao que foi provado com a suposta “síndrome de memôria reprimida”, que em anos recentes tem se tornado um diagnôstico comum de certos terapeutas e psicôlogos‚ que chegaram até a, sem querer, induzir falsas recordaèöes em pessoas que os procuram buscando ajuda.
293. Apesar de ser verdade que alguns membros da Família passaram por experiências emocionalmente perturbadoras — seja com seus colegas‚ parentes, cõnjuge ou líderes — o mesmo acontece no mundo inteiro, com a vasta maioria das pessoas de todas as camadas sociais.
294. Entäo‚ embora seja verdade que ser membro da Família näo lhe garante uma vida livre de problemas, mal-entendidos e até aèöes prejudiciais, erradas e desamorosas que alguns praticam‚ um membro comum da Família pode esperar passar por menos experiências tristes e desagradâveis do que um membro da sociedade em geral, que infelizmente tem que aprender a enfrentar esse tipo de situaèöes quase que diariamente.
295. Enquanto a maior parte dos líderes de negôcios estâ interessada principalmente em lucros econõmicos e progresso material, a lideranèa da Família esforèa-se constantemente para se assemelhar mais a Cristo, viver no amor dEle e seguir o Seu exemplo. Näo sô isso, mas os ensinamentos bíblicos, o estilo de vida comunitârio e a estrutura de pastoreamento da Família também proporcionam meios de apoio e uma atmosfera de fé e confianèa que ajuda os membros a enfrentarem mais facilmente as adversidades e os conflitos pessoais que naturalmente surgem por vivermos e trabalharmos juntos. Isso é algo do qual a maior parte das pessoas no mundo näo tem oportunidade de usufruir.
296. A idéia de que alguém saia da Família sentindo-se espezinhada, menosprezada ou de alguma forma maltratada por algum de nossos membros, direta ou indiretamente, é totalmente contrâria às metas e ensinamentos da Família, e repugnante para os que se esforèam para dirigir a Família de acordo com a doutrina e admoestaèäo da Palavra de Deus. Do comecinho da Família, Papai ensinou em inúmeras Cartas de instruèäo que todas as coisas devem ser feitas em amor, e que sem amor, nada mais conta. O amor tem sido a forèa motivadora de qualquer decisäo de maior porte e de qualquer passo e mudanèa de maior porte na política da Família desde o seu início — em primeiro lugar amor por Deus e obediência à Sua Palavra e em segundo lugar, amor pelos outros de qualquer forma necessâria.
297. Os princípios de amor, paciência‚ humildade e compreensäo têm sido enfatizados repetidamente nos ensinamentos de Papai e Mamäe. Inúmeras Cartas de instruèäo para a Família foram publicadas, explicando como essas qualidades säo importantes e necessârias para qualquer pessoa que tenha uma posièäo de lideranèa dentro da Família. “Pastorear e Treinar Principiantes”‚ “O Amor Nunca Falha”, “Oraèäo por Amor e Misericôrdia”‚ “O Maior Destes é o Amor”, “O Amor Cobre uma Multidäo de Pecados”, "Amor é a Coisa Mais Importante". Estas säo apenas algumas das Cartas bâsicas e fundamentais da Família, porque a lista näo tem fim. No decorrer dos anos, nada mudou em relaèäo a isso. Na realidade, a importãncia de ter amor se tornou uma parte ainda mais central de todos os ensinamentos e prâticas da Família.
298. Embora em todos os países e culturas do mundo pareèa ser um problema bastante comum da natureza humana os patröes censurarem seus empregados, cõnjuges se criticarem e até pais amorosos às vezes rebaixarem e humilharem física ou verbalmente seus filhos‚ esse comportamento näo é aceitâvel dentro dos Lares e comunidades da Família. A Família acredita no amor e tem sido criticada por muitos dos nossos membros estarem dispostos a se desdobrarem muitíssimo para levar o amor de Deus a outros. Apesar do amor sacrificado e longãnime de que a Bíblia fala näo ser algo natural para a maior parte dos seres humanos, ainda é o tipo de amor que a Família, como um todo, se esforèa por viver.
299. No decorrer dos anos‚ houve situaèöes e casos em que membros da Família, por iniciativa prôpria, agiram de forma desamorosa e contrâria aos princípios cristäos dos ensinamentos bíblicos. Mas quando essas situaèöes vieram às claras, os implicados foram consistentemente encorajados a confessarem suas faltas e erros, pedirem oraèäo e o perdäo daqueles a quem magoaram e fazerem tudo ao seu alcance para mudarem e aprenderem a tratar os outros de uma maneira mais amorosa e humilde.
300. Da mesma forma, quando ficou claro que alguma política ou ensinamento bíblico da Família foi, de alguma maneira, inadvertidamente usada como pretexto para um comportamento desamoroso e näo cristäo entre membros da Família, nôs, como seus supervisores, temos feito tudo ao nosso alcance para põr fim a essas aèöes e‚ quando necessârio, pedir desculpas pelas circunstãncias e até pela política em si que talvez tenha sido usada erroneamente e, por conseguinte, tenha involuntariamente prejudicado outros.
301. No mundo, näo é incomum que patröes, gerentes ou até pais ou cõnjuges ajam consistentemente de forma orgulhosa, desamorosa ou mandona; é um fato da vida. Näo é normalmente visto como algo incomum uma pessoa ter problemas com as pessoas com quem convive e trabalha. É simplesmente natural, algo com o qual se tem que aprender a viver e lidar da melhor maneira possível. Mas na Família, desde o princípio é prâtica comum afastar da lideranèa da Família qualquer um que se descubra estar agindo consistentemente de maneira desamorosa.
302. Mas, perguntam, se foi realmente esse o caso, por que é que alguns ex-membros da Família que fizeram exames psicolôgicos foram diagnosticados como tendo “pegadas nas costas”, ou seja: foram espezinhados e humilhados. Se for verdade‚ é muito triste, mas considerem o seguinte: das dezenas de milhares de pessoas que em alguma ocasiäo se consideraram membros da Família, sem mencionar as centenas de milhares, se näo mesmo milhöes, que foram influenciadas pelos ensinamentos da Família, qual é a porcentagem de pessoas que se consideram prejudicadas ou psicologicamente marcadas de uma forma negativa pela Família? E como é que essa porcentagem se compararia aos que näo pertencem à Família e os indivíduos da sociedade em geral que consideram terem sido maltratados pelos seus superiores ou “espezinhados” por seus prôprios pais‚ patröes, cõnjuges ou outros na sociedade?
303. Entäo, para concluir, apesar da avaliaèäo de alguns ex–membros da Família poder ser considerada negativa em alguns sentidos, para se ter uma idéia completa do que essas avaliaèöes representam, as conclusöes desses poucos psicôlogos devem ser postas na perspectiva correta comparando-as com as conclusöes de outros sociôlogos que estudaram extensivamente a condièäo mental da Família no geral, bem como comparando-as com as "marcas" mentais e emocionais que inevitavelmente se encontraria ao avaliar o indivíduo comum da sociedade em geral.
(Observaèäo: Consulte também “A Seduèäo da Psicologia: O Fracasso da Psicologia Moderna,” Christian Digest Nº6.)
É Hora de Escolher!
304. (Mamäe:) O Senhor estâ procurando lutadores. Ele estâ tentando fortalecer cada um de nôs. Por que acham que estâ permitindo que enfrentemos este desafio à nossa fé?
306. Este é um momento de decisöes e dedicaèäo, é hora de peneirar e limpar. É o comeèo da era da aèäo e o Senhor estâ testando e pondo cada um à prova. Cada um tem que decidir de que lado estâ, assumir uma posièäo e se dedicar, e tanto o Senhor como o Diabo fizeram a sua apresentaèäo‚ apresentaram seu caso, por assim dizer. Apresentaram as provas, e agora fica por conta de cada indivíduo decidir em quem vai acreditar.
306. Sinto muito por vocês que tiveram que escutar longas reclamaèöes ou ler cartas de ex-membros descontentes, ou até escutar essas histôrias negativas ou afirmaèöes de terceiros, porque é muito esgotante espiritualmente; é deprimente. E apesar de muitas dessas acusaèöes e afirmaèöes näo retratarem com exatidäo o que aconteceu, ou na melhor das hipôteses serem um pouco de verdade com muitas deturpaèöes, interpretaèöes erradas e exageros, a sua fé ainda pode ser enfraquecida e prejudicada, e se näo pedir oraèäo e se limpar profundamente com a Palavra, é possível que se veja batalhando contra dúvidas e desencorajamento.
307. Peter e eu queremos que "consigam". Quando explicamos nesta BN que näo estâ certo pessoas descrentes continuarem na Família, näo nos referíamos a vocês que acreditam ou querem acreditar, mas estäo lutando. Se amam o Senhor, a Família, a Palavra, Peter e eu e a nossa missäo na vida‚ entäo lutem pelo seu lugar. Näo abram mäo! Busquem o Senhor e väo ao ataque. Näo se deixem ser derrotados por essas mentiras!
308. A única maneira de evitarem ser enfraquecidos quando escutam as dúvidas do Inimigo através destes canais é manterem seu rosto virado para a luz. Peèam oraèäo se foram expostos a essas dúvidas e comentârios negativos. Peèam ao Senhor para responder às suas perguntas e aceitem por fé as respostas que Ele der. Confiem mais no Senhor do que no homem. Olhem para o fruto da Palavra e o fruto que ela deu na sua prôpria vida. Näo deixem o Inimigo tirâ-los do muro nem fazer com que dêem as costas para a luz. Mergulhem na Palavra e estudem–na. Resistam ao Diabo e ele fugirâ de vocês. Peèam ao Senhor para ajudâ-los a ver as coisas como Ele as vê e a conseguirem põr de lado a sua mente carnal e aceitarem as coisas do espírito.
309. Se estiverem batalhando contra pensamentos críticos ou tiverem a tendência de ser analíticos, peèam oraèäo para poderem entender os princípios espirituais nos quais a Família se baseia. Se olharem para a situaèäo com os olhos da carne, podem ser derrubados, desencorajados ou enfraquecidos. Mas se acreditarem no Senhor e na Sua Palavra, conseguiräo se proteger dos ataques do Inimigo e permanecer fortes, cheios de luz, bem como ajudar outros e resgata-los da escuridäo. Esse é o nosso principal trabalho e chamado! Entäo näo deixem que o Inimigo lhes passe uma rasteira com essa do raciocínio carnal e sua maquinaèäo sinistra para tirâ-los do muro.
310. A escolha é sua, e é hora de escolher: väo escolher as Palavras do Senhor ou as palavras do homem? Quais permaneceräo firmes no julgamento final?
311. Näo queremos que ninguém se sinta pressionado a permanecer na Família nem infeliz servindo o Senhor conosco. Vocês têm toda a liberdade para irem embora quando e para onde sentirem que o Senhor os estiver guiando! Mas, se sabem que o Senhor os estâ chamando para serem Seus discípulos na Família, entäo ficamos felizes em tê-los conosco e consideramos um privilégio trabalharmos juntos!
Muito amor no nosso maravilhoso Marido e Quem nos dâ vida‚ Mamäe e Peter
312. P.S. Se você leu alguma dessas cartas negativas ou sites da Web, segue-se uma lista simples de coisas que deveria fazer para se limpar disso.
313. Procure imediatamente o seu pastor, cõnjuge, pais ou alguém que seja espiritualmente forte, e informe-os de que leu alguns desses sermöes anti-Família. Quer ache que o afetou‚ quer näo‚ näo espere até poder ver isso por si mesmo. Presuma que foi ou serâ afetado e reconheèa que é importante cortar isso pela raiz procurando ajuda. Um primeiro passo importante é humilhar-se perante alguém e admitir que precisa de ajuda.
314. Esteja ciente da seriedade deste ataque e ore desesperadamente pela sua proteèäo espiritual e para que nenhuma raiz de dúvida e confusäo cresèa em seu coraèäo.
315. Se o Senhor lhe mostrar que é necessârio ter oraèäo em conjunto, peèa oraèäo, pelo menos a seus pastores e, se preciso‚ ao Lar. Mais uma vez, quer sinta que é necessârio‚ quer näo, você precisa do poder da oraèäo para limpâ-lo das mentiras e meias-verdades do Inimigo.
316. Tome tempo para buscar o Senhor diariamente e Lhe pedir conselho, orientaèäo, encorajamento e respostas. Deixe Ele falar com você diretamente. Abra seu coraèäo, mente e língua para receber qualquer coisa que Ele tenha para lhe dar. As promessas e Palavras pessoais dEle seräo uma chave para a vitôria.
317. Se tiver perguntas ou se leu alguma coisa que lhe deu batalhas e suscitou dúvidas específicas, ou que de alguma forma o confundiu, leve essas perguntas ao Senhor. Além disso, compartilhe essas coisas com seus pastores e‚ se o seu dom de profecia ainda näo estâ desenvolvido ou se quiser obter uma confirmaèäo ou esclarecimento das coisas que recebeu, peèa ao seu pastor ou a alguém que seja espiritualmente forte e tenha o dom de profecia para orar e ouvir o Senhor por você.
318. Tome uma mega–dose de Palavra. Deveríamos sempre ter um bom tempo na Palavra todos os dias, mas quando o Inimigo estâ lanèando um ataque contra a sua fé‚ você precisa de mais Palavra do que nunca. Aconteèa o que acontecer, tome uma hora e meia a duas diariamente para ler a Palavra e escutar o Senhor pessoalmente.
319. Leia a lista de Cartas-chave que se segue. Pode demorar um pouco, mas näo precisa termina-la râpido. Pode ser um projeto mais a longo prazo. Até mesmo as pessoas que näo leram as acusaèöes de ex-membros descontentes nem interagiram com eles deveriam fazer o possível para ler esta lista de modo a fortalecer a sua fé para quando tiverem que enfrentar essas coisas.
Cartas relacionadas
o “Homens da Montanha!” (CM Bíblia)
o “Näo hâ Neutros!” (CM F)
o “Pelo Amor de Deus, Siga a Deus” (CM 4)
o “Cometeu Deus um Erro?” (CM 35)
o "Planotauros!" (CM 57)
o “Judas” (CM 71)
o “Garrafas Velhas!” (CM 242)
o “Vamos Mamäe! Queime o teu sutiä!” (CM 286)
o “A Lei do Amor!” (CM 302C)
o “A Ârvore” (CM 319)
o “Estranhas Verdades!” (CM 360)
o "Espíritos Santos!" (CM 620)
o "O Mundo do Espírito!" (CM 622)
o “Graèa versus Lei” (CM 635)
o "Quando Eu Partir!" (CM 706)
o “Os Quatro Pecados Mortais!” (CM 759)
o "A Mensagem de Natal do Papai!" (CM 954-8)
o “A Palavra!” (CM 1089)
o “Caluniadores nos Últimos Dias!” (CM 2820, BN 532)
o “A Fé Vem por Ouvir a Palavra! (CM 2821‚ BN 532)
o "Cuidado com o Rancor!" (CM 2840, BN 544)
o “Como Superar o Passado!” (CM 2877, BN 562)
o “A Carta Magna de Amor!” (CM 2963‚ BN 615)
o “Responder a Quem nos Pergunta!” (CM 3016, BN 653)
o "Amar Jesus!" — 1ª e 2a.Parte” (CM 3024-25, BN 659)
o “Profecias sobre Dúvidas!” (CM 3041 BN670)
o “Comunicaèäo com Mensageiros Celestiais!” (CM 3048, BN 678)
o "A Revelaèäo Amar Jesus" ( CM 3077, BN)
o “A Fé em Crise! 1ª- 3a. Parte” (CM 3088-90, BNs 713-15)
o "Acreditar em Profecia!" (CM 3130, BN 740)
o “Os Benefícios da Família!” (CM 3272, BN 777)
o "Viver a Lei de Amor do Senhor! 1a. Parte" (CM 3201, BN 804)
o “O Final de um Milênio!” (CM 3291‚ BN 884)
o Os mais de 130 Boletins de Atividades da Família!
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“Pela palavra dos Teus lâbios me guardei das veredas do destruidor” (Salmo 17:4).
Estudos de acadêmicos sobre a Família
Seguem-se amostras de livros, jornais e artigos recentes sobre a Família por parte de acadêmicos e estudiosos, disponíveis em livrarias, bibliotecas ou na Internet:
Disponíveis em inglês:
a)Sex, Slander and Salvation. Investigating the Family/Children of God por James R. Lewis e Gordon Melton, Editores, Centro para Publicaèöes Acadêmicas, Stanford‚ Califôrnia, 1994. Trechos disponíveis na Rede em:
www.thefamily.org/dossier/index.html
b)Encyclopedia of American Religions, por Gordon Melton (seèäo sobre A Família).
c) The Sociology of Religious Movements por William Sims Bainbridge, Publicada pela Routledge em 1997‚ com um capítulo sobre a Família intitulado: The Family (Children of God).
d)Children in New Religions, editado por Susan Palmer e Charlotte E. Hardman, publicado pela Rutgers University Press em 1999. Capítulos sobre ou pertinentes à Família:
* “Social Control of New Religions: From ‘Brainwashing’ Claims to Child Sex Abuse Accusations” pelo Dr. James T. Richardson.
* “The Precarious Balance Between Freedom of Religion and the Best Interests of the Child” por Michael W. Homer.
* “Children of a Newer God: The English Courts‚ Custody Disputes, and NRMs,” por Anthony Bradney.
* “The Ethics of Children in Three New Religions” por Charlotte E. Hardman.
e) New Religious Movements, A Practical Introduction, por Eileen Barker, publicado em 1989 em Londres por Her Majesty’s Stationery Office, contém referências à Família.
f)‘Brainwashing’ Claims and Minority Religions Outside the United States: Cultural Diffusion of a Questionable Concept in the Legal Arena, pelo Dr. James T. Richardson. Publicado pela revisäo legal da Universidade Brigham Young em 1997.
g) Field Notes: The Family/Children of God Under the Love Charter, por John Bozeman. Publicado em Novo Religio—The Journal of Alternative and Emergent Religions, Volume 2‚ Número 1, outubro de 1998. Disponível no MO Web site.
h)A declaraèäo do psiquiatra Lee Coleman sobre a Família, disponível no site de MO.
i)“The Family in Religious Context,” documento de J. Gordon Melton, disponível no MO Web site.
j)“The Family, Sex, and the Law of Love,” por J. Gordon Melton, disponível no MO Web site.
k) “Summary of the Psychiatric Evaluation of The Family” por Hugh Polk. Elaborado em 20 de junho de 1995, disponível no MO Web site.
l)Livro por William Bainbridge a ser publicado em breve, 2000 ou 2001, esperamos.
m)Life in The Family: An Oral History of The Children of God, por James T. Chancellor, publicado pela Syracuse University Press, vai ser lanèado em setembro de 2000.
n)Discurso de Ramsey Clark ao Conselho Nacional de Igrejas em 1994, intitulado: “a situaèäo da Família no mundo”. No Web site da Família em inglês, na seèäo de dossiês.
o)Documento sobre seitas na Argentina, com anâlise da perseguièäo argentina por Alejandro Frigerio, antropôlogo argentino, “The Invasion of the Sects: Cult Controversies in the Mass Media in Argentina (1985-1995)”.
p)Documento de Massimo Introvigne, publicado no diârio Syzygy em 1997: “The Mormon Transition of 1890 and the Family’s Transition of the 1990s: Parallels and Unparallels”.
q)Sects, Cults and Alternative Religions por David V. Barrett‚ contém um capítulo completo sobre a Família. (David Barrett é associado ao escritôrio da INFORM, com base na London School of Economics.) Publicado em 1996 por Blandford A. Cassell; uma versäo atualizada serâ publicada em breve. (ISBN 0-7137-2567–2).
Referências na Internet à Família:
r)O professor e sociôlogo Jeff Hadden tem um dos maiores e mais respeitados sites sobre religiäo, estudos religiosos e questöes de tolerãncia religiosa na Rede. Ele tem uma pâgina completa sobre a Família no endereèo: http://cti.itc.virginia.edu/~jkh8x/soc257/nrms/Family.html
s)Massimo Introvigne também tem uma pâgina completa sobre a Família que cobre, acima de tudo‚ todas as nossas disputas legais, de A a Z, bem como um resumo da nossa histôria. Disponível no endereèo:
www.cesnur.org/testi/TheFamily/se_thefamily.htm
Massimo também põs lâ a sua anâlise da nossa vitôria no nos tribunais franceses, intitulada: “The Family Vindicated by French Court—’Catastrophe’ for the Anti-cult Movement ADFI and the Governmental ‘Mission to Fight Cults’”
O site de Massimo também tem muito material acadêmico interessante sobre lavagem cerebral e outras questöes de liberdade religiosa‚ como o relatôrio parlamentar francês e outras questöes de liberdade religiosa na Europa.
t)O documento de Larry Lilliston sobre crianèas na Família, “Psychological Assessment of Children in ‘The Family,’” publicada em Sex, Slander and Salvation, também estâ disponível na Web no endereèo:
www.psywww.com/psyrelig/family.htm.
u)A Human Rights Without Frontiers (direitos humanos sem limites, organizaèäo independente com associaèöes à International Helsinki Foundation) compilou uma anâlise atualizada sobre a Família, disponível em: www.hrwf.net/English/the_family99.html
Disponíveis em espanhol:
a)O livro: “Niòos de Dios: Secta o Movimiento Religioso ‘The Family’?” de J. Gordon Melton‚ publicado por Ediciones Paulinas em 1999. (publicado por Elle Di Ci em italiano em 1997. A ser publicado em inglês em 2000.)
b)Uma anâlise profunda da decisäo do tribunal argentino publicada num livro editado por Hector Ruiz Nunez e intitulado: “Jueces y Periodistas, Como se Informa y Como se Juzga”. O capítulo sobre a Família (Niòos de Dios) foi escrito pelo Dr. Horacio Prack (o juiz que redigiu a sentenèa do tribunal), a Dra. Maria del Carmen Traficante‚ e o Dr. Pablo Talamoni.
c)O acadêmico Agustín Motilla redigiu uma anâlise profunda das vitôrias da Família nos tribunais de Barcelona, que foi publicada no Anuario de Derecho Eclesiastico del Estado, Vol. IX (1993) [anuârio de direito eclesiâstico estadual, Vol. IX] e tem por título “Grupos Marginales y Libertad Religiosa: Los Nuevos Movimientos Religiosos Ante Los Tribunales de Justicia”.
d)Elio Masferrer editou um livro com três capítulos sobre a Família. O livro se chama: “Sectas o Iglesias: Viejos o Nuevos Movimientos Religiosos”. Os capítulos sobre a Família säo: “La Familia, Hermandad de Comunidades Misioneras Cristianas,” escrito por Ben and Maria‚ equipe de mídia mexicana. A prôxima é de Isabel Lagarriga Attias: “Los Niòos de Dios y La Familia, del Hipismo a la Comunidad Religiosa”. O último capítulo é de Elio Masferrer Kan, intitulado: “De los Niòos de Dios a la Familia, Dinamica de un Nuevo Movimiento Religioso”.
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